A versão da alteração à Lei do Tabaco que foi enviada ao Parlamento é diferente daquela que foi anunciada pelo Governo há duas semanas. Afinal, os postos de abastecimento de combustível vão poder vender tabaco, ao contrário do que tinha sido anunciado inicialmente. Do ponto de vista do ministro da Saúde, esta "proposta de lei" é "um grande avanço".
, afirmou Manuel Pizarro aos jornalistas.
"Mantemos uma medida muito importante: tornar equivalente os novos produtos do tabaco", explicou Manuel Pizarro, referindo-se por exemplo ao tabaco vaporizado.
"Ainda há umas exceções e queremos acabar com essas exceções", frisou o ministro da Saúde aos jornalistas. Há ainda "novas restrições nos espaços públicos onde o fumo ainda incomodará os não fumadores".
Quanto ao recuo do Governo na proposta de lei, permitindo a venda de tabaco em postos de combustível, o ministro justificou com a necessidade de "adaptação" e de "diálogo social".
"O objetivo desta lei é evitar que as pessoas que não fumam sejam forçadas a conviver com o fumo do tabaco e é, sobretudo, conseguir que uma nova geração de crianças e jovens possa crescer com menor afeição pelo vicio do tabaco".
O objetivo do Governo, acrescentou, "é a proteção da saúde pública".
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