Celebração da Queima dos Fachos em Machico lança polémica
Foto: Paulo Almada - RTP
Incêndio na Madeira. Situação calma mas cautelosa na Fajã dos Cardos
Socialistas da Madeira querem comissão de inquérito aos incêndios
Foto: Homem de Gouveia - Lusa
Também o Juntos Pelo Povo quer ouvir com urgência Miguel Albuquerque e o secretário regional com a pasta da Proteção Civil.
Madeira já teve dois meios aéreos de combate a incêndios mas dispensou um
Foto: Paulo Jerónimo - RTP (arquivo)
Desalojados pelo fogo na Madeira não sabem quando regressam a casa
Foto: RTP Madeira
Fogo na Madeira já chegou ao Pico do Areeiro
Este é já o maior incêndio dos últimos 14 anos.
Fogo está a avançar para o Pico do Areeiro
De acordo com o último ponto de situação, as atenções mantêm-se voltadas também para a Serra da Água. Há quatro focos de incêndio ativos, um deles é no Paul da Serra que está a evoluir para a zona da Lombada, na Ponta do Sol.
Meios concentrados na Serra de Água e Curral das Freiras às 17h00
No denominado teatro de operações da Serra de Água, freguesia do concelho da Ribeira Brava, "mantêm-se os quatro focos de incêndio, embora de menor intensidade", sendo que um deles, "localizado no Paul da Serra, está a evoluir para a zona da Lombada", no município da Ponta do Sol.
Esta área de combate na Serra de Água inclui também a Encumeada.
No Curral das Freiras, no município Câmara de Lobos, "a situação permanece preocupante na Fajã dos Cardos, onde o incêndio no Caldeirão do Urzal continua ativo, com progressão ascendente e favorecido pelo vento, aumentando o risco de propagação".
O SRPC sublinha que "continua a monitorizar atentamente a evolução" das chamas, apelando à população para evitar deslocações às áreas afetadas para permitir " uma operação de combate mais eficaz e segura para as equipas no terreno".
O incêndio rural na Madeira deflagrou na quarta-feira nas serras da Ribeira Brava, propagando-se no dia seguinte ao concelho de Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol.
Nestes sete dias, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores já regressaram, à exceção da Fajã das Galinhas, em Câmara de Lobos, e da Furna, na Ribeira Brava.
O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas e infraestruturas essenciais. Uma bombeira recebeu assistência hospitalar por exaustão, não havendo mais feridos.
Projeções do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, citadas pelo Governo Regional, apontam para sete mil hectares ardidos.
A Polícia Judiciária está a investigar as causas, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, diz tratar-se de fogo posto.
Incêndio na Madeira. População limpa terrenos na Ponta do Sol
Presidente do IFCN Madeira: "Estratégia não é deixar arder"
Combate às chamas prossegue na Ponta do Sol
"Não tivemos qualquer casa em risco", sublinhou ainda. Durante a noite houve a necessidade de proteger armazéns agrícolas e nenhuma infraestrutura ardeu.
Câmara da Ponta do Sol ativa Plano Municipal de Emergência
Durante o fim de semana, as autarquias da Ribeira Brava e de Câmara de Lobos já tinham ativado os respetivos planos regionais, perante o agravamento da situação.
Também o Governo regional da Madeira ativou o Plano Regional de Emergência e Proteção Civil durante o fim de semana.
c/ Lusa
Governo Regional diz que Laurissilva não foi atingida
"Neste momento estamos concentrados neste esforço de combater este incêndio. Para já, não podemos fazer um balanço", referiu a mesma fonte.
A garantia do Governo Regional da Madeira vem ao encontro das declarações feitas também à Lusa na segunda-feira pelo professor universitário e ex-presidente da associação Quercus Hélder Spínola, que indicou que as chamas não deveriam ameaçar a Laurissilva, Património Mundial Natural da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em inglês) desde 1999.
Chamas progridem lentamente em Lombada
Imagens da NASA
Madeira sob aviso amarelo até às 24h00 de quarta-feira devido ao tempo quente
Pelos mesmos motivos, também a ilha de Porto Santo estará sob aviso amarelo até às 24h00 de quarta-feira.
Segundo o instituto, a Madeira apresenta hoje e para os próximos dias um perigo máximo e muito elevado de incêndio rural em algumas regiões.
Anteriormente, o arquipélago já estava sob aviso amarelo até às 18h00 de hoje.
O aviso amarelo, o menos grave, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Para hoje, o IPMA prevê para a Madeira períodos de céu muito nublado e vento fraco a moderado de nordeste, soprando moderado a forte nas terras altas e nos extremos leste e oeste da ilha da Madeira, por vezes com rajadas até 60 quilómetros por hora.
No Funchal as temperaturas vão oscilar entre os 22 e os 28 graus Celsius e no Porto Santo entre os 22 e os 27.
Fogo continua no Curral das Freiras, Serra de Água e Ponta do Sol
"Se o vento se mantiver calmo, em principio não vamos ter problemas nenhuns com habitações, porque o vento vai conduzir o fogo numa direção contrária àquela onde estão as casas" naquela localidade, afirmou.
Por outro lado, acrescentou, "se o fogo chegar ao cume da serra vai permitir intervencionar com o meio aéreo nessa área", caso nessa altura o helicóptero esteja disponível e existirem condições atmosféricas para tal.
"Naquele sitio é impossível fazer alguma coisa com meios apeados ou mesmo mecânicos", salientou.
No "teatro de operações da Serra de Água", no concelho da Ribeira Brava, havia ao início da tarde "três frentes", uma vez que "a Encumeada (no mesmo município) está circunscrita", disse o presidente da proteção civil regional.
Nestes locais, referiu, o incêndio está "a progredir de forma lenta", sendo expectável que seja controlado "dentro de algumas horas".
Ainda relativamente aos focos na Ponta do Sol, o responsável explicou que "são realmente muito pegados uns pelos outros", mas considerou que "chamar frente é exagerado".
Nestes locais, referiu, o incêndio está "a progredir de forma lenta", sendo expectável que seja controlado "dentro de algumas horas".
Ainda relativamente aos focos na Ponta do Sol, o responsável explicou que "são realmente muito pegados uns pelos outros", mas considerou que "chamar frente é exagerado".
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Noite voltou a ser complicada em algumas localidades da Madeira
Foto: netmadeira.com/via Reuters
Incêndio na Madeira avança em encostas profundas
Foto: Homem de Gouveia - Lusa
O incêndio tinha, na manhã desta terça-feira, cinco frente ativas.
"Os bombeiros têm que estar focados no combate aos incêndios"
Governo avalia colocação de segundo meio aéreo na Madeira
Foto: Paulo Domingos Lourenço - RTP
Questionada sobre se os reforços do continente deveriam ter rumado mais cedo à Madeira, Margarida Blasco afirmou que estes foram destacados "quando foi possível irem, quando foi necessário responder ao aumento dos fogos".
A titular da pasta da Administração Interna escusou-se, todavia, a esclarecer se o Governo Regional da Madeira recusou, numa fase inicial, a ajuda da República.
Ribeira Brava com frente ativa na Furna e frente extinta na Encumeada
Segundo Ricardo Nascimento, a frente ativa que se mantém na Furna está mais fraca devido à diminuição da intensidade do vento e à redução da temperatura, lavrando muito longe das habitações.
"A maior parte das pessoas deslocadas para um espaço exterior voltaram às suas habitações, com exceção das que foram retiradas ontem [segunda-feira] à noite no sítio da Furna. Estamos a ver se conseguimos colocar as pessoas nas suas habitações", disse.
De acordo com o presidente do município, das pessoas deslocadas na segunda-feira à noite na Furna, três estão no Pavilhão da Ribeira Brava e muitas foram para casa de familiares.
"Gostaria de deixar uma mensagem à população: hoje, na freguesia de Serra de Água, haverá um gabinete para que as pessoas possam informar sobre as perdas que tiveram, para se avaliar possíveis ajudas. Estamos a falar de armazéns agrícolas, tubagens de rega para agricultura e algumas colmeias por exemplo", informou.
Uma parte da ajuda, acrescentou, será "em perfeita colaboração com o Governo Regional", tendo-se realizado já uma reunião com a secretaria da Agricultura.
Fogo tem de atingir o cume da serra para o meio aéreo intervir
Segundo António Nunes, “não há para já ameaça à floresta Laurissilva” da ilha.
Fogo tem cinco frentes ativas
Chamas longe das habitações no Sítio da Furna
Aviso meteorológico baixou para amarelo
Engenheiro florestal aponta atraso da Madeira na prevenção de incêndios
Homem de Gouveia - Lusa
Dia aparentemente calmo no Curral das Freiras
Três moradores do Sítio da Furna pernoitaram no local
"Temos que reforçar os meios aéreos de combate a incêndios", defende José Manuel Rodrigues
Homem de Gouveia - Lusa
Quanto aos meios disponíveis para a Protecção Civil da região, o presidente da Assembleia Legislativa admite que é essencial um reforço a nível dos helicópteros.
Uma opinião numa altura em que o incêndio na ilha está em curso há quase uma semana.
O fogo tem nesta altura duas frentes ativas a afetar a zona do Paul da Serra, no concelho da Ponta do Sol, para além de um reacendimento no Curral das Freiras, em Câmara de Lobos.
Entretanto, já teve alta hospitalar a bombeira que foi assistida por exaustão.
A mulher pertence ao contingente dos Açores que foi reforçar o combate às chamas na Madeira.
O vice presidente da Asprocivil - Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Proteção Civil, assinala as dificuldades no terreno para os bombeiros.
Jorge Silva diz que este incêndio que já dura há vários dias não tem dado descanso aos operacionais. A Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Proteção Civil considera também que o Governo Regional da Madeira já devia ter pedido ajuda à União Europeia para reforçar os meios aéreos de combate a este incêndio.
Habitantes de Fajã dos Cardos, no Curral das Freiras, aconselhados a deixar as habitações
Em Câmara de Lobos, o presidente do Serviço Nacional de Proteção Civil da Madeira, frisou que esse teatro de orações “apresenta problemas maiores, que nos estão a preocupar de forma mais significativa, porque uma frente está no sentido descendente da encosta e a aproximar-se de algumas habitações”.
“Os operacionais estão posicionados de forma a dar resposta a este evento, no sentido de evitar que o fogo atinja estas casas”.
A combater as chamas no concelho de Câmara de Lobos estão sete meios e 19 operacionais.
“Na zona do Curral das Freiras, existe uma pequena localidade que é a Fajã dos Cardos, de onde algumas dezenas de pessoas estão a ser aconselhadas a sair das suas casas”, acrescentou. Segundo António Nunes esta é a “situação que nos preocupa mais”.
Em relação à Serra de Água estão “basicamente quatro frentes ativas, com fraca intensidade, decorrente do período noturno do período noturno, onde a humidade e as temperaturas mais moderadas vieram facilitar o nosso trabalho”, explicou António Nunes no Bom Dia Portugal da RTP.
Na Serra de Água estão 14 meios e 55 operacionais.
Segundo o presidente do Serviço Nacional de Proteção Civil da Madeira, “neste momento para os teatros de operações que temos, os meios que temos disponíveis são suficientes”.
“Na totalidade temos 21 meios e 74 elementos”.
Autoridades encontram resistência. Fogo obrigou a evacuar o Sítio da Furna
Foto: Homem de Gouveia - Lusa
Madeira mantém-se sob avisos amarelo de calor e em perigo de incêndio
A Madeira vai continuar com zonas em perigo máximo e muito elevado de incêndio durante os próximos dias, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A ilha da Madeira, onde um incêndio rural está a lavrar há seis dias, e o Porto Santo estão até às 18:00 de hoje sob aviso meteorológico amarelo, o menos grave, devido às previsões de tempo quente.
O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
O IPMA prevê para hoje no arquipélago períodos de céu muito nublado e possibilidade de ocorrência de aguaceiros fracos nas vertentes norte, terras altas das ilhas da Madeira e do Porto Santo até ao início da manhã.
A previsão aponta ainda para vento fraco a moderado de nordeste, soprando moderado a forte nas terras altas e nos extremos leste e oeste da ilha da Madeira, por vezes com rajadas até 60 quilómetros por hora.
No Funchal as temperaturas vão oscilar entre os 22 e os 28 graus Celsius e no Porto Santo entre os 22 e os 27.
O incêndio rural na Madeira deflagrou na quarta-feira nas serras da Ribeira Brava, propagando-se no dia seguinte ao concelho de Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol, através do Paul da Serra.
Até domingo, 160 pessoas foram retiradas das suas habitações por precaução e transportadas para equipamentos públicos, mas muitos moradores já regressaram ou estão a regressar a casa, à exceção da Fajã das Galinhas, em Câmara de Lobos.
Ao início da noite de segunda-feira, o fogo mantinha duas frentes ativas, na Encumeada (Ribeira Brava) e no Paul da Serra (Ponta do Sol), o que levou à retirada de cerca de 60 pessoas da Furna (Ribeira Brava), a ser transportadas para o pavilhão desportivo do município.
No terreno encontravam-se mais de 40 veículos de combate a incêndios e mais de 150 bombeiros madeirenses, dos Açores e da Força Operacional Conjunta da Proteção Civil, proveniente do continente, assim como o meio aéreo do Serviço Regional de Proteção Civil, além de operacionais de outros organismos.
O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas e infraestruturas essenciais. Uma bombeira recebeu assistência hospitalar por exaustão.
Projeções do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para sete mil hectares ardidos desde o início do incêndio.
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, afirma tratar-se de fogo posto, mas as causas ainda não foram divulgadas.
Encumeada e Paul da Serra, as duas frentes de incêndio na Madeira
- O incêndio da Madeira continua a lavrar com duas frentes ativas: Encumeada, na Ribeira Brava, e Paul da Serra, na Ponta do Sol. Na Ribeira Brava, 60 pessoas tiveram de ser retiradas de casa nas últimas horas;
- No terreno mantêm-se mais de 150 bombeiros, apoiados por 40 viaturas;
- Uma bombeira do contingente açoriano destacado para reforçar o combate às chamas na Madeira foi hospitalizada por exaustão, mas teve entretanto alta;
- Este incêndio consumiu já mais area de que no total do ano passado. Arderam mais de sete mil hectares desde a passada quarta-feira, segundo os dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Rurais. As zonas mais afetadas são Encumeada e Paul da Serra;
- Na segunda-feira, um reacendimento em Curral das Freiras obrigou à mobilização de meios para o local. O Sítio da Furna foi evacuado ao início de noite, com as autoridades a debaterem-se com resistência por parte da população, que insistia em permanecer nas casas;
- Esta terça-feira, no continente, são oito os distritos com aviso amarelo por causa do calor - Bragança, Guarda, Castelo Branco, Setúbal, Évora, Portalegre, Beja e Faro. Na Madeira, todo o arquipélago está também sob aviso amarelo pelo mesmo motivo.
Incêndio na Madeira. Mantêm-se ativas frentes na Ribeira Brava e Ponta do Sol
Ribeira Brava. Cerca de 60 pessoas retiradas do Sítio das Furnas por precaução
Chamas consumiram mais de sete mil hectares na Madeira
Foto: Paulo Almada - RTP
Incêndio na Madeira. Reacendimento no Curral das Freiras preocupa
Operações no aeroporto da Madeira começam a normalizar
Incêndio na Madeira. Miguel Albuquerque alvo de críticas
Foto: Homem de Gouveia - Lusa
Paulo Cafôfo acusa o executivo regional de ter adormecido perante o fogo que deflagrou na quarta-feira.
O líder do PS Madeira visitou a freguesia da Serra de Água, no concelho da Ribeira Brava, uma das mais afetadas pelo fogo.
Acusou ainda Miguel Albuquerque de ter lançado mais chamas para o incêndio por ter chamado abutres aos políticos.
Também o líder do Juntos pelo Povo acusa Miguel Albuquerque de "incompetência" e quer ouvi-lo com urgência Parlamento Regional.