Mundo
Guerra na Ucrânia
Zelensky pede "sanções severas". Rússia lança maior ataque de drones desde início da invasão
A Rússia lançou na madrugada desta quarta-feira o maior ataque com drones desde o início da ofensiva contra a Ucrânia. Segundo a Força Aérea ucraniana, a maioria dos 728 drones e 13 mísseis acabou por ser intercetada. Volodymyr Zelensky já pediu que sejam aplicadas sanções "severas" contra Moscovo.
De acordo com Kiev, os sistemas de defesa aérea destruíram 718 dos drones e sete dos mísseis.
O presidente da Ucrânia veio já dizer que o mais recente ataque demonstra a necessidade de aplicar sanções "severas" contra a Rússia e medidas punitivas secundárias contra o petróleo russo, que “alimenta a máquina de guerra”.
“Um novo ataque massivo da Rússia às nossas cidades. Foi o maior número de alvos aéreos num só dia: 741 alvos, usando 728 drones de vários tipos, incluindo mais de 300 Shaheds, e 13 mísseis - Kinzhals e Iskanders”, descreveu Volodymyr Zelensky na rede social X.
“A maioria dos alvos foi abatida. Os nossos drones intercetores foram utilizados. Dezenas de alvos inimigos foram abatidos e estamos a aumentar esta tecnologia”, revelou. “Agradeço a todos os nossos guerreiros pela sua precisão”.
Zelensky escreveu ainda que este foi um ataque “revelador” por surgir “precisamente numa altura em que foram feitos tantos esforços para alcançar a paz, para estabelecer um cessar-fogo” que Moscovo continua a rejeitar.
“Esta é mais uma prova da necessidade de sanções - sanções severas contra o petróleo, que tem alimentado com dinheiro a máquina de guerra de Moscovo durante mais de três anos de guerra. Sanções secundárias contra aqueles que compram esse petróleo e que, desse modo, patrocinam assassínios”, pediu.
“Os nossos aliados sabem como exercer pressão de modo a forçar a Rússia a pensar em acabar com a guerra e não em lançar novos ataques. Todos os que querem a paz devem atuar”, concluiu o presidente.
Segundo uma fonte militar auscultada pela agência France-Presse, quatro pessoas foram atingidas durante o último ataque, mas não foram especificados os danos exatos causados por Moscovo. "O principal alvo do ataque foi a região da Volhynia, a cidade de Lutsk", adiantou a mesma fonte.
O ataque recorde acontece depois de, esta semana, o presidente dos Estados Unidos ter anunciado que iria enviar mais armas a Kiev para se defender dos bombardeamentos russos. Donald Trump disse ainda estar desiludido com o homólogo russo, Vladimir Putin.
"Não estou nada satisfeito com o presidente Putin", vincou na segunda-feira. "Estou a impedir guerras. Odeio ver pessoas a serem mortas. Sinceramente, estou desiludido por ver que o presidente Putin não parou. Não estou satisfeito com isso".
O chefe da administração presidencial ucraniana, Andriï Iermak, considerou "muito revelador que a Rússia tenha levado a cabo este ataque no preciso momento em que os Estados Unidos anunciaram publicamente que nos vão fornecer armas".
Na terça-feira, o Kremlin expressou a sua insatisfação com o anúncio de Washington, afirmando que este encoraja "a continuação das hostilidades".
Há vários meses que a Ucrânia exige mais sistemas de defesa aérea aos seus aliados ocidentais, incluindo os Estados Unidos, para limitar os ataques russos contra o seu território.
c/ agências
O presidente da Ucrânia veio já dizer que o mais recente ataque demonstra a necessidade de aplicar sanções "severas" contra a Rússia e medidas punitivas secundárias contra o petróleo russo, que “alimenta a máquina de guerra”.
“Um novo ataque massivo da Rússia às nossas cidades. Foi o maior número de alvos aéreos num só dia: 741 alvos, usando 728 drones de vários tipos, incluindo mais de 300 Shaheds, e 13 mísseis - Kinzhals e Iskanders”, descreveu Volodymyr Zelensky na rede social X.
“A maioria dos alvos foi abatida. Os nossos drones intercetores foram utilizados. Dezenas de alvos inimigos foram abatidos e estamos a aumentar esta tecnologia”, revelou. “Agradeço a todos os nossos guerreiros pela sua precisão”.
A new massive Russian attack on our cities. It was the highest number of aerial targets in a single day: 741 targets – 728 drones of various types, including over 300 shaheds, and 13 missiles – Kinzhals and Iskanders. Most of the targets were shot down. Our interceptor drones… pic.twitter.com/Lxa5TdYVXT
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) July 9, 2025
Zelensky escreveu ainda que este foi um ataque “revelador” por surgir “precisamente numa altura em que foram feitos tantos esforços para alcançar a paz, para estabelecer um cessar-fogo” que Moscovo continua a rejeitar.
“Esta é mais uma prova da necessidade de sanções - sanções severas contra o petróleo, que tem alimentado com dinheiro a máquina de guerra de Moscovo durante mais de três anos de guerra. Sanções secundárias contra aqueles que compram esse petróleo e que, desse modo, patrocinam assassínios”, pediu.
“Os nossos aliados sabem como exercer pressão de modo a forçar a Rússia a pensar em acabar com a guerra e não em lançar novos ataques. Todos os que querem a paz devem atuar”, concluiu o presidente.
Segundo uma fonte militar auscultada pela agência France-Presse, quatro pessoas foram atingidas durante o último ataque, mas não foram especificados os danos exatos causados por Moscovo. "O principal alvo do ataque foi a região da Volhynia, a cidade de Lutsk", adiantou a mesma fonte.
As autoridades locais avançaram que pelo menos uma pessoa ficou ferida na capital, Kiev, e um casal na região de Zaporizhia.
O Ministério da Defesa da Rússia comunicou, por sua vez, que as defesas
antiaéreas abateram durante a noite 86 drones ucranianos, seis dos quais
nas imediações de Moscovo.
EUA prometeram mais armas à UcrâniaO ataque recorde acontece depois de, esta semana, o presidente dos Estados Unidos ter anunciado que iria enviar mais armas a Kiev para se defender dos bombardeamentos russos. Donald Trump disse ainda estar desiludido com o homólogo russo, Vladimir Putin.
"Não estou nada satisfeito com o presidente Putin", vincou na segunda-feira. "Estou a impedir guerras. Odeio ver pessoas a serem mortas. Sinceramente, estou desiludido por ver que o presidente Putin não parou. Não estou satisfeito com isso".
O chefe da administração presidencial ucraniana, Andriï Iermak, considerou "muito revelador que a Rússia tenha levado a cabo este ataque no preciso momento em que os Estados Unidos anunciaram publicamente que nos vão fornecer armas".
Na terça-feira, o Kremlin expressou a sua insatisfação com o anúncio de Washington, afirmando que este encoraja "a continuação das hostilidades".
Há vários meses que a Ucrânia exige mais sistemas de defesa aérea aos seus aliados ocidentais, incluindo os Estados Unidos, para limitar os ataques russos contra o seu território.
c/ agências