Fotos: António Antunes - RTP
O Banco Alimentar contra a Fome, no Porto, está a receber o dobro dos pedidos de ajuda, em comparação com o ano passado. E a procura desta ajuda surge agora de pessoas que têm um emprego e recebem um salário fixo, mas que não conseguem pagar todas as despesas mensais.
A responsável salienta que, até ao momento os portugueses têm sido solidários, nos donativos a esta instituição. Mas Bárbara Barros receia que o custo de vida tão elevado torne mais difícil, no futuro, ajudar quem mais precisa. A repórter Cláudia Aguiar Rodrigues foi conhecer a realidade de quem precisa deste tipo de ajuda e apresenta o caso de uma família que pediu ajuda pela primeira vez ao Banco Alimentar.
O marido foi vítima de uma doença súbita e a mulher teve de deixar o trabalho para cuidar dele. Com isto, não há dinheiro para pagar a alimentação do casal e do filho. Mónica admite que o acto de estender a mão e pedir ajuda para matar a fome, foi um passo difícil e envergonhado.
O Banco Alimentar contra a Fome dá início, na sexta-feira, a uma nova campanha de recolha de alimentos. Cerca de 40 mil de voluntários vão marcar presença junto aos supermercados para recolher produtos essenciais doados pelos portugueses.
A campanha decorre até domingo de norte a sul do país.