PSD/Açores considera Orçamento 2026 responsável e desafiante

O líder parlamentar do PSD/Açores considerou hoje que o Orçamento do Governo Regional de coligação PSD/CDS-PP/PPM para o ano de 2026 é "responsável", "desafiante" e projeta os Açores para o futuro.

Lusa /

"Este Plano e Orçamento para 2026 mantém os impostos mais baixos do país, reforça o rendimento das famílias, investe na habitação, aposta na saúde, apoia idosos, famílias e jovens, cumpre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e reforça setores estratégicos para a nossa economia. É um Orçamento responsável, desafiante e que projeta os Açores para o futuro", afirmou João Bruto da Costa.

O líder parlamentar social-democrata falava na Assembleia Regional açoriana, na Horta, nas declarações finais da discussão do Plano e Orçamento para 2026.

Na sua intervenção, Bruto da Costa reconheceu que "os Açores de 2025 não são os Açores de 2020" e salientou que os açorianos "não querem o regresso ao passado".

"Hoje temos mais emprego, mais rendimento, menos pobreza, mais competitividade, mais investimento, mais habitação, mais educação, mais investimento na saúde, mais futuro", disse.

E prosseguiu: "E é por isso que este debate termina com estas certezas. Este Governo Regional governa para resultados. Governa com responsabilidade. Governa com futuro. E continuará a fazê-lo, com rigor, estabilidade e ambição para que os Açores não apenas recuperem, mas cresçam, liderem e inspirem".

Bruto da Costa observou que, nos três dias de debate, assistiu "novamente a um desfilar de maledicência [por parte] do maior partido da oposição nos Açores".

"Os intervenientes do PS neste debate vieram, um após outro, a esta tribuna para dizer que nada está bem na sua ilha, que ela está pior do que a do lado, e pior ainda do que a ilha da frente. Nem perante as evidências do quanto os Açores melhoraram nos últimos anos, o PS foi capaz de aceitar que estes são bons resultados e que hoje os Açores se tornaram atrativos e geradores de oportunidades", apontou.

Na "autêntica procissão de aflitos vieram, quais apóstolos do caos e profetas da desgraça, maldizer de tudo e de todos, esquecendo todas as significantes conquistas e progressos" já alcançados.

"Talvez inspirados pela segunda vinda do Messias [numa alusão ao regresso do líder parlamentar socialista Berto Messias], mais não fizeram do que tentar materializar uma espécie de livro do Apocalipse", atirou.

E concluiu: "Mas a verdade é só uma e pode também ser ilustrada pela seguinte imagem, também ela inspirada no livro do Apocalipse. Se o regressado Messias deste PS abrir os selos da Revelação, tenho a certeza de que logo o primeiro diz: foi o Governo de José Manuel Bolieiro que fez".

Os terceiros Planos e Orçamentos da legislatura preveem um investimento público global de 1.191 milhões de euros, incluindo 990,9 milhões de responsabilidade direta do Governo Regional, que apresentou como "grande desiderato" a execução dos fundos comunitários, em particular do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O parlamento dos Açores é composto por 57 deputados, 23 dos quais da bancada do PSD, outros 23 do PS, cinco do Chega, dois do CDS-PP, um do IL, um do PAN, um do BE e um do PPM.

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