Greve da Função Pública. Escolas encerradas por todo o país
A Segurança Social em Lisboa também não abriu as portas. O papel na entrada apanhou os utentes de surpresa.
Por outro lado, lojas do cidadão, serviços de finanças, centros de saúde e hospitais estiveram de portas abertas, mas a funcionar a meio gás.
A Frente Comum, afeta à CGTP, convocou esta greve de 24 horas por melhores salários e condições de vida.
É a primeira paralisação nacional do Governo de Luís Montenegro.
Milhares de trabalhadores da função pública em protesto pela valorização laboral
A manifestação começou pelas 14:20, na Praça da Figueira, com algumas centenas de trabalhadores.
O protesto, convocado pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, que seguiu em direção ao Ministério das Finanças, junto ao Terreiro do Paço, foi "engordando", juntando depois milhares de trabalhadores, munidos com bandeiras e tambores.
Pelo caminho gritavam-se frases de luta como "Contenção salarial só interessa ao capital" e "Sem carreiras atrativas nem cá ficam as formigas".
A par da manifestação, decorre hoje uma greve entre as 07:00 e as 24:00, que abrange a administração central.
A Frente Comum reivindica um aumento intercalar para todos os trabalhadores, a subida do salário mínimo para os 1.000 ainda no corrente ano, a valorização das carreiras, o reforço dos serviços públicos, bem como o início da negociação das medidas que integram a proposta reivindicativa comum, que foi também subscrita pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
Coordenador da Frente Comum quer dialogar com o Governo
Foto: Lusa
Os manifestantes estão a juntar-se na Praça da Figueira e depois vão em direção à Praça do Comércio para se concentrarem em frente ao Ministério das Finanças.
Está quase a começar a manifestação dos funcionários públicos
Centenas de trabalhadores da função pública começam a juntar-se em Lisboa por melhores salários
Os trabalhadores da função pública concentraram-se pelas 14:20 na Praça da Figueira, em Lisboa, munidos com faixas e tambores.
O protesto segue depois em direção ao Ministério das Finanças, junto à Praça do Comércio.
A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública agendou para hoje uma greve entre as 07:00 e as 24:00.
Saúde, educação e serviços centrais, nomeadamente tribunais, Segurança Social e repartições de finanças deverão ser os setores mais afetados pela greve. Os números da adesão ainda não são conhecidos.
A Frente Comum reivindica um aumento intercalar para todos os trabalhadores, a subida do salário mínimo para os 1.000 ainda no corrente ano, a valorização das carreiras, o reforço dos serviços públicos, bem como o início da negociação das medidas que integram a proposta reivindicativa comum, que foi também subscrita pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
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Pessoal auxiliar da "maioria dos hospitais" apenas em serviços mínimos devido à greve
"Neste momento já conseguimos confirmar que o pessoal auxiliar e administrativo na maioria dos hospitais está a cumprir serviços mínimos apenas", afirmou o coordenador da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, acrescentando que, "nas repartições de finanças, há notícias de encerramentos também um pouco por todo o país".
"Em Lisboa já confirmámos o encerramento da repartição 7 e 8", detalhou.
Ainda sem dados relativamente ao funcionamento dos tribunais, o dirigente sindical precisou também que "o atendimento na sede da Segurança Social, em Lisboa, está encerrado e o mesmo se passa em Torres Vedras e Alhandra".
"Na Área Metropolitana de Lisboa há muitas delegações da Segurança Social encerradas", referiu.
De acordo com Sebastião Santana, os dados relativos à adesão à greve "ainda estão a chegar a conta-gotas", mas, até ao momento, "o sinal é bastante positivo".
Ao início da manhã, o coordenador da Frente Comum tinha já reportado à Lusa que a greve dos trabalhadores da administração pública, que teve início hoje às 07:00, levou ao encerramento de várias escolas de norte a sul do país.
Sebastião Santana disse esperar uma grande adesão ao protesto também na saúde e nos serviços centrais, nomeadamente tribunais, Segurança Social e repartições de finanças.
"Sabemos também que já há uma grande mobilização de trabalhadores que estão a deslocar-se para Lisboa para a jornada de luta para a concentração de hoje à tarde no Ministério das Finanças, em Lisboa", disse, acrescentando que são esperados milhares de pessoas.
A concentração tem início previsto às 14:30, na Praça da Figueira, deslocando-se depois os participantes até ao ministério.
Os motivos para fazer greve e protestar aumentaram, segundo Sebastião Santana, com a chegada do novo Governo e o conteúdo do seu programa.
"No dia em que soubemos que a tutela da administração pública ia ficar no Ministério das Finanças entregámos o nosso caderno reivindicativo e até agora não tivemos qualquer resposta", afirmou anteriormente à Lusa o dirigente sindical, referindo que uma das prioridades deste caderno é um aumento intercalar dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, "porque os trabalhadores não podem ficar sem qualquer aumento até 2025".
Sebastião Santana precisou ainda que se, no final de outubro, aquando da aprovação da proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) havia razões para os trabalhadores fazerem greve, estas razões são agora ainda maiores porque "os problemas só se agudizaram".
A par dos aumentos salariais, em que inclui a subida, durante o ano de 2024, para os 1.000 do salário mínimo no Estado, a Frente Comum reivindica ainda mudanças nas carreiras e no sistema de avaliação de desempenho, bem como de medidas de reforço dos serviços públicos.
Para Sebastião Santana, "nos serviços públicos o que se perspetiva é de abertura de portas ao setor privado" em setores como a saúde e a Segurança Social, ou seja, um "desfigurar absoluto da administração pública" que os trabalhadores não podem aceitar.
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Várias escolas fechadas devido à greve na administração pública
"Às 08:30 tínhamos a indicação de que há muitas escolas encerradas de norte a sul do país, mas ainda não temos dados concretos", disse o coordenador da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.
Sebastião Santana disse esperar uma grande adesão à greve também na saúde e nos serviços centrais, nomeadamente tribunais, Segurança Social e repartições de finanças.
"Sabemos também que já há uma grande mobilização de trabalhadores que estão a deslocar-se para Lisboa para a jornada de luta para a concentração de hoje à tarde no Ministério das Finanças, em Lisboa", disse, acrescentando que são esperados milhares de pessoas.
Os motivos para fazer greve e protestar aumentaram, segundo Sebastião Santana, com a chegada do novo Governo e o conteúdo do seu programa.
"No dia em que soubemos que a tutela da administração pública ia ficar no Ministério das Finanças entregámos o nosso caderno reivindicativo e até agora não tivemos qualquer resposta", afirmou anteriormente à Lusa o dirigente sindical, referindo que uma das prioridades deste caderno é um aumento intercalar dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, "porque os trabalhadores não podem ficar sem qualquer aumento até 2025".
Sebastião Santana precisou ainda que se no final de outubro, aquando da aprovação da proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) havia razões para os trabalhadores fazerem greve, estas razões são agora ainda maiores porque "os problemas só se agudizaram".
A par dos aumentos salariais, em que inclui a subida, durante o ano de 2024, para os 1.000 do salário mínimo no Estado, a Frente Comum reivindica ainda mudanças nas carreiras e no sistema de avaliação de desempenho, bem como de medidas de reforço dos serviços públicos.
Para Sebastião Santana, "nos serviços públicos o que se perspetiva é de abertura de portas ao setor privado" em setores como a saúde e a Segurança Social, ou seja, um "desfigurar absoluto da administração pública" que os trabalhadores não podem aceitar.
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Trabalhadores da Administração Pública hoje em greve
Timon Studler - Unsplash
Para além da greve de hoje, que vai afectar áreas como a educação e a saúde, os trabalhadores da Administração Pública têm concentração marcada para esta tarde na Praça da Figueira.
Depois, deslocam-se em protesto até à Praça do Comércio, para se concentrarem em frente ao Ministério das Finanças.
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A expectativa é que esta greve provoque o encerramento sobretudo de escolas do pré-escolar e do primeiro ciclo.É o que diz à Antena 1, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas. Filinto Lima deixa, por isso, alguns conselhos aos pais.
Este dia de greve permitirá que os funcionários públicos se juntem à concentração que terá por destino o Ministério das Finanças, em Lisboa, com a Frente Comum a apontar para a participação de milhares de pessoas porque, sublinhou Sebastião Santana, os motivos para fazer greve e protestar aumentaram com a chegada do novo Governo e o conteúdo do seu programa.