País
CP substitui comboios entre Lisboa e Coimbra por máquinas com menos velocidade
Devido à falta de comboios, a CP está a substituir as automotoras dos Intercidades por máquinas com uma velocidade inferior. A Antena 1 sabe que esta situação se tem verificado desde o último mês, nas viagens entre Lisboa e Coimbra.
Foto: João Marques - RTP
Para já não há data para ficar resolvido este problema relacionado com a frota da empresa Comboios de Portugal, informou fonte oficial à rádio pública.
“As alterações mencionadas têm acontecido apenas em alguns dias desde meados de agosto”, afirma a empresa, situações que “têm carácter excecional e temporário”.
Sobre as razões que explicam estas mudanças pontuais, a CP sublinha que tem a ver com a “disponibilidade de cada série de material circulante”, isto é, a frota que tem à disposição, pois é necessária a “realização de intervenções oficinais que fazem parte do ciclo de manutenção deste material circulante”.
Habitualmente nestes Intercidades entre Lisboa Santa Apolónia e Coimbra B - um encurtamento da Linha da Beira Alta, ainda a braços com obras numa parte do troço - são usadas as locomotivas da série 5600, mas agora estão a ser chamadas as automotoras 2240.
Embora sejam usadas também nos Intercidades, estas automotoras vão também para os serviços regionais e interregionais e têm uma velocidade mais baixa: 120 km/h em vez dos 200 km/h que os comboios podem atingir, explicou uma fonte na CP.
A Antena 1 ouviu na semana passada dois passageiros que se queixavam destas alterações, sem qualquer aviso. O preço é o mesmo e os lugares marcados deixam de ser os que estavam no bilhete.
Em muitos casos, descrevem os passageiros, são os revisores que esclarecem os passageiros baralhados por verem um comboio diferente do esperado.
É a segunda vez neste verão que a CP assume dificuldades na gestão da frota: o mesmo já tinha acontecido nos Intercidades entre Lisboa e Évora.
“Para responder à procura elevada dos comboios Intercidades, pontualmente, é necessário recorrer a alterações da afetação de material circulante”, justifica a companhia, recordando que na “ligação Lisboa – Évora também já existiu a necessidade de realização de serviços com automotoras elétricas em vez das composições habituais formadas por locomotivas e carruagens, mas com a otimização da operação já foi possível restabelecer a situação”.
Sobre as razões que explicam estas mudanças pontuais, a CP sublinha que tem a ver com a “disponibilidade de cada série de material circulante”, isto é, a frota que tem à disposição, pois é necessária a “realização de intervenções oficinais que fazem parte do ciclo de manutenção deste material circulante”.
Habitualmente nestes Intercidades entre Lisboa Santa Apolónia e Coimbra B - um encurtamento da Linha da Beira Alta, ainda a braços com obras numa parte do troço - são usadas as locomotivas da série 5600, mas agora estão a ser chamadas as automotoras 2240.
Embora sejam usadas também nos Intercidades, estas automotoras vão também para os serviços regionais e interregionais e têm uma velocidade mais baixa: 120 km/h em vez dos 200 km/h que os comboios podem atingir, explicou uma fonte na CP.
A Antena 1 ouviu na semana passada dois passageiros que se queixavam destas alterações, sem qualquer aviso. O preço é o mesmo e os lugares marcados deixam de ser os que estavam no bilhete.
Em muitos casos, descrevem os passageiros, são os revisores que esclarecem os passageiros baralhados por verem um comboio diferente do esperado.
É a segunda vez neste verão que a CP assume dificuldades na gestão da frota: o mesmo já tinha acontecido nos Intercidades entre Lisboa e Évora.
“Para responder à procura elevada dos comboios Intercidades, pontualmente, é necessário recorrer a alterações da afetação de material circulante”, justifica a companhia, recordando que na “ligação Lisboa – Évora também já existiu a necessidade de realização de serviços com automotoras elétricas em vez das composições habituais formadas por locomotivas e carruagens, mas com a otimização da operação já foi possível restabelecer a situação”.