Efeitos da seca debatidos com crise à vista

por Lusa
O país começa a confrontar-se com os efeitos da seca Miguel Vidal - Reuters

A comissão de acompanhamento dos efeitos da seca reúne-se esta quinta-feira pela segunda vez este ano, quando os últimos dados indicam que o sul do país está em seca severa e extrema.

Os dados, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), reportam-se ao final de abril, quando houve um aumento significativo da área de seca meteorológica, que já abrangia quase todo o continente.

O IPMA ainda não divulgou os dados de maio, que terão em conta as chuvas das últimas semanas, mas em abril destacavam-se o sul e o nordeste do continente como as regiões mais secas.

Na passada segunda-feira o boletim semanal de albufeiras, divulgado pela Agência Portuguesa do Ambiente, dava conta de que três albufeiras estavam a menos de 20% da capacidade, sendo todas no sul do país: Campilhas, a 11%, e Monte da Rocha a 10%, na bacia do Sado, e Bravura a 13% na bacia das Ribeiras do Barlavento.
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