Florestas Miyawaki para tornarem Portugal mais verde, mais depressa

por Arlinda Brandão

Fotos: Arlinda Brandão

Existem miniflorestas a nascer e a tornar mais verdes vários locais do país, inspiradas no botânico japonês, Miyawaki que trazem a natureza aos bairros e às escolas.

O método foi estreado em Lisboa há 2 anos com a FCULresta da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa , mas desde então já está a ser um sucesso e a multiplicar-se pela cidade e não só.

As Florestas Miyawaki, baseiam-se num conceito criado pelo botânico japonês Akira Miyawaki, propondo a plantação de espécies nativas em grande densidade. E assim nascem verdadeiras florestas em tempo recorde com a biodiversidade a fervilhar em contexto urbano.


A FCULresta nasceu no âmbito do Laboratório Vivo para a Sustentabilidade que gere, monitoriza e oferece oportunidades de investigação à comunidade em seu redor, de forma a comprovar o valor deste tipo de miniflorestas e potenciar a replicação desta iniciativa não só pela Universidade de Lisboa como pelo restante território nacional.

A FCULresta lançou a semente e acaba de lançar um guia de boas práticas deste método como resposta aos pedidos de orientação para se multiplicarem estes espaços de natureza noutras cidades e em escolas .


A repórter Arlinda Brandão, foi ao Campus da Faculdade de Ciências, local onde foi lançada a semente destas micro florestas Miyawaki, com um método utilizado que permite às espécies crescerem de forma mais rápida, com uma maior biodiversidade e onde se poupa água. Trazendo mais verde, ar puro e bem-estar a quem as procura.

Creditos: FCULresta/DR

As Florestas Miyawaki que nasceram em Portugal no Campus da Faculdade de Ciências, quando a comunidade se juntou num relvado para desbravar terreno, lançando as sementes daquela que já se está a tornar uma verdadeira floresta no meio dos vários edifícios da Universidade no Campo Grande.


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