País
"A população não pode esperar". Centenas de pessoas manifestam-se pelo direito à habitação
Centenas de pessoas participam este sábado, por todo o país, em manifestações convocadas pelo Movimento Porta a Porta - Casa para Viver.
Em declarações à RTP em Lisboa, uma porta-voz do Movimento pelo Direito à Habitação afirmou que a crise nesse setor “só tem vindo a piorar” e que “a população não pode esperar pela vontade do Governo”.
Por esse motivo, o Porta a Porta criou um caderno reivindicativo que defende mais habitação e menos especulação. “A habitação é um direito fundamental ao qual a população não tem tido acesso”, lamentou a porta-voz.
“Quando temos famílias a serem despejadas e nada a ser feito, quando só vemos medidas que vão ter algum alento no futuro e não imediato, quando há rendas de T0 a 500 euros (…), o Governo não está com vontade de fazer muita coisa pela população”, acrescentou.
Uma jovem participante na manifestação em Lisboa considerou, por sua vez, “impensável estarmos num país onde os salários são o que são e um salário não chegar para pagar uma renda”.
“Chegar aos 40 anos e ter de dividir quarto é um impasse enorme para que as pessoas consigam viver a sua vida de uma forma normal e formar família”, vincou. “Vou estudar para fora e consegui casa mais barata no estrangeiro do que cá”.
Entre as exigências dos participantes estão o teto às rendas, combate à especulação e aproveitamento de casas devolutas. Nos últimos sete anos, o preço das casas aumentou 97 por cento e o valor das rendas 80 por cento.
Por esse motivo, o Porta a Porta criou um caderno reivindicativo que defende mais habitação e menos especulação. “A habitação é um direito fundamental ao qual a população não tem tido acesso”, lamentou a porta-voz.
“Quando temos famílias a serem despejadas e nada a ser feito, quando só vemos medidas que vão ter algum alento no futuro e não imediato, quando há rendas de T0 a 500 euros (…), o Governo não está com vontade de fazer muita coisa pela população”, acrescentou.
Uma jovem participante na manifestação em Lisboa considerou, por sua vez, “impensável estarmos num país onde os salários são o que são e um salário não chegar para pagar uma renda”.
“Chegar aos 40 anos e ter de dividir quarto é um impasse enorme para que as pessoas consigam viver a sua vida de uma forma normal e formar família”, vincou. “Vou estudar para fora e consegui casa mais barata no estrangeiro do que cá”.
Entre as exigências dos participantes estão o teto às rendas, combate à especulação e aproveitamento de casas devolutas. Nos últimos sete anos, o preço das casas aumentou 97 por cento e o valor das rendas 80 por cento.