O epidemiologista diz que este confinamento é, em vários aspetos, menos duro do que o verificado nos meses de março e abril. Na altura, foram necessários quase dois meses para achatar a curva de contágios. Por isso, este especialista teme que, desta vez, o país vá demorar ainda mais tempo para conseguir reduzir a pressão nos internamentos hospitalares. O epidemiologista não compreende a decisão do Governo de manter as aulas no regime presencial.
O fundamental agora é aumentar o número de testes para evitar que pessoas infetadas continuem a circular e a espalhar a covid-19, mas Carmo Gomes duvida que Portugal tenha capacidade para reforçar estas análises.