Visita de Lula da Silva à China adiada para 11 a 14 de abril

por RTP
Adriano Machado - Reuters

A visita de Estado do presidente brasileiro, Lula da Silva, à China irá realizar-se nas datas de 11 a 14 de abril, avançou um porta-voz presidencial à AFP. A viagem, que estava marcada para esta semana, teve de ser adiada depois de Lula da Silva ter contraído uma pneumonia.

A visita de Estado de Lula da Silva a Pequim estava agendada, inicialmente, para 26 a 31 de março. No entanto, a viagem foi adiada por recomendação médica depois de o presidente brasileiro ter contraído uma pneumonia.

"Em função de orientação médica o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu adiar a sua viagem à China. O adiamento já foi comunicado para as autoridades chinesas com a reiteração do desejo de marcar a visita em nova data", anunciou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República do Brasil, a 25 de março.

Segundo boletim médico incluído no mesmo comunicado, o presidente Lula da Silva deu entrada no hospital no passado dia 23 "com sintomas gripais".

O chefe de Estado do Brasil foi diagosticado com "broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A", o que obrigou ao adiamento da visita "até que se encerre o ciclo de transmissão viral".

A viagem foi agora remarcada para 11 a 14 de abril e o porta-voz da presidência brasileira disse à agência AFP que o programa desta viagem está ainda a ser elaborado.

O jornal Globo avança, no entanto, que Lula vai manter os encontros que estavam previstos com as autoridades chinesas. Segundo o jornal, o encontro com Xi Jinping deverá acontecer no dia 14, em Pequim. No dia 13, o presidente deverá dirigir-se a Xangai, embora a agenda para este dia ainda não esteja confirmada. Por fim, o regresso do presidente ao Brasil deve acontecer no dia 15.

Cerca de três meses após o seu regresso ao poder, Lula procura com esta visita relançar as relações do Brasil com Pequim, o seu maior parceiro comercial, depois de se terem deteriorado durante o mandato de Bolsonaro.

Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil, com o comércio bilateral a passar de nove mil milhões de dólares (8,43 mil milhões de euros), em 2004, para 135 mil milhões (126,5 mil milhões de euros), em 2021.
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