Washington aprova venda de armas à Ucrânia para fortalecer defesa aérea

No mesmo dia em que Istambul é anfitrião da terceira ronda de negociações entre Kiev e Moscovo, Washington anunciou que aprovou a venda de armas à Ucrânia, com o principal objetivo de fortalecer a defesa aérea do país. De acordo com as autoridades norte-americanas, esta venda no valor de 322 milhões de dólares inclui mísseis e veículos blindados.

Inês Moreira Santos - RTP /
Alexander Drago - Reuters

Trata-se da segunda venda de armas dos Estados Unidos à Ucrânia, que também inclui veículos blindados, desde que Donald Trump regressou à Casa Branca em janeiro. A decisão foi anunciada depois de o presidente norte-americano ter prometido enviar armar para reforçar as defesas ucranianas no conflito contra a Rússia.

A venda de armas, que foi notificada pelo Departamento de Estado ao Congresso dos EUA para aprovação, inclui peças de reposição e diversos equipamentos para mísseis de defesa aérea Hawk (no valor de 172 milhões de dólares) e veículos blindados Bradley (no valor de 150 milhões).

No início da semana passada, Trump prometeu fornecer equipamento militar extra à Ucrânia através da NATO e deu à Rússia 50 dias para pôr termo à ofensiva no país ou enfrentar sanções severas. O presidente norte-americano ainda prometeu sistemas de defesa aérea Patriot às forças ucranianas.

O presidente dos EUA, que pressiona Kiev e Moscovo para que alcancem uma solução para o fim do conflito, suspendeu o envio massivo de armas para a Ucrânia decidido pelo antecessor democrata, Joe Biden.

Russos e ucranianos concluíram também esta quarta-feira uma terceira ronda de negociações diretas em Istambul, assinalando a "distância" nas suas posições para pôr fim à guerra e concordando apenas com uma nova troca de prisioneiros.

C/agências
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