E-REDES diz que há menos de 300 clientes sem energia e dá situação por normalizada
"A situação decorrente da depressão Cláudia está normalizada, há menos de 300 clientes afetados", indicou a E-REDES num comunicado.
Pelas 8h30, cerca de 16 mil clientes de energia elétrica estavam sem abastecimento nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal.
Portugal continental registou, até às 17:00 de hoje, 1.874 ocorrências devido ao mau tempo, que resultaram em duas mortes, um ferido ligeiro e quatro pessoas desalojadas, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Em comunicado, a ANEPC refere que o balanço diz respeito às ocorrências entre as 14h00 de quarta-feira e as 17h00 de hoje, sendo as sub-regiões mais afetadas a Península de Setúbal, com 498 ocorrências, a Grande Lisboa, com 184, e a Lezíria do Tejo, com 151.
Entre as principais tipologias de ocorrências destacam-se 1.111 inundações, 311 quedas de árvores, 190 limpezas de vias, 130 quedas de estruturas e 121 movimentos de massa.
Em termos de vítimas, a ANEPC deu conta de duas mortes em Fernão Ferro, no Seixal, distrito de Setúbal, devido à inundação de uma habitação, e um ferido ligeiro, na sequência de uma queda de árvore no concelho de Serpa, distrito de Beja.
Ainda na sequência do mau tempo, três pessoas ficaram desalojadas no concelho Abrantes (distrito de Santarém) e uma em Pombal (distrito de Leiria).
A depressão Cláudia afeta desde quarta-feira Portugal continental e o arquipélago da Madeira com chuva, vento e agitação marítima fortes, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Para os distritos de Santarém, Setúbal (até às 10h00) e Faro (até às 15h00), o IPMA chegou a emitir um aviso vermelho, o mais grave, de chuva por vezes forte e persistente.
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Nisa. Vento causou danos em associação cultural e habitações
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Primeiro-ministro manifesta profunda tristeza com notícia do falecimento de casal
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Proteção Civil faz balanço
Ainda de acordo com a Proteção Civil, de registar em particular a ocorrência de inundações (1111), queda de árvores (311), limpeza de vias (190), queda de estruturas (130), movimentos de massa (121), salvamentos aquáticos (6) e salvamentos terrestres (5).
Depressão Cláudia atingiu Olhão com alguma violência
"Em dez minutos chove o que ninguém está à espera". Projeto Dourorisk propõe-se a agir antes que seja tarde
Arlinda Brandão - Antena 1
O projeto Dourorisk quer conhecer, prevenir e mitigar riscos naturais, aumentando a resiliência do território e da comunidade local às alterações climáticas.
Pretende aumentar a capacitação e a segurança do território dos agentes locais, como bombeiros, técnicos, autarquias, escolas e população.
O Comandante dos Bombeiros de Sanfins do Douro, Bruno Girão, ouvido pela Agência Lusa refere que quanto mais preparados e adequados à realidade os operacionais estiverem, mais eficaz será a atuação dos voluntários.
E exemplificou que há situações de chuva intensa, em que o solo não retém a água, provocando derrocadas ou aluimentos e alerta para uma necessidade: "temos que estar preparados" em especial quando há destes fenómenos em que "em 10 minutos chove o que ninguém está à espera".
No âmbito do Dourorisk vai ser desenvolvida uma ferramenta digital, inteligente, interativa de georreferenciação, que integrará uma base de dados histórica de eventos, com informação científica e testemunhos da população.
No final do projeto pretende-se que seja possível em dias como o de hoje em muitas zonas do país, antecipar informação sobre os impactos ao nível local.
O Dourorisk foi distinguido no âmbito do programa "Promove. O futuro do interior" -- edição 2025, promovido pela Fundação "la Caixa" em parceria com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
Ponto de situação às cinco da tarde
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil registou desde as zero horas 1.222 ocorrências, a maioria na região de Lisboa e Vale do Tejo.
A esta hora a situação está mais calma, o aviso desceu para amarelo.
Linha ferroviária da Beira Baixa cortada no concelho da Covilhã
"O comboio ia sem passageiros, só com a tripulação, e não há feridos", indicou à Lusa fonte da IP.
Este troço da Linha da Beira Baixa encontra-se interrompido desde as 12:49, segundo informação da empresa, disponibilizada pelas 16:00.
Também na Linha da Beira Baixa, esteve suspensa a circulação no troço entre Abrantes e Alferrarede (no mesmo concelho), no distrito de Santarém, desde as 12:00, "devido à queda de um posto de iluminação para a via". Segundo fonte da CP - Comboios de Portugal, o serviço foi retomado às 15:50.
A Linha da Beira Baixa assegura a ligação ferroviária entre as estações de Entroncamento (Santarém) e Guarda.
Segundo a IP, na Linha do Alentejo, que liga Barreiro (Setúbal) e Beja, a circulação está condicionada entre Poceirão e Pinhal Novo, ambas as estações no concelho de Palmela, distrito de Setúbal, desde as 9:20, em resultado do abatimento de parte da via. Os comboios estão a circular apenas numa via, assegurando os dois sentidos de forma alternada.
A Linha do Norte, que faz a ligação entre Lisboa e Porto, continuava pelas 16:00 "com fortes constrangimentos entre Entroncamento e Santarém", mas está a circular nos dois sentidos, informou a empresa.
A mesma fonte indicou que a Linha do Oeste esteve cortada entre Louriçal (Pombal, distrito de Leiria) e Amieira (Soure, Coimbra), a partir das 12:00, devido a um deslizamento de terras, mas a circulação foi restabelecida pelas 15:40, com limitação de velocidade.
Estas ocorrências estão associadas às condições meteorológicas adversas que afetam Portugal continental, assim como o arquipélago da Madeira, em resultado da depressão Cláudia, com chuva, vento e agitação marítima fortes, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Portugal continental registou, até às 13:00 de hoje, 1.292 ocorrências devido ao mau tempo, que resultaram em duas mortes, um ferido ligeiro e nove pessoas desalojadas, informou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
"Tornado" atinge dez casas em Nisa sem causar desalojados
José Dinis Serra adiantou que este fenómeno meteorológico "afetou principalmente" a aldeia de Falagueira, no distrito de Portalegre.
O Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo recebeu um alerta relativo ao sucedido pelas 13:39.
"Foi um tornado que passou aqui, principalmente pela Falagueira, com incidências em várias casas, também houve incidentes na freguesia de Santana, mas o maior registo é, sem dúvida, na freguesia de São Matias, aldeia da Falagueira", disse o autarca em declarações à agência de notícias Lusa.
Segundo o presidente da Câmara, 10 habitações "ficaram completamente a descoberto em termos das suas coberturas" e foram envolvidos meios municipais para fazerem uma "intervenção imediata" nesses locais de forma a "minimizar o impacto" para as "pessoas que preferem não abandonar as suas casas".
"Não existe ninguém desalojado, existem habitações que não estão totalmente habitáveis, mas já existiu a solidariedade da parte de familiares ou de vizinhos para albergar", acrescentou José Dinis Serra.
Contudo, o autarca as pessoas em causa "preferem manter-se nas suas casas ou em casas contíguas".
A Câmara de Nisa está também a apoiar com alimentação as populações afetadas, alertando o presidente da Câmara que a aldeia "está sem fornecimento de energia".
José Dinis Serra referiu ainda que o mau tempo provocou também a queda de várias infraestruturas de média e alta tensão.
Fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo disse também à Lusa que no concelho de Nisa há registo de mais de 30 quedas de árvores.
c/ Lusa
Milhares de ocorrências e cenário pode repetir-se nas próximas horas
Faro é o concelho do Algarve com mais ocorrências
"As principais ocorrências decorrem da situação de precipitação intensa que afeta o Algarve e o registo que temos foi, na maior parte, de inundações, quedas de árvores e algumas estruturas móveis, mas essencialmente inundações no meio urbano, e Faro foi o município mais afetado", afirmou à Lusa a mesma fonte.
Segundo a fonte do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, embora tenha sido "uma situação transversal a vários municípios, Faro foi aquele que teve registo de mais ocorrências", sublinhou, acrescentando que não há feridos a registar devido ao mau tempo.
Questionada sobre o número de ocorrências registadas no distrito de Faro, a mesma fonte respondeu que o mau tempo já causou 92 solicitações de apoio por parte da população, no decorrer das últimas 24 horas.
"Elevámos o estado de prontidão ontem [quarta-feira] às 14:00 e, desde aí, temos o registo de 92 ocorrências, mas o registo [de ocorrências] começou a ter um maior destaque hoje de manhã, a partir das 11:00", esclareceu.
A mesma fonte precisou que a estação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) no Aeroporto Internacional Gago Coutinho, em Faro, "teve um registo de cerca de 50 milímetros de precipitação" num espaço de duas horas.
"Foi a partir deste momento que começámos a registar o maior número de ocorrências, a partir das 11:00 e até às 13:00. Foram nessas duas horas em que se registou uma maior precipitação que houve mais ocorrências", constatou.
O Algarve esteve sob aviso vermelho por precipitação até às 15:00, mas o dispositivo da Proteção Civil vai continuar em prontidão para responder a outras ocorrências causadas pelo vento forte e pela chuva que estão a atingir o distrito de Faro.
"Se bem que o IPMA [Instituto Português do Mar e da Atmosfera] desagravou o aviso para a precipitação, mantém-se ainda uma situação muito instável e esperamos que se mantenham as condições, embora com uma menor intensidade", acrescentou.
A fonte disse também, cerca das 15:45, que ainda havia "ocorrências em resolução", mas sublinhou que "todas estão a ser resolvidas ao nível municipal".
"Faro tem um posto de comando que está instalado e a fazer a gestão das ocorrências. No comando regional mobilizámos meios de outros corpos de bombeiros, mas tudo está a ser resolvido no nível municipal", precisou.
A zona de Faro foi afetada hoje por chuva e vento fortes, que causaram inundações no espaço público e queda de árvores, situação que também se verificou noutros municípios, como Silves ou Olhão.
Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão a ser afetados desde quarta-feira pelos efeitos da depressão Claudia com chuva, vento e agitação marítima fortes, que se prolongará nas próximas horas.
Sete mil clientes da E-REDES ainda sem eletricidade
Algarve passa de aviso vermelho a laranja
Madeira continua em alerta devido à agitação marítima
Vários estragos em Palmela devido à chuva
Algarve com aviso vermelho
Chuva intensa corta três estradas no concelho de Mafra
Proteção Civil faz balanço: mais de 1200 ocorrências até às 13h00
Temporal deixou dezenas de milhares sem eletricidade
Inundação. Casal de idosos encontrado morto em Fernão Ferro
É a consequência mais grave do temporal que se abateu particularmente sobre a península de Setúbal.
A depressão Cláudia derrubou árvores, inundou estradas e obrigou ao encerramento de escolas.
Comboios voltam a circular na Linha do Norte
O mau tempo esteve ainda na origem de um abatimento de via na Linha do Alentejo, o que condicionou a circulação entre o Pinhal Novo e Poceirão. Esta foi retomada às 9h30 numa das vias.
Água a subir na Rua de São Luís
Habitação em zona ilegal ficou submersa
Aluimento de terra suspende circulação de comboios na Linha do Oeste
Casa ficou submersa. Duas pessoas morreram em Fernão Ferro
Os caminhos estavam submersos e inacessíveis até ao local.
Alerta passa a laranja em Setúbal
Primeiro-ministro expressa "profunda tristeza" pela morte dos dois idosos no Seixal
Foi com uma profunda tristeza que recebi a notícia do falecimento de um casal de idosos em Fernão Ferro, Seixal, fruto da tempestade Cláudia.
— Luís Montenegro (@LMontenegro_PT) November 13, 2025
Não há palavras que consolem a angústia do momento. Sentidas condolências, em meu nome e do Governo de Portugal, aos familiares e amigos.
Ponto de situação: dois mortos, cinco deslocados e 918 ocorrências
No total, até às 11h00, foram registadas em Portugal 918 ocorrências, das quais 594 foram inundações e 140 foram quedas de árvore.
Na região Centro foram contabilizadas 263 ocorrências.
No Norte registaram-se 66 ocorrências, no Alentejo 19 e no Algarve 31, de acordo com a ANEPC.
C/Lusa
Prolongados avisos de agitação marítima e vento fortes para a Madeira até sexta-feira
Circulação de comboios na Linha do Norte suspensa entre Riachos e Entroncamento
Casal de idosos morreu em casa inundada
A mesma fonte adiantou que de momento ainda está a ser reunida informação sobre a ocorrência, não tendo mais dados sobre o caso.
Queda de árvores danifica carros e deixa prejuízos em Lisboa
Proteção Civil registou 415 ocorrências
Circulação de comboios suspensa na Linha do Norte e condicionada no Alentejo
Estrada Nacional 378, em Fernão Ferro, cortada devido a inundações
Escolas do Montijo fechadas de manhã
Quase 16 mil pessoas ainda sem energia elétrica
Chuva alaga estrada
Catorze barras fechadas
Segundo o site da Autoridade Marítima Portuguesa, as barras marítimas do Douro, Esposende, Caminha, Vila Praia de Âncora, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, portinho da Ericeira, Alvor, Vila Real de Santo António, Faro, Olhão, Quarteira, Tavira, Vilamoura estavam, pouco depois das 9h00, encerradas à navegação.
As barras de Aveiro, Figueira da Foz, Albufeira e Portimão encontravam-se condicionadas.
Aviso vermelho estende-se até às 10h00
O IPMA havia emitido avisos laranja até às 9h00 para os distritos de Viseu, Évora, Porto, Guarda, Faro, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga, face às previsões de chuva forte e persistente, passando, em seguida, a amarelo até sábado.Bragança encontra-se debaixo de aviso amarelo até às 21h00 de sexta-feira.
Foi também emitido aviso amarelo de vento para Viseu, Évora, Porto, Guarda, Faro, Vila Real, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga até às 21h00 desta quinta-feira.
Há ainda aviso laranja para o distrito de Faro e amarelo para Setúbal, Lisboa e Beja até ao fim de semana, por causa da ondulação.
Circulação normal na maioria das autoestradas, IP e IC
Pelas 8h15, a circulação decorria com normalidade na maior parte das autoestradas e itinerários principais e complementares.
Chuva, vento e agitação marítima
Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão a ser atingidos, desde quarta-feira, pela depressão Cláudia, que acarreta chuva, vento e agitação marítima.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera elevou de laranja para vermelho o aviso de chuva, por vezes forte e persistente, até às 9h00.Nos distritos de Viseu, Porto, Guarda, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga, o aviso laranja está em vigor até às 9h00.
O aviso para Évora, Beja e Portalegre perdura até às 12h00. Faro fica debaixo de aviso laranja até às 15h00.
Até ao fim de semana, Faro, Setúbal, Lisboa e Beja estão igualmente aviso amarelo devido à agitação marítima, com a expectativa de "ondas de sudoeste com quatro a 5,5 metros, em especial no barlavento".
Árvore caiu sobre dois carros na freguesia da Ajuda
"Entre as 0h00 e as 7h00 registámos 26 ocorrências, das quais 19 inundações no espaço público e privado, três quedas de árvores, uma queda de estrutura, uma queda de revestimento e duas situações relacionadas com esgotos", indicou fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, citada pela agência Lusa
Os bombeiros receberam um alerta, pouco antes das 5h00, para uma queda de árvore em dois carros, que não causou vítimas.
"A Segunda Circular também esteve cortada ao trânsito, junto ao aeroporto, cerca das 06:00 por inundação, mas já foi reaberta", segundo a mesma fonte.
86 ocorrências entre as 0h00 e as 6h00
"Entre as 0h00 e as 6h00 de hoje foram registadas 86 ocorrências, 68 das quais inundações de vias, garagens, caixas de elevador, mas sem causar vítimas nem desalojados", indicou Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em declarações à agência Lusa.
As regiões mais afetadas são a Grande Lisboa, a Península de Setúbal e o Oeste. Em Setúbal há notícia de 43 ocorrências, na Grande Lisboa 19 e no Oeste 13.
Perto de 20 mil clientes sem energia elétrica
Foram registadas mais de 100 ocorrências desde as 5h00 na península de Setúbal, segundo fonte do Comando Sub-Regional da Proteção Civil.
Aviso meteorológico elevado para vermelho
A chuva forte, naquele distrito, deve persistir pelo menos até às 9h00, como explicou à Antena 1 o meteorologista Bruno Café, do IPMA. O aviso cairá então para laranja até às 12h00. Haverá, contudo, aviso amarelo até domingo devido à agitação marítima, esperando-se "ondas de sudoeste com 3,5 a 4,5 metros".
Ouvido pela agência Lusa, o comando sub-regional de Emergência e Proteção Civil daquele de Setúbal adiantou que a Estrada Nacional 378, em Fernão Ferro, foi cortada e que os concelhos mais afetados pelos efeitos da depressão Cláudia são Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.
Até às 7h00, houve alertas para dezenas de ocorrências, entre as quais quedas de árvores e inundações.
Sequência de avisos
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera havia emitido avisos laranja para esta quinta-feira em16 distritos de Portugal continental, face à chuva forte.
Nos distritos de Viseu, Porto, Guarda, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga, o aviso laranja vigora até às 9h00, devido à "precipitação por vezes forte e persistente".
Todos os distritos de Portugal continental e o arquipélago da Madeira vão estar, até sábado, sob aviso amarelo por diferentes razões, desde a agitação marítima ao vento ou chuva, em períodos diversos.
O aviso laranja é decretado quando se verifica uma "situação meteorológica de risco moderado a elevado"; o amarelo cobre uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
c/ Lusa
Proteção Civil com registo de dezenas de ocorrências
Pelas 7h00, segundo o site da ANEPC, a maioria das ocorrências tinha lugar na região oeste, em Leiria, Coimbra, na Área Metropolitana de Lisboa e na península de Setúbal.
Fonte do Comando Sub-Regional da Península de Setúbal, ouvida pela agência Lusa, adiantou que os municípios mais afetados são Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.
Há notícia de quedas de árvores e inundações e a Estrada Nacional 378, em Fernão Ferro, foi cortada por inundação.
300 ocorrências nas últimas horas
Há também avisos por causa do vento: nas terras altas, nas regiões centro e sul do país, as rajadas podem mesmo atingir os 110 quilómetros por hora. A depressão Cláudia está a fazer estragos e, nas últimas horas, houve registo de pelo menos 300 ocorrências - a maioria está relacionada com inundações ou quedas de árvores e de estruturas.
A equipa de reportagem da RTP mostrou já parte destes danos no Bom Dia Portugal. Ao início da manhã, as regiões mais afetadas eram as Lisboa, Coimbra e Porto.A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil fez transitar o dispositivo de nível 1 para nível 2 a partir das 14h00 de quarta-feira.
No último dia, durante o qual o vento derrubou parte do telhado da Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, a Proteção Civil manteve 897 operacionais no terreno, apoiados por 359 veículos. Este dispositivo deve ser reforçado esta quinta-feira.
Recorde-se que a ANEPC apelou à população, na passada terça-feira, para que adotasse medidas preventivas face à previsão de chuva, vento e agitação marítima para esta semana.
Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão sob avisos meteorológicos, em períodos distintos, até sexta-feira.
c/ Lusa