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Vice-secretário de Kennedy vai chefiar Centros de Controlo e Prevenção de Doenças
A Casa Branca escolheu um adjunto de Robert F. Kennedy Jr. para chefiar interinamente os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, uma decisão que surge numa altura em que o impasse sobre a demissão da diretora Susan Monarez se aprofunda, com os advogados da responsável demitida afirmarem que esta não deixará o cargo a menos que o próprio Donald Trump a destitua.
Um funcionário da Casa Branca confirmou ao jornal britânico Guardian que Jim O'Neill, atualmente secretário adjunto do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), foi escolhido para liderar temporariamente a agência de saúde pública, dando a Kennedy um aliado nos seus esforços para reformular a política de vacinas dos EUA.
Ao contrário de Susan Monarez, Jim O'Neill, um antigo executivo de investimentos, não tem formação médica ou científica. Escreveu discursos para o departamento de saúde durante a administração George W. Bush e, posteriormente, trabalhou para o investidor tecnológico e megalómano conservador Peter Thiel.
O CDC é supervisionado, em última instância, por Kennedy, que é conhecido por fundar um grupo anti vacinas e, na sua função atual, cortou o financiamento à investigação médica, removeu consultores científicos e, na quarta-feira, restringiu o uso de vacinas contra a covid aos americanos. O trabalho anterior de Jim O’Neill incluiu ajudar a estabelecer o Thiel Fellowship, um programa de dois anos para jovens que concordam em não frequentar ou abandonar a faculdade em troca de uma bolsa de 200 mil dólares.
Quando O'Neill, um crítico do trabalho do CDC no combate à pandemia da covid, foi empossado como secretário adjunto da Saúde em junho, Robert F Kennedy Jr. citou a sua "vasta experiência em Silicon Valley e no governo", e não qualquer experiência em saúde pública ou credenciais científicas“Só o presidente pode despedi-la”
A decisão de despedir Susan Monarez gerou ainda mais turbulência dentro do CDC, com quatro dos seus outros responsáveis a apresentaram a demissão devido ao que intitulam como “interferência política no seu trabalho, cortes orçamentais e disseminação de desinformação durante a administração Trump”.
Susan Monarez, especialista em doenças infeciosas tinha sido confirmada como responsável do CDC há apenas um mês, foi demitida na quarta-feira, num comunicado do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), que não justificou a demissão na altura.
No entanto, a diretora aparentemente destituída recusou ser demitida. Os advogados alegam que, embora a Casa Branca tenha afirmado que "não está alinhada com a agenda do presidente", só o próprio presidente pode despedi-la.
"Como nomeada presidencial, funcionária confirmada pelo Senado, só o próprio presidente pode despedi-la", publicou o advogado de Monarez, Mark Zaid, no Bluesky, uma rede social criada por uma empresa de utilidade pública norte-americana.
"Por este motivo, rejeitamos a notificação que Susan Monarez recebeu por ser legalmente deficiente e ela mantém-se como Diretora do CDC. Notificámos o Conselho da Casa Branca sobre a nossa posição".
Monarez e Kennedy entraram em conflito sobre a política de vacinas, enquanto os líderes do CDC estavam irritados com a forma como o governo lidou com uma situação fatal no início deste mês, quando um atirador disparou contra a sede da agência em Atlanta, matando um polícia, de acordo com o jornal New York Times.
O CDC é supervisionado, em última instância, por Kennedy, que é conhecido por fundar um grupo anti vacinas e, na sua função atual, cortou o financiamento à investigação médica, removeu consultores científicos e, na quarta-feira, restringiu o uso de vacinas contra a covid aos americanos. O trabalho anterior de Jim O’Neill incluiu ajudar a estabelecer o Thiel Fellowship, um programa de dois anos para jovens que concordam em não frequentar ou abandonar a faculdade em troca de uma bolsa de 200 mil dólares.
Quando O'Neill, um crítico do trabalho do CDC no combate à pandemia da covid, foi empossado como secretário adjunto da Saúde em junho, Robert F Kennedy Jr. citou a sua "vasta experiência em Silicon Valley e no governo", e não qualquer experiência em saúde pública ou credenciais científicas“Só o presidente pode despedi-la”
A decisão de despedir Susan Monarez gerou ainda mais turbulência dentro do CDC, com quatro dos seus outros responsáveis a apresentaram a demissão devido ao que intitulam como “interferência política no seu trabalho, cortes orçamentais e disseminação de desinformação durante a administração Trump”.
Susan Monarez, especialista em doenças infeciosas tinha sido confirmada como responsável do CDC há apenas um mês, foi demitida na quarta-feira, num comunicado do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), que não justificou a demissão na altura.
No entanto, a diretora aparentemente destituída recusou ser demitida. Os advogados alegam que, embora a Casa Branca tenha afirmado que "não está alinhada com a agenda do presidente", só o próprio presidente pode despedi-la.
"Como nomeada presidencial, funcionária confirmada pelo Senado, só o próprio presidente pode despedi-la", publicou o advogado de Monarez, Mark Zaid, no Bluesky, uma rede social criada por uma empresa de utilidade pública norte-americana.
"Por este motivo, rejeitamos a notificação que Susan Monarez recebeu por ser legalmente deficiente e ela mantém-se como Diretora do CDC. Notificámos o Conselho da Casa Branca sobre a nossa posição".
Monarez e Kennedy entraram em conflito sobre a política de vacinas, enquanto os líderes do CDC estavam irritados com a forma como o governo lidou com uma situação fatal no início deste mês, quando um atirador disparou contra a sede da agência em Atlanta, matando um polícia, de acordo com o jornal New York Times.
c/ Agências