Reportagem

Após apagão. Anunciada reposição total da eletricidade, Aeroporto de Lisboa ainda enfrenta dificuldades

por Inês Moreira Santos, Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

Está reposto a 100 por cento o abastecimento energético em Portugal, segundo a E-Redes. O operador da rede de distribuição de eletricidade assegura que as zonas do país sem energia não estão relacionadas com o apagão de segunda-feira.

Emissão da RTP3


Rui Minderico - Lusa

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Momento-Chave
por RTP

Falhas nas comunicações. ANACOM avalia resposta ao apagão

Foto: Nuno Veiga - Lusa

A ANACOM, que é a Autoridade Nacional de Comunicações, está a avaliar a resposta dos operadores durante o apagão e admite vir a aplicar coimas se apurar incumprimentos.

As telecomunicações falharam com o apagão e, em alguns casos, as redes móveis só ficaram disponíveis já depois da reposição da energia elétrica.
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Momento-Chave
por Lusa

Troca comercial de energia entre Portugal e Espanha parada por precaução, diz REN

A REN adiantou hoje que o intercâmbio comercial de energia entre Portugal e Espanha não está a funcionar por precaução, após o apagão maciço que atingiu a Península Ibéria.

O administrador da REN, João Faria Conceição, referiu ainda que espera que a "fase final" para a "estabilização completa do sistema" esteja concluída até às 00:00 de quarta-feira, em declarações na CNN Portugal.

João Faria Conceição esclareceu que, pouco antes das 23:30 de segunda-feira, foi restabelecida a ligação a toda a sua infraestrutura, enquanto a operadora da rede de distribuição ligou hoje "muito cedo" os últimos pontos de consumo.

"Estamos a caminhar para uma situação normal", mas "a parte da distribuição está a demorar um pouco mais", sublinhou o administrador da empresa responsável pelo transporte de eletricidade e gás em Portugal.

O administrador executivo da REN realçou que é ainda necessário "garantir a estabilização completa do sistema" para conseguir o normal funcionamento dos mercados grossistas.

"A partir daí, podemos dizer que o sistema voltou, tanto técnica como economicamente, ao funcionamento completamente normal", continuou, acrescentando que espera que esta etapa final esteja concluída até à meia-noite de hoje.

Para isso, é necessário "gerir o sistema em separado", uma decisão tomada em "total coordenação" com o governo português e a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), bem como com as autoridades e contrapartes da rede elétrica espanhola.

"As interligações entre os sistemas estão operacionais, mas não há troca comercial de energia" entre Espanha e Portugal, explicou Conceição.

Questionado sobre a possibilidade de um excesso de energia renovável no sistema energético estar na origem do apagão, o administrador considerou a ideia plausível, embora "não a única".

"Aparentemente, e de acordo com as autoridades espanholas, as questões cibernéticas foram descartadas e, por isso, temos agora de nos concentrar exatamente no que aconteceu", apontou.

João Faria Conceição afirmou ainda que as energias renováveis são "uma fonte de energia segura" que possui uma série de características, "especificamente, a sua volatilidade", que devem ser acomodadas na gestão de qualquer sistema elétrico para mitigar os efeitos dessa volatilidade.

O responsável da REN salientou que o apagão que ocorreu esta segunda-feira e afetou Portugal, Espanha e o sul de França foi "absolutamente extraordinário", mas alertou que "não há risco zero" de a situação se repetir.

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por Lusa

Situações como a vivida na Península Ibérica devem ter "resposta conjunta", diz Zelensky

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky alertou hoje para a "grave crise energética" vivida na segunda-feira em Portugal e Espanha devido ao apagão maciço, observando que estes situações representam "um desafio" ao qual é necessário "responder em conjunto".

Zelensky, que falava à distância numa reunião de países da Europa de Leste, lamentou o que "os amigos de Espanha e Portugal" viveram e recordou que na segunda-feira falou com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, sobre "possível assistência".

"Os especialistas ucranianos têm uma experiência única na proteção e restauração de fontes de energia. A guerra ensinou-nos muito, não só como recuperar de ataques com mísseis e bombas russos, mas também como lidar com ataques cibernéticos e outras ameaças", acrescentou.

Desta forma, manifestou a sua disponibilidade para partilhar a experiência, durante um discurso em que defendeu o estabelecimento de redes de segurança "para que os países possam ajudar outros numa crise" relacionada com o fornecimento de energia ou com os sistemas de comunicação.

Zelensky, que pediu assistência para que a Ucrânia possa continuar a proteger as suas infraestruturas energéticas, "especialmente perto das fronteiras com a Rússia", insistiu na necessidade de trabalhar pela paz, para a qual voltou a propor estabelecer um cessar-fogo de "pelo menos 30 dias".

O Presidente ucraniano enfatizou ainda o papel da Bielorrússia durante o conflito, referindo que a Rússia "está a preparar algo este verão" em território bielorrusso.

Não forneceu detalhes, além de dizer que os dois parceiros usariam manobras militares como desculpa.

"É assim que geralmente começa um novo ataque", alertou Zelensky, antes de sublinhar que a ameaça russa também se pode estender a outros países próximos da fronteira, como a Lituânia ou a Polónia.

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Momento-Chave
por Antena 1

Leitão Amaro admite necessidade de avaliar "rapidez e eficácia" das formas de comunicação

José Sena Goulão - Lusa

Depois do apagão de ontem, o ministro da presidência admitiu esta noite que no futuro é preciso rever a rapidez e a eficácia das formas de comunicação de eventuais perturbações à população.

"Nós temos, para o futuro, de avaliar a rapidez e a eficácia de todos estes meios? Sim.", admitiu o ministro da Presidência na SIC Notícias.

Uma mea-culpa de António Leitão Amaro que surge depois da mensagem tardia enviada à população, por parte da Proteção Civil, enviada para os telemóveis, apenas às cinco da tarde, quando a luz falhou a partir das onze e meia de segunda-feira.
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Momento-Chave
por Antena 1

Apagão. "Não há sistemas perfeitos, daí haver sempre este risco"

Foto: Michael Förtsch - Unsplash

Um português nos Estados Unidos acompanhou à distância o apagão de ontem no nosso território continental. Nelson Abreu trabalha na proteção e controlo de cibersegurança, das redes elétricas em Los Angeles e diz que há lições a tirar sobre o apagão na Península Ibérica.

Este cidadão luso explica que deveria haver mais ligações da rede portuguesa a outros países vizinhos. Só desta forma se poderia evitar o apagão, refere Nelson Abreu.


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por Antena 1

Apagão. Despachantes alertam para mercadorias retidas nas alfândegas e processos de despacho suspensos

Foto: RTP

A Ordem dos Despachantes Oficiais alertou hoje para diversas as falhas no Portal das Finanças. Este organismo refere que há mercadorias retidas nas alfândegas e processos de despacho suspensos.

O bastonário Mário Jorge disse há pouco à Antena 1 que pode haver consequências graves, com as falhas no portal.

O bastonário da Ordem dos Despachantes Oficiais apela por isso ao governo, e à Autoridade Tributária para desbloquear a situação para evitar consequências graves no funcionamento das alfândegas, se nada for feito, por causa do apagão de ontem.
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por Lusa

EUA "curiosos" para saber causas de evento "assustador"

O Departamento de Estado norte-americano manifestou hoje "curiosidade" no apuramento das causas do apagão generalizado de segunda-feira em Portugal e Espanha, que qualificou de "assustador".

"Estamos curiosos para saber [as causas do que aconteceu]. Foi uma visão assustadora para os nossos amigos em Espanha e em Portugal", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Tammy Bruce.

Bruce não respondeu a perguntas sobre se os Estados Unidos têm informações sobre a origem da falha de energia e encaminhou a imprensa para os governos de Portugal e Espanha.

A responsável observou que não houve "qualquer impacto na operação" das missões diplomáticas norte-americanas em Espanha e Portugal, e explicou que a energia foi "totalmente restabelecida esta manhã".

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do "apagão".

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por RTP

Kit de emergência. Rádio a pilhas é fundamental

Foto: Israa Ali - Unsplash

Durante o apagão e sem eletricidade foi a rádio o meio que mais informação deu aos portugueses. Quem seguia de carro ou quem tinha um aparelho a pilhas conseguiu saber o que se estava a passar a cada minuto.

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por RTP

Apagão. Administrador da REN considera necessário ter esclarecimentos o quanto antes

Foto: RTP

Em entrevista à RTP, o administrador da REN admitiu que é necessário saber o que levou ao apagão geral e que Portugal não estava preparado para um incidente como este. João Faria Conceição não descartou a possibilidade, referida pelas autoridades espanholas, de um ciberataque.

Considerando o "carácter muitíssimo extraordinário deste evento", é necessário ter esclarecimentos. Principalmente, sublinhou o administrador da REN, para avaliar o que "é preciso fazer para o futuro".

"É prudente para termos a certeza que (...) não estamos a apresentar uma teoria que seja completamente factual".

Quanto à possibilidade de ter sido um ciberataque a causar o apagão, João Faria Conceição confirmou que é uma hipótese que as autoridades espanholas ainda não descartaram, embora reconheçam que há um "conjunto de teorias".

"Em teoria, hipoteticamente, tudo é possível", admitiu o responsável da REN. "Se esse for o caso, acho que devemos deixar aos especialistas da matéria essa análise".
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por RTP

Causa do apagão. Governo pede auditoria europeia e esclarecimento

Foto: Miguel A. Lopes - Lusa

O Governo vai criar uma comissão técnica independente para avaliar a resposta ao apagão. O primeiro-ministro pediu uma auditoria europeia para apurar as causas da quebra do fornecimento de energia. Decisões tomadas em novo conselho de ministros.

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por RTP

Apagão em Espanha. Sánchez não descarta ciberataque

Foto: Javier Lizon - EPA

Pedro Sánchez quer apurar responsabilidades e causas para o apagão, continuando sem descartar qualquer possibilidade. O primeiro-ministro espanhol anunciou a criação de uma comissão de investigação.

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por RTP

Apagão em Espanha. Normalidade elétrica 100% reposta

Foto: Carlos de Saa - EPA

Espanha reativou todo o sistema elétrico ao final da manhã de terça-feira. A circulação ferroviária foi a que tardou mais em ser reposta com muitos atrasos e viagens canceladas.

O chefe do Governo espanhol não descarta, para já, a hipótese de um ciberataque.
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por Antena 1

Um "gracias" e um "obrigado a todos" de Von der Leyen pelo comportamento da população no apagão

EPA

A presidente da Comissão Europeia elogiou os cidadãos de Portugal e Espanha pelo sentido de comunidade vivido durante o apagão. No congresso do PPE em Valência, Espanha, Ursula von der Leyen deixou ainda um agradecimento às forças de segurança e às autoridades nacionais.

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por RTP

Caos no aeroporto. Companhias aéreas com dificuldades na resposta

A normalidade está a voltar ao aeroporto de Lisboa, depois de mais de 24 horas com voos cancelados devido ao apagão de segunda-feira.

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por RTP

Caos no aeroporto. Centenas de voos cancelados e bagagens por entregar em Lisboa

O Aeroporto de Lisboa ainda está longe da normalidade. Milhares de bagagens continuam por entregar, e foram muitos os passageiros que passaram a noite no aeroporto à espera de uma solução para centenas de voos cancelados. Nos Aeroportos de Faro e do Porto a situação já é mais tranquila.

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por RTP

Partidos acusam Governo de falhar

Foto: Filipe Amorim - Lusa

Os partidos da oposição acusam o Governo de ter falhado na comunicação sobre o desenrolar da crise energética. Pedro Nuno Santos fala num apagão do próprio governo e falta de liderança.

André ventura quer uma auditoria.

Os partidos mais à esquerda defendem que deve ser recuperada a soberania energética
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por Antena 1

ANACOM garante que 98% dos clientes das operadoras já têm TV e internet

Foto: Arsyad Basyarudin - Unsplash

A ANACOM - Autoridade Nacional De Comunicações – informou esta tarde que as operadoras já resolveram praticamente todas falhas nos serviços de rede móvel , internet e televisão.

A porta-voz da ANACOM, Ilda Matos, refere que apenas dois por cento dos clientes da operadoras registam pequenas falhas na rede.

As próximas horas são ainda de um regresso à total normalidade a que estamos habituados, mas ainda existem algumas situações e zonas do país sem rede , sem água ou ainda sem eletricidade.
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Momento-Chave
por RTP

Montenegro defende estratégia de comunicação na crise

Foto: Miguel A. Lopes - Lusa

O primeiro-ministro garante que a Proteção Civil "funcionou muito bem" durante o apagão mas admite que poderia ser melhorada a comunicação. Luís Montenegro desvalorizou o atraso no SMS enviado aos portugueses.

A mensagem só chegou a grande parte da população demasiado tarde. Foi entregue ao final da noite, quando o fornecimento da energia já estava a ser retomado.
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por Inês Ameixa - Antena 1

Apagão. Governo quer Comissão Técnica Independente e uma auditoria europeia

Lusa

O Governo quer uma comissão técnica independente, na próxima legislatura, para avaliar a resiliência do sistema e da resposta a crises depois do apagão de segunda-feira.

O primeiro-ministro anunciou também que vai pedir uma auditoria europeia aos sistemas eléctricos dos países afectados para apurar as causas do incidente.

São algumas decisões que saem do Conselho de Ministros e que foram anunciadas esta tarde.

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por Lusa

Câmara de Leiria admite necessidade de mais geradores no concelho

O presidente da Câmara de Leiria admitiu hoje serem necessários mais geradores, mais disponibilidade de combustível e melhores comunicações para responder a situações como a de um corte geral de energia.

Gonçalo Lopes (PS) afirmou na reunião de Câmara de hoje que a resposta de Leiria, "globalmente, foi positiva", mas admitiu que "há sempre coisas a limar".

Tendo em conta a falta de abastecimento de água em algumas zonas do concelho de Leiria, o autarca admitiu que o sistema dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) "precisa de ter mais robustez para ser totalmente autónomo".

"Precisamos de 75 geradores", revelou, frisando que este é um dos "pontos a reforçar", assim como "ter mais geradores de prevenção".

Respondendo ao vereador independente eleito pelo PSD Álvaro Madureira, o presidente afirmou que "há vulnerabilidades" que terão de ser analisadas e será elaborado um "mapa de resiliência em relação à capacidade energética", para que seja possível "ter capacidade de gerar um conjunto de respostas numa situação destas".

Para Gonçalo Lopes, a resposta da autarquia foi "rapidíssima e não falhou", apesar de entender que há necessidades a serem ultrapassadas: "Mais geradores, melhor comunicação e fornecimento mais rápido de combustíveis".

Apesar das dificuldades, o autarca disse que contou com o apoio de vários parceiros económicos e de empresas da região, que cederam geradores e disponibilizaram autotanques de combustível.

"Ficou visível que também temos de ter uma preocupação com as comunicações, que colapsaram. Temos de encontrar soluções para chegar à comunicação com os presidentes de junta e às unidades locais de proteção civil", assegurou.

O vereador da Proteção Civil, Luís Lopes, garantiu que as comunicações de emergência "nunca falharam dentro do concelho de Leiria durante todo o apagão".

"O [rede] SIRESP esteve sempre em funcionamento até ao restabelecimento da energia", afirmou, ao informar que houve o reabastecimento pontual de água a hospitais, lares e estruturas agropecuárias.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do "apagão".

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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Momento-Chave
por RTP

Gestão de energia foi o maior desafio na Saúde durante apagão

Foto: João Marques - RTP

Uma dos sectores mais críticos com o apagão foi o da Saúde. A grande maioria dos hospitais suspenderam toda a atividade programada e concentraram-se apenas nas urgências. Com recurso a geradores, mantiveram em funcionamento os cuidados intensivos, cirurgias urgentes e cuidados neonatais.

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Momento-Chave
por RTP

Apagão geral. INEM admite dificuldades nas comunicações

Foto: João Marques - RTP

O apagão elétrico de segunda-feira provocou limitações no socorro. O INEM teve dificuldades nos contactos mas garante que não houve qualquer pedido que tenha ficado sem resposta. Já os profissionais de emergência médica garantem que houve pelo menos cerca de 100 chamadas sem atendimento ou sem retorno em tempo útil.

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por Lusa

Perdas seguradas podem chegar a 300 milhões de euros em Espanha, menores em Portugal

As perdas relacionadas com interrupções de negócios após o apagão desta segunda-feira podem levar a grandes indemnizações das seguradoras, que podem chegar a 300 milhões de euros em Espanha e uma fração disso em Portugal, calcula a DBRS.

Numa nota enviada hoje, a DBRS sinaliza que a falha de energia que afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha pode gerar um aumento nas reivindicações relacionadas com seguros residenciais, comerciais, de viagem e de interrupção de negócios.

"Embora seja difícil fornecer uma estimativa das perdas seguradas na situação atual, a nossa expectativa inicial é que as perdas seguradas variem entre 100 e 300 milhões de euros em Espanha e uma fração disso em Portugal", aponta a agência de notação financeira, destacando que "as perdas económicas totais serão várias vezes maiores que essas estimativas".

Apesar de admitir que as seguradoras provavelmente vão considerar as perdas financeiras derivadas deste evento geríveis, "as seguradoras espanholas e portuguesas provavelmente receberão um volume excecional de sinistros após o apagão, o que poderá colocar as suas capacidades operacionais sob pressão".

Mario de Cicco, vice-presidente de Seguros Globais e Classificações de Pensões da Morningstar DBRS, sinaliza, citado em comunicado, que apesar das perdas relacionadas com interrupções de negócios poderem "ser graves e possivelmente levar a grandes indemnizações", a "maioria das apólices de seguro normalmente começa a cobrir danos decorrentes de interrupções de negócios apenas após 12, 24 ou até 48 horas".

"Como resultado, os pagamentos das seguradoras devem ser amplamente mitigados pelo facto de o fornecimento de energia ter sido quase totalmente restabelecido em menos de 12 horas", concluiu.

No que diz respeito aos detentores de seguro de viagem, estes deverão ter "direito a alguma indemnização devido às grandes interrupções no transporte ferroviário e aos cancelamentos de voos, contudo, isso poderá ser amplamente atenuado devido ao lento retorno aos serviços normais no dia seguinte".

Já a incidência de acidentes de carro "parece ser pequena", nota a DBRS.

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por Lusa

Falta rede de segurança para nova economia energética, revela estudo

A transição energética continua a precisar de investimento em petróleo e gás, segundo um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos que alerta para a falta de rede de segurança para a nova economia energética.

O petróleo e o gás natural representam atualmente 55% do fornecimento mundial de energia, o que torna importante a continuidade do investimento nesta área, tendo em conta que as possibilidades de sucesso da transição energética dependem da manutenção do acesso à energia a preços acessíveis, segundo o estudo "A transição energética da Europa: equilibrar o trilema", realizado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos em parceria com a Brookings Institution, um dos principais `think tanks` do mundo.

De acordo com o mesmo documento, que se centra na transição energética na Europa em tempos de crise e conflitos e no desafio de garantir a segurança energética europeia, "os alicerces sólidos da transição energética devem consistir sobretudo numa gestão coordenada da oferta e da procura, e não tanto na limitação da oferta de combustíveis fósseis".

O relatório divulgado hoje, que faz parte de uma série de seis artigos que compõem o estudo completo a serem publicados até ao final de 2025, aponta ainda que a transição para energias limpas traz riscos e vulnerabilidades próprios, mas também pode reduzir dependências geopolíticas que durante décadas causaram tensão, como a ameaça de falhas no fornecimento de petróleo.

Além disso, alerta para a falta de rede de segurança no novo cenário energético baseado em energia renovável.

"Durante anos, organizações como a Agência Internacional de Energia (AIE) criaram reservas estratégicas e planos de resposta a crises. Mas, para a nova economia energética --- baseada em tecnologias limpas ---, ainda não existe uma rede de segurança semelhante", referem.

Os autores do estudo avisam que se houver "escassez de minerais ou equipamentos essenciais (como painéis solares), o impacto pode não ser imediato como no caso do petróleo, mas pode travar o ritmo da transição energética e desincentivar investimentos. Acautelar essas falhas será crucial para garantir que a transição decorre de forma segura, acessível e sustentável", acrescentam.

Além disso, concluem que o grau de globalização do sistema energético vai ser essencial para ditar o ritmo da transição energética e das suas consequências geopolíticas e dependerá de decisões estratégicas dos principais blocos económicos.

"Se EUA e Europa apostarem mais em produzir localmente e em relações com países aliados, isso pode aumentar os custos e abrandar a mudança", apontam.

Já a China, líder na produção de painéis solares e minerais críticos, tem poder para influenciar este processo a seu favor --- o que, alertam os autores, levanta preocupações sobre dependência e segurança económica.

O relatório conclui ainda que, mesmo nos países ricos, o acesso à energia sobrepõe-se às preocupações de sustentabilidade.

"No `trilema` da transição energética --- otimizar a segurança do aprovisionamento, o preço e a sustentabilidade ambiental ---, em tempos difíceis, a sustentabilidade passa muitas vezes para segundo plano", lê-se no mesmo relatório.

Os autores destacam ainda que as grandes variações nos preços da energia não só afetam negativamente os consumidores e as empresas como também diminuem a confiança nos governantes eleitos e as respetivas taxas de aprovação.

"Nenhum governo que queira combater as alterações climáticas conseguirá manter-se tempo suficiente no poder caso a população considere que não esteja a garantir, no imediato, o fornecimento seguro de energia a preços acessíveis. Idealmente, uma abordagem consensual que incorpore todo o espetro político resultaria num ambiente de políticas estáveis, capaz de promover o investimento em energias mais limpas", concluem.

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por Lusa

Reposto o abastecimento de água na prisão para jovens de Leiria

A falha de abastecimento de água em Leiria que afetou o estabelecimento prisional para jovens está resolvida, pela Câmara Municipal, adiantou o Ministério da Justiça (MJ) no último balanço sobre o impacto do apagão no setor da Justiça.

De acordo com a informação disponibilizada pelo MJ, o Instituto de Registos e Notariado (IRN) apresenta "constrangimentos pontuais", não sendo possível atender pedidos de renovação e autorização de residência.

No Balcão Único do Prédio (BUPI) há problemas de comunicação a afetar a consulta de processos.

Nos tribunais, tal como avançado de manhã, foi retomada a atividade, mas mantém-se a instabilidade na rede.

O MJ garantiu que os prazos judiciais que não puderam ser cumpridos na segunda-feira "estão salvaguardados" por uma norma legal.

Nos estabelecimentos prisionais e centros educativos não há registo de incidentes.

Contactada pela Lusa, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais precisou (DGRSP) que, na segunda-feira, o abastecimento de eletricidade aos estabelecimentos prisionais e centros educativos foi reposto entre as 18:16 de segunda-feira e as 01:05 de hoje, "estando a atividade dos serviços a decorrer dentro da normalidade".

Na segunda-feira, a energia foi assegurada por geradores e a comunicação por meios rádio, sem que se registassem incidentes nem se verificasse "qualquer constrangimento na distribuição de refeições e medicação".

Já o controlo de vigilância eletrónica foi transferido cerca das 12:30 de segunda-feira para as equipas do Funchal (Madeira) e de Ponta Delgada (Açores).

"O sistema foi progressivamente retomado no continente, sendo que cerca das 24:00 passou integralmente para o Centro Nacional de Acompanhamento de Operações (...) e para as equipas de Vigilância Eletrónica", conclui a DGRSP.

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por Inês Martins - Antena 1

Quando a luz se apagou, o rádio acendeu-se

Foto de Juliano Costa - Unsplash

O dia do apagão foi também o dia de corrida às lojas para comprar um rádio. Para muitas pessoas, foi a única fonte de informação durante todo o dia. Em muitos sítios esgotaram mesmo rádios e pilhas.

A repórter Inês Martins esteve na Avenida de Roma, em Lisboa, onde procura não faltou em todas as portas.
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por Antena 1

Centros de Saúde sem vacinas e outros medicamentos que necessitam de frio

Foto: Mathurin Napoly / matnapo - unsplach

Fármacos e vacinas que estiveram sujeitos à carência energética estão por agora em quarentena nos equipamentos de frio onde havia geradores a funcionar na segunda-feira. A explicação é de Bruno Moreno, médico na USF de Coimbra e membro da direção da Associação Nacional das Unidades de Saúde familiar, em declarações à Antena 1.

Bruno Moreno refere que nesta unidade foi ativado o plano de contingencia, o que é comum a todo o país.

O apagão obrigou também ao cancelamento das consultas dos Centros de Saúde da parte da tarde.
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Momento-Chave
por RTP

Ministra da Saúde garante que "correu tudo muitíssimo bem" durante apagão

A ministra da Saúde assegura que "correu tudo muitíssimo bem" durante o apagão de segunda-feira. A preocupação do Governo teve com principal preocupação a capacidade e a autonomia dos geradores dos hospitais e centros de saúde.

"O SNS tem um grande resiliência e dá uma resposta muito eficaz e muito eficiente a todos os desafios", afirmou Ana Paula Martins aos jornalistas, numa visita ao Hospital Garcia de Orta, acrescentando que não houve notícias sobre os problemas nos hospitais, o que se deveu à "capacidade de resposta dos nossos profissionais".

Quanto aos geradores utilizados durante horas, a ministra assegurou que a primeira preocupação foi quanto à autonomia dos geradores dos hospitais, durante um apagão que não tinha prazo para terminar.

Sobre o INEM, Ana Paula Martins assegurou que todas as chamadas que não foram de imediato atendidas foram retomadas posteriormente.

"Não ficou ninguém por socorrer".
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por RTP

PCP propõe debate no Parlamento Europeu sobre apagão em Portugal

Em comunicado, o PCP anuncia que o eurodeputado João Oliveira propôs a realização de um debate em Estrasburgo, na próxima semana, sobre a interrupção do fornecimento de energia elétrica em Portugal e Espanha.

João Oliveira é membro da Comissão de Indústria, Investigação e Energia do Parlamento Europeu. A proposta de debate intitula-se: "Aprender com o apagão em Portugal e Espanha: ultrapassar os constrangimentos do mercado liberalizado de energia, garantir a segurança do aprovisionamento energético e a satisfação das necessidades nacionais".
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Momento-Chave
por Antena 1

Apagão. "Fenómenos destes podem ter origem em ciberataques"

Foto: Will - Unsplash

O apagão que ontem assolou Portugal, Espanha e parte de França, no entender do professor emérito do Instituto Superior Técnico, José Tribolet, especialista em cibersegurança, não tem contornos de um ataque informático, mas adianta que não é impossível isso acontecer.

José Tribolet em conversa com a jornalista Alexandra Sofia Costa, da Antena 1, explica que se esta falha geral resultasse de um ataque informático, a reposição da normalidade nas redes de distribuição seria muito mais demorada.

O professor explica que se fosse introduzido comandos de neutralização – vírus informático - dos vários sistemas e subsistemas, voltar a reiniciar e anular esses comandos levaria muito mais tempo do que o que na realidade demorou.

Também este apagão, diz o professor do IST, mostrou algumas fragilidades no sistema de comunicações em Portugal.

“Uma das coisas que me deixaram tremendamente preocupado foi o facto das nossas comunicações não se aguentaram de pé”, refere José Tribolet. “Eu não tinha a noção que as nossas comunicações móveis tinham esta tremenda fragilidade”, incide o professor.

José Tribolet sugere que se crie uma comissão técnica independente para avaliar o que aconteceu e esta aprendizagem “não pode ficar no segredo dos Deuses”.

“Isto é um evento que deve levar a reflexões profundas sobre o que é que em situações extremas de várias origens, tempestades, terramotos ou incêndios, como é que podemos preservar o funcionamento de sistemas críticos, e preservar o funcionamento de valores críticos.”, conclui.

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por RTP

Bombeiros responderam a mais de 2.200 ocorrências até às 20h00 de segunda-feira

Numa nota de esclarecimento enviada às redações, a Proteção Civil sublinha que os bombeiros "mantiveram desde o primeiro minuto do evento o seu normal funcionamento" e responderam a mais de 2.200 ocorrências até às 20h00 de segunda-feira.

A Proteção Civil responde desta forma às notícias sobre a colocação de bombeiros em alerta às 20h00, várias horas após o início do apagão total. 

"Foi emitido, às 19h30, um Comunicado Técnico Operacional de incremento do Estado de Alerta Especial para nível laranja, para aumento da capacidade de resposta operacional, face ao previsível aumento de ocorrências no período da noite e madrugada", acrescenta a Autoridade Nacional da Proteção Civil.
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Momento-Chave
por RTP

Apagão provocou pelo menos cinco mortes em Espanha

De acordo com o jornal espanhol El País, o apagão de segunda-feira na Península Ibérica provocou a morte de pelo menos cinco pessoas em Espanha.

Três membros da mesma família morreram por inalação de monóxido de carbono, possivelmente de um gerador. Uma pessoa morreu após ficar sem oxigénio numa máquina e outra morreu num incêndio possivelmente causado por uma vela.
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por Lusa

Governo quer centrais do Baixo Sabor e Alqueva com arranque autónomo

O Governo quer inserir as centrais do Baixo Sabor e do Alqueva na função de `black start`, ou seja, arranque autónomo do sistema elétrico, para acelerar o restabelecimento da energia, caso haja uma situação como a de segunda-feira.

No final do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse que o Governo já tinha "tomado a decisão de prorrogar, relativamente à central da Tapada do Outeiro a sua função de `black start` do sistema até março de 2026", e irá agora "acionar os mecanismos para que essa prorrogação se opere até 2030".

"Por outro lado, estamos a aprofundar todo o procedimento com vista a concretizarmos a inserção também na função de `black start` de mais centrais, em particular a do Baixo Sabor e a do Alqueva", indicou.

"Se há ilação que já podemos tirar é que a central da Tapada do Outeiro e [a] de Castelo de Bode são insuficientes para habilitar o sistema a um reinício numa situação de crise como ontem [segunda-feira] vivemos. Insuficientes do ponto de vista da rapidez", esclareceu. 

Estas duas centrais foram a usadas na segunda-feira para arrancar com o serviço inicial.  

"Já sabemos que são suficientes do ponto de vista da eficácia, por isso hoje temos a situação restabelecida", salientou, destacando que o entendimento do executivo é que é preciso "um mecanismo que torne ainda mais célere, mais rápida, mais eficiente a capacidade de recuperação e superação de uma circunstância" como a do apagão de segunda-feira.

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por RTP

Associação Zero pede que não se use apagão para promover energias poluentes

Depois do apagão de segunda-feira, a associação ambientalista Zero considerou ser inaceitável que este incidente seja usado para promover um regresso às fontes poluentes, "que são o verdadeiro risco para o planeta e para a segurança energética a longo prazo". Em comunicado, a organização sublinhou que as energias renováveis e as interligações são "indispensáveis para o sistema elétrico".

Na perspetiva da Zero, é "absolutamente imprescindível" não haver uma instrumentalização do acontecimento para promover "narrativas falsas e descredibilizar o modelo renovável", uma vez que a "transição para as energias renováveis é o único caminho que garante um planeta habitável e mais acessível a todos os habitantes do planeta".

É preciso, frisa ainda a associação, aperfeiçoar os sistemas elétricos, para que se adaptem tecnicamente a uma nova realidade, uma rede assente em renováveis.

"Para a Zero, é claro que a essência do problema não são as renováveis", até porque o país já tem estado dias seguidos abastecido 100 por cento por renováveis e sem qualquer transtorno.

O caminho, acrescenta, é o aprofundamento das interligações entre as redes elétricas nacionais, porque equilibram a oferta e a procura em tempo real, aumentam a segurança e resiliência, facilitam a integração de renováveis e baixam os custos para os consumidores.

"A ZERO não tem dúvidas de que a propensão para apagões na rede portuguesa seria muito maior se a relação de interdependência com a rede espanhola não existisse. Por isso, o que importa fazer é dotar o sistema português de resiliência, resposta rápida e capacidade de recuperação, isto é, com mais sistemas de restabelecimento", afirma.
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por Andrea Neves - Antena 1

Bruxelas aconselha maior e melhor ligação energética da Península Ibérica à restante Europa

Foto: Kasia Derenda - Unsplash

Apesar de ainda não serem conhecidas as causas do apagão, Bruxelas admite estar atenta à situação e refere que Portugal e Espanha devem ter uma maior ligação energética ao resto da Europa.

A Comissão Europeia diz estar atenta à situação que atingiu ontem a Península Ibérica.

Uma maior e melhor ligação para poder responder mais rapidamente a fenómenos como aquele que aconteceu esta segunda-feira.



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por RTP

Governo cria comissão técnica independente e pede auditoria europeia

O Governo vai criar uma comissão técnica independente e pedir uma auditoria europeia para avaliar os sistemas elétricos dos países afetados pelo apagão de segunda-feira, anunciou o primeiro-ministro: "Não vamos poupar esforços nos esclarecimentos perante um problema sério que não teve origem em Portugal".
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Momento-Chave
por Lusa

Espanha a caminho de recuperar "plena normalidade"

O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, disse hoje que o país "caminha com passos firmes para a recuperação da plena normalidade" depois do apagão de segunda-feira que atingiu toda a Península Ibérica.

"Espanha, felizmente, e com todas as cautelas, está a superar o pior da crise", disse Sánchez, numa conferência de imprensa em Madrid, no palácio da Moncloa, a sede do Governo espanhol.

O abastecimento de eletricidade foi totalmente reposto hoje de manhã em todo o território de Espanha continental e o sistema superou o primeiro pico de consumo do dia às 08:35 locais (07:35, hora de Lisboa), encontrando-se normalizado, segundo as autoridades espanholas.

Sánchez considerou que "o sistema reagiu com agilidade" e "mostrou grande capacidade de recuperação" nas últimas 24 horas, perante um apagão inédito.

Hospitais, centros de saúde, escolas, bancos, comércios e outras empresas estão a funcionar sem perturbações na generalidade de Espanha, disse Sánchez, que se congratulou pela tranquilidade nas bolsas e mercados financeiros.

A rede de telemóvel e fibra ótica já está restabelecida em 90% do território espanhol e não houve registo de problemas de segurança ou ocorrências graves de proteção civil durante o dia de segunda-feira e a madrugada passada.

Segundo o primeiro-ministro, também "tudo indica" que não haverá impacto no setor do turismo e nas reservas na hotelaria para os próximos dias, em que é feriado nacional na quinta-feira e regional em Madrid na sexta, numa das maiores "pontes" do ano em Espanha.

Também os aeroportos e portos funcionam sem problemas em Espanha, com os comboios a continuarem a ser o maior problema depois do apagão.

Mais de 35 mil pessoas foram retiradas na segunda-feira e na última madrugada de comboios que ficaram parados em zonas de difícil acesso, incluindo túneis.

As estações de comboio das grandes cidades de Espanha estiveram abertas toda a noite para milhares de passageiros terem um local para dormir e há ainda ligações ferroviárias em todo o território com perturbações ou serviços suspensos, tanto a nível de suburbanos como de comboios de média e longa distância.

Espanha é o país da Europa e o segundo do mundo com a maior rede de comboio de alta velocidade.

O Governo espanhol espera que as ligações ferroviárias sejam normalizadas ao longo do dia de hoje.

Quanto às redes de metro das cidades, retomaram hoje de manhã o serviço, de forma progressiva.

O apagão ocorreu às 11:33 de Lisboa de segunda-feira e não há ainda uma explicação oficial para o ocorrido.

Os governos de Portugal e Espanha anunciaram hoje comissões técnicas independentes para apurar os motivos do apagão e que vão pedir relatórios e uma auditoria à União Europeia.

A empresa responsável pela gestão da rede elétrica de Espanha descartou hoje a possibilidade de o apagão ter sido provocado por um ciberataque à companhia, enquanto o Governo de Espanha disse que se mantêm em aberto todas as hipóteses.

Segundo o diretor de operações da empresa Red Elétrica de Espanha (REE), Eduardo Prieto, na segunda-feira foi identificado "um elemento compatível com uma perda de geração" no sudoeste do país "que foi superado satisfatoriamente", mas 1,5 segundos depois ocorreu um segundo, coincidindo com o momento do apagão.

O diretor da gestora da rede nacional espanhola acrescentou que "é muito possível que a geração [de eletricidade] afetada possa ser solar", mas sublinhou que todas estas conclusões são preliminares.

 

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Momento-Chave
por Antena 1

Apagão. Comunicações de emergência SIRESP ainda com dificuldades esta manhã nos comandos da PSP

Foto: António Antunes - RTP

O sistema integrado de redes de emergência, SIRESP, enfrentou dificuldades de funcionamento esta manhã, em diversos comandos da Policia de Segurança Pública.

A informação foi avançada à Antena 1 pelo porta-voz da PSP, Sérgio Soares, que esclarece também que essas falhas foram entretanto ultrapassadas. Mas nesta força policial a situação já se encontra ultrapassada.

Esta manhã os comandos da PSP de Bragança, Braga, Porto, Portalegre e Coimbra, tiveram alguns constrangimentos.

O subintendente esclareceu que foram no entanto falhas sobretudo relacionadas com telefonemas e falta de energia.
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por RTP

PS afirma que houve "apagão no Governo central"

Foto: Filipe Amorim - Lusa

O secretário-geral do PS acusa o executivo de Luís Montenegro de ter "falhado" na gestão da falha de energia de segunda-feira. Para Pedro Nuno Santos, "houve um apagão no Governo central".

O líder socialista fala "numa ausência de liderança, de orientação e de apoio quando o país mais precisava". "Durante horas, milhões de pessoas ficaram sem acesso a informação fiável, sem orientações claras, quando se esperava uma resposta célere e eficaz".

O secretário-geral do PS considerou que o executivo falhou "na comunicação e falhou sobretudo no seu dever de proteger e informar os cidadãos" no momento "em que a confiança nas instituições é mais necessária do que nunca". 

Para Pedro Nuno Santos, o país esteve "bastante tempo com notícias falsas e alarmantes a circular" e com falta de informação por parte das autoridades.

"O Governo falha sempre na resposta às crises. Nunca falha na propaganda", acusou.

"As experiências dos últimos meses já mostraram quão incompetente este Governo é na gestão dos momentos de crise. O que ontem se viveu fez-nos lembrar os incêndios de 2024 e a mais recente crise no Inem. Momentos críticos em que o Governo desapareceu", acusou. 

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por Lusa

Rede de distribuição de medicamentos está "absolutamente normalizada"

A Associação de Distribuidores Farmacêuticos (ADIFA) adiantou hoje que a rede de distribuição de medicamentos está "absolutamente normalizada", assinalando que a "operação nunca parou" durante o apagão de segunda-feira e que apenas foram detetadas falhas nos sistemas de comunicação.

Em declarações à Lusa o presidente executivo da ADIFA, Nuno Flora, explicou que as "infraestruturas da distribuição farmacêutica, nomeadamente em termos de armazém, estão preparadas com geradores para substituição em caso de falhas elétricas".

"[A distribuição de medicamentos] está absolutamente normalizada. Inclusive, devo referir que no dia de ontem [segunda-feira] a nossa operação nunca parou. Tivemos sempre em contínuo de operação durante todo o dia", salientou.

Nuno Flora lembrou que os distribuidores já estavam preparados para uma situação de crise, porque aprenderam "um bocadinho no passado" com a pandemia da covid-19, em 2020, e com a greve dos motoristas de matérias perigosas, em 2019.

"Conseguimos manter, do ponto de vista da operação dos armazéns e do próprio transporte, a operação. Onde não correu tão bem foi do ponto de vista das comunicações. Foi um dia atípico no sentido em que não conseguimos obter as encomendas normais dos nossos clientes, principalmente das farmácias, porque houve muitos problemas de comunicação", realçou.

O responsável reforçou que "os distribuidores farmacêuticos aplicaram os seus planos de contingência, os seus planos de continuidade de negócio, e a operação decorreu sem problemas de maior e conseguiu-se continuar a fazer distribuição em todo o território nacional" na segunda-feira.

Nuno Flora indicou que os distribuidores estão preparados para "continuar a operação, recorrendo a fontes alternativas", durante alguns dias, dependendo "de cada armazém".

"Eu diria, que sem medidas, cinco, seis dias, uma semana, conseguir-se-ia manter a atividade. Caso fosse drasticamente afetada, então, tinham de ser aplicadas outras medidas, e ter-se-ia de reduzir o serviço normal. Nós ontem [segunda-feira] mantivemos a operação diária normal, com duas entregas diárias que fizemos às farmácias. Portanto, foram abastecidas ao final da tarde como num dia normal", disse.

Em relação a possíveis medicamentos danificados, Nuno Flora referiu que "não houve qualquer quebra", porque, "mal houve o corte, imediatamente entraram em funcionamento os geradores que estão associados às plataformas logísticas".

O presidente executivo da ADIFA acrescentou que "deve haver melhor articulação" entre todos e investimento do Estado, "para garantir que há uma continuidade das operações e não afetada por questão de comunicações ou por uma questão de trânsito condicionado".

"Temos de continuar a trabalhar neste sentido de aperfeiçoar estes mecanismos de atuação em situações de emergência", sublinhou.

Num comunicado hoje divulgado, a ADIFA reforçou a alerta para "a importância vital do reconhecimento da distribuição farmacêutica como infraestrutura crítica como forma de assegurar, em situações de emergência, o acesso rápido, seguro e contínuo a terapêuticas indispensáveis".

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do "apagão".

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por RTP

Oposição quer ver esclarecidos motivos do apagão

Foto: Estela Silva - Lusa

Os partidos criticam o Governo por alegadamente não ter sabido gerir a informação e pela falta de soberania energética do país.

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por RTP

Apagão provocou corrida aos supermercados

A água esgotou em muitas grandes superfícies. Tal como enlatados e produtos como massa e arroz.

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por RTP

Apagão está a afetar as repartições de Finanças em todo o país

Foto: Sara Piteira - RTP

Os balcões estão encerrados devido a problemas no sistema informático e o portal das Finanças também está em baixo. Não há para já uma previsão para que o problema fique resolvido.

A Autoridade Tributária refere apenas que decorrem os trabalhos para repor todos os serviços, mas garante que os prazos e obrigações tributárias que terminaram ontem ou terminem hoje poderão ser cumpridos até ao dia de amanhã, sem acréscimos ou penalidades.

Esta manhã, muitos utentes foram apanhados desprevenidos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos confirma os problemas nos sistemas informáticos.
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Momento-Chave
Falhas nas comunicações
por RTP

ANACOM fala em situação extraordinária

A Autoridade Nacional de Comunicações afirma que “o apagão de ontem teve uma duração prolongada, o que fez com que os meios que os operadores têm previstos para acorrer a situações de falhas momentâneas de energia não tivessem sido suficientes para assegurar a continuidade do serviço”.

A situação de ontem, a falha de energia, prolongou-se por várias horas e foi generalizada, no país todo.

Para a ANACOM, “deu-se ainda a circunstância de, quando as pessoas se apercebem que há perturbações, ligam mais e consumem mais comunicações, o que acaba por provocar um gasto maior dos recursos que os operadores têm disponíveis para dar resposta a estas falhas”.

Segundo a Autoridade Nacional de Comunicações, “foi uma situação extraordinária”.
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por RTP

"País ligado com normalidade". Montenegro salienta superação

Foto: Miguel A. Lopes - Lusa

O primeiro-ministro assegurou esta terça-feira que Portugal "está ligado com normalidade" após a situação "grave" e "inesperada" que afetou a Península Ibérica na segunda-feira. Luís Montenegro salientou a capacidade de superação de Portugal que conseguiu reiniciar autonomamente o sistema de energia e assegurar o seu transporte a todos os seus clientes.

O chefe do Executivo falou ao início da tarde ao país a meio da segunda reunião extraordinária do Conselho de Ministros, que se encontra a decorrer na residência oficial do primeiro-ministro em São Bento, onde considerou que a resposta do país foi “altamente positiva” e a que a Proteção Civil “funcionou muito bem”.

Um dia após o corte energético que deixou o país sem energia durante cerca de dez horas, o primeiro-ministro afirmou que os serviços essenciais estão a funcionar praticamente em pleno em todo o país, nomeadamente o fornecimento de água,  combustível e a rede de transportes.

Montenegro destacou que os serviços de saúde e assistência médica encontram-se estabilizados e a funcionar em todo o país, assim como a maioria das escolas que abriram sem problemas esta terça-feira, à exceção de 15 agrupamentos.

Luís Montenegro revelou ainda que o Governo vai pedir a Bruxelas uma investigação independente para apurar as causas que estão na origem do apagão geral e ainda que vai criar uma Comissão Técnica independente em Portugal para avaliar as infraestruturas críticas do país.

"Não vamos poupar esforços nos esclarecimentos perante um problema sério que não teve origem em Portugal", afirmou.

O primeiro-ministro anunciou também que o Governo decidiu não prolongar a declaração de situação de crise energética, declarada segunda-feira pelo Conselho de Ministros, e que vigora até às 23h59 desta terça-feira.

Além da prorrogação dos prazos das obrigações fiscais que terminavam na segunda-feira para quarta-feira, e do alargamento do prazo de inscrição de voto antecipado para presos e doentes internados, que terminava na segunda-feira e foi prolongado até ao final do dia de hoje.

Por fim, o chefe do Executivo disse que o Governo vai reunir esta tarde na Assembleia da República com os partidos com assento parlamentar após "manifesta incapacidade de estabelecer comunicação" no dia anterior.
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por RTP

Presidente do INEM garante que não houve chamadas perdidas, mas admite falhas de comunicação e atrasos

Sérgio Janeiro foi entrevisto no Jornal da Tarde da RTP e garantiu que ninguém ficou sem assistência e não houve nenhuma chamada de emergência perdida, mesmo aquelas que foram interrompidas e objecto de uma chamada de retorno.

O responsável do Instituto Nacional de Emergência Médica admitiu que a situação ao longo do dia foi "muito dinâmica e exigente", mas conseguiu funcionar sem interrupção apesar dos constrangimentos e das falhas de comunicação na rede de dados móveis, da rede telefónica e da rede SIRESP em diferentes momentos do dia, obrigando sempre a uma adaptação consoante os meios existentes.

Admite que pode ter “demorado mais o acionamento dos meios” por causa dos constrangimentos, mas assegura que em todos os momentos foram feitos todos os esforços para minimizar os atrasos.

Adianta que os geradores tinham, ao início da tarde, reservas de combustível para vários dias.

Sérgio Janeiro realça o trabalho em cooperação inexcedível.

Foram distribuídos telefones satélite e o posicionamento de ambulâncias em locais onde se saberia que haveria menos dificuldade de comunicação para tentar ter o máximo de prontidão.

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por RTP

Bombeiros reportam dificuldades de comunicação no apagão

Houve alturas, durante o tempo em que durou a falha energética, em que houve falhas nas comunicações, garante o comandante Pedro Ferreira, dos Bombeiros Voluntários da Moita, dizendo que o SIRESP funcionou até às 19h00, altura em que falhou durante duas horas na central dos bombeiros. O socorro não falhou, garante.

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por RTP

Presidente da E-Redes afirma que impacto do apagão foi minimizado

O presidente da entidade que gere a distribuição da energia elétrica em Portugal, José Ferrari Careto, sublinhou, em entrevista ao Jornal da Tarde, esta terça-feira, que o país "viveu uma situação excecional, provavelmente única nas nossas vidas". O responsável sustentou que foi possível obter "uma recuperação da rede em tempo muito curto", isto "a partir do momento em que o sistema conseguiu arrancar".

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por RTP

SNS agradece esforço e dedicação dos profissionais

Em comunicado enviado às redações, a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde agradece o esforço e a dedicação de todos os profissionais, ontem durante a crise energética, que permitiu ao SNS funcionar apesar dos constrangimentos existentes.

Segundo a nota, “as 39 ULS e os três IPOs acionaram os respetivos planos de contingência, ou seja, garantiram que todos os recursos estavam concentrados nas respostas urgentes e essenciais para os utentes”.

“O SNS soube responder à crise. O SNS respondeu às necessidades da população”, afirma Álvaro Santos Almeida, diretor executivo do SNS.

As maiores dificuldades sentidas foram ao nível de abastecimento de combustível para os geradores, nomeadamente no Hospital dos Capuchos e na Maternidade Alfredo da Costa, bem como a necessidade de substituição de um gerador na ULS da Guarda, que se conseguiram solucionar.
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por Lusa

INEM reconhece constrangimentos no acionamento de meios e falhas no acesso ao SIRESP

O INEM reconheceu hoje que o apagão de segunda-feira provocou "constrangimentos pontuais" no acionamento dos meios de emergência e falhas no acesso à rede do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP).

Num comunicado enviado às redações, o Instituto Nacional de Emergência Médico (INEM) reconhece estes constrangimentos e diz que foram "consequência das falhas registadas nas infraestruturas de comunicação nacionais".

Diz ainda que entre as 13:00 e as 15:00 se verificou "um período de maior pressão no sistema devido a falhas registadas nas redes móveis de comunicações em todo o país".

O pico de chamadas em espera e desligadas na origem, segundo o INEM, ocorreu cerca das 14:00, com um total de 100 chamadas, "tendo os sistemas de `callback` e de atendimento automático dos CODU [Centro de Orientação de Doentes Urgentes] recuperado 100% destas chamadas", acrescenta.

Durante a tarde foram "progressivamente restabelecidas as comunicações telefónicas, o acesso à internet e à rede SIRESP" e o serviço ficou normalizado pelas 23:20.

Devido ao apagão, o INEM ativou o seu plano de contingência e manteve os seus sistemas, telefónico e informático, "a funcionar com recurso a geradores", que foram acionados de forma automática.

"Todas as chamadas com origem no Número Europeu de Emergência -- 112 foram atendidas e o tempo médio de atendimento situou-se nos 40 segundos", acrescenta o instituto.

Na nota hoje divulgada, diz que os CODU registaram na segunda-feira um total de 4.576 chamadas recebidas e 3.877 meios de emergência acionados, números "em linha com os valores registados habitualmente às segundas-feiras", o dia da semana com maior atividade de emergência médica.

Segundo a informação, foram igualmente reforçadas as equipas, designadamente dos profissionais escalados nos CODU, pelas 11:40.

"As aplicações próprias do INEM, de atendimento telefónico, triagem e processamento das chamadas, mantiveram-se sempre operacionais, não se tendo registado qualquer interrupção no seu funcionamento e consequente atendimento e triagem telefónica das chamadas recebidas", afirma.

Na segunda-feira, diversos funcionários do INEM disseram à Lusa que o instituto esteve sem conseguir contactar alguns meios próprios, fosse via telemóvel, fosse através do SIRESP.

Segundo uma das fontes ouvidas pela Lusa, o acionamento de meios atrasou em mais de 100 chamadas e cerca de 400 foram perdidas.

Questionado na segunda-feira sobre os constrangimentos registados nas comunicações do INEM, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, frisou que o Governo ainda estava a "apurar exatamente o que aconteceu".

"É provável que terá havido um período com maior dificuldade nas comunicações, não tenho ainda conclusões sobre tudo o que aconteceu, mas será certamente alvo de aprofundamento, vamos tirar todas as concussões do que correu bem e menos bem", sublinhou.

Na informação hoje divulgada, o INEM garante ainda que "a autonomia energética dos edifícios onde estão instalados os CODU do INEM esteve sempre garantida através dos geradores próprios existentes".

Diz igualmente que foi estabelecida "uma rede de acionamento de meios através dos Comandos Sub-regionais da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, através de canais dedicados de rádio SIRESP".

 

SO (DMC) // FPA

 

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por RTP

Frente-a-frente entre Montenegro e Pedro Nuno marcado para esta quarta-feira

João Marques - RTP

Depois do adiamento da data inicialmente prevista, por causa do apagão, o debate entre os líderes da AD e do PS, Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, foi agendado para esta quarta-feira, às 20h30, nas instalações da Nova SBE, em Carcavelos.

O debate com os líderes das oito formações com representação parlamentar vai acontecer no domingo, dia 4 de maio, às 21h30, no mesmo local.

A cerca de três semanas das eleições legislativas de 18 de maio, o frente-a-frente entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos será transmitido em simultâneo pela RTP, SIC e TVI.

Na segunda-feira, os partidos concordaram que não existiam condições para a realização do debate devido ao corte geral de eletricidade.
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por Lusa

Escolas, serviços municipais e hospital funcionam sem constrangimentos na Guarda

A cidade da Guarda regressou hoje à normalidade depois de sete horas sem eletricidade, num apagão que fechou escolas e afetou o funcionamento dos serviços municipais e de saúde.

"Estamos gradualmente a regressar ao normal funcionamento dos serviços, depois do corte de energia na segunda-feira. Prevemos que todas as consultas externas sejam estabelecidas ao longo do dia", disse fonte da administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda à agência Lusa.

A mesma fonte adiantou que o serviço de Urgência Pediátrica regressou "ao local habitual, ainda durante a manhã", depois de ter estado a funcionar no edifício das consultas externas na segunda-feira.

Para o início da tarde de hoje está agendada nova reunião da Comissão de Catástrofe da ULS para fazer ponto de situação.

A administração hospitalar reiterou o apelo para que só recorra às Urgências "quem é urgente" e que o faço após ligar para o 808 24 24 24.

As aulas foram hoje retomadas nas escolas da Guarda e em quase todo o distrito. A exceção acontece na Mêda, onde o Agrupamento de Escolas local optou pelo encerramento dos estabelecimentos de ensino do concelho durante o dia de hoje.

Na sede do distrito, o município confirmou à agência Lusa que está "tudo a funcionar sem constrangimentos".

Adiantou também que o corte de energia de segunda-feira continua a afetar a rede abastecimento de água, causando pouca pressão nas torneiras, "nalguns pontos da zona alta da Guarda, como o Bairro do Bonfim, a Rua Duque de Bragança (Bairro da Caixa) e envolvente, a Rua António Sérgio e envolvente, Alfarazes, Bairro Nª Sr.ª dos Remédios e Bairro da Luz".

"O problema está a ser resolvido pela Águas do Vale do Tejo", informou fonte do município da Guarda, referindo que a reposição da normalidade do sistema de abastecimento de água poderia ocorrer durante a manhã.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, situação que continua sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades foram algumas das consequências do "apagão".

O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona centro do país.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por Lusa

Maioria de parques de estacionamento e semáforos de Lisboa a funcionar

A maioria dos parques de estacionamento de Lisboa geridos pela EMEL "encontra-se já em funcionamento", informou hoje a empresa, referindo ainda que já foram repostos 98% dos semáforos da cidade, afetados pela falha de energia registada na segunda-feira.

Num ponto de situação atualizado às 11:00, a EMEL - Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa refere que apenas oito dos 570 cruzamentos da cidade "estão com intervenções em curso".

Dos 37 parques de estacionamento sob a sua gestão, persistem "constrangimentos operacionais" nos de Alcântara, Alto dos Moinhos, Ameixoeira, Avenida Lusíada, Campo das Cebolas, Casal Vistoso, Colégio Militar e Universidade.

A empresa acrescenta que "a rede de bicicletas partilhadas GIRA está a funcionar", mas 19 das 192 estações ainda não recuperaram as comunicações.

No que diz respeito à acessibilidade pedonal, o funicular e todos os elevadores estão operacionais, com exceção do de Entrecampos, "que ainda tem uma intervenção em curso".

A aplicação ePark e os parquímetros estão a funcionar normalmente, bem como os postos de carregamento elétrico e os controlos de acesso aos bairros históricos.

A EMEL garante que está "a desenvolver todos os esforços para restabelecer, com a maior celeridade, o normal funcionamento" de todos os seus serviços.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou Portugal e Espanha na segunda-feira, a partir das 11:30 de Lisboa, continuando sem uma explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por Lusa

SIRESP continua hoje com dificuldades na PSP, bombeiros e INEM

A rede SIRESP continuava hoje de manhã a funcionar com dificuldades nos comandos da PSP de Bragança, Braga, Porto, Portalegre e Coimbra, no INEM e em algumas corporações de bombeiros da região Norte, segundo fontes destas autoridades.

Fonte oficial da PSP indicou à Lusa que o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) está a funcionar, mas com dificuldades naqueles cinco comandos distritais da PSP.

Fonte ligado ao INEM avançou também à Lusa que na região Norte o INEM e os bombeiros estão com problemas no acesso ao SIRESP por falta de rede.

Segundo a PSP, a eletricidade e os telefones estão a funcionar em todas as esquadras do país.

Também o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses disse à Lusa que a rede SIREP entrou "em degradação" ao final da tarde de segunda-feira em determinados pontos do país, nomeadamente na cidade de Lisboa onde alguns rádios não funcionaram.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por RTP

Espanha investiga causas do apagão

O Tribunal Nacional espanhol acaba de anunciar uma investigação para apurar se o apagão pode ter sido um ciberataque e o presidente do governo avança com uma comissão de inquérito.

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por Lusa

Incidente demonstrou "papel essencial" da central da Tapada do Outeiro

O apagão verificado na segunda-feira em toda a Península Ibérica demonstrou o "papel essencial" da central da Tapada do Outeiro, em Gondomar (distrito do Porto), considerou hoje a Turbogás, empresa que gere a infraestrutura.

"Este incidente reforça o papel essencial da Central da Tapada do Outeiro na resiliência do sistema elétrico nacional", pode ler-se num comunicado emitido por fonte oficial da empresa do grupo EML, continuando hoje a "manter a mais elevada operacionalidade".

"A Central da Tapada do Outeiro concretizou ontem [segunda-feira] com sucesso o procedimento de arranque autónomo (`black start`) após ter sido instruída pelo gestor global do sistema (REN)", recorda a Turbogás.

O procedimento "permitiu dar início ao processo de reposição da rede elétrica nacional, confirmando assim a sua relevância enquanto infraestrutura crítica para garantir a segurança e estabilidade do sistema elétrico, demonstrando, uma vez mais, a sua importância estratégica para o sistema energético do país".

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

De acordo com o comunicado da Turbogás, a empresa mantém "todos os esforços concentrados na estreita colaboração com a REN, contribuindo de forma decisiva para garantir a segurança e a reposição integral do sistema elétrico nacional, mesmo nas situações mais críticas como a ocorrida".

A Turbogás afirma que "mobilizou todos os seus recursos, de forma célere, demonstrando elevada competência técnica e uma forte capacidade de atuação em situações de elevada exigência e criticidade", salientando ainda o "compromisso das suas equipas em assegurar a continuidade e a fiabilidade do fornecimento de energia aos portugueses".

De acordo com o `site` da Turbogás, a central localizada no concelho de Gondomar tem uma capacidade instalada de 990 megawatts, tendo sido lançada em 1994 e marcado o lançamento do gás natural em Portugal.

Em novembro do ano passado, a então secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, disse, numa visita à central, que o Governo queria lançar o concurso público para a concessão da central de ciclo combinado da Tapada do Outeiro até março deste ano, assegurando os postos de trabalho.

Na altura, a ex-governante referiu que a central a gás "é uma segurança e um `backup` para a segurança do sistema elétrico nacional".

O antigo Contrato de Aquisição de Energia (CAE) terminou em 29 de março de 2024, mas foi criado um período de transição para o novo contrato até 31 de dezembro desse ano, que foi estendido até 31 de março deste ano pelo atual Governo.

Durante este período, a central funcionou sem atividade comercial em mercado, mas apenas como resguardo, podendo ser ativada caso se verificassem falhas no abastecimento feito por fontes renováveis.

Maria João Pereira disse então aos jornalistas que ainda era possível "fazer uma nova renovação" dos contratos.

A Lusa questionou hoje o Ministério do Ambiente e Energia sobre o atual regime funcionamento da central a gás natural e lançamento do concurso e aguarda resposta.

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por RTP

São ainda escassas as informações sobre o que provocou o apagão na Península Ibérica

Os motivos apontados indicam uma "oscilação na tensão" em Espanha num momento em que Portugal estava a importar eletricidade.

Em apenas cinco segundos, Espanha registou uma perda súbita de energia que provocou o caos.
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por RTP

Apagão. Aeroporto de Lisboa ainda com situação complicada

A normalidade está a ser reposta nos aeroportos nacionais mas a situação em Lisboa é ainda muito complicada. Há muitos passageiros retidos e sem estimativa para chegarem ao destino.

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por RTP

Aeroporto Francisco Sá Carneiro com "cenário mais tranquilo"

"Há uma normalidade instaurada" no Aeroporto do Porto, descreveu a equipa de reportagem da RTP na infraestrutura.

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Momento-Chave
por RTP

ERSE ainda não tem elementos que provem as causas do apagão

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) ainda não tem elementos disponíveis que permitam caracterizar com rigor as possíveis causas do incidente, nem apurar responsabilidades. Sendo um evento que envolve diversos sistemas elétricos europeus, serão realizadas análises pelos diversos intervenientes nacionais e europeus do setor.

Segundo a ERSE, “a gestão do sistema elétrico nacional é da responsabilidade da REN na sua qualidade de gestor global do sistema e de operador da rede de transporte, atuando em coordenação com os operadores das redes de distribuição (a E-Redes em alta e média tensão e em baixa tensão, em praticamente todo o continente). A coordenação da gestão do sistema elétrico no sudoeste europeu é da responsabilidade da CORES”.

Além disso, “existem regras europeias e nacionais sobre segurança de abastecimento, operação e gestão de sistema, que são de aplicação obrigatória pelos operadores de redes e pelo gestor de sistema (REN)”.

Para a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, “os fortes impactos destes incidentes na sociedade impõem a identificação da origem do problema e de melhorias a implementar, nomeadamente as relacionadas com os mecanismos de prevenção e mitigação deste tipo de eventos, bem como do restabelecimento do serviço e necessária comunicação. As análises aprofundadas que serão realizadas permitirão identificar elementos fundamentais para as medidas concretas a adotar”.
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por RTP

Apagão provocou constrangimentos no INEM

Foto: João Marques - RTP

Foi ativado o plano de contingência, mas os serviços do Instituto de Emergência Médica terão estado sem conseguir contactar alguns meios próprios, nem por telemóvel, nem através do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal, o SIRESP.

Dificuldades que atrasaram o acionamento de meios em mais de 100 chamadas e outras 400 ligações telefónicas terão sido mesmo perdidas.

Ao início da tarde de ontem, o INEM tinha informado que os sistemas telefónico e informático do Instituto estavam a funcionar com recurso a geradores devido à falha de energia.
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por RTP

Aeroporto de Faro com "situação relativamente normalizada"

Em matéria de tráfego humano, a situação no Aeroporto de Faro parecia, ao início da tarde desta terça-feira, "relativamente normalizada", segundo a equipa de reportagem da RTP no local. Já quanto ao tráfego aéreo, estavam a ser repostos gradualmente voos cancelados na véspera.

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Administração Interna
por RTP

Alargado prazo de inscrição em voto antecipado para reclusos e doentes

O Ministério da Administração Interna vem indicar, em comunicado, que "a Administração Eleitoral decidiu proceder ao alargamento do prazo" de inscrição na modalidade de voto antecipado "até ao final desta terça-feira, dia 29 de abril".

"Tendo em conta a falha de energia que afetou todo o país esta segunda-feira, 28 de abril, e apesar de os sistemas de informação eleitorais terem estado 100 por cento operacionais e disponíveis ao longo de todo o dia, em particular a plataforma de inscrição para a realização de voto antecipado (votoantecipado.pt), a Administração Eleitoral, em coordenação com a Comissão Nacional de Eleições, decidiu proceder ao alargamento do prazo de inscrição nas modalidades de voto antecipado para presos e doentes internados – que terminava no dia 28 de abril – até ao final do dia de hoje, 29 de abril", lê-se no comunicado.

"Com esta extensão, única e excecional do prazo de inscrição, pretende-se acomodar todos os pedidos de inscrição que, eventualmente, não tenham sido possíveis realizar na plataforma eletrónica disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, devido às falhas de energia e de comunicações ocorrida em Portugal Continental, e que possam ter impedido os cidadãos de efetuar a inscrição nessas duas modalidades de voto".
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Ponto de situação às 13h00
por RTP

Abastecimento energético reposto a 100%

Está reposto a 100 por cento o abastecimento energético em Portugal, informação avançada na manhã desta terça-feira pela E-Redes.

O operador da rede de distribuição de eletricidade assegura que as zonas do país sem energia não estão relacionadas com o apagão de segunda-feira. A normalidade está a ser reposta nos aeroportos do país, mas a situação em Lisboa é ainda complexa: há muitos passageiros retidos e sem estimativa para chegarem ao destino.

A circulação do Metropolitano de Lisboa foi retomada já depois das 8h00. E o Metro do Porto arrancou mais cedo, às 6h00. Também a CP e a Fertagus voltaram a circular.

As escolas retomaram a atividade normal e os hospitais estão a funcionar com relativa normalidade.
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por Antena 1

Portugal não tem falta de combustível

Foto: António Antunes - RTP

Há apenas alguns casos pontuais de bombas que ainda não terão sido reabastecidas, disse à Antena 1 António Comprido, secretário-geral da APETRO, associação de empresas portuguesas de combustíveis.

Agora só falta pedir ao IMT uma autorização para os camiões poderem circular no feriado, 1 de maio, para garantir que não vai faltar combustível no fim de semana.
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por RTP

Maioria das escolas manteve-se em funcionamento apesar do apagão

Algumas escolas fecharam mais cedo nesta segunda-feira porque ficaram às escuras, mas a maioria manteve-se em funcionamento. Hoje foi retomada toda a atividade letiva.

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por RTP

Apagão. Saúde foi um dos sectores mais críticos

Foto: António Antunes - RTP

A grande maioria dos hospitais suspendeu toda a atividade programada e assistiu apenas urgências.

Com recurso a geradores, mantiveram em funcionamento unidades de cuidados intensivos, blocos operatórios para cirurgias urgentes e cuidados neonatais.
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por RTP

"Missão cumprida" no Hospital de Gaia-Espinho

Foi a partir do Hospital de Gaia-Espinho que a ministra da Saúde e a Direção Executiva do SNS acompanharam a gestão da crise energética no país.

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por RTP

Transportes recuperaram gradualmente o normal funcionamento

Foto: Miguel A. Lopes - Lusa

Só o Metropolitano de Lisboa esteve encerrado às primeiras horas da manhã, mas antes das nove a circulação já estava totalmente restabelecida.

A alternativa foram os autocarros, o que provocou enchentes e confusão em algumas paragens.
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por RTP

Câmara de Setúbal admite que ainda há falta de água em Azeitão

A Câmara de Setúbal revelou hoje que já foi normalizado o abastecimento de água em quase todo o concelho, exceto em algumas zonas de Azeitão, depois das falhas ocorridas devido ao corte de energia registado na segunda-feira.

"Neste momento todos os sistemas estão a bombear e a abastecer os depósitos. Não temos notícia de haver falta de água, com exceção das aldeias de Azeitão", afirma o administrador dos Serviços Municipalizados de Setúbal (SMS) Paulo Piteira, citado num comunicado publicado na página oficial do município sadino.

Na nota, o responsável dos SMS adianta que o abastecimento de água nas aldeias de Azeitão vai ser reposto nas próximas horas e que "a maior demora na normalização da situação nestas zonas decorre da altimetria", por serem zonas muito altas onde o abastecimento dos depósitos de água demora mais tempo a ser reposto.

Paulo Piteira afirma ainda, no comunicado, que "a falta de eletricidade também provocou perturbações na recolha de resíduos sólidos urbanos no concelho, estando a situação igualmente em regularização".

De acordo com o município sadino, ao início da tarde de segunda-feira, o presidente da Câmara Municipal, André Martins, decidiu reunir de emergência a Comissão Municipal de Proteção Civil para fazer face ao corte geral nacional no fornecimento de energia.

"Foram tomadas medidas práticas com as autoridades locais para garantir o funcionamento de infraestruturas essenciais, como hospitais, e auxílio à população no fornecimento de água e gestão da reserva estratégica de combustíveis para apoio a viaturas de emergência e hospitais", lê-se no comunicado.

O documento adianta ainda que na reunião estiveram presentes representantes dos serviços camarários, das juntas de freguesia, dos bombeiros, da PSP, da GNR e da Polícia Marítima e representantes da saúde pública e do Hospital de São Bernardo.
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por RTP

Crise energética em Espanha perto do fim

A crise energética em Espanha está perto de ter um fim. O líder do Governo espanhol adianta que não há registo de incidentes.

Pelas 6h da manhã quase todos os serviços já estavam a funcionar sem problemas.
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por RTP

Lisboa levantou-se com toda a normalidade

O presidente da câmara de Lisboa afirma que cidade voltou à normalidade. Carlos Moedas deixou ainda uma palavra de apreço a todos os trabalhadores da autarquia.
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por Lusa

Tribunais e conservatórias retomam atividade com constrangimentos na rede

Os tribunais e conservatórias retomaram hoje a atividade normal com constrangimentos na rede, informou o Ministério da Justiça, que garantiu que os prazos judiciais que não puderam ser cumpridos na segunda-feira "estão salvaguardados" por uma norma legal.

Num balanço às 11:00 remetido à Lusa, o ministério liderado por Rita Alarcão Júdice referiu que foi "reposta a normalidade" nos tribunais e que o Citius (o portal usado por magistrados e advogados) está "a funcionar, mas com instabilidade na rede".

Na segunda-feira, os tribunais mantiveram-se abertos somente para atos urgentes, tendo o presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, dito à Lusa que na prática estavam parados.

Na nota de hoje, a tutela sustenta que todos os prazos judiciais "que não puderam ser cumpridos ontem [segunda-feira] estão salvaguardados" pelo artigo 140.ª do Código de Processo Penal, que alude a situações de "justo impedimento" não imputáveis às partes.

No caso do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), os sistemas estão todos operacionais e os atos cujo prazo terminavam a 28 de abril "podem ser praticados hoje".

O INPI tinha encerrado na segunda-feira à tarde, tal como as conservatórias, que estão hoje abertas, "com constrangimentos nas interoperabilidades", nomeadamente na consulta de informações da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Na área tutelada pelo Ministério da Justiça, há ainda registo de "alguns constrangimentos na ligação à Internet" dos serviços do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, que não impedem que a "atividade pericial" esteja a decorrer "com normalidade".

Nos estabelecimentos prisionais e centros educativos não há registo de incidentes, embora a prisão de Leiria destinada a jovens esteja com problemas no abastecimento de água.

Contactada pela Lusa, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais precisou (DGRSP) que, na segunda-feira, o abastecimento de eletricidade aos estabelecimentos prisionais e centros educativos foi reposto entre as 18:16 de segunda-feira e as 01:05 de hoje, "estando a atividade dos serviços a decorrer dentro da normalidade".

Na segunda-feira, a energia foi assegurada por geradores e a comunicação por meios rádio, sem que se registassem incidentes nem se verificasse "qualquer constrangimento na distribuição de refeições e medicação".

Já o controlo de vigilância eletrónica foi transferido cerca das 12:30 de segunda-feira para as equipas do Funchal (Madeira) e de Ponta Delgada (Açores).

"O sistema foi progressivamente retomado no continente, sendo que cerca das 24:00 passou integralmente para o Centro Nacional de Acompanhamento de Operações (...) e para as equipas de Vigilância Eletrónica", conclui a DGRSP.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por Lusa

Fnam exige responsabilidades políticas pelas "graves dificuldades" no acesso ao SNS

A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) exigiu hoje responsabilidades políticas pelas "graves dificuldades" que o apagão registado na segunda-feira provocou no acesso aos cuidados de saúde, acusando o Ministério da Saúde de falta de liderança.

"A Fnam exige responsabilidades políticas e medidas urgentes para garantir que a segurança dos doentes e a dignidade dos profissionais sejam asseguradas. A saúde pública exige respeito, investimento e liderança competente --- valores que, infelizmente, têm estado ausentes na atual governação", manifesta a força sindical num comunicado hoje divulgado.

De acordo com a Fnam, o colapso dos sistemas de comunicação "evidenciou a fragilidade das infraestruturas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), negligenciadas por sucessivos alertas ignorados pela tutela".

"É inaceitável que, em 2025, o SNS dependa de sistemas de comunicação ultrapassados, colocando em risco vidas humanas e deteriorando a confiança da população no serviço público de saúde", lamenta.

Manifestando "profunda preocupação e indignação" pelas falhas de energia, a Fnam alertou que os utentes ficaram "reféns de linhas telefónicas obsoletas e ineficazes, cuja responsabilidade política pertence à ministra da Saúde, Ana Paula Martins".

A Fnam lembrou, no entanto, que, em plena crise, os profissionais de saúde "voltaram a demonstrar um empenho extraordinário, assegurando cuidados urgentes e emergentes com meios reduzidos e sob enorme pressão".

Na segunda-feira, várias unidades hospitalares tiveram de limitar as suas atividades devido à situação de contingência causada pelo corte da energia elétrica.

Na noite desse dia, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, admitiu que o mais difícil de gerir no apagão foi o abastecimento de energia aos hospitais, mas assegurou que não se registou "nenhuma situação limite".

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por Lusa

Aeroporto de Lisboa está a implementar plano para tratamento de bagagens

O Aeroporto de Lisboa está a implementar um plano para tratamento das bagagens, face à elevada afluência nos balcões para entrega das malas, avançou hoje a ANA, adiantando que os passageiros vão começar a ser contactados pelas companhias aéreas.

"Está a ser implantado no aeroporto de Lisboa um plano para tratamento das bagagens articulado com as várias entidades. Os passageiros vão começar a ser contactados pelas companhias aéreas com informação sobre a entrega da sua bagagem", adiantou a gestora aeroportuária, em comunicado.

A ANA deu conta de uma elevada afluência nos balcões das companhias aéreas, para reagendamento de voos cancelados na segunda-feira, devido ao corte de eletricidade total que afetou a Península Ibérica e parte do território francês, e de serviços de assistência em terra (`handling`), para entrega de bagagens.

Centenas de passageiros aguardavam esta manhã a entrega das respetivas bagagens no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, que na segunda-feira não foram imediatamente desembarcadas no momento das chegadas devido ao apagão, constatou a Lusa no local.

Um passageiro que chegou na segunda-feira da África do Sul disse à Lusa que tenta desde o momento de desembarque receber as malas e uma bicicleta dobrável.

"As bagagens não estão perdidas mas é a segunda vez que faço esta fila desde ontem [segunda-feira]. Por motivos ligados com a falha de eletricidade, as bagagens não foram diretamente para o tapete das malas. Ficaram no avião e disseram-nos que as poderíamos levantar depois", lamentou à Lusa o passageiro sul-africano Martin Roberts.

Um outro passageiro que chegou dos Estados Unidos, a meio da manhã de hoje, e que espera viajar hoje à noite num voo com destino a Luanda, Angola, contou que tem de recuperar as bagagens para poder embarcar.

"A minha mala e até a mochila de mão foram para o porão e agora tenho de tentar tudo para levantar aqui. Venho de Newark (Estados Unidos)", disse Justino de Melo.

O passageiro angolano tem centenas de pessoas à frente que também aguardam a devolução das malas que não foram transportadas, como habitualmente, para o tapete das bagagens após a aterragem do avião em que seguiam.

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por Lusa

AHRESP acompanha efeitos e prepara orientações sobre segurança alimentar

A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) está a acompanhar os efeitos do apagão de energia na segunda-feira e está a preparar com a ASAE orientações para ajudar empresários no cumprimento das regras de segurança alimentar.

A par do impacto que a falha energética teve na operação normal dos restaurantes -- em que apenas os que tinham meios alternativos como fogões a lenha, grelhadores ou fogões a gás conseguiram operar -- a AHRESP aponta a questão do funcionamento dos equipamentos de frio.

Neste sentido, a secretária-geral da associação, Ana Jacinto, adiantou que a AHRESP está já a preparar, em articulação com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), um conjunto de "orientações claras para apoiar os empresários na gestão desta situação e assegurar o cumprimento rigoroso das boas práticas de segurança alimentar".

Ana Jacinto refere, contudo, que as empresas do setor que representa têm um grande histórico de responsabilidade e compromisso com a qualidade e segurança dos produtos e serviços e que "não há motivos para alarmismo".

Numa declaração escrita enviada à Lusa, Ana Jacinto reitera a disponibilidade da associação para colaborar com o Governo e autoridades e manifesta intenção de acompanhar de perto as medidas adotadas, de forma a garantir que os setores da restauração e do alojamento turístico conseguem minimizar eventuais prejuízos.

"A AHRESP continuará a monitorizar atentamente o evoluir da situação, em articulação permanente com os empresários e as autoridades competentes", refere Ana Jacinto, assinalando que a falha no abastecimento de eletricidade casou a paralisação total ou parcial de alguns restaurantes.

Alguns restaurantes contactados pela Lusa indicam que o maior impacto do apagão resultou na quebra de faturação -- com muitas reservas a não se concretizarem e diminuição no número de clientes -- e não na parte da conservação dos alimentos.

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por Lusa

Operação nos aeroportos a decorrer com normalidade

A operação nos aeroportos nacionais está hoje a decorrer com normalidade, embora persistam alguns impactos relacionados com os voos cancelados ou atrasados de segunda-feira, devido ao apagão, e afluência elevada para entrega de bagagens, avançou a ANA.

"A operação nos aeroportos portugueses está a decorrer com normalidade, com todos os sistemas operacionais a funcionarem", adiantou a gestora aeroportuária, em comunicado.

No Porto e em Faro, as operações decorrem regularmente, ainda com alguns impactos relacionados com os voos cancelados ou atrasados do dia anterior, enquanto no aeroporto de Lisboa a "recuperação dos voos de ontem [segunda-feira] apresenta maiores desafios, mas a situação está controlada", detalhou a ANA.

A gestora dos aeroportos indicou também uma elevada afluência nos balcões das companhias aéreas, para reagendamento de voos, e de serviços de assistência em terra (`handling`), para entrega de bagagens.

Assim, indicou, está a ser implantado, no aeroporto de Lisboa, um plano para tratamento das bagagens articulado com as várias entidades, sendo que "os passageiros vão começar a ser contactados pelas companhias aéreas com informação sobre a entrega da sua bagagem".

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do "apagão".

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por RTP

Ordem dos Médicos criou uma célula de crise para acompanhar situação

Quanto às falhas no INEM, o bastonário Carlos Cortes garantiu que só hoje será possível apurar se de facto existiram.
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por Lusa

Escolas da Sertã reabrem na quarta-feira

As escolas do concelho da Sertã, no distrito de Castelo Branco, estão hoje encerradas na sequência do apagão de segunda-feira, confirmou à agência Lusa o município.

Segundo o gabinete de comunicação da Câmara Municipal da Sertã, todos os estabelecimentos de ensino do concelho estão hoje encerrados e irão retomar o seu normal funcionamento na quarta-feira.

Esta decisão foi tomada na segunda-feira, em estreita colaboração com os estabelecimentos de ensino, no contexto da falha energética, caso a energia não fosse reposta até às 22:00.

De acordo com a autarquia, como a reposição do fornecimento de energia elétrica apenas aconteceu cerca das 22:45, os estabelecimentos escolares do Agrupamento de Escolas da Sertã, Escola Tecnológica e Profissional da Sertã e Instituto Vaz Serra, em Cernache do Bonjardim, estão encerrados hoje.

À Lusa, a mesma fonte confirmou que, à exceção dos estabelecimentos escolares, todos os serviços municipais estão a funcionar dentro da normalidade habitual, não se verificando qualquer constrangimento.

Assim, para além da Câmara Municipal da Sertã, todas as infraestruturas municipais estão a funcionar nos moldes e horários habituais.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, situação que continua sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades foram algumas das consequências do "apagão".

O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona Centro do país.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por RTP

Pedro Sanchéz pede investigação europeia independente

Sanchéz não está convencido que não possa ter sido um ciberataque, a provocar o apagão e pede mais análises exaustivas e investigação da unidade de criptologia nacional e pede também investigação europeia independente.

Os resultados serão públicos e transparentes e podem até exigir responsabilidades aos operadores privados.

O chefe do Governo espanhol quer saber o que se passou nesses 5 segundos em que a rede perdeu 15 megawhatts - equivalente a 60 por cento da produção
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por Lusa

Tribunal de Espanha vai investigar possibilidade de ter sido ciberataque

O juiz do Tribunal Nacional espanhol José Luis Calama anunciou hoje ter iniciado uma investigação preliminar para apurar se o apagão de segunda-feira da rede elétrica espanhola pode ter sido um ciberataque às infraestruturas críticas espanholas.

Caso se comprovasse esse cenário, o ato constituiria um crime de terrorismo, explicou.

O anúncio foi feito pouco depois de a empresa responsável pela gestão da rede elétrica de Espanha ter descartado a possibilidade de o apagão, que também afetou Portugal e o sul de França, ter sido provocado por um ato de sabotagem cibernética à companhia.

"Com as análises que pudemos realizar até agora, podemos descartar um incidente de cibersegurança nas instalações da Red Elétrica", disse o diretor de operações da Red Elétrica de Espanha (REE), Eduardo Prieto, numa conferência de imprensa em Madrid.

Prieto insistiu em que não foi detetada "nenhuma intrusão" nos sistemas de controlo da empresa.

Segundo o diretor da REE, a empresa trabalhou desde segunda-feira com o Instituo Nacional de Cibersegurança de Espanha, que está na tutela do Centro Nacional de Inteligência.

Na noite de segunda-feira, o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, admitiu não estar descartada nenhuma hipótese para explicar o apagão elétrico na Península Ibérica, um "desaparecimento súbito", em "apenas cinco segundos", de 15 gigawatts de produção.

"Nunca tinha acontecido uma queda a zero do sistema", disse Sánchez, numa declaração ao país, feita a partir de Madrid, após a segunda reunião do dia do Conselho Nacional de Segurança de Espanha.

"Estão a analisar-se todas as causas potenciais sem descartar qualquer hipótese", acrescentou.

"O que provocou este desaparecimento súbito do abastecimento" é algo que os especialistas ainda não conseguem explicar, acrescentou.

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por RTP

Eletricidade reposta nos hospitais privados mas com falhas nos sistemas informáticos

Todos os hospitais privados já têm a eletricidade restabelecida, apesar de ainda haver alguns problemas informáticos que deverão ser resolvidos até ao final da manhã, anunciou hoje a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP).

Depois de "um dia muito difícil" e de "uma noite com alguma tensão", o presidente da APHP, Óscar Gaspar, disse que hoje "as coisas estão a entrar na normalidade", havendo eletricidade em todos os hospitais.

"Ainda há alguns problemas com alguns sistemas informáticos, nomeadamente de ligação entre os hospitais privados e outras instituições, mas aquilo que me é referido é que tudo tende para a normalização até ao final da manhã. Portanto, depois do pesadelo de ontem, acho que hoje foi um acordar bastante sereno", declarou.

Óscar Gaspar relatou que muitas equipas tiveram de trabalhar "horas e horas extra" e "dar o máximo" para garantir que tudo estava a funcionar, considerando que, neste momento, "o balanço é positivo".

Questionado se o corte de energia, que se prolongou por várias horas na segunda-feira, causou prejuízos, como por exemplo a nível de medicamentos que necessitam de refrigeração, o responsável disse que esse apuramento ainda não foi feito.

"Aquilo que aconteceu é que, obviamente, tivemos de garantir que aquilo que era essencial estar a funcionar estivesse. Outro tipo de atividades que podiam ser adiadas acabaram por ser. Agora em relação a outro tipo de disrupção da atividade, para já não tenho conhecimento", sustentou.

Segundo Óscar Gaspar, uma das preocupações foram os geradores que tinham capacidade para "suportar quatro a seis horas e o apagão foi bastante maior do que isso", tendo sido necessário abastecê-los de forma extraordinária durante a tarde e durante a noite.

"Houve necessidade de ter acesso a combustível extra", disse, adiantando que "houve instruções a nível nacional para haver um racionamento" dos combustíveis e, nesse aspeto, "foi importante haver coordenação da Direção Executiva do SNS de maneira a que o fornecimento dos hospitais privados também acontecesse".

Óscar Gaspar admitiu que o apagão de segunda-feira foi um enorme desafio para os hospitais.

"Os hospitais têm de funcionar 24 horas por dia e precisam de ter eletricidade e precisam de ter uma temperatura controlada para os doentes. E portanto têm de estar acauteladas estas rotinas. E, neste momento, ainda a quente, a única crítica que acho que deve ser feita é que, para já, não temos protocolos conhecidos", salientou.

"Portanto, nós não sabíamos ontem quais eram os contactos para resolver os problemas, não sabíamos exatamente quais eram os circuitos. E aquilo que posso dizer é que em muitos hospitais, por exemplo, não havia possibilidade de mandar e-mail, os telemóveis não funcionaram", relatou.

Para Óscar Gaspar, tem de estar previsto, a nível nacional, um sistema de redundância para garantir o acesso à informação em situações de falha, para se conseguir saber o que está a acontecer, realçando a importância dos contactos realizados na segunda-feira com a Direção Executiva e a Proteção Civil para resolver os problemas.

"O episódio de ontem, que todos esperamos que tenha sido apenas um episódio, acho que nos deve levar a pensar de forma mais estruturada", disse, comentando: "As coisas acabaram por correr bem, porque à boa maneira portuguesa, todos fizemos das tripas de coração e todos soubemos organizar-nos para resolver os problemas. Agora, as coisas não estavam definidas de forma correta".
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por RTP

Centros de Saúde de Almada-Seixal retomaram atividade

A ULS Almada-Seixal (ULSAS) anunciou hoje que, com o restabelecimento da energia na sua área de influência, a atividade assistencial está a ser garantida, praticamente na totalidade das suas unidades de cuidados de saúde.

Em comunicado, a ULSAS explica que com a retoma da energia, foi possível manter hoje a atividade normal de consulta externa, bem como a realização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica no Hospital Garcia de Orta.

A atividade cirúrgica programada não urgente, por seu turno, poderá sofrer condicionalismos por fatores aos quais a ULSAS diz ser alheia, por estarem relacionados com fornecedores externos.

No caso das unidades de cuidados de saúde primários, as mesmas retomaram a sua atividade normal, à exceção da USF Torre da Marinha, que se mantém, para já, encerrada.

A Unidade Local de Saúde Almada-Seixal acrescenta que será feita atualização da informação assim que se justifique.

Na segunda-feira, a ULSAS tinha anunciado que os centros de saúde estariam encerrados e seriam canceladas as consultas não urgentes programadas para o Hospital Garcia de Orta devido ao apagão que afetou o país.
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por Lusa

Resposta coordenada de todo o setor elétrico foi exemplar

O presidente executivo da EDP, Miguel Stilwell d`Andrade, considerou hoje que a resposta coordenada de todo o elétrico ao apagão de segunda-feira foi exemplar e que o evento sem precedentes mostrou a importância vital da segurança no abastecimento.

"Num contexto tão exigente, a resposta coordenada de todo o setor elétrico --- desde os operadores de rede aos produtores e distribuidores --- revelou-se exemplar, permitindo restabelecer o fornecimento de energia de forma rápida e segura, sempre em estreita articulação com as autoridades competentes", defendeu o líder da EDP, em declarações enviadas à Lusa.

O responsável apontou também que a falha no sistema de energia ibérico tratou-se de um evento sem precedentes que "veio sublinhar a importância vital da segurança e da resiliência no abastecimento elétrico".

Stilwell d`Andrade destacou o "empenho incansável das equipas técnicas e operacionais" da EDP em Portugal e Espanha, que tanto nas centrais elétricas, como nas redes de distribuição e no atendimento aos clientes "atuaram com extrema competência, dedicação e sentido de missão".

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do "apagão".

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por Lusa

Hospital e serviços de Leiria normalizados

O hospital e os serviços essenciais no concelho de Leiria estão normalizados, após o corte generalizado no abastecimento elétrico que afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha.

Segundo informações à agência Lusa, fonte do hospital de Leiria adiantou que a unidade de saúde está a funcionar em pleno desde as 23:40 de segunda-feira, assim como os hospitais de Alcobaça e Pombal, e centros de saúde da Unidade Local de Saúde da Região de Leiria (ULSRL).

Numa nota de imprensa, a ULSRL acrescentou que foi desativado o plano de contingência.

"O Conselho de Administração da ULSRL expressa o seu profundo agradecimento a todos os profissionais da instituição, que, com dedicação, resiliência e espírito de missão, garantiram o funcionamento dos serviços essenciais", e estende o agradecimento às "equipas da Proteção Civil, aos municípios da região e a todas as entidades que colaboraram ativamente no acompanhamento e resolução da situação".

O Município de Leiria informou hoje que, após a reposição do fornecimento de energia elétrica, os serviços essenciais, nomeadamente o abastecimento de água, estão normalizados em todo o concelho.

Segundo uma nota de imprensa enviada após uma reunião com a Comissão Municipal de Proteção Civil, a autarquia acrescentou que a "reposição do abastecimento de água na Barosa registou algum atraso, devido a uma avaria no sistema elétrico, situação que se encontra agora superada".

"Poderão, no entanto, ocorrer ainda algumas perturbações pontuais na rede de abastecimento, resultantes da presença de ar nas condutas, que poderão afetar os pontos mais elevados, estando as equipas no terreno a acompanhar e a resolver estas situações", apontou ainda a Câmara de Leiria.

Os serviços de recolha de resíduos urbanos e o funcionamento dos transportes públicos também já se encontram normalizados.

O Plano de Emergência Municipal foi também desativado, mantendo-se o acompanhamento da situação.

"Reconhecendo o espírito de responsabilidade e solidariedade demonstrados pela população", o município apela à "continuação da colaboração e à atenção às recomendações das autoridades".

 

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por Antena 1

Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar relata atrasos no envio de ambulâncias

Foto: Nuno Patrício - RTP

O INEM também já está a funcionar normalmente, mas durante o dia de segunda-feira terá havido atrasos no envio de ambulâncias. A denúncia é do presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, Rui Lázaro.

Apesar destes constrangimentos, Rui Lázaro refere aqui que para já não são conhecidos casos de pessoas que não conseguiram ser atendidas.
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Finanças
por RTP

Trabalhos para reposição do Portal das Finanças em curso

O Ministério das Finanças avança, em comunicado, que decorrem atualmente "os trabalhos para repor, assim que possível, o Portal das Finanças e os sistemas informáticos que suportam o atendimento ao público, por forma a garantir a segurança e a normalidade do funcionamento" da Autoridade Tributária.

"A falha generalizada no abastecimento de energia elétrica, que afetou o território nacional durante o dia de ontem, prejudicou o funcionamento dos sistemas informáticos da Autoridade Tributária e Aduaneira, não se tendo, contudo, verificado qualquer anomalia quanto à integridade da informação detida pela AT", assinalam ainda as Finanças.

"Os prazos de obrigações tributárias e de procedimento tributário que terminaram durante o dia de ontem ou terminem durante o dia de hoje poderão ser cumpridos até ao final do dia de amanhã, sem quaisquer acréscimos ou penalidades", explicita-se no mesmo comunicado.
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por RTP

Circulação ferroviária em Espanha regressa lentamente à normalidade

Em Espanha, ainda há linha férreas com ligações interrompidas e os passageiros queixam-se de falta de resposta.
A eletricidade já foi reposta a 100 por cento e o responsável pela rede descartou a possibilidade de o apagão ter sido causado por um ciberataque, com explica a correspondente da RTP em Madrid, Ana Romeu.
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por Lusa

Transição energética deve ser feita em paralelo com rede mais robusta

A Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) considerou hoje, em declarações à Lusa, que o apagão de segunda-feira mostrou que a transição energética deve ser feita em paralelo com a construção de uma rede mais robusta, interligada e avançada.

"A transição energética não pode ocorrer à margem de uma estratégia clara de investimento em rede elétrica de distribuição e transporte bem como em sistemas de armazenamento e flexibilidade do sistema elétrico", defendeu o presidente da APREN, Pedro Amaral Jorge, em declarações enviadas à Lusa, na sequência do corte de energia elétrica que deixou o país às escuras durante cerca de 11 horas, na segunda-feira, e que afetou também Espanha e parte do território francês.

Para a associação, a falha geral de eletricidade "mostrou que o caminho para um sistema elétrico mais limpo deve ser feito em paralelo com a construção de uma rede mais robusta, interligada e tecnologicamente avançada".

A APREN realçou que o objetivo de assegurar a soberania energética europeia "só pode ser alcançado com recurso a energia de fontes renováveis", defendendo três eixos fundamentais de atuação.

O primeiro, elencou, passa pelo reforço das interligações elétricas com a Europa, melhorando a conectividade entre os países, como "condição essencial para um sistema mais equilibrado e preparado para responder a situações de crise".

Adicionalmente, a associação defendeu a necessidade de aumentar a capacidade renovável europeia, reforçando a redundância do sistema e garantindo que as redes acompanham a expansão das renováveis, de modo a que a transição energética aconteça de forma "segura e eficaz".

Por último, o terceiro eixo de atuação prende-se com o investimento nas redes elétricas e na sua gestão e administração, "para que sejam capazes de integrar volumes crescentes de produção renovável e responder sem falhas a variações rápidas no consumo e na produção de eletricidade".

"Nem as renováveis estiveram na origem do incidente, nem fizeram demorar a sua resolução, conforme aliás confirmado por vários especialistas nas últimas horas", vincou Pedro Amaral Jorge.

A APREN enalteceu ainda a "rápida atuação da REN -- Redes Energéticas Nacionais, que conseguiu repor uma parte significativa do fornecimento elétrico num curto espaço de tempo, garantindo a estabilidade do sistema e evitando consequências mais graves".

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por Antena 1

Administrador da RTP destaca relevância da rádio em dia crítico

Foto: Blanca Millez - EPA

“O dia da glória da rádio”. Foi desta forma que o administrador da RTP Nicolau Santos descreveu a relevância do serviço público para garantir a informação num dos dias mais críticos que o país viveu.

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por Antena 1

Apagão. Confederação de empresas pede agilização de apoios

É necessário agilizar os apoios às empresas que sofreram constrangimentos devido ao apagão. O presidente da Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas Jorge Pisco, considera que numa situação como esta que o país vive as burocracias devem ser postas de lado.

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por RTP

Câmara de Elvas sem Internet e telecomunicações fixas

A Câmara Municipal de Elvas, no distrito de Portalegre, está ainda sem serviço de Internet e de rede de telecomunicações fixas, na sequência do apagão de segunda-feira, indicou hoje o presidente do município, José Rondão de Almeida

Em declarações à agência Lusa, o autarca explicou que "todo o sistema está parado".

José Rondão de Almeida indicou que os serviços estão a tentar resolver o problema, apesar de existirem indícios de que a situação parte de um problema externo ao servidor do município.

"Estamos a tentar resolver o problema, mas esta situação deve ser externa, estou convencido (de) que é uma questão externa aos serviços, não está relacionada com os nossos servidores, tem a ver, evidentemente, com aquilo que alimenta vindo da parte externa", explicou.
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por Lusa

Normalidade restabelecida na Covilhã, Fundão e Belmonte

Na Cova da Beira, que abrange os municípios da Covilhã, Fundão e Belmonte, todos os serviços estavam na manhã de hoje a funcionar com normalidade, informaram as autoridades.

A energia elétrica voltou entre as 22:15 e as 23:00 nos três municípios.

O gabinete de comunicação da Unidade Local de Saúde (ULS) da Cova da Beira informou que a atividade programada já tinha sido hoje retomada, depois de na segunda-feira ter sido necessário suspender as consultas externas e exames não urgentes.

As situações urgentes e de suporte de vida nos Hospitais da Covilhã e do Fundão, no distrito de Castelo Branco, foram garantidas com recurso a geradores.

O coordenador municipal de proteção civil da Covilhã, Luís Marques, informou que tanto estabelecimentos escolares como os restantes estavam hoje operacionais.

Luís Marques adiantou que foram feitos reabastecimentos de gasóleo do gerador do Centro de Hemodiálise da Covilhã, em lares de idosos e que estavam preparados para um cenário desfavorável, que não foi necessário implementar.

O vice-presidente da Câmara do Fundão, Miguel Gavinhos, com o pelouro da Proteção Civil na Câmara do Fundão, adiantou que hoje "tudo estava restabelecido por completo", com as escolas em funcionamento.

Segundo o autarca, no concelho registaram-se apenas duas situações de dificuldades no abastecimento de água, em duas localidades com poucos habitantes, onde são utilizados hidropressores, mas a situação foi também resolvida.

Miguel Gavinhos sublinhou que uma das preocupações foi com as Instituições Particulares de Solidariedade Social, onde vários utentes precisam de oxigénio em permanência, e garantir que tinham a quantidade suficiente até hoje, mas acrescentou que a ULS tinha garantidas camas para o caso de alguém precisar ser transferido.

O vice-presidente da Câmara de Belmonte, Paulo Borralhinho, também informou à Lusa que "está tudo a funcionar normalmente", de escolas a centro de saúde e demais serviços.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, situação que continua sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades foram algumas das consequências do "apagão".

O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona centro do país.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por Lusa

Centenas de passageiros aguardam bagagens no aeroporto de Lisboa

Centenas de passageiros aguardam hoje a entrega das respetivas bagagens no aeroporto Humberto Delgado, Lisboa, que na segunda-feira não foram imediatamente desembarcadas no momento das chegadas devido ao apagão.

A longa fila de passageiros que aguardam hoje de manhã a entrega das bagagens é formada por centenas de pessoas, entre a zonas de chegadas e de partidas, frente a um pequeno gabinete com a inscrição: "Irregularidades com bagagens / Perdidos e Achados".

Um passageiro que chegou na segunda-feira da África do Sul disse à Lusa que tenta desde o momento de desembarque receber as malas e uma bicicleta dobrável.

"As bagagens não estão perdidas mas é a segunda vez que faço esta fila desde ontem [segunda-feira]. Por motivos ligados com a falha de eletricidade, as bagagens não foram diretamente para o tapete das malas. Ficaram no avião e disseram-nos que as poderíamos levantar depois", lamentou à Lusa o passageiro sul-africano Martin Roberts.

Um outro passageiro que chegou dos Estados Unidos, a meio da manhã de hoje, e que espera viajar hoje à noite num voo com destino a Luanda, Angola, contou que tem de recuperar as bagagens para poder embarcar.

"A minha mala e até a mochila de mão foram para o porão e agora tenho de tentar tudo levantar aqui. Venho de Newark (Estados Unidos)", disse Justino de Melo.

O passageiro angolano tem centenas de pessoas à frente que também aguardam a devolução das malas que não foram transportadas, como habitualmente, para o tapete das bagagens após a aterragem do avião em que seguiam.

A Agência Lusa está a tentar contactar as entidades responsáveis pela entrega de bagagens.

No aeroporto de Lisboa, às 11:00 a maior parte dos controlos de embarque (check in) estão a funcionar, verificando-se sete voos cancelados.

 

 

 

 

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por Lusa

Hospital de Castelo Branco desativa plano de contingência e regressa à atividade normal

O Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, desativou hoje o plano de contingência e toda a atividade programada voltou à normalidade, disse à agência Lusa o presidente do Conselho de Administração.

"Está tudo a funcionar dentro da normalidade. O plano de contingência já foi levantado e as consultas e cirurgias programadas decorrem dentro da normalidade", afirmou o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB), Rui Amaro Alves.

Já o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco explicou que o plano municipal de emergência se mantém ativo até às 00:00, "por precaução".

Leopoldo Rodrigues sublinhou que não há quaisquer constrangimentos a registar.

"Está tudo a funcionar dentro da normalidade. Não há escolas encerradas e o plano [municipal de emergência] está ativo até à meia-noite", afirmou.

Segundo o autarca, esta decisão foi tomada na segunda-feira, às 23:00, numa reunião da Proteção Civil Municipal que optou por prolongar por 24 horas o plano de emergência.

A autarquia garantiu ainda uma farmácia de serviço 24 horas, no bairro da Carapalha, e disponibilizou a todas as farmácias e particulares que o solicitaram condições de refrigeração para conservarem os medicamentos no edifício do mercado municipal.

O Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Beira Baixa (CSEPCBB) disse à Lusa que não registou casos de especial relevância durante a segunda-feira, nem durante a noite.

"A situação está completamente normalizada", disse a mesma fonte.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, situação que continua sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades foram algumas das consequências do "apagão".

O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona Centro do país.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por Antena 1

Há ainda zonas sem água

Foto: João Paulo Carnevalli de Oliveira - Unsplash

Depois do apagão, já todos têm luz, mas o mesmo não se pode dizer da água. A Associação Nacional de Municípios diz que esse é o desafio desta terça-feira: identificar as zonas que ainda estão sem abastecimento de água.

A presidente Luísa Salgueiro diz que as equipas da proteção civil fazer o levantamento das situações ainda por resolver.
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Eletricidade reposta a 100 por cento
por RTP

Rede Elétrica de Espanha descarta possibilidade de ciberataque

"Com as análises que podemos realizar até agora, podemos descartar um incidente de cibersegurança nas instalações da Red Elétrica", disse o diretor de operações da Red Elétrica de Espanha (REE), Eduardo Prieto, numa conferência de imprensa em Madrid.

Prieto insistiu em que não foi detetada "nenhuma intrusão" nos sistemas de controlo da empresa.

Segundo o diretor da REE, a empresa trabalhou desde segunda-feira com o Instituo Nacional de Cibersegurança de Espanha, que está na tutela do Centro Nacional de Inteligência.

"E esta manhã podemos concluir que efetivamente não houve nenhum tipo de intrusão nos sistemas de controlo da Red Elétrica que possa ter provocado o incidente", afirmou.

O sistema de eletricidade de Espanha está normalizado e já superou o primeiro pico de consumo do dia, após o apagão de segunda-feira, disse hoje a empresa.
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por RTP

Eletricidade reposta, efeitos perduram

Filipa Venâncio - RTP

O apagão ibérico continuava, na manhã desta terça-feira, a produzir efeitos sobre voos de diferentes aeroportos de Portugal continental. Em Lisboa, haviam sido canceladas várias ligações e os passageiros enfrentavam atrasos de horas nas chegadas e partidas.

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por Antena 1

Governo vai analisar o apagão e retirar aprendizagens

Foto: Lusa

O ministro da Presidência garante que a situação do país está normalizada após o apagão. António Leitão Amaro refere que o Governo reforçou os meios necessários, principalmente ao nível da segurança e diz à Antena 1 que a noite foi mais tranquila.

O ministro acrescenta que o Executivo vai agora analisar todo o cenário do "apagão" e retirar aprendizagens para melhorar os sistemas nacionais.

Leitão Amaro rejeita ainda a ideia do Governo de que o governo tenha falhado na comunicação com os portugueses no dia de ontem.

A garantia do ministro da presidência face às críticas já lançadas pelos responsáveis de diversos partidos à forma como o executivo geriu a crise das últimas horas.

O governo reúne-se em conselho de conselho de ministros extraordinário esta terça-feira.


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por Lusa

Onda de desinformação sobre suposto "ataque russo" inunda redes sociais

António Antunes - RTP

Uma onda de desinformação inundou as redes sociais, depois do apagão que atingiu segunda-feira diversos países, como Portugal, partilhando narrativas que apontavam, por exemplo, "grupos russos apoiados pelo Estado" como responsáveis pelo suposto ataque, segundo a BBC.

Foram várias as mensagens e vídeos que circularam nas redes sociais, como o WhatsApp e o TikTok, que transmitiram conteúdo falso ou descontextualizado sobre o incidente.

Por exemplo, um texto atribuído à CNN, aparentemente assinado por Bruxelas, apontava "grupos russos apoiados pelo Estado" como responsáveis por um suposto ciberataque que teria atingido 15 países europeus.

O artigo, que incluía declarações falsas atribuídas à presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, não foi publicado no meio de comunicação, tendo inclusive a CNN Portugal desmentido a informação.

Outra narrativa difundida pela agência Reuters afirmava que o "apagão" era causado por um "fenómeno atmosférico raro", aparentemente chamado "vibração atmosférica induzida".

A reportagem atribuía as informações às Redes Energéticas Nacionais (REN), responsável pela distribuição de energia em Portugal, tendo sido partilhada por diversos outros meios de comunicação, embora mais tarde a agência de notícias tenha retificado o erro.

Além disso, uma notícia de 2021, sobre um avião de combate a incêndios que danificou uma linha de alta tensão em França, provocando cortes de energia em Portugal e Espanha, foi compartilhada novamente em aplicações como WhatsApp e noutros canais.

Segundo a BBC, embora o acontecimento seja verdadeiro, a história não tem qualquer relação com o apagão que afetou o país na segunda-feira.

Em redes sociais, como o TikTok, diversos vídeos referiam que a "reposição total da energia elétrica em Portugal levaria pelo menos 72 horas", numa mensagem aparentemente atribuída às distribuidoras de energia.

Através de uma comunicação oficial, tanto a REN como a E-Redes, empresa que gere a distribuição de energética, desmentiram qualquer previsão de três dias para a normalização do fornecimento.

Outra mensagem associada à E-Redes informava que "um problema na rede elétrica europeia afetou a rede nacional", assim como "regiões na Espanha e França", consequência de "avarias em linhas alta tensão de 400.000 volts".

Apesar disso, no primeiro comunicado a empresa apenas informou que o país estava a sofrer constrangimentos, mas não indicou o motivo.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, que continua sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades foram algumas das consequências do "apagão".

O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona centro do país.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por Lusa

Situação normalizada nos hospitais após milhares de adiamentos na 2ªfeira

O corte generalizado de energia de segunda-feira obrigou a adiar milhares de consultas, cirurgias e tratamentos que terão de ser reprogramados em vários hospitais, mas hoje a atividade já regressou ao normal, segundo os administradores hospitalares.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Xavier Barreto, disse que não foi preciso desmarcar a atividade programada para hoje e que as unidades terão agora de recuperar o que foi perdido na segunda-feira.

"Os doentes de ontem [segunda-feira] vamos remarcar e estamos hoje mesmo a apurar essas listas e a remarcá-las, em conjunto com as nossas equipas e com os nossos médicos", disse.

O responsável explicou que houve alguns momentos tensos na segunda-feira por causa da necessidade de reabastecimento de combustível para os geradores dos hospitais, pois nem todos tinham a mesma autonomia.

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Amadora-Sintra
por RTP

Hospital Fernando Fonseca retoma atividade clínica e visitas aos doentes

Em comunicado, a Unidade Local de Saúde de Amadora-Sintra indica que a "atividade clínica, incluindo consultas, exames e cirurgias programadas, foi retomada com total normalidade", depois da "reposição integral da energia elétrica no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca e nas Unidades de Cuidados de Saúde Primários".

"Toda a atividade que ontem foi adiada será brevemente remarcada. A atividade urgente, emergente e inadiável manteve-se sempre assegurada através de geradores", adianta a estrutura. Para acrescentar: "As visitas aos doentes internados serão retomadas igualmente esta terça-feira".

"A ULS Amadora-Sintra lamenta todos os constrangimentos que possam ter sido causados e agradece a compreensão dos utentes, bem como a colaboração exemplar de todos os seus profissionais durante este período excecional".

"Recomenda-se que, em caso de necessidade, os utentes continuem a privilegiar o contacto prévio com o SNS24 (808 24 24 24) antes de se deslocar ao Serviço de Urgência", conclui a nota.

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por RTP

PSP faz balanço positivo

Na sequência da interrupção da rede elétrica nacional (apagão), a Polícia de Segurança Pública (PSP) informa que relativamente à situação de ordem e tranquilidade públicas e na sequência do plano de resposta por nós implementado, o ponto de situação neste momento é francamente positivo.

Em comunicado enviado às redações, a Polícia de Segurança Pública, garante que “não tem neste momento situações de preocupação ao nível da paz, ordem e tranquilidades públicas na sua área de responsabilidade territorial, não tendo registado quaisquer situações de alteração grave da ordem pública, ou ilícitos criminais de relevo durante este período de exceção”.

Durante a noite, a PSP “planeou, traçou e implementou um plano de reforço de patrulhamento noturno visando reforçar o sentimento de segurança da população, prevenir comportamentos ilícitos que eventualmente pudessem acontecer durante a falha do fornecimento de energia elétrica (designadamente crimes contra a propriedade) e, no sentido de garantir uma resposta rápida e eficaz a eventuais ocorrências de desordem pública”.
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por RTP

Plano de contingência em Santa Maria foi levantado

A energia no hospital de Santa Maria foi reposta por volta das 21h00 o que levou a que o plano de contingência fosse levantado durante a noite. A atividade programada para esta terça-feira, foi retomada às 8h00 e está a decorrer com normalidade.
Na segunda-feira, o bloco de partos e o cirúrgico, cuidados intensivos e as urgências estiveram a funcionar com recurso a geradores.
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por RTP

Hospital de São João com situação normalizada

O hospital elaborou um pleno de contingência para mais de três dias para dar resposta a situações urgentes. Na segunda-feira foram adiadas 100 cirurgias, o que representa um terço da atividade, e 50 por cento das consultas externas (mais de duas mil) que estão agora a ser reagendadas com base nas prioridades.

Em declarações à RTP, Maria João Batista, do conselho de administração do Hospital de São João, garantiu que a unidade hospitalar "deu resposta ao que era necessidade dos utentes que mais necessitavam".
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Cerimónia cancelada
por RTP

Adiada apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais

Em comunicado, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil adianta que "foi cancelada a cerimónia de pública de apresentação oficial do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR/2025) agendada para hoje", em Pombal.

A estrutura sublinha estar ainda empenhada "na gestão da situação relacionada com a crise energética. A nova data será marcada oportunamente".
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por Lusa

Aguiar-Branco convoca reunião entre partidos e Governo para hoje às 14h

O presidente da Assembleia da República convocou os partidos com representação parlamentar para uma reunião com o Governo, pelas 14:00, para se fazer um ponto da situação do apagão ocorrido na segunda-feira em território continental.

Na missiva, à qual a agência Lusa teve acesso, José Pedro Aguiar-Branco indica que a reunião se terá como "objetivo a apresentação de um ponto de situação sobre o incidente ocorrido ontem, 28 de abril, na rede elétrica nacional".

De acordo com o Governo, a energia elétrica já foi reposta aos 6,4 milhões de clientes do país, que está agora "ligado com normalidade" e, durante a noite, não se verificaram perturbações de segurança ou de proteção civil.

"Neste momento, temos praticamente todos os serviços, incluindo o fornecimento de energia, restabelecidos", disse à agência Lusa o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

Segundo o ministro, ao nível da eletricidade, o "já país está ligado, com normalidade", ou seja, todos os 6,4 milhões de clientes estão alimentados, com exceção de 800 que têm avarias não relacionada com o apagão.

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por RTP

"Elemento central". Ministro da Educação espera reabertura total das escolas

Entrevistado na edição desta terça-feira do Bom Dia Portugal, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, manifestou a expectativa de que toda a rede escola do país possa recomeçar a funcionar com normalidade, após o apagão da véspera.

"Tendo conseguido fazer o restabelecimento da energia durante a noite, o que consideramos é que, obviamente com uma avaliação das direções das escolas, com uma articulação com as autarquias, e a menos que haja circunstâncias que o justifiquem, aquilo que deve acontecer hoje é a reabertura das escolas", vincou Fernando Alexandre.

"As escolas são essenciais para a aprendizagem das nossas crianças, para a formação dos nossos jovens, e são também um elemento central da organização da nossa vida social. Sem escolas a funcionar, não conseguirmos pôr a sociedade a voltar à normalidade", sublinhou ainda o titular da pasta da Educação.

"Poderá haver uma ou outra situação pontual. Obviamente, a informação que temos quer da REN, quer da EDP, é a de que o sistema de fornecimento elétrico está completamente estabilizado, mas sabemos que há cerca de mil consumidores que tinham ainda problemas no abastecimento por causa de avarias elétricas. Sabemos que há um ou outro ponto do país em que poe haver alguma dificuldade, mas estamos a falar de situações pontuais que não devem condicionar a decisão da generalidade das escolas e autarquias", reforçou o governante.
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por Lusa

Voos cancelados e atrasos de horas mantêm-se nos aeroportos

O apagão de segunda-feira na Península Ibérica continua hoje de manhã a ter influência nos voos em diversos aeroportos do continente, com Lisboa a ver canceladas várias ligações e a ter atrasos de várias horas nas chegadas e partidas.

No aeroporto Humberto Delgado (Lisboa), segundo a informação disponível no `site`, cerca das 09:00, foram canceladas várias ligações, como o voo que estava previsto para Londres, às 06:40, para Frankfurt (06:45), Varsóvia (07:05), Bruxelas (07:15), Milão (07:15), Berlim (07:55), Montreal (08:25), entre outros.

Das partidas previstas, muitas estão com atrasos de várias horas.

Nas chegadas, há atrasos que chegam às quatro horas e vários voos de diversas companhias que deveriam ter aterrado hoje de manhã foram cancelados.

No aeroporto do Porto os atrasos são menores e nas partidas foram cancelados hoje de manhã pelo menos os voos que estavam previstos para Bruxelas (09:20) e Newark (12:35).

O corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, a Península Ibérica e parte do território francês e continua sem ter explicação por parte das autoridades.

Na segunda-feira, o regulador da aviação (ANAC) autorizou a realização de voos noturnos para que as companhias pudessem recuperar atrasos.

No `site` da ANA - Aeroportos de Portugal continua o aviso de que devido a corte de energia geral, "poderão ocorrer constrangimentos operacionais".

A agência Lusa tentou por diversas vezes contactar hoje a ANA -- Aeroportos de Portugal para fazer um ponto de situação, mas até ao momento não obteve resposta.

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Sete Rios
por RTP

Centro de Saúde com problemas nos sistemas informáticos

No Centro de Saúde de Sete Rios, em Lisboa, vários funcionários afirmam que os sistemas informáticos não estão a funcionar, apurou no local o repórter da Antena 1 Gonçalo Costa Martins.

As consultas decorrem com normalidade, mas não é possível aceder aos processos dos utentes ou prescrever receitas, que estão a ser passadas à mão.

Os funcionários questionados pela rádio pública não confirmam se é um problema a afetar apenas este Centro de saúde, a Unidade Local de Saúde Santa Maria (da qual faz parte o Centro de Saúde) ou se é um problema transversal ao SNS.
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por RTP

Conselho de Ministros agendado para as 11h30

O primeiro-ministro anunciou um novo Conselho de Ministros para esta terça-feira, às 11h30 da manhã. Luís Montenegro visitou durante a noite a Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.

O chefe do governo quis agradecer aos profissionais que deram resposta, com recurso a um gerador.
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por Lusa

Associação PRO.VAR pede criação de fundo de emergência para apoiar restauração

A associação PRO.VAR pediu hoje a criação de um fundo de emergência para apoiar a restauração após apagão de segunda-feira, alertando para "perdas graves" de mercadorias e faturação.

Em comunicado hoje divulgado, a PRO.VAR -- Associação Nacional de Restaurantes - Associação para Defesa, Promoção e Inovação dos Restaurantes de Portugal "reconhece o esforço e a comunicação eficaz do Governo na gestão do apagão elétrico que afetou o país", mas salienta que "o impacto no setor da restauração foi muito grave".

Segundo a associação, o setor registou a "perda de grandes quantidades de produtos perecíveis, como carnes, mariscos, peixes frescos e bacalhau congelado, que se deterioraram devido à falta de energia", à qual se soma "uma quebra significativa da faturação".

"Face à gravidade da situação", a PRO.VAR defende "a criação urgente de um fundo de emergência, com as seguintes condições: compensação correspondente ao valor médio de uma semana de compras de mercadorias perecíveis, com base no valor médio mensal de compras do mês anterior ao apagão".

Deve ainda contemplar "compensação equivalente a 20% do valor da perda efetiva de faturação registada pelos estabelecimentos afetados durante o período de apagão".

A PRO.VAR defende "que este apoio seja disponibilizado através de um processo rápido, simples e baseado em dados contabilísticos disponíveis, de modo a garantir que as empresas consigam ultrapassar esta dificuldade, num setor que já se encontra extremamente fragilizado, pois ainda não recuperou do forte impacto do covid-19.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, situação que continua sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades foram algumas das consequências do "apagão".

O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona centro do país.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por Lusa

Vodafone recuperou serviço em todo o país

A Vodafone informou hoje que recuperou o seu serviço em todo o país, na sequência do apagão ocorrido na segunda-feira, existindo "pequenos focos de perturbação na rede", que espera recuperar ao longo do dia.

"A Vodafone recuperou o seu serviço em todo o País, mantendo apenas pequenos focos de perturbação na rede, sendo esperada recuperação ao longo do dia", informou a operadora.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, situação que continua sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades foram algumas das consequências do "apagão".

O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona centro do país.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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por Lusa

Unidade Local de Saúde São José retoma normal funcionamento

A Unidade Local de Saúde (ULS) São José, em Lisboa, anunciou hoje que todas as suas unidades estão a funcionar normalmente, após ter sido reposto o fornecimento de eletricidade na segunda-feira à noite.

As unidades de cuidados de saúde primários da ULS São José também retomam hoje a sua atividade e "a atividade programada que não foi realizada será reagendada assim que possível", refere em comunicado a instituição.

Na sequência da falha de energia, a ULS São José ativou o Plano de Contingência na segunda-feira, tendo ficado temporariamente suspensa a atividade programada e não prioritária que será retomada hoje.

A presidente do Conselho de Administração da ULS São José, Rosa Valente de Matos, refere no comunicado que se viveu "uma situação complexa, mas que foi possível de gerir graças ao esforço incansável de todos os profissionais envolvidos".

Ativado logo após a falha de energia, o Gabinete de Crise da ULS São José acompanhou todo o processo, em permanência, até à retoma da energia.

Em declarações hoje à agência Lusa, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, assegurou que "os hospitais e centros de saúde estão com condições, em termos de fornecimento e abastecimento, para funcionarem normalmente", assegurou

A GNR adianta, em comunicado, que no âmbito das ações desenvolvidas, realizou um transporte através de meios próprios (cisterna) e garantiu a escolta de transportes de combustíveis com destino aos Hospitais de Santa Marta, Dona Estefânia, São José, Curry Cabral, IPO Lisboa, CUF Tejo, CUF Descobertas, São Francisco Xavier e Santa Cruz.

"Estas operações visaram transportar e garantir a segurança dos veículos de transporte de combustível, que foram fundamentais para a reposição das reservas estratégicas hospitalares, indispensáveis e essenciais ao normal funcionamento das mesmas", refere a GNR.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje que o serviço está totalmente reposto e normalizado, depois do apagão de segunda-feira que afetou sobretudo a península Ibérica.

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por RTP

Circulação reposta nas quatro linhas do metropolitano de Lisboa

Com a entrada em funcionamento da linha Verde, pelas 08h36, ficou restabelecida a circulação em toda a rede do Metropolitano de Lisboa. As linhas Azul, Vermelha e Amarela já tinham retomado o serviço de transporte pelas 07h54, 07h59 e 08h14, respetivamente.

Segundo o Metropolitano de Lisboa, “registam-se ainda constrangimentos em alguns sistemas, que estão a ser acompanhados e intervencionados, designadamente em acessos mecânicos que irão ser reparados e religados pelas empresas responsáveis pela sua manutenção”.
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Metro de Lisboa
por RTP

Circulação normalizada nas linhas Azul, Vermelha e Amarela

Numa nota enviada às redações, a empresa Metropolitano de Lisboa garante que a circulação está normalizada em três das quatro linhas.

“A circulação está a ser reposta faseadamente nas quatro linhas, para assegurar a reposição dos sistemas operacionais afetados pela falha generalizada de energia ontem ocorrida”.
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por RTP

Apagão. Espanha regressa à normalidade

Antes das 8h00 em Lisboa, 99 por cento do fornecimento elétrico de Espanha já tinha sido reposto. as previsões apontam para que nas próximas horas a situação fique completamente resolvida.

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por RTP

Linhas Azul e Vermelha do metro de Lisboa já estão a funcionar

O Metro de Lisboa garante que brevemente será restabelecida a circulação nas linhas Amarela e Verde.

"O Metropolitano de Lisboa teve uma vasta equipa a trabalhar durante a noite de ontem [segunda-feira] e a madrugada de hoje para assegurar a reposição dos sistemas operacionais afetados pela falha generalizada de energia ontem ocorrida", informou hoje o ML em comunicado.

De acordo com a empresa registam-se ainda constrangimentos em alguns sistemas, que estão a ser acompanhados e intervencionados.

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

Normalmente, o metro funciona entre as 06:30 e as 01:00.
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por RTP

Governo garante que situação está resolvida e todos os 6,4 milhões de clientes já estão com eletricidade

Em comunicado enviado às redações, o Conselho de Ministros avança que todos os clientes já “estão alimentados” com exceção de 800 devido a uma avaria não relacionada com o apagão de segunda-feira.

Em relação à água, o “abastecimento a funcionar em praticamente todo o país”.

Sobre transportes públicos, o governo revela que no Metro “ainda existem perturbações em algumas linhas devido a problemas distinto em data center, em reposição gradual”. Os comboios estão a funcionar (com alguma recuperação dos efeitos de greve de 24h)

Em relação às escolas foi dada uma orientação para reabrirem.

Os aeroportos estão operacionais, o fornecimento de combustíveis normalizado.

Não foram registadas perturbações ao nível da segurança ou proteção civil e nos serviços de saúde, a situação está estabilizada.
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Ponto de situação
por RTP

REN afirma que situação está "perfeitamente estabilizada"

A REN veio afirmar que a situação energética do país está nesta altura "perfeitamente estabilizada, com todas as subestações da rede nacional repostas".

A REN informa ainda que, perante o evento absolutamente excecional, com origem externa, que levou ao apagão em Espanha e Portugal, "foi possível, um pouco antes das 23h30, colocar a funcionar tinha todas as subestações da rede nacional". A Ordem dos Médicos criou uma célula de crise para acompanhar a situação.

Um apagão sem precedentes afetou todo o território de Portugal Continental a partir das 11h30 de segunda-feira. A eletricidade começou a ser reposta de forma gradual durante a tarde. A maioria dos consumidores só voltou a ter luz já depois das 21h00.
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Portas fechadas
por RTP

Metro de Lisboa ainda não está a funcionar

Pelas 7h30, na estação do Campo Grande, em Lisboa, a equipa de reportagem da RTP constatou que o Metro estava encerrado. O número de passageiros à porta da estação era já significativo.
Ouvida pela agência Lusa, fonte sindical adiantou que a circulação de composições do Metropolitano de Lisboa não teve início às 6h30, como habitualmente, para acrescentar que deverá reabrir durante a manhã.
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por Lusa

Circulação de comboios da CP normalizada após greve de trabalhadores

A circulação de comboios urbanos da CP estava cerca das 7h00 a fazer-se com normalidade, havendo apenas suspensão de alguns de longo curso, depois de ter estado interrompida devido à greve dos trabalhadores, segundo fonte sindical.

A circulação de comboios da CP esteve parada na segunda-feira devido a uma greve dos trabalhadores convocada pelo do SFRCI - Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, que representa revisores de trabalhadores de bilheteiras.

"A circulação de comboios está hoje a manhã acima dos 90%. Nos urbanos a circulação na totalidade, havendo apenas a suspensão de alguns comboios de longo curso na parte da manhã", disse à agência Lusa o sindicalista Luís Bravo.

A greve visou reivindicar melhores condições salariais para todos os trabalhadores da empresa.

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Nota do Ministério da Educação
por RTP

Escolas devem reabrir com normalidade

Os estabelecimentos de ensino de Portugal continental devem reabrir esta terça-feira e funcionar com normalidade, segundo a tutela.

"Atendendo à reposição de energia elétrica e de fornecimento de água em todo o país durante a noite, os estabelecimentos de ensino devem hoje, terça-feira, reabrir e funcionar com toda a normalidade", indica o Ministério da Educação em comunicado.

"O Governo considera que a Educação dos nossos alunos é demasiado importante e que, por isso, não deve ser interrompida, exceto quando não estejam garantidas as condições essenciais de funcionamento e todas as condições de segurança", acrescenta.
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Ponto de situação
por RTP

Operação de reposição de eletricidade está ainda em curso

Portugal continental ficou às escuras a partir das 11h30 de segunda-feira, num apagão sem precedentes que se prolongou por cerca de dez horas. A eletricidade começou a ser reposta de forma gradual durante a tarde e a maioria dos consumidores só voltou a ter luz já depois das 21h00.

À meia-noite, mais de seis milhões de consumidores já tinham eletricidade, segundo a E-Redes. Contudo, pelas 7h00 desta terça-feira, ainda não havia previsões para a reposição integral do serviço.Há cerca de 6,5 milhões de consumidores de eletricidade em Portugal.Pode haver ainda algumas centenas de milhares de pessoas sem luz.

O apagão afetou todos os tipos de serviços em Portugal, desde hospitais ao comércio e transportes públicos.

Perante um quadro ainda por normalizar a 100 por cento, o primeiro-ministro veio apelar aos cidadãos para que fossem moderados nos consumos. Luís Montenegro pediu também serenidade e respeito pela ordem pública e pelas indicações das autoridades.

O chefe do Executivo admitiu que a situação nos hospitais foi a mais difícil de gerir: várias unidades precisaram de abastecimentos suplementares de combustível para os geradores, o que obrigou a uma exigente operação de logística.

O primeiro-ministro anunciou ainda uma nova reunião do Conselho de Ministros para esta terça-feira, a partir das 11h30.

A PSP reforçou o policiamento durante a noite e assegurou que vai continuar o patrulhamento ao longo desta terça-feira.
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por RTP

Portugal e Espanha estiveram sem eletricidade

Foto: Fernando Andrade - RTP

Portugal e Espanha mergulharam no escuro eram 11h33 de segunda-feira. Uma falha global de energia lançou o caos na Península Ibérica e provocou falhas nas comunicações, no abastecimento de água e confusão nos hospitais, trânsito, transportes públicos e aeroportos.

A REN diz que o problema aconteceu em Espanha quando Portugal estava a importar energia.
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por RTP

Apagão geral. INEM ativou plano de contigência

Foto: Nuno Patrício - RTP

A atividade clínica não urgente, como consultas e cirurgias programadas, foi suspensa. O INEM ativou o plano de contingência e as urgências passaram a ser alimentadas a geradores.

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por RTP

Apagão em Portugal. Montenegro diz que não há razão para alarme

O Governo esteve reunido de emergência. O primeiro-ministro garante que não há razão para alarme.

Luís Montenegro deslocou-se também à sede da REN e afirmou que o Governo está a acompanhar as situações mais difíceis com toda a atenção, particularmente a saúde e os transportes.
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por RTP

Apagão em todo o país levou a corrida aos supermercados

Foto: António Pedro Santos - Lusa

O colapso energético provocou uma corrida aos supermercados, perante o receio que a falta de eletricidade viesse a provocar falta de bens essenciais.

De uma forma geral, quase todo o comércio e restauração teve que suspender a atividade.
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por RTP

Centenas de voos cancelados em todo o país

Foto: António Antunes - RTP

A ANA ativou geradores de emergência em todos os aeroportos. O Aeroporto de Lisboa é o que regista mais constrangimentos, com todas as partidas canceladas.

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por RTP

Apagão em Espanha. Declarado estado de emergência em várias regiões

Em Espanha, o primeiro-ministro não afasta nenhuma hipótese sobre a causa do apagão que levou o governo regional de Madrid a apelar ao governo central que mantenha as Forças Armadas em alerta.

Sánchez apelou entretanto aos espanhóis que se mantenham serenos mas que usem os telefones apenas para chamadas breves para não provocar o colapso das ligações de emergência.
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