O PS, BE, a Iniciativa Liberal e o PAN vão confirmar esta sexta-feira em plenário o decreto que visa despenalizar a eutanásia, obrigando à sua promulgação.
O decreto foi vetado em 19 de abril, mas os partidos proponentes anunciaram logo na altura a intenção de o confirmar sem alterações. Para isso, bastam metade mais um dos 230 deputados, ou seja, 116.
Este é o quarto diploma do parlamento que visa despenalizar a morte medicamente assistida, alterando o Código Penal. O tema já foi alvo de dois vetos políticos do chefe de Estado e dois vetos na sequência de inconstitucionalidades decretadas pelo Tribunal Constitucional.
Sobre esta última versão, Marcelo Rebelo de Sousa afastou dúvidas de constitucionalidade, declarando que o vetou por "um problema de precisão", e considerou que, a ser confirmado, "não tem drama".
Desta vez, ao contrário de ocasiões anteriores, os partidos proponentes (PS, IL, BE e PAN) decidiram não alterar o texto aprovado no passado dia 31 de março, que nesta versão estabelece que a morte medicamente assistida só poderá ocorrer através de eutanásia se o suicídio assistido for impossível por incapacidade física do doente.
Os deputados do PS Pedro Cegonho, Maria João Castro e Romualda Fernandes, que antes estiveram contra diplomas sobre despenalização da eutanásia, votarão hoje a favor da confirmação do decreto vetado pelo Presidente da República.
Na quinta-feira, na reunião da bancada do PSD, o líder parlamentar Joaquim Miranda Sarmento afirmou que subscreverá um pedido de fiscalização sucessiva ao diploma que regula a eutanásia se um grupo de deputados sociais-democratas avançar, adiantando que tal não será feito de forma oficial pela bancada.
Mais tarde, em Leiria, o líder do PSD, Luís Montenegro, defendeu que o pedido de fiscalização sucessiva do decreto sobre a eutanásia é uma possibilidade que vale a pena "para haver segurança e certeza jurídica".
Em 31 de março, o mesmo texto que vai hoje novamente a votação foi aprovado com votos a favor da maioria da bancada do PS, da Iniciativa Liberal, do Bloco de Esquerda, de seis deputados do PSD e dos deputados únicos de PAN e Livre.
Teve votos contra da maioria da bancada do PSD, Chega, PCP e de cinco deputados do PS. Houve duas abstenções, de um deputado socialista e de um social-democrata.
Quando surgiram as primeiras iniciativas legislativas sobre esta matéria, Marcelo Rebelo de Sousa, católico praticante, defendeu um longo e amplo debate público, mas pôs-se fora da discussão, remetendo o seu papel para o fim do processo legislativo parlamentar.
Os deputados do PS Pedro Cegonho, Maria João Castro e Romualda Fernandes, que antes estiveram contra diplomas sobre despenalização da eutanásia, votarão hoje a favor da confirmação do decreto vetado pelo Presidente da República.
Na quinta-feira, na reunião da bancada do PSD, o líder parlamentar Joaquim Miranda Sarmento afirmou que subscreverá um pedido de fiscalização sucessiva ao diploma que regula a eutanásia se um grupo de deputados sociais-democratas avançar, adiantando que tal não será feito de forma oficial pela bancada.
Mais tarde, em Leiria, o líder do PSD, Luís Montenegro, defendeu que o pedido de fiscalização sucessiva do decreto sobre a eutanásia é uma possibilidade que vale a pena "para haver segurança e certeza jurídica".
Em 31 de março, o mesmo texto que vai hoje novamente a votação foi aprovado com votos a favor da maioria da bancada do PS, da Iniciativa Liberal, do Bloco de Esquerda, de seis deputados do PSD e dos deputados únicos de PAN e Livre.
Teve votos contra da maioria da bancada do PSD, Chega, PCP e de cinco deputados do PS. Houve duas abstenções, de um deputado socialista e de um social-democrata.
Quando surgiram as primeiras iniciativas legislativas sobre esta matéria, Marcelo Rebelo de Sousa, católico praticante, defendeu um longo e amplo debate público, mas pôs-se fora da discussão, remetendo o seu papel para o fim do processo legislativo parlamentar.