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Dia da Mulher. PR e PM em defesa da igualdade de género

por RTP
Fernando Veludo - Lusa

O Presidente da República considera que os passos dados para salvaguardar a igualdade de género em Portugal ainda não são suficientes. Numa nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, para assinalar o Dia Internacional da Mulher, Marcelo Rebelo de Sousa assegura que no segundo mandato terá mais de 60% de mulheres entre os consultores da sua Casa Civil. Também o primeiro-ministro quis marcar a data. Numa publicação no Twitter, António Costa considera que promover a igualdade deve ser uma causa de todos, todos os dias.

Numa mensagem divulgada na rede social Twitter, o primeiro-ministro escreve que "promover a igualdade deve ser uma causa de todos, todos os dias".

António Costa realça que tem havido "progressos na diminuição das desigualdades de género", mas que "não podemos abrandar".

Em tempo de pandemia, o chefe do Executivo recorda que as "mulheres têm sido mais afetadas pelos impactos sociais e económicos".

Apesar de ser comemorado desde 1909, o Dia Internacional da Mulher só foi proclamado oficialmente pelas Nações Unidas em 1975. E apenas em 1979 foi aprovada a Convenção para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres.

O Presidente da República, numa nota publicada na página da Presidência da República, deixou também uma mensagem neste Dia da Mulher. 

Marcelo Rebelo de Sousa considera que os passos dados para salvaguardar a igualdade de género em Portugal não são ainda suficientes e garante que no segundo mandato terá mais de 60% de mulheres entre os consultores da sua Casa Civil.

O PR diz que que "muito foi feito" na democracia portuguesa "para mitigar a discriminação contra as mulheres" mas que os "os passos já dados para salvaguardar a igualdade na Lei, na Constituição, e na família, na revisão do Código Civil, na paridade no emprego, nos salários, nos cargos de direção, na política, nas responsabilidades familiares e domésticas, na proteção contra a violência, embora decisivos, não são, porém, ainda suficientes".

Também o Presidente da República recorda o papel das mulheres em tempo de pandemia ao "exaltar o papel infatigável" que têm tido "nos serviços públicos e em todas esferas da sociedade no combate à doença". "No apoio às vítimas, no acompanhamento e conforto dos seus familiares em tempos particularmente exigentes, quando elas mesmas se sentem tantas vezes esgotadas pelas circunstâncias - e até confrontadas, nos seus lares, nos seus empregos, nos seus transportes, na via pública, com a discriminação, o assédio, a violência", acrescenta.

Dirigindo-se "a todas as mulheres e em especial àquelas cuja invisibilidade, medo e desânimo são sofridos em silêncio, não só ao longo deste ano, mas ao longo das suas vidas", o chefe de Estado expressa "o seu reconhecimento solidário, o seu agradecimento sincero e uma palavra de esperança".

c/ Lusa

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