País
Governo reforça policiamento no aeroporto de Lisboa para evitar filas de "proporções insustentáveis"
A ministra da Administração Interna justificou, esta sexta-feira, o reforço de 80 agentes da PSP no aeroporto de Lisboa nas próximas duas semanas para evitar "a experiência terrível desta semana", com filas que "atingiram proporções insustentáveis".
“Juntar a imprevisibilidade das eventuais falhas tecnológicas com o aumento exponencial de passageiros, levou-nos a pensar que seria urgente reforçar ainda mais os efetivos para os próximos 15 dias, foi justamente a experiência terrível desta semana, em que houve filas para os passageiros extra Schengen, que atingiram proporções insustentáveis”, disse Maria Lúcia Amaral, à margem da cerimónia do compromisso de honra do curso de formação de guardas da GNR, em Portalegre.
A ministra da Administração Interna garante que esta sexta-feira iniciam funções 50 agentes da PSP e na segunda-feira vai haver um reforço de mais 30 para tentar colmatar as falhas para o período que se avizinha, que é “um período mais exigente”.
A ministra explica que a situação no aeroporto “tem sido muito difícil para as chegadas e partidas de passageiros fora da Europa, das fronteiras externas da união, fora de Shengen por causa de mudanças nas regras europeias”.
O novo sistema europeu de controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários entrou em funcionamento em 12 de outubro em Portugal e restantes países do espaço Schengen, e desde então os tempos de espera têm-se agravado, principalmente no aeroporto de Lisboa, com os passageiros a terem de esperar, algumas vezes várias horas. Esta situação levou o Governo a criar no fim de outubro uma “task force” de emergência para gerir esta situação de crise.
Desde 10 de dezembro que está a decorrer a segunda fase com a recolha de dados biométricos, que consiste na obtenção de fotografia e impressões digitais do passageiro, o que tem complicado ainda mais a situação.
No parlamento, onde foi ouvida sobre as longas filas no controlo de fronteiras nos aeroportos portugueses, as medidas adotadas e os prazos previstos para a sua resolução, a ministra disse também que neste momento estão afetos ao aeroporto Humberto Delgado 236 agentes da PSP e as necessidades são 270.
A ministra afirmou que os agentes da PSP têm de estar credenciados com o curso de formação de guarda de fronteira, organizado pela agência europeia Frontex, e realçou que “sem esse curso e sem essa formação não é possível colocar agentes de polícia no aeroporto”.
A governante avançou que estão “previstos dez cursos de formação de guarda de fronteira a realizar progressivamente em 2026”.
c/Lusa
A ministra da Administração Interna garante que esta sexta-feira iniciam funções 50 agentes da PSP e na segunda-feira vai haver um reforço de mais 30 para tentar colmatar as falhas para o período que se avizinha, que é “um período mais exigente”.
A ministra explica que a situação no aeroporto “tem sido muito difícil para as chegadas e partidas de passageiros fora da Europa, das fronteiras externas da união, fora de Shengen por causa de mudanças nas regras europeias”.
O novo sistema europeu de controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários entrou em funcionamento em 12 de outubro em Portugal e restantes países do espaço Schengen, e desde então os tempos de espera têm-se agravado, principalmente no aeroporto de Lisboa, com os passageiros a terem de esperar, algumas vezes várias horas. Esta situação levou o Governo a criar no fim de outubro uma “task force” de emergência para gerir esta situação de crise.
Desde 10 de dezembro que está a decorrer a segunda fase com a recolha de dados biométricos, que consiste na obtenção de fotografia e impressões digitais do passageiro, o que tem complicado ainda mais a situação.
No parlamento, onde foi ouvida sobre as longas filas no controlo de fronteiras nos aeroportos portugueses, as medidas adotadas e os prazos previstos para a sua resolução, a ministra disse também que neste momento estão afetos ao aeroporto Humberto Delgado 236 agentes da PSP e as necessidades são 270.
A ministra afirmou que os agentes da PSP têm de estar credenciados com o curso de formação de guarda de fronteira, organizado pela agência europeia Frontex, e realçou que “sem esse curso e sem essa formação não é possível colocar agentes de polícia no aeroporto”.
A governante avançou que estão “previstos dez cursos de formação de guarda de fronteira a realizar progressivamente em 2026”.
c/Lusa