Falhas no controlo de tráfego aéreo. NAV diz-se empenhada na segurança

por RTP
Rafael Marchante - Reuters (arquivo)

O Relatório do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários relata que, em algumas situações, os acidentes em espaço aeroportuário foram evitados por mero acaso. A NAV veio esta sexta-feira garantir que está comprometida com a segurança operacional, no âmbito da prestação de serviços de controlo aéreo.

Há denúncias de falsificação dos registos de assiduidade e supervisores que não respeitam as normas em vigor, revela a última edição do Expresso, que teve acesso ao documento.

Em comunicado enviado às redações, a NAV Portugal garante que “continua totalmente empenhada e comprometida com a segurança operacional no âmbito da prestação de serviços de controlo de tráfego aéreo, sendo aliás reconhecida internacionalmente como um prestador de excelência pelos seus pares, pelas operadoras aéreas e demais stakeholders”.“A NAV Portugal reitera plena confiança no desempenho da sua missão, permitindo que as aeronaves descolem, sobrevoem e aterrem no nosso espaço aéreo e nos nossos aeroportos nas melhores condições de segurança”, acrescenta a nota.


O Relatório do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários aponta dois casos de alto risco: um no aeroporto do Porto e outro no de Ponta Delgada.
Em ambos os casos, estava apenas um controlador aéreo em cada torre. As normas de segurança defendem, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, a presença de cinco. Já no aeroporto João Paulo II, deveriam estar sete.

O relatório revela que os incidentes ocorreram no dia 27 de abril no Aeroporto do Porto e no dia 13 de maio no de Ponta Delgada.
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