Ambientalistas alertam para falta de máquinas que pagam pela tara das garrafas

por Antena 1

Nick Fewings - Unsplash

Esta quarta-feira duas pessoas vão passar, vestidas de caracóis, pelos ministérios da Economia e Ambiente para simular a lentidão na implementação do sistema de depósito para embalagens.

A ação que junta várias entidades: ZERO, Sciaena, Trash Traveler e Retorna. Este é um sistema para as embalagens descartáveis de bebidas de plástico, vidro e metal, em que na compra se paga um depósito - tara - que é depois devolvido ao consumidor, quando se devolve a embalagem.

Um sistema, explica a ZERO, que permite uma taxa de recolha mais alta.

A lei é de 2018 e leva já um atraso de mais de quatro anos e, de acordo com os ambientalistas, estão a ser desperdiçadas em Portugal 45 embalagens de bebidas por segundo, ou seja, quatro milhões de embalagens por dia.

Susana Fonseca, da ZERO, fala em falta de legislação, para que depois haja ainda um período de adaptação. “Mesmo que houvesse novidades hoje, ainda vamos ter de esperar cerca de um ano a ano e meio”, refere.
Para a ambientalista, falta interesse político.

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