Reportagem

António Costa faz declaração ao país

António Costa falou sobre os investimentos feitos pelo governo em Sines e dirigiu aos portugueses um pedido de desculpas, declarando que se sentiu envergonhado com o dinheiro apreendido no gabinete do antigo chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária.

Ana Sofia Rodrigues e Inês Geraldo - RTP /

Tiago Petinga - Lusa

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Costa. Lacerda Machado não tinha mandato meu e um primeiro-ministro não tem amigos

Tiago Petinga - Lusa

Numa declaração ao país, o primeiro-ministro pediu desculpa aos portugueses e demarcou-se do advogado e melhor amigo, que é arguido a Operação Influencer.

A jornalista da Antena 1 Inês Ameixa registou as declarações de António Costa.
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Luís Montenegro diz que Portugal caiu num "pântano político"

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Livre considera que declaração é "chorar sobre o leite derramado"

O partido diz que a transição energética "não pode ficar manchada" por esta crise política, defendendo que a exploração do hidrogénio verde deveria estar entregue a uma empresa pública.
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PCP acredita que investimento deve respeitar todas as regras

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PAN. Combate à corrupção não pode estar "em baixa"

"Portugueses estão cansados, os milhões vão sempre para os bolsos dos mesmos", disse Inês Sousa Real.
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Chega critica "ato bizarro" e "deselegante" de Costa enquanto há arguidos em tribunal

Argumenta que Costa pisou a linha da separação entre a política e a justiça, entre a decência e não decência, quando "lhe tocou a ele".

O Chega quer questionar no parlamento o primeiro-ministro sobre este tema.
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Bloco de Esquerda acredita que para António Costa nada deve mudar

Para o Bloco, o negócio não deve estar acima do bem-estar das populações e do ambiente e declarou que as "desculpas não se pedem, evitam-se".
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O que precisamos é de um novo ciclo de governação, diz IL

Considera que pode ser possível para o exterior esta tentativa de dar confiança aos investidores.
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Galamba é assunto para debater com o Presidente

António Costa foi questionado sobre João Galamba e o primeiro-ministro explicou que na terça-feira terá uma conversa com o Presidente da República sobre o ministro das Infraestruturas.
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"Acho que havia necessidade de encontrar alternativas"

A sugestão de Mário Centeno para ser primeiro-ministro foi uma decisão consciente de António Costa que acredita que Centeno merece a "admiração" dos portugueses e que devia haver uma alternativa à dissolução do Parlamento. 

"Acho que era importante ter um primeiro-ministro rapidamente que tivesse grande credibilidade internacional".
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"Paralisia da decisão" vs "rigor da decisão". "Não tenham medo de decidir"

Costa diz que o país não deve encarar os negócios com a "paralisia da decisão", mas sim com o "rigor da decisão", devendo ser cumprida a lei.

"Não tenham medo de decidir", advoga o primeiro-ministro demissionário.
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"Não temo nenhuma quebra do rating"

Questionado sobre se teme consequências para a economia portuguesa, António Costa diz que não porque Portugal apresenta "contas públicas sólidas" e que há condições para aprovar o Orçamento do Estado para 2024. 

"Mas acho que é importante para aqueles que querem investir em Portugal dar uma palavra de confiança. O investimento é bem-vindo." 

O primeiro-ministro rejeitou também qualquer tipo de interferência no processo dizendo que nada lhe "pesa na consciência".
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Portugal não se pode dar ao luxo de não aproveitar o lítio ou investimento em Sines

António Costa relembra o seu trabalho como presidente da Câmara para falar da necessidade de conciliação de interesses.

Argumenta que um país pequeno como Portugal, no entanto, não se pode dar ao luxo de não aproveitar aquele minério, o lítio.

Deve proteger todos os valores importantes através do diálogo, diz. O mesmo se aplica ao investimento em Sines. 

"Temos de diminuir o conflito", argumenta, realçando que Sines é o maior investimento estrangeiro direto desde a Autoeuropa.

No entanto, o primeiro-ministro diz que se tem de manter a ação do governo para poder angariar investimento para o país e quis dar uma palavra de confiança aos investidores.
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"Com grande probabilidade, não exercerei nunca mais qualquer cargo público"

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António Costa rejeita interferência no processo

O ainda primeiro-ministro diz que estes esclarecimentos não são uma interferência no processo, já que foi surpreendido pela existência de uma investigação.

Diz só ter feito uma referência à investigação sobre o proecesso no que toca ao dinheiro encontrado no gabinete do seu chefe de gabinete por se sentir envergonhado.

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António Costa não revela o que vai falar com o Presidente da República, na terça-feira

Iniciada a fase de perguntas, o primeiro-ministro disse apenas sobre o encontro com Marcelo Rebelo de Sousa que este acontece a seu pedido, não revelando o que pretende dizer.

Sobre a presença da sua mulher no local desta declaração, falou de” gesto de carinho” e não quis alongar no comentário, visivelmente emocionado.
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"Confio na justiça"

Depois de justificados os investimentos, António Costa declarou que agora cabe à justiça e às autoridades punir "qualquer comportamento individual ou de alguma empresa que seja ilegal ou um crime", acrescentando que confia na justiça portuguesa. 

"Qualquer membro do governo a começar por mim próprio, daremos às autoridades judiciárias toda a colaboração que seja necessária, quando e sempre que o entenderem necessário e útil".

 "O que hoje quis aqui explicar, porque é meu dever esclarecer as opções políticas do governo para promover o desenvolvimento do país é aquilo que os portugueses têm direito a saber. O meu entendimento que atraí investimento, valorizar os nossos recursos naturais e dar máxima utilização às infraestruturas de que dispomos, eliminar burocracia, preservar os valores ambientais, promover o desenvolvimento regional e o bem-estar das populações são prioridades políticas deste governo", concluiu. 

O primeiro-ministro terminou a dizer "à justiça o que é da justiça, e à política o que é da política".
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Investimento estrangeiro é sempre desejado

António Costa explicou depois os negócios feitos pelo governo que liderou durante oito anos.

 "Ao governo, enquanto órgão máximo da Administração Pública, compete assegurar a devida articulação entre organismos e procurar assegurar que o resultado final é a melhor satisfação do interesse público no seu conjunto", explicou o primeiro-ministro.

 Falando sobre a exploração de lítio nas minas de Montalegre e Boticas, António Costa disse a mesma foi "sujeita a um estudo de impacto ambiental" e que os concessionários tiveram de cumprir todas as regras estabelecidas pelo estudo, lembrando o esforço para preservar o lobo ibérico. 

"A burocracia promove a opacidade", continuou, explicando que "deste modo, todos os projetos em desenvolvimento em Sines, designadamente o centro de dados, que é o maior investimento estrangeiro de dados, desde o estabelecimento da Autoeuropa têm sido obrigados a respeitar a zona de conservação bem como os valores ambientais identificados dentro da própria zona industrial". 

"Em Sines, por outro lado, a intensidade de projetos em curso e pré-anunciados exige que a rede elétrica nacional realize avultados investimentos no reforço da rede elétrica para garantir a todos a igualdade de oportunidades".
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Vergonha e pedido de desculpa aos portugueses

O primeiro-ministro entrou na sala da conferência de imprensa de São Bento para dizer que o país foi surpreendido por um processo que acabou por levar à sua demissão. 

António Costa diz que o dinheiro encontrado no gabinete de Vítor Escária o "envergonha" e pediu desculpas aos portugueses. "Só à justiça cabe investigar e punir o exercício da ação governativa", disse o primeiro-ministro.

Falando sobre os investimentos realizados pelo Governo, António Costa diz que é dever dos governos é atrair investimento estrangeiro, que a simplificação de procedimentos leva à transparência e que deve haver harmonia entre o interesse público e os negócios feitos.
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Francisco Assis diz que Galamba já devia ter saído do Governo

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António Costa fala ao país

O primeiro-ministro está prestes a fazer um declaração ao país sobre os investimentos que foram realizados em Sines.

As palavras de António Costa surgem numa altura em que apresentou a demissão e o Presidente da República anunciou eleições antecipadas para março de 2024. 

A demissão de António Costa surgiu depois de o seu nome ter sido implicado por outros arguidos no caso Influencer, relacionado com negócios de hidrogénio e lítio.
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