País
Elevador da Glória. Carris garante apoio às vítimas e colaboração em inquéritos
A Carris assegurou esta quinta-feira que desencadeou medidas de apoio às vítimas do descarrilamento do elevador da Glória, ocorrido em Lisboa, a 03 de setembro. Garantiu também que está a colaborar com as entidades que investigam o acidente.
O descarrilamento do elevador da Glória, sob gestão da Carris, provocou 16 mortos e duas dezenas de feridos, entre portugueses e estrangeiros de várias nacionalidades. Em comunicado, a Carris refere que a prioridade, "desde o primeiro momento, foi prestar todo o apoio às vítimas e seus familiares, através do seu Gabinete de Apoio Social e em estreita articulação com a Câmara Municipal de Lisboa e com a seguradora Fidelidade".
A seguradora da Carris assegurou também a trasladação e serviços fúnebres de seis vítimas estrangeiras e está a reembolsar as famílias de outras cinco.
Relativamente aos feridos graves, de várias nacionalidades, foi organizado o repatriamento para hospitais nos respetivos países, com acompanhamento médico e apoio psicológico garantidos pela seguradora.
Já os feridos ligeiros têm mantido contacto com a seguradora para acompanhamento das lesões e identificação de necessidades, informou a empresa de transportes.
Colaboração nos inquéritos
Paralelamente, a Carris assegura estar a colaborar com os inquéritos em curso do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) e do Ministério Público, tendo também iniciado um inquérito interno e uma auditoria externa independente.
No plano operacional, a empresa refere que os ascensores da Bica e do Lavra, bem como o elevador de Santa Justa, permanecem encerrados e sujeitos a inspeções externas por uma entidade independente, cujos relatórios serão validados por uma comissão constituída pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Instituto Superior Técnico e Ordem dos Engenheiros, antes da decisão sobre a reabertura.
Como alternativa, a Carris criou ou ajustou carreiras de bairro, lançando o percurso 51E, em substituição ao ascensor da Glória.
As medidas de apoio adotadas incluem o acompanhamento psicológico e apoio material à família do guarda-freio André Marques, incluindo as despesas do funeral e a atribuição de uma bolsa escolar aos filhos.
Outros trabalhadores envolvidos foram igualmente apoiados, referiu a empresa.
No caso das cinco vítimas mortais portuguesas, os processos de ajuda a serviços fúnebres e indemnizações decorrem ao abrigo da legislação de acidentes de trabalho.
Relativamente aos feridos graves, de várias nacionalidades, foi organizado o repatriamento para hospitais nos respetivos países, com acompanhamento médico e apoio psicológico garantidos pela seguradora.
Já os feridos ligeiros têm mantido contacto com a seguradora para acompanhamento das lesões e identificação de necessidades, informou a empresa de transportes.
Colaboração nos inquéritos
Paralelamente, a Carris assegura estar a colaborar com os inquéritos em curso do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) e do Ministério Público, tendo também iniciado um inquérito interno e uma auditoria externa independente.
No plano operacional, a empresa refere que os ascensores da Bica e do Lavra, bem como o elevador de Santa Justa, permanecem encerrados e sujeitos a inspeções externas por uma entidade independente, cujos relatórios serão validados por uma comissão constituída pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Instituto Superior Técnico e Ordem dos Engenheiros, antes da decisão sobre a reabertura.
Como alternativa, a Carris criou ou ajustou carreiras de bairro, lançando o percurso 51E, em substituição ao ascensor da Glória.
Em 18 de setembro, a empresa homenageou o guarda-freio André Marques, atribuindo o seu nome ao elétrico articulado 601, que já circula pelas ruas de Lisboa.
Lusa