País
"Em certas prisões fará sentido ter torres, noutras não". O que apontava a ministra da Justiça aquando da fuga de Vale de Judeus
Desde a fuga da prisão de Vale de Judeus no ano passado que a ministra da Justiça prometeu ação. Rita Alarcão Júdice pediu uma auditoria, já entregue, depois de reconhecer várias falhas no sistema prisional.
As torres de vigilância foram uma das questões levantadas na altura e que voltam a ser tema: o Sindicato Nacional da Guarda Prisional afirma que os reclusos saíram por uma zona sem videovigilância e em que uma das torres estava desativada.
Na Grande Entrevista da RTP3, em janeiro, a governante dizia que "em certos estabelecimentos prisionais fará sentido ter torres, noutros não".
"Precisamos de conjugar a importância e a necessidade de ter torres com a capacidade de ter pessoal afeto à videovigilância e às torres", sublinhou.
Sobre a videovigilância, foi anunciado em abril, no primeiro relatório de execução de medidas da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, que algumas prisões vão ter novos sistemas de videovigilância.
Ao mesmo tempo, os sistemas centrais passariam a monotorizar as prisões 24 horas por dia, todo o ano, criando uma redundância de segurança.
Outro ponto levantado é a colocação de inibidores de sinal de telemóveis e drones, mas que ainda espera a conclusão de concurso - sendo que a prisão de Vale de Judeus vai ser a primeira a ter os inibidores.
Quanto às obras previstas nas 49 prisões, tinham previsão para arrancar no último mês, em junho, organizadas por ordem de urgência. Essas obras passam pela cobertura de pátios, requalificação de muros, substituição de vedações e renovação de janelas.
A ministra da Justiça espera receber até ao final do ano o relatório final de tudo o que está a ser feito para melhorar a segurança nas prisões.
Na Grande Entrevista da RTP3, em janeiro, a governante dizia que "em certos estabelecimentos prisionais fará sentido ter torres, noutros não".
"Precisamos de conjugar a importância e a necessidade de ter torres com a capacidade de ter pessoal afeto à videovigilância e às torres", sublinhou.
Sobre a videovigilância, foi anunciado em abril, no primeiro relatório de execução de medidas da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, que algumas prisões vão ter novos sistemas de videovigilância.
Ao mesmo tempo, os sistemas centrais passariam a monotorizar as prisões 24 horas por dia, todo o ano, criando uma redundância de segurança.
Outro ponto levantado é a colocação de inibidores de sinal de telemóveis e drones, mas que ainda espera a conclusão de concurso - sendo que a prisão de Vale de Judeus vai ser a primeira a ter os inibidores.
Quanto às obras previstas nas 49 prisões, tinham previsão para arrancar no último mês, em junho, organizadas por ordem de urgência. Essas obras passam pela cobertura de pátios, requalificação de muros, substituição de vedações e renovação de janelas.
A ministra da Justiça espera receber até ao final do ano o relatório final de tudo o que está a ser feito para melhorar a segurança nas prisões.