Incêndio em Albergaria-a-Velha. "Precisamos de meios humanos"
Populares ajudam no combate a fogo que entrou em aldeia de Vila Pouca de Aguiar
"A situação está complicada, já esteve mais. Houve muitas projeções, projeções de centenas de metros, e as faúlhas propagaram-se e chegaram às casas", afirmou à agência Lusa José Machado, secretário da Junta de Telões.
De Zimão, aldeia invadida pelo fumo e ponteada de chamas, foram retiradas cerca de uma dezena de pessoas mais idosas e, segundo o responsável, arderam "pelo menos quatro casas, uma de primeira habitação".
José Machado disse que o incêndio chegou "muito rapidamente" à pequena aldeia, precisamente por causa das projeções empurradas pelo vento forte e inconstante.
"Estava num outro incêndio na sede de freguesia, em Telões, e consegui ver projeções na ordem das centenas de metros. É praticamente impossível travar e estas são aldeias muito antigas, com armazéns de fenos e forragens de animais e, com a densidade de faúlhas que estava a cair, foi mesmo muito difícil", referiu.
As ruas estreitas dificultaram a passagem dos autotanques dos bombeiros e muitos populares juntaram-se aos operacionais a ajudar a combater as chamas. Uns com baldes, outros com mangueiras.
Marília Santos, da Associação para a Defesa de Animais e Ambiente de Terras de Aguiar (ANIPUR), passou a tarde a percorrer as aldeias próximas dos vários fogos que atingiram o concelho de Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.
O primeiro alerta foi dado pelas 07:30 em Bornes de Aguiar, depois à tarde foi em Sabroso de Aguiar, Telões e Quintã de Jales (Vreia de Jales).
"Ligaram-me daqui de Zimão quando não havia nem um bombeiro, um senhor que tem montes de animais e a partir daí tem sido um caos. Nós ajudados animais e pessoas, tudo o que precisar nós ajudamos", afirmou, explicando que os voluntários já ajudaram a colocar em segurança, cães, gatos e um burro.
Arlindo Ribeiro, vereador da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, estava também em Zimão e descreveu à Lusa uma noite muito difícil em Vila Pouca de Aguiar.
"Quatro fogos, todos ativos, junto a populações e com poucos meios para todas as ocorrências. É indescritível aquilo que nos está a acontecer. No espaço de 30 minutos o fogo desceu a serra e entrou pela aldeia adentro", contou.
Na aldeia, tanto os autarcas como os militares andaram a bater às portas das casas para assegurar que todos estavam em segurança.
"Foi feito esse trabalho para não deixarmos ninguém para trás", frisou o vereador.
As pessoas retiradas de Zimão e também da aldeia vizinha de Gralheira foram encaminhadas para o Lar Padre Manuel do Couto, onde a presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Ana Rita Dias, disse estar preocupada com a situação hoje vivida no concelho.
A autarca acredita que os vários focos de incêndios verificados tiveram "mão criminosa".
Durante todo o dia Ana Rita Dias pediu mais meios para combater os vários incêndios, referindo que, pelas 23:00, estavam cerca de 200 operacionais nos vários fogos, alguns separados por 15 quilómetros de distância.
"As corporações se estiverem divididas acabam por não ser suficientes para o combate a esta dimensão de fogo que temos", referiu, considerando que a situação no concelho se agravou precisamente devido à falta de meios empenhados no combate inicial.
A autarca disse que será necessário repensar algumas estratégias de combate.
"Sabendo que há meios parados no concelho vizinho e que não são ativados, isso de facto é de lamentar e , por isso, que agora estamos aqui nesta situação a tentar salvar a vida das pessoas e os bens delas", frisou.
No concelho continuam ativos os fogos que deflagraram em Bornes de Aguiar, Telões e Quintã de Jales, estando já resolvido o fogo em Sabroso de Aguiar, onde arderam dois armazéns.
Mais de cinco mil operacionais combatem os incêndios no centro e norte do país
De acordo com a informação disponível no portal da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) às 23:50 de segunda-feira, estavam no terreno a combater os fogos ativos estavam 5.432 operacionais, apoiados por 1.600 veículos.
O incêndio que deflagrou no domingo, às 14:52, na União de Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, em Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, era o que, no final da noite de segunda-feira, concentrava mais meios no local, mobilizando 549 operacionais, apoiados por 195 veículos.
Ainda no distrito de Aveiro, em Albergaria-a-Velha, 384 operacionais combatiam os incêndios apoiados por 123 meios terrestres.
Na região de Coimbra, em Torres de Mondego e Carvalhosas estão a combater os fogos 318 operacionais apoiados por 102 veículos. Em Sever do Vouga, no distrito de Aveiro, 300 operacionais estão no terreno com o apoio de 99 meios terrestres.
Ainda em Gondomar, no distrito do Porto, os incêndios estão a ser combatidos por 265 operacionais e 60 veículos. Os meios aéreos durante à noite encerram as suas atividades de combate aos fogos.
As chamas que começaram domingo a norte de Aveiro alastraram hoje pelo distrito e foram responsáveis, direta e indiretamente, por três mortes, casas destruídas e estradas cortadas, um cenário que se repetiu em vários locais do norte e centro.
Na noite de domingo morreu um bombeiro de "doença súbita" quando combatia as chamas em Oliveira de Azeméis e na segunda-feira as autoridades anunciaram mais duas mortes, uma pessoa carbonizada no fogo de Albergaria-a-Velha e uma morte por ataque cardíaco em Sever do Vouga.
Num dos piores dias dos últimos anos em termos de incêndios, as chamas chegaram na segunda-feira, nomeadamente, aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo, assim como em Coimbra.
Mas foi o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos de incêndio, primeiro em Oliveira de Azeméis e depois Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.
Devido aos fogos no distrito estiveram cortadas ao trânsito, ao longo da segunda-feira, as autoestradas A1, A25 e A29, mas também outras vias sofreram cortes, como o IC2 e várias estradas nacionais. Foram ainda cortadas a A1 e a A13 na zona de Coimbra. A circulação ferroviária na linha do Norte também esteve cortada na manhã de segunda-feira. Devido aos incêndios estiveram suspensas ligações rodoviárias de passageiros.
Num balanço feito na noite de segunda-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizava, nos incêndios do norte e centro do país, dois feridos em estado grave, seis dezenas de evacuações por precaução, e destruição de casas (mais de 20), anexos e armazéns e instalações industriais, em número que não é possível ainda precisar. Há pelo menos 17 vítimas, nas contas da ANEPC.
Com vários incêndios em curso e com previsões meteorológicas muito desfavoráveis ao combate, Portugal pediu ajuda à União Europeia, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, tendo sido anunciado um reforço de meios vindos de Espanha, França, Grécia e Itália, dois aviões de cada país.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
Incêndio alastra-se "de forma muito violenta" em Mangualde
Governo cria equipa multidisciplinar com sede em Aveiro coordenada por ministro Castro Almeida
Luís Montenegro falava à comunicação social na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), tendo ao seu lado o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, onde também confirmou que o Governo prolongou o estado de alerta até ao final do dia de quinta-feira.
"Do ponto de vista do apoio às populações e às autarquias locais que têm sido atingidas, está criada uma equipa multidisciplinar no Governo, coordenada pelo sr. ministro Adjunto e da Coesão Territorial, que se vai instalar já amanhã [terça-feira] de manhã no concelho de Aveiro", anunciou.
Segundo Montenegro, esta equipa "já está a programar e a agendar reuniões com os autarcas dos municípios mais atingidos" e vai integrar secretários de Estado da Saúde, Educação, Segurança Social, Habitação, Florestas e Administração local.
Questionado se o Ministério da Administração Interna não integrará essa equipa multidisciplinar, o chefe do Governo respondeu que este gabinete "não é operacional".
"O MAI está concentrado e muito bem nas questões operacionais", afirmou, tendo ao seu lado a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.
Vila Pouca de Aguiar. Três casas arderam em Zimão, Telões
Um lar de idosos também foi evacuado na zona por precaução.
Incêndios levam ao corte de várias estradas por todo o país
Fogo obriga ao corte da A24 em Vila Pouca de Aguiar
O alerta para este incêndio foi dado às 07:36 e, segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 21:15 estavam mobilizados para o combate 114 operacionais e 33 viaturas.
De acordo com a GNR, às 21:00, mantinham-se cortadas a A1 entre Coimbra norte e Albergaria-a-Velha, devido ao incêndio que lavra em Sever do Vouga/Albergaria-a-Velha, a A25 entre Angeja e Reigoso (Viseu) e ainda a Estrada Nacional (EN) 16, entre Cacia e Albergaria-a-Velha.
Cortada estava também a A13, entre Coimbra e nó da A13-1, devido ao incêndio que deflagrou em Ceira, neste distrito, e que provocou igualmente o corte total da EN17 entre Coimbra e São Frutuoso.
O incêndio de Nelas, no distrito de Viseu, provocou o corte da EN 234 entre Canas de Senhorim e Oliveirinha; da EN 231 entre Folhada e Caldas da Felgueira e do Itinerário Complementar (IC) 12 entre Canas de Senhorim e Oliveirinha.
Devido à previsão de risco elevado de incêndio na generalidade do território, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) aumentou o estado de alerta e prontidão dos meios de socorro para o nível mais elevado, para hoje e terça-feira.
O Governo vai prolongar a declaração de situação de alerta até ao final do dia de quinta-feira, face às previsões meteorológicas, adiantou hoje o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê até quarta-feira um agravamento significativo do perigo de incêndio rural no continente, devido a condições meteorológicas adversas, como vento forte e temperaturas elevadas.
Estradas cortadas devido aos incêndios
Presidente da República deixa palavras de agradecimento
União Europeia disponibiliza oito aviões para combater os incêndios
Casas destruídas pelas chamas em Cabeceiras de Basto
Estradas não cortadas colocam automobilistas em risco de vida
Vento é preocupação na luta contra o incêndio de Sever do Vouga
Governo prolonga situação de alerta até quinta-feira
Coimbra. Incêndio às portas da cidade preocupa operacionais e população
Dez mil hectares ardidos entre a Área Metropolitana do Porto e Aveiro
Em conferência de imprensa às 20:00, para um ponto de situação, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, indicou que em causa estão os três incêndios que deflagraram entre domingo e hoje nos concelhos de Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Oliveira de Azeméis, atingindo ainda os municípios de Vale de Cambra, Águeda e Aveiro.
Nesta área estavam mobilizados, às 19:30, 1.262 operacionais, apoiados por 437 veículos.
Segundo André Fernandes, neste território, "a área atingida estimada é já de cerca de 30 mil hectares, com potencial estimado de 30 mil hectares que podem arder".
Às 19:30, estavam em curso, no total do continente português, 59 incêndios rurais. Às 20:00, havia 129 ocorrências, entre as mais significativas e de menor dimensão e contabilizando também as que já estavam em resolução.
O comandante nacional recordou que há três mortes a registar nos fogos desde domingo, como tinha já sido anunciado, havendo ainda contabilizados, entre sexta-feira e hoje, dois feridos graves (bombeiros que sofreram queimaduras no fogo de Oliveira de Azeméis), nove feridos ligeiros e seis pessoas assistidas nos locais.
Em diferentes concelhos, pelo menos 60 pessoas foram retiradas de casas e outros espaços, mas na generalidade têm colaborado nas evacuações e, entretanto, "têm voltado". Um hotel e um centro social foram evacuados devido às chamas em Oliveira de Azeméis, estando já novamente em funcionamento.
Ao nível do corte de estradas, havia já ao início da noite "alguma normalização", com a manutenção de cortes nas autoestradas A25, A1 e A13.
Os danos estão ainda a ser apurados, mas as chamas atingiram também, em diferentes municípios, mais de 20 habitações, uma casa de turismo rural, anexos, um armazém, uma exploração pecuária e equipamentos industriais.
Oliveira de Azeméis. Noite longa para quem combate as chamas
Três frentes ativas no incêndio de Penalva
Vinte habitações em Albergaria-a-Velha afetadas
Incêndio em Albergaria-a-Velha continua a causar muitas preocupações
Habitações foram consumidas pelas chamas em Oliveira de Azeméis
Faltaram meios em Albergaria-A-Velha. Escolas fechadas e linhas de comboio suspensas
Chamas tomam casas em Albergaria-A-Velha
Proteção Civil faz ponto da situação
Retomada circulação na A29, A17 e EN109 na zona de Aveiro
O Comando Territorial da GNR de Aveiro avançou à Lusa que as três vias já estão transitáveis, sem adiantar a hora a que foram reabertas.
Segundo a GNR, permanece cortada a circulação na A1 entre Coimbra norte e Grijó (nó da A41), na A25 entre Angeja e Reigoso (Viseu), e na EN16 entre Cacia e Albergaria-a-Velha.
Cinco incêndios de grandes dimensões no distrito de Aveiro, que hoje provocaram já dois mortos, mobilizavam, pelas 17:00, mais de 1.200 homens, apoiados por 391 viaturas e 12 helicópteros.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), uma pessoa ficou carbonizada no fogo de Sever do Vouga e outra sofreu um ataque cardíaco no incêndio de Albergaria-a-Velha.
Entretanto, a Guarda Nacional Republicana esclareceu em comunicado que foi encontrado cerca das 15:30 um corpo carbonizado na zona florestal do Sobreiro, no concelho de Albergaria-a-Velha.
No domingo, um bombeiro que combatia um incêndio na região de Oliveira de Azeméis morreu vítima de doença súbita.
Foram também contabilizados quatro feridos, sendo que três estão internados no hospital de Aveiro e um quarto foi transferido para os Hospitais da Universidade de Coimbra, informou a proteção civil.
Cerca de 70 pessoas tiveram de ser retiradas e pelo menos cinco imóveis, incluindo habitações, foram atingidos pelas chamas em diferentes incêndios rurais que deflagraram entre domingo e hoje nas regiões Norte e Centro, segundo a Proteção Civil.
Em conferência de imprensa, às 13:00, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, indicou que as evacuações foram registadas nos fogos de Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga e Cabeceiras de Basto, e têm "corrido dentro do expectável", com a colaboração das populações.
Portugal pediu ajuda à União Europeia ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil e já disponibilizaram meios aéreos França, Itália, Espanha e Grécia, num total de oito canadair.
Presidente da República e Primeiro-ministro na Proteção Civil
Dois feridos graves em Nelas e uma aldeia em perigo em Mangualde
De acordo com a mesma fonte, no concelho de Mangualde há uma população em risco de ser atingida pelas chamas.
"Há seis pessoas feridas, três do Folhadal e outras três de Vale de Madeiros, entre os 20 anos e os quase 70. Entre eles, há dois em estado grave, que inspiram alguns cuidados", disse à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Nelas.
Guilherme Almeida disse que os dois feridos graves "são entre as pessoas mais velhas que estavam a tentar salvaguardar os seus bens", uma em Folhadal e outra em Vale de Madeiros, freguesia de Canas de Senhorim, Nelas.
O incêndio que teve início em Miuzela, concelho de Penalva do Castelo, propagou-se ao concelho vizinho de Mangualde e "colocou, neste momento, [cerca das 19:00] uma aldeia em risco, Quintela de Azurara", disse à agência Lusa o segundo-comandante do Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões.
João Cardoso acrescentou que as duas aldeias, Casal das Donas e Sandiães, no concelho de Penalva do Castelo. que estavam em risco de serem atingidas pelas chamas, "já não estão e ficaram livres de perigo".
Segundo fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR), os incêndios obrigaram ao corte ao trânsito de várias vias, como o Itinerário Complementar 12 (IC12) em Nelas e as estradas nacionais 231 e 329, em Nelas e Penalva do Castelo.
Em Penalva do Castelo, há a registar, desde as 00:15, um incêndio em mato na localidade de Miuzela, que, cerca das 19:00, mobilizava 114 operacionais apoiados por 38 veículos.
Ainda no concelho de Penalva do Castelo há um outro incêndio, que começou às 20:16 de domingo, também em mato, na localidade de Valamoso.
Estava a ser combatido, pela mesma hora, por 95 operacionais, apoiados por 22 veículos e dois meios aéreos.
No concelho de Nelas, o incêndio em Vale de Madeiros, desde as 14:19, mobiliza 73 operacionais e dois meios aéreos.
Em Folhadal, o incêndio para cujo alerta foi dado pelas 11:53, está a ser combatido por 281 bombeiros, apoiados por 80 veículos e um meio aéreo.
Em Senhorim, o incêndio começou pelas 11:34 e concentra 71 operacionais, apoiados por 19 veículos e um meio aéreo.
Autoestrada 13 em Coimbra cortada ao trânsito
De acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) o incêndio que eclodiu às 16:18 na localidade de Carvalhosas, freguesia de Torres de Mondego, em Coimbra, estava às 19:14 a ser combatido por 300 operacionais, apoiados por 82 viaturas e cinco meios aéreos.
Este incêndio, ainda segundo a informação da GNR, está também a provocar condicionamentos de trânsito na estrada nacional (EN) 17.
Já em Viseu e ainda segundo a GNR, um incêndio florestal que eclodiu às 11:53 em Folhadal, no concelho de Nelas, levou ao corte total quer da EN 234 entre Canas de Senhorim e Oliveirinha, quer do IC12 entre Canas de Senhorim e Carregal do Sal.
De acordo com a ANEPC, as chamas em Nelas estão a ser combatidas por 279 operacionais, apoiados por 79 viaturas.
Incêndio em Nelas regista seis feridos
Seis bombeiros sofreram ferimentos ligeiros em Gondomar
Fonte da autarquia revelou à Lusa que o bombeiro foi transportado para o Hospital Santo António, no Porto.
O incêndio teve início às 13:02 e, "por precaução, e no sentido de evitar a inalação de fumo, foi evacuado o Lar da Santa Casa da Misericórdia de Gondomar, tendo sido retirados 30 idosos. Os idosos foram transportados para o Multiusos de Gondomar, estando acompanhados pelos técnicos do próprio lar e pelos técnicos das áreas da saúde e da ação social da Câmara Municipal de Gondomar", lê-se no comunicado.
Pela mesma razão, continua a nota de imprensa, "foram evacuados três estabelecimentos de ensino -- EB1 de Ramalde (S. Cosme), EB1 de Aguiar (Jovim) e Jardim de Infância de Trás da Serra (Jovim), tendo, dos cerca de 100 alunos dos três estabelecimentos, 20 sido transportados para o Multiusos de Gondomar, tendo, entretanto, já sido recolhidos pelos encarregados de educação".
Permanecem cortadas a Autoestrada 43 (Gondomar a Gens) e a Estrada D. Miguel (entre a rotunda de acesso à A43 e Jovim), lê-se no comunicado.
O município revela ainda que ardeu uma casa devoluta em São Cosme, freguesia vizinha de Jovim onde deflagrou o incêndio.
A contabilidade dos meios, segundo a câmara, assinala 243 operacionais envolvidos no combate às chamas (137 bombeiros voluntários, 80 militares da GNR, sete agentes da PSP, 15 da Polícia Municipal e quatro da empresa de proteção florestal AFOCELCA), apoiados por 37 viaturas e um meio aéreo.
O incêndio, sublinha o município, encontra-se em fase de evolução e com várias frentes ativas.
Dois feridos graves em incêndio num anexo de habitação na Batalha
O alerta para o incêndio chegou às autoridades às 16:14, tendo acorrido ao local 26 operacionais apoiados por nove viaturas e um helicóptero que transportou uma das vítimas para uma unidade hospitalar de Lisboa, disse à Lusa fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Região de Leiria.
O outro ferido grave foi levado para o Hospital de Santo André, em Leiria, referiu a mesma fonte, esclarecendo que estiveram no local meios da GNR, Bombeiros Voluntários da Batalha e Instituto Nacional de Emergência Médica.
Segundo a GNR, os feridos graves são um homem de 69 anos e uma mulher de 67 anos, e as circunstâncias do incêndio estão a ser investigadas.
O comandante dos Bombeiros Voluntários da Batalha, Hugo Borges, explicou que pessoas que se encontravam nas imediações relataram ter ouvido uma explosão e depois fumo.
"As duas vítimas, um casal, apresentavam queimaduras graves", adiantou.
Chamas obrigam a corte da Estrada Nacional 8 na zona da Malveira
Miguel Oliveira afirmou à agência Lusa que a EN8 se encontra cortada entre as localidades da Malveira e do Jeromelo, no mesmo concelho do distrito de Lisboa, devido ao fogo, que começou em Vale da Guarda, na freguesia do Milharado.
Segundo o comandante, o incêndio não afeta pessoas, nem bens materiais.
De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 18:30 o fogo encontrava-se já em resolução, estando no terreno 224 operacionais e 66 veículos.
Pelas 17:30, as chamas estavam a ser combatidas por dois meios aéreos, 249 operacionais e 72 veículos.
Estradas cortadas entre Ceira/Coimbra e em Nelas
Vila Pouca de Aguiar. Incêndio já consumiu casas
Fogo obriga a evacuar dois lares e duas escolas em Gondomar
"A retirada dessas pessoas foi feita devido ao intenso fumo que se fazia sentir, [e foi feita] logo por precaução", disse Luís Filipe Araújo.
O autarca revelou ainda "ter ardido uma casa devoluta" e que um bombeiro "sofreu ferimentos ligeiros".
Sobre o incêndio, que deflagrou às 13:02 e que obrigou a condicionamentos no trânsito na Autoestrada 43 e na Estrada D. Miguel, o vice-presidente do município confirmou que as chamas "avançam na direção da Foz do Sousa e que podem chegar à Estrada Nacional 108", na marginal de Gondomar.
"Neste momento o incêndio decorre em mato", precisou Luís Filipe Araújo.
De acordo com o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 17:30 o fogo mobilizava 82 operacionais, apoiados por 20 veiculos.
Estradas cortadas entre Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga
Incêndios. DGS emite recomendações sobre o que fazer em caso de exposição ao fumo
Metsola expressa solidariedade com Portugal e anuncia debate sobre assistência da UE
"Assistimos às consequências de fenómenos meteorológicos extremos, cheias na Polónia, Hungria, Áustria, Roménia, República Checa, Eslováquia e Alemanha. São devastadores, assim como são os grandes incêndios em Portugal", disse Roberta Metsola, na abertura da sessão do PE em Estrasburgo (França).
Roberta Metsola acrescentou que nos países da União Europeia (UE) que estão a tentar debelar estes fenómenos está a ser comprovada a capacidade de "ser corajoso sob pressão e de sobrevivência" e que "é um momento para solidariedade europeia".
"No pior dos momentos a nossa população tem de ver o melhor da UE. Deixe-me dizer que vamos fazer o que seja necessário para ajudar e, nesse sentido, os líderes dos grupos políticos concordaram com um debate, a realizar na quarta-feira, sobre a prontidão para assistência crucial nos países e regiões afetadas", completou a presidente do PE.
"Estão todos no nosso pensamento", disse a eurodeputada.
Duas pessoas morreram hoje nos incêndios de Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, disse à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Segundo a ANEPC, uma pessoa ficou carbonizada no fogo de Sever do Vouga e outra sofreu um ataque cardíaco no incêndio de Albergaria-a-Velha.
O incêndio que lavra hoje em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, já atingiu 20 casas e deixou vários desalojados, tendo causado ainda ferimentos em quatro pessoas, disse o presidente da câmara António Loureiro.
"Neste momento, o incêndio está espalhado pelas seis freguesias e por várias localidades. Temos a lamentar quatro feridos, um deles com alguma gravidade", disse o autarca durante um `briefing` pelas 14:45.
O presidente da câmara referiu ainda que há 20 casas afetadas pelo incêndio, além de viaturas, dois armazéns, um escritório, tendo ficado várias pessoas desalojadas.
Cinco fogos no distrito de Aveiro mobilizam mais de 1.200 operacionais
Segundo o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, dos cinco incêndios significativos no distrito de Aveiro, o que deflagrou no domingo, às 14:52, na União de Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, em Oliveira de Azeméis, era o que, pelas 17:00, concentrava mais meios no local, com 614 operacionais, 205 viaturas e cinco helicópteros.
No concelho de Sever do Vouga lavraram à mesma hora dois incêndios, um na freguesia de Sever do Vouga, que deflagrou no domingo, pelas 15:00, estando as chamas a ser combatidas por 242 operacionais, apoiados por 75 carros e cinco helicópteros, e o segundo na freguesia de Pessegueiro do Vouga, que contava com 95 operacionais, apoiados por 28 viaturas e um helicóptero.
Já o incêndio em Albergaria-a-Velha, que começou no domingo no concelho vizinho de Sever do Vouga e chegou hoje de manhã a habitações localizadas na Cruzinha e Vila das Laranjeiras, mobilizava 196 operacionais, 58 viaturas e um helicóptero.
Em Canedo, Santa Maria da Feira, o incêndio estava a ser combatido por 75 operacionais e 25 viaturas.
Até ao momento, o combate às chamas em Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga provocou duas vítimas mortais, avançou fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Segundo a ANEPC, uma pessoa ficou carbonizada no fogo de Sever do Vouga e outra sofreu um ataque cardíaco no incêndio de Albergaria-a-Velha.
Foram também contabilizados quatro feridos, sendo que três estão internados no hospital de Aveiro e um quarto foi transferido para os Hospitais da Universidade de Coimbra, informou a proteção civil.
Cerca de 70 pessoas tiveram de ser retiradas e pelo menos cinco imóveis, incluindo habitações, foram atingidos pelas chamas em diferentes incêndios rurais que deflagraram entre domingo e hoje nas regiões Norte e Centro, segundo a Proteção Civil.
Em conferência de imprensa, às 13:00, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, indicou que as evacuações foram registadas nos fogos de Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga e Cabeceiras de Basto, e têm "corrido dentro do expectável", com a colaboração das populações.
As chamas obrigaram a cortes de trânsito em várias vias, tais como a A1 entre Coimbra Norte e Estarreja, A25 entre o Nó Aveiro e Reigoso, a A29 sentido norte-sul entre Estarreja e Angeja, IC2 entre Salreu e Águeda, a EN238 em Sever do Vouga, a EN109 entre Estarreja e Aveiro e a EN16 entre Cacia e Albergaria-a-Velha.
Brasileiro morreu em Albergaria-a-Velha
Situação preocupante em Cabeceiras de Basto
Gavião. Idosos regressam a casa
Aveiro. Cacia ainda é um dos pontos preocupantes no incêndio que afeta a região
Ribau Esteves garante que o combate ao incêndio está a ser feito com grande intensidade, com bombeiros de outros locais do país para além do município de Aveiro.
O presidente da autarquia alertou também para que o consumo de água seja controlado para ajudar no combate às chamas.
Três feridos no hospital de Aveiro e um quarto em Coimbra
"Encontram-se internados no hospital de Aveiro três feridos (dois com queimaduras e um por efeitos de uma projeção/explosão), tendo um outro ferido grave sido evacuado para os Hospitais da Universidade de Coimbra", refere um comunicado da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Fonte do hospital de Aveiro disse à Lusa que os feridos com queimaduras são dois civis e o terceiro é um bombeiro que sofreu ferimentos na sequência de uma projeção/explosão.
A mesma fonte adiantou ainda que estão a dar entrada muitas crianças com problemas respiratórios, tendo sido já reforçada a equipa de pneumologia.
O Centro Hospitalar do Baixo Vouga abriu pelas 13:00 a Unidade de Saúde Familiar Fénix, a funcionar no Centro de Saúde de Aveiro, para onde irão direcionar os doentes com patologias ligeiras (pulseiras verdes e azuis).
Pelas 16:30, segundo o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, havia cinco fogos de grandes dimensões no distrito de Aveiro, sendo o que envolve mais meios o de Oliveira de Azeméis com 616 operacionais, apoiados por 205 viaturas e sete meios aéreos.
Em Sever do Vouga há dois incêndios ativos que estão a ser combatidos por 338 operacionais, apoiados por 103 viaturas e oito meios aéreos.
Em Albergaria-a-Velha estão mobilizados 156 operacionais e 58 viaturas e em Santa Maria da Feira, 72 operacionais e 23 viaturas.
Várias estradas fechadas perto de Sever do Vouga/Albergaria-a-Velha
Posto de comando do incêndio em Azeméis muda para Travanca
Segundo revelou hoje à tarde fonte oficial da referida autarquia do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, a transferência do referido posto de comando, com as suas estruturas portáteis, deve-se à necessidade de aproximação ao local onde agora se concentram os trabalhos -- que, devido a um fogo com três fontes ativas e vários focos, envolvia pelas 15:20 a intervenção de 559 operacionais, apoiados por 188 veículos e sete meios aéreos.
"A situação em Palmaz ficou mais tranquila e o posto de comando vai ser transferido para Travanca, numa localização entre a igreja e o cemitério, que agora é mais conveniente para as operações", disse a fonte da Câmara Municipal.
Um dos pontos próximos de Travanca que agora gera preocupação é uma carpintaria de Macinhata da Seixa, que os operacionais no terreno estão a tentar proteger do avanço do fogo.
"É uma fábrica modesta, com duas pessoas, mas tem lá uma quantidade considerável de madeiras", informa Ana Paula Tavares, secretária da Junta da União de Freguesias de Macinhata, Oliveira de Azeméis, Ul, Santiago de Riba Ul e Madaíl.
Essa responsável afirma, ainda assim, que "de manhã a situação era muito pior".
"Há umas horas é que estava mesmo grave. Mas a Proteção Civil foi incansável, nunca nos faltaram cá pessoas a ajudar e neste momento as coisas estão mais controladas. Há pequenos reacendimentos, mas os helicópteros ainda cá andam e não nos tem faltado apoio", declara Ana Paula Tavares.
O presidente da mesma Junta, Manuel Alberto Pereira, diz que a população está "sensibilizada" para a necessidade de proteger os seus próprios bens, mas lamenta as fracas condições de visibilidade na região, cujos céus estão agora obscurecidos por fumo e cinza.
"Não há forma de os helicópteros fazerem o ataque ao foco sem visibilidade", refere.
A presidente da Junta da União de Freguesias de Pinheiro da Bemposta e Palmaz, Susana Mortágua, também afirma que "a situação já não está tão má como de manhã" e refere que há meios de combate em todos os pontos habitacionais mais próximos das chamas.
É o caso de Vilarinho de São Luís, povoado classificado como "Aldeia de Portugal". De acordo com a presidente da junta, nesse local "há algumas casas habitadas, mas o que está a arder é o mato em volta e os bombeiros estão lá a controlar o avanço do fogo".
A lavrar desde domingo na sequência de um reacendimento resultante de outro incêndio, o fogo no concelho de Oliveira de Azeméis já causou quatro feridos, entre os quais uma bombeira que, segundo explicou o presidente da autarquia à Lusa esta manhã, estará "a inspirar mais cuidados".
O comando local de operações continuou indisponivel para esclarecimentos mas o Ministério da administração interna informou que o Governo já acionou entretanto a ajuda internacional, requisitando quatro parelhas de aviões Canadair para intervir no território -- não apenas Oliveira de Azeméis, mas também Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, atualmente com outros grandes incêndios.
Esses meios vão chegar de Espanha, Grécia, Itália e França, sendo que os primeiros são esperados em Portugal por volta das 20:00.
Bombeiro ferido e casas atingidas pelo fogo em Águeda
"Temos casas atingidas e um bombeiro ferido, da corporação de Águeda, e neste momento [15:20] são zonas críticas com fogos ativos Macinhata, Soutelo e Serém", disse à Lusa Jorge Almeida.
"Desde manhã que o incêndio vindo de Sever do Vouga atingiu o concelho de Águeda", disse, acrescentado ter sido necessário retirar pessoas em Jafafe, Macinhata, Serém, Cavada Nova e Sernada.
De acordo com o autarca, há casas consumidas pelo fogo, não só edifícios devolutos, mas também algumas habitações permanentes na Freguesia de Macinhata do Vouga, em Serém, Cavada Nova, Sernada e Jafafe.
O presidente da Câmara de Águeda mostrou-se apreensivo quanto às próximas horas.
"Já se percebeu que isto não se vai resolver rapidamente e é previsível que ao fim do dia volte a intensificar-se o vento", disse.
Às 15:50, Sever do Vouga, no distrito de Aveiro, contava com dois fogos ativos, mobilizando no total 321 bombeiros, apoiados por 102 veículos e três meios aéreos, de acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Lar, escolas e jardim de infância evacuados em Gondomar
O fumo provocado pelas chamas obrigou à retirada de todas as pessoas como medida de prevenção. Foram transportadas para o pavilhão multiusos da cidade.
Montenegro agradece ajuda internacional no combate aos incêndios
Portugal vive dias difíceis devido aos incêndios.@vonderleyen, obrigado. Estamos juntos.
— Luís Montenegro (@LMontenegropm) September 16, 2024
Agradeço à França (@EmmanuelMacron @MichelBarnier), à Grécia (@kmitsotakis), à Itália (@GiorgiaMeloni) e à Espanha (@sanchezcastejon) a ajuda rápida e fundamental no combate a este flagelo.
Luís Montenegro agradece também à França, Grécia, Itália e Espanha pela “ajuda rápida e fundamental no combate a este flagelo”.
Quatro civis feridos em Albergaria-a-Velha
Vinte casas foram atingidas pelo fogo, segundo adiantou o presidente da Câmara de Albergaria, António Loureiro, em conferência de imprensa. O fogo atingiu também várias viaturas, bem como dois armazéns e um escritório.
Neste momento, o fogo está espalhado pelas seis freguesias de Albergaria.
António Loureiro explicou que “está a ser extremamente complexo combater este fogo porque não tínhamos meios suficientes, uma vez que os recursos estavam todos afetos aos incêndios em Oliveira de Azeméis e em Sever do Vouga”.
O autarca pede às pessoas para não circularem nas estradas e evitarem sair de casa. "Fechem as casas todas, reguem as casas, os jardins, não ponham a vida em perigo", apelou.
A43 cortada em trânsito nos dois sentidos em Gondomar
Segundo o Centro Municipal de Operações de Socorro de Gondomar, está a lavrar um incêndio desde as 13:02 em Jovim, situação que levou a que fossem retiradas pessoas das casas mais próximas ao local do incêndio.
Numa publicação na sua página no Facebbok, o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, assinala a "A43 cortada a partir do nó de Gondomar Este", bem como a Estrada "D. Miguel cortada entre a autoestrada e Jovim".
Na mesma publicação, o autarca do distrito do Porto admite que a "Estrada Nacional 108, [que junto ao rio Douro liga o Porto e Entre-os-Rios], está "com probabilidade de corte".
A página do Comando Sub-Regional da Área Metropolitana do indicava às 14:24 que estão no combate às chamas 35 operacionais apoiados por nove viaturas.
ANEPC faz novo ponto da situação às 20h
Montenegro anula agenda de terça-feira
"O Governo está plenamente empenhado no combate aos incêndios e o foco exigido pela situação levou o primeiro-ministro a cancelar os compromissos na agenda de hoje e de amanhã", lê-se num comunicado enviado pelo Palácio de São Bento às redações.
O primeiro-ministro agradece o extraordinário trabalho dos bombeiros, da Proteção Civil, das Forças Armadas, das Forças de Segurança, das autoridades municipais e das demais entidades envolvidas neste esforço coletivo.
O primeiro-ministro ecoa o apelo para que as populações das regiões afetadas sigam com rigor as orientações das Forças de Segurança relativas ao trânsito e mobilidade, para reduzir o risco inerente à situação e não perturbar os esforços de combate aos incêndios.
União Europeia ao lado de Portugal na luta contra os incêndios
Estamos a mobilizar urgentemente 8 aviões de combate a incêndios através do nosso Mecanismo de Proteção Civil para ajudar os socorristas locais.The EU stands with Portugal as it battles major wildfires.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) September 16, 2024
We are urgently mobilising 8 firefighting planes via our Civil Protection Mechanism to help local first responders.
I thank France, Greece, Italy and Spain for their rapid reaction.
This is EU solidarity at its best.
Agradeço à França, à Grécia, à Itália e à Espanha a sua rápida reação.
Esta é a solidariedade da UE no seu melhor.
Cerca de 70 pessoas retiradas e alguns imóveis atingidos no Norte e Centro
Em conferência de imprensa, às 13:00, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, indicou que as evacuações foram registadas nos fogos de Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga e Cabeceiras de Basto, e têm "corrido dentro do expectável", com a colaboração das populações.
Referindo que a contabilização dos danos divulgada neste `briefing` poderia ter de ser atualizada, o responsável indicou que, em Sever do Vouga, arderam uma habitação e um anexo agrícola, em Cabeceiras de Basto uma habitação e, num outro fogo em Albergaria-a-Velha, um turismo rural e, de forma parcial, uma habitação.
As chamas obrigaram a cortes de trânsito nas autoestradas A25, A1 (incluindo no nó com a A41), A29, A17 e A32 e no Itinerário Complementar (IC) 2, além de motivarem alguns condicionamentos ferroviários.
"A situação não está fora do controlo. A situação está muito complexa", resumiu o comandante nacional, sublinhando que é necessário reduzir o número de ignições, que afetam sobretudo as regiões Norte e Centro.
Pelas 13:00, estavam cerca de 3.500 operacionais envolvidos diretamente nas ações de socorro.
DGS emite recomendações sobre o que fazer em caso de exposição ao fumo
As recomendações da DGS relativas à exposição ao fumo de incêndios devem-se ao elevado número de fogos rurais no centro do país e que estão a provocar grandes nuvens de fumo.
Com o alerta de risco de incêndio a vigorar até terça-feira, a Direção-Geral da Saúde avisa que "a inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas, e o calor podem provocar danos nas vias respiratórias".
Segundo a autoridade de saúde, existem dois mecanismos de lesão causados pelo calor: Queimadura e irritação ou toxicidade pelos componentes químicos do fumo.
Neste sentido, a DGS aconselha a evitar-se a exposição ao fumo, sublinhando que "é a forma mais efetiva de prevenir danos".
Perante a situação de inalação de fumos, a DGS recomenda retirar a pessoa do local e evitar que respire o fumo ou esteja exposta ao calor e verificar se apresenta "sinais de alarme", queimaduras faciais, sinais de dificuldade respiratória e alteração do estado de consciência.
Aconselha ainda, em caso de necessidade ou para mais informações, ligar para o SNS24 (808 24 24 24) e em situação de emergência para o 112.
A DGS salienta ainda numa nota publicada no `site` que ingerir leite em caso de intoxicação por fumo é um mito.
"Não vem descrito em artigos científicos a sua utilidade. O leite não é um antídoto do monóxido de carbono", realça.
Por causa do calor, o IPMA emitiu aviso amarelo (o menos grave de uma escala de três) para os distritos do Porto, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga, pelo menos até às 18:00 de hoje.
Devido à previsão de risco elevado de incêndio na generalidade do território, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil aumentou o estado de alerta e prontidão dos meios de socorro para o nível mais elevado, para hoje e terça-feira.
Após o alerta das entidades de proteção civil, também o Governo declarou situação de alerta para todo o território do continente até às 23:59 de terça-feira, com medidas excecionais devido ao agravamento do perigo de incêndios rurais.
França, Espanha, Itália e Grécia vão enviar oito meios aéreos
Fogo em Cabeceiras de Basto consumiu uma habitação
Fogo em Castelo Branco praticamente resolvido
Incêndios já causaram um total de 18 vítimas
Entre as vítimas estão quatro bombeiros que ficaram feridos no incêndio de Oliveira de Azeméis, três em estado grave. Para além disso, 70 pessoas foram retiradas das suas casas na sequência dos incêndios de Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga e Cabeceiras de Bastos.
Desde a meia-noite até ao 12h30 foram registadas 92 ocorrências. Há atualmente 36 incêndios em curso, com um total de envolvimento de 2179 operacionais, 645 meios terrestres e 32 meios aéreos
Face aos vários incêndios em curso, foram cortadas a A25, A1, A29, IC2, A17 e A32. A Proteção Civil apelou “todos os cidadãos que tenham viagens planeadas para a área norte” que evitem as autoestradas daquela zona e que utilizem “itinerários mais encostados à zona interior do país”.
Em relação ao pedido de ajuda ao mecanismo europeu de Proteção Civil, André Fernandes adiantou que foram pedidas quatro parelhas, ou seja, oito aviões. “Esperamos que venham o mais rápido possível e estamos a contar que amanhã já consigamos ter alguma intervenção destes meios, eventualmente ainda hoje”, disse.
Chamas em Penalva do Castelo estão perto das habitações
Quatro bombeiros feridos no combate às chamas em Oliveira de Azeméis
Várias casas arderam em Albergaria-a-Velha
Chamas lavram com violência no distrito de Aveiro
Foto: Paulo Novais - Lusa
Foi já ativado o mecanismo europeu de Proteção Civil.
Linha do Norte reabriu à circulação em Cacia, Aveiro
No total, em Aveiro e em Estarreja, estavam parados seis comboios, informou a fonte.
Segundo a página oficial da Proteção Civil, às 12:54 estavam a ser combatidos três incêndios rurais na região de Aveiro considerados "ocorrências significativas": em Albergaria-a-Velha, com 179 operacionais de 55 veículos, Sever do Vouga, com 178 operacionais, 60 veículos e um meio aéreo, e em Oliveira de Azeméis, com 588 operacionais, 198 veículos e três meios aéreos.
Em Albergaria-a-Velha, o incêndio que começou no domingo no concelho vizinho de Sever do Vouga chegou hoje de manhã a habitações localizadas na Cruzinha e na Vila das Laranjeiras. No concelho, as autoridades já avançaram com a evacuação do bairro Brandão Gomes.
Em Oliveira de Azeméis, o presidente da autarquia adiantou à Lusa que há quatro feridos a registar, um dos quais a inspirar mais cuidados.
O fumo causado pelas chamas obrigou, no domingo à noite, à evacuação do hotel Vale do Rio, por precaução, mas a fonte não soube indicar se as pessoas retiradas já regressaram.
O incêndio também já motivou a transferência de 23 utentes do Centro de Dia Santo André, em Macinhata da Seixa, Oliveira de Azeméis, para a Santa Casa da Misericórdia de Oliveira.
Portugal recebe ainda hoje quatro Canadair
IPMA prevê agravamento do perigo de fogos rurais até quarta-feira
Na semana passada, o IPMA já tinha informado que Portugal continental deveria registar durante o fim de semana e início da semana temperaturas "acima do usual" para o mês de setembro.
Segundo o instituto, estava prevista uma subida da temperatura até hoje, mais significativa no litoral norte e centro, acima de 30 graus Celsius.
Hoje, num comunicado divulgado na sua página de internet, o IPMA adianta que até quarta-feira deverá ocorrer um agravamento do perigo de incêndio por causa do tempo quente, tendo já emitido para hoje e terça-feira aviso amarelo para os distritos do Porto, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Devido à previsão de risco elevado de incêndio na generalidade do território continental, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) aumentou o estado de alerta e prontidão dos meios de socorro para o nível mais elevado, para hoje e terça-feira.
Numa conferência de imprensa no domingo, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, apelou mais uma vez aos cidadãos para que colaborem com as autoridades e evitem comportamentos de risco nestes dias, adotando medidas de proteção face a eventuais situações de perigo.
O responsável destacou que os próximos dias terão um risco extremo de incêndio, pelo que pediu "tolerância zero ao uso do fogo e adequação dos comportamentos face ao perigo de incêndio rural".
Além dos 14 mil operacionais já no terreno, o nível de alerta máximo (vermelho) implica o reforço do dispositivo com mais 682 elementos em alguns pontos estratégicos.
Por causa da situação meteorológica adversa, "foi emitida uma Declaração da Situação de Alerta em todo o território do continente, por parte das tutelas governativas responsáveis, que alerta para as proibições e cuidados a observar durante este período crítico, sublinhando que a prevenção é uma responsabilidade coletiva".
A declaração decorre da elevação do estado de alerta especial do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) e da necessidade de adotar medidas preventivas e especiais de reação face ao risco de incêndio máximo, muito elevado e elevado, previsto pelo IPMA, em grande parte do território continental.
A situação de alerta implica várias medidas excecionais, como a proibição do acesso e circulação em vários espaços florestais ou a proibição da realização de queimadas e de trabalhos em florestas com recurso a maquinaria (com exceção para as situações de combate a incêndios rurais).
Linha do Norte cortada à circulação em Cacia, Aveiro
A fonte afirmou desconhecer a hora a que foi feito o corte e quantos comboios estavam, pelas 12:25, parados .
A CP remete para a Proteção Civil a divulgação das condições e do horário de reabertura da circulação.
Segundo a página oficial da Proteção Civil, às 12:08 estavam a ser combatidos três incêndios rurais na região de Aveiro considerados "ocorrências significativas": em Albergaria-a-Velha, com 165 operacionais, 48 veículos e um meio aéreo; Sever do Vouga, com 180 operacionais, 60 veículos e três meios aéreo e Oliveira de Azeméis, com 548 operacionais, 174 veículos e três meios aéreos.
Em Albergaria-a-Velha, o incêndio que começou no domingo no concelho vizinho de Sever do Vouga chegou hoje de manhã a habitações localizadas na Cruzinha e na Vila das Laranjeiras. No concelho, as autoridades já avançaram com a evacuação do bairro Brandão Gomes.
Em Oliveira de Azeméis, o presidente da autarquia adiantou à Lusa que há quatro feridos a registar, um dos quais a inspirar mais cuidados.
O fumo causado pelas chamas obrigou, no domingo à noite, à evacuação do hotel Vale do Rio, por precaução, mas a fonte não soube indicar se as pessoas retiradas já regressaram.
Devido à proximidade ao fogo, nomeadamente o IC2, entre Pinheiro da Bemposta e a Branca, o incêndio também já motivou a transferência de 23 utentes do Centro de Dia Santo André, em Macinhata da Seixa, para a Santa Casa da Misericórdia de Oliveira, na sede do concelho.
A1 cortada entre Coimbra Norte e Grijó em Gaia
A Guarda dá ainda conta que na autoestrada A25 o corte total situa-se entre o nó de Aveiro e Reigoso (Viseu) e na A29, no sentido norte/sul, entre o nó de Estarreja e Angeja.
No IC2 há também corte total entre Salreu e Águeda, mantendo-se o impedimento de circulação também na EN238, na zona de Sever do Vouga, na EN109 entre Estarreja e Aveiro, assinala a GNR.
Na atualização feita há minutos pela Guarda, nota também para o corte total na EN16 entre Cacia e Albergaria-a-Velha.
Na A32, que liga Oliveira de Azeméis a Vila Nova de Gaia, há corte total dos acessos à A41 em direção a sul.
A GNR reforça o conselho a "todas as pessoas para evitar a circulação" nas vias indicadas, razão pela que "não apresenta qualquer alternativa".
Segundo a página oficial da Proteção Civil, às 12:08 estavam a ser combatidos três incêndios rurais na região de Aveiro considerados "ocorrências significativas": em Albergaria-a-Velha, com 165 operacionais, 48 veículos e um meio aéreo; Sever do Vouga, com 180 operacionais, 60 veículos e três meios aéreo e Oliveira de Azeméis, com 548 operacionais, 174 veículos e três meios aéreos.
Em Albergaria-a-Velha, o incêndio que começou no domingo no concelho vizinho de Sever do Vouga chegou hoje de manhã a habitações localizadas na Cruzinha e na Vila das Laranjeiras. No concelho, as autoridades já avançaram com a evacuação do bairro Brandão Gomes.
O fumo causado pelas chamas obrigou, no domingo à noite, à evacuação do hotel Vale do Rio, por precaução, mas a fonte não soube indicar se as pessoas retiradas já regressaram.
Um bombeiro da corporação de São Mamede de Infesta que combatia o incêndio morreu vítima de doença súbita, apesar de ainda ter sido assistido no local por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Quatro bombeiros feridos no combate às chamas em Oliveira de Azeméis
Fogo em Cabeceiras de Basto já consumiu uma casa a ameaça outras habitações
"A situação é muito grave, sobretudo na freguesia de Riodouro. As chamas já consumiram uma casa e estão outras em risco e ameaçadas pelas chamas. Neste momento, está a ser protegida a aldeia de Cambeses", explicou pelas 11h30 à agência Lusa o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Ave.
Rui Costa acrescentou que, entretanto, surgiu um novo foco de incêndio "com grande intensidade" na freguesia de Bucos, também em Cabeceiras de Basto, que vem complicar o combate às chamas que, atualmente, não conta com "nenhum meio aéreo empenhado".
No teatro de operações estavam pelas 11h30 cerca de 120 operacionais apoiados por 34 viaturas.
IC2 e EN 238 e 109 também cortadas ao trânsito no distrito de Aveiro
Segundo a informação disponibilizada pela Guarda, há um corte total na Autoestrada (A) 25 entre o nó de Aveiro e Reigoso (Viseu), o mesmo acontecendo na A29, no sentido norte-sul, entre o nó de Estarreja e o nó da A25, e na A1 entre o nó de Aveiro Sul e Estarreja.
No Itinerário Complementar (IC) 2 há também um corte total, entre Albergaria e Serém de Baixo, igualmente na Estrada Nacional (EN) 238, na zona de Sever do Vouga e na EN109 na zona do distrito de Aveiro.
Segundo a major Lígia Santos, a GNR "aconselha todas as pessoas a evitar a circulação" naquelas vias, razão pela qual "não apresenta qualquer alternativa".
Segundo a página oficial da Proteção Civil, às 11:35 estavam a ser combatidos três incêndios rurais na região de Aveiro considerados "ocorrências significativas": em Albergaria-a-Velha, com 141 operacionais, 41 veículos e um meio aéreo; Sever do Vouga, com 180 operacionais, 60 veículos e três meios aéreo e Oliveira de Azeméis, com 564 operacionais, 179 veículos e sete meios aéreos.
Em Albergaria-a-Velha, o incêndio que começou no domingo no concelho vizinho de Sever do Vouga chegou hoje de manhã a habitações localizadas na Cruzinha e na Vila das Laranjeiras. No concelho, as autoridades já avançaram com a evacuação do bairro Brandão Gomes.
O fumo causado pelas chamas obrigou, no domingo à noite, à evacuação do hotel Vale do Rio, por precaução, mas a fonte não soube indicar se as pessoas retiradas já regressaram.
Um bombeiro da corporação de São Mamede de Infesta que combatia o incêndio morreu vítima de doença súbita, apesar de ainda ter sido assistido no local por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Combate às chamas em Penalva do Castelo conta com dois helicópteros e dois aviões
Situação "caótica" em Oliveira de Azeméis
Vivem-se momentos de aflição em Albergaria-a-Velha
Ativado o Mecanismo Europeu de Proteção Civil
Oliveira de Azeméis ativou Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil
Bruxelas recebeu pedido de Portugal de meios adicionais para debelar fogos
Um porta-voz do executivo comunitário disse à Lusa que ao final da manhã de hoje chegou um pedido, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, de Portugal para um reforço dos meios, numa altura em que lavram incêndios no distrito de Aveiro e Portugal continental está em estado de alerta por causa do risco de fogos.
A mesma fonte não confirmou que tipo de meios solicitou o Governo português, indicando que a proposta está a ser avaliada para corresponder ao que pedido feito.
Contactada anteriormente, a Comissão Europeia tinha dito que estava "preparada para ajudar Portugal", necessitando apenas da formalização do pedido.
Os incêndios que deflagraram em Oliveira de Azeméis, no distrito do Porto, e no Louriçal do Campo, em Castelo, Branco, eram pelas 11:00 os que mobilizavam mais meios, com quase 800 operacionais, segundo dados da proteção civil.
De acordo com o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 11:00 estavam a ser combatidos três incêndios rurais na região de Aveiro: em Albergaria-a-Velha, com 87 operacionais, 26 veículos e um meio aéreo, Sever do Vouga, com 166 operacionais, 57 veículos e dois meios aéreos, e Oliveira de Azeméis, com 537 operacionais, 170 veículos e seis meios aéreos.
Fogo e fumo fustigam população e bombeiros em Albergaria-a-Velha
Foto: Inês Geraldo - RTP
A Proteção Civil adiantou na manhã desta segunda-feira que Portugal pediu ajuda à União Europeia para combater os incêndios em curso.
Ativado este mecanismo, os diversos Estados europeus vão agora dizer se podem enviar para território nacional meios de auxílio no combate aos incêndios.
Ministério da Administração Interna enviou nota de pesar pela morte de bombeiro em Oliveira da Azeméis
Ativado plano Distrital de Emergência e Proteção Civil de Aveiro
Em comunicado, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil refere que a Comissão Distrital de Proteção Civil de Aveiro decidiu ativar o Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil de Aveiro, pelas 08:45.
A decisão foi tomada na sequência dos incêndios que estão atualmente em curso nos municípios de Albergaria-a-Velha, Águeda, Sever do Vouga e Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, tendo estes municípios já ativado os seus Planos Municipais de Emergência de Proteção Civil.
A Proteção Civil recomenda à população que siga as orientações das autoridades e que evite a permanência em locais próximos das zonas afetadas pelos incêndios, fazendo apenas as "deslocações essenciais".
"Atendendo ao corte de várias autoestradas na região de Aveiro (A1, A25, mas também IC2 e outras vias), e à volatilidade da evolução dos incêndios, apela-se aos cidadãos para que não circulem nas referidas vias em direção a Aveiro, dado o risco envolvido", refere a mesma nota, adiantando que as aulas estão também suspensas no município de Albergaria-a-Velha.
O comunicado refere ainda que se mantém o Estado de Alerta Especial para o Dispositivo Especial de Combate Incêndios no nível vermelho, até terça-feira, para Portugal Continental, no sentido da garantia do permanente acompanhamento das ocorrências, através do respetivos Comandos Sub-regionais e de um aumento das ações de monitorização e prontidão.
Segundo a Proteção Civil, pelas 10:55 estavam em curso na região de Aveiro três incêndios considerados "Ocorrências Significativas": Oliveira de Azeméis combatido por 537 operacionais, 170 veículos e seis meios aéreos, Sever do Vouga com 166 operacionais, 57 veículos e dois meios aéreos e Albergaria-a-Velha com 87 operacionais, 26 veículos e um meio aéreo.
Primeiro-ministro expressa "grande consternação" pela morte de bombeiro
"Foi com grande consternação que tomei conhecimento da morte do bombeiro João Silva, vítima de doença súbita nas operações de combate ao incêndio em Oliveira de Azeméis. Deixo, em nome pessoal e do Governo, as mais sentidas condolências à família, amigos e colegas bombeiros", escreveu Luís Montenegro na rede social X.
O bombeiro, que ainda foi assistido no local por uma equipa do INEM, pertencia à corporação de São Mamede de Infesta, disse à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Os incêndios que lavram no distrito de Aveiro estão hoje a motivar cortes nas autoestradas A1, A25 e A29, estando a GNR a apelar para que os automobilistas não circulem nas zonas dos fogos.
Segundo a página oficial da Proteção Civil, às 09:45 estavam a ser combatidos três incêndios rurais na região de Aveiro considerados "ocorrências significativas": em Albergaria-a-Velha, com 57 operacionais, 16 veículos e um meio aéreo; Sever do Vouga, com 164 operacionais, 56 veículos e um meio aéreo; e Oliveira de Azeméis, com 517 operacionais, 164 veículos e quatro meios aéreos.
Em Albergaria-a-Velha, o incêndio que começou no domingo no concelho vizinho de Sever do Vouga chegou hoje de manhã a habitações localizadas na Cruzinha e na Vila das Laranjeiras. No concelho, as autoridades já avançaram com a evacuação do bairro Brandão Gomes.
Já em Oliveira de Azeméis, duas das três frentes do incêndio que deflagrou também na tarde de domingo continuavam ativas pelas 07:30 de hoje e uma já estava "mais controlada", disse à Lusa fonte da Proteção Civil.
O fumo causado pelas chamas obrigou, no domingo à noite, à evacuação do hotel Vale do Rio, por precaução, mas a fonte não soube indicar se as pessoas retiradas já regressaram.
Incêndios. UE pronta para ajudar Portugal mas ainda não recebeu pedido
Contactado pela Lusa, um porta-voz do executivo de Ursula von der Leyen afirmou que a Comissão "está preparada para ajudar Portugal com todos os meios de que necessitar" para debelar os incêndios no distrito de Aveiro e numa altura em que Portugal continental está sob estado de alerta devido ao risco de incêndios.
No entanto, Bruxelas "ainda não recebeu um pedido por parte de Portugal" para a disponibilização de meios adicionais, adiantou a mesma fonte.
Fonte do Ministério da Administração Interna contactada pela Lusa confirmou apenas que estão esta manhã a decorrer reuniões com os comandos nacionais da proteção civil.
Várias estradas na região centro do país estão cortadas
Situação complicada em Albergaria-a-Velha
Meios nunca são os suficientes
Marcelo envia condolências à família de bombeiro que morreu em Oliveira de Azeméis
Oito meios aéreos combatem chamas em Louriçal do Campo
Incêndios. Autoestradas A1, A25 e A29 cortadas no distrito de Aveiro
"Os condutores devem abster-se de circular nas vias em direção a Aveiro. É a melhor forma de manterem a integridade física e não colocarem em perigo a vida", disse à Lusa o major Vítor Ribeiro, da GNR de Aveiro, cerca das 09:00.
Segundo a mesma fonte, as alternativas às três autoestradas cortadas no distrito "são muito voláteis e escassas".
"Atendendo ao vento e aos focos de incêndio que estão a surgir, é muito difícil darmos alternativas que não coloquem em risco a vida das pessoas. Portanto, o que aconselho neste momento é não circular", acrescentou.
Situação piora e chamas começam a consumir casas
Fogo consome casas e zonas comerciais em Albergaria-a-Velha
António Nunes Farias - RTP
O autarca António Loureiro deu também conta à Antena 1 que foi activado o plano de emergência e ordenou o encerramento dos estabelecimentos de ensino e pede também à população para que crie condições de protecções em redor das zonas habitadas. Mais de uma centena de concelhos estão esta segunda-feira em perigo máximo de incêndio devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, que colocou oito distritos do continente sob aviso amarelo.
Em perigo máximo de incêndio estão mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Aveiro, Viseu, Porto, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga.
Três meios aéreos ajudam a combater as chamas
Temperaturas vão continuar a subir no litoral oeste e centro
Immo Wegmann - Unsplash
As mínimas também vão subir, como explica a meteorologista Maria João Frade.
Duas das três frentes de fogo em Oliveira de Azeméis ainda ativas
De acordo com a ANEPC, os incêndios que ao início do dia de hoje mais meios mobilizavam - além do de Oliveira de Azeméis - eram os que lavram em Castelo Branco (248 homens e 43 veículos), Sever do Vouga (157 homens e 54 veículos) e Penalva do Castelo (111 homens e 36 veículos).
Meios aéreos imprescindíveis para combater fogos ativos em Portugal
Jacek Ulinski - Unsplash
O país está em alerta e até terça-feira à noite todo o cuidado é pouco para prevenir a ocorrência de fogos.
Numa altura de subida das temperaturas, o dispositivo da GNR, PSP, Sapadores Florestais e exército foi reforçado para vigilância, patrulhamento e apoio a possíveis operações de proteção e socorro.
Durante este período, foram implementadas medidas excecionais como a proibição do acesso a vários espaços florestais, o uso de maquinaria ou a realização de queimadas. Assim como o uso de fogo-de-artifício, até que seja levantado este alerta que abrange todo o território continental.
Perigo máximo de incêndio em mais de uma centena de concelhos de Portugal continental
- Esta segunda-feira estão em perigo máximo de incêndio rural mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Aveiro, Viseu, Porto, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga. A temperatura máxima mais elevada prevista pela meteorologia deverá ser atingida em Évora e Santarém, com 37 graus, seguindo-se Beja, Leiria e Lisboa, com 35, Portalegre, Castelo Branco e Braga, com 34;
- Devido à previsão de risco elevado de incêndio, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil elevou o estado de alerta e prontidão dos meios de socorro para o nível mais elevado até terça-feira. No domingo, o comandante nacional de emergência e proteção civil, André Fernandes, voltou a exortar os cidadãos a cooperarem com as autoridades, evitando comportamentos de risco;
- O quadro de alerta implica regras excecionais. É proibido o acesso, circulação e permanência em vários espaços florestais, não se pode fazer queimadas ou lançar fogo de artifício e está proibida a realização de trabalhos com recurso a maquinaria em espaços florestais e rurais;
- O incêndio em Oliveira de Azemeis ainda não está controlado. No terreno estão 338 bombeiros apoiados por mais de uma centena veículos. Um hotel chegou a ser evacuado por causa do fumo;
- Um bombeiro morreu na sequência do incêndio em Oliveira de Azeméis. O operacional de 60 anos foi vítima de doença súbita e foi assistido no local por uma equipa do INEM. Pertencia à corporação de São Mamede de Infesta;
- Um outro incêndio, em Fafe, feriu um bombeiro. Os bombeiros chegaram a enfrentar quatro frentes ativas e o fogo esteve perto de algumas casas. No local permanecem cerca de 100 bombeiros;
- As chamas estiveram também perto de casas em Vila Nova de Famalicão. A Estrada Nacional 206 esteve cortada durante três horas. Uma habitação foi evacuada e outra, que estava devoluta e abandonada, ardeu;
- Em Alcabideche, no concelho de Cascais, um incêndio mobilizou 130 operacionais. O alerta foi dado às 16h30 de domingo e, apesar da proximidade a uma zona de habitação, ninguém esteve em perigo. Os trabalhos de rescaldo tiveram início pelas 19h00;
- Há outros incêndios que continuam a preocupar as autoridades. É o caso de Castelo Branco. A Proteção civil indica que há mais de 200 bombeiros a combater as chamas. Igualmente por controlar está o incêndio de Penalva do Castelo, que mobiliza 106 operacionais. O fogo de Vila Verde continua também ativo. Em fase de resolução está o incêndio de Sever do Vouga, que mobiliza 127 bombeiros;
- Citada pela agência Lusa, a Proteção Civil indicava, de madrugada, estar a aguardar o nascer do dia para enviar meios aéreos a três incêndios, incluindo Oliveira de Azeméis, onde as chamas obrigaram à evacuação de um hotel.
Incêndios. País em estado de alerta máximo
Está proibida a realização de trabalhos com recurso a maquinaria em espaços florestais e rurais.
O comandante nacional da Proteção Civil deu mais pormenores.
Oliveira de Azeméis. Um bombeiro morreu após paragem cardiorrespiratória
Fafe. Bombeiros controlaram fogo durante a madrugada
Foto: Filipe Amorim - Lusa
No local estão ainda mais de uma centena de bombeiros.
Um morador revelou à RTP que perdeu perto de 100 mil metros quadrados de terreno.
Vila Nova de Famalicão. Controlado incêndio que cortou EN206
Foto: Miguel Pereira da Silva - Lusa
Os moradores relatam momentos de aflição.
Risco de incêndio. Governo declara situação de alerta em todo o território continental
Está, por isso, proibido o acesso, circulação e permanência no interior de espaços florestais ou caminhos rurais, assim como é proibido realizar queimadas ou queimas e qualquer tipo de trabalho florestal com recursos a maquinaria.
Está também proibida a utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos.
“Com o agravar das condições meteorológicas e na sequência da declaração de situação de alerta em todo o país, o Exército Português reforçou o dispositivo de patrulhamento de prevenção a incêndios já existente em 12 patrulhas de vigilância e deteção nos distritos de Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Santarém e Viseu”, indica o comunicado citado pela agência Lusa.
Sete incêndios preocupam autoridades
Em Fafe está mais de uma centena de homens no combate a um incêndio que começou esta madrugada e ainda não deu tréguas aos operacionais.
A proximidade das chamas em Fareja, Fafe, levou diversos habitantes a abandonarem as suas habitações por precaução. O foco surgiu durante a tarde e foi mais um dos diversos incêndio que deflagraram em Fafe nas últimas horas. A população suspeita de fogo posto.
Em Vila Nova de Famalicão o fogo destruiu parte de uma zona florestal em Requião e Vermoim. A nacional 206, que liga Famalicão a Guimarães foi cortada, por precaução.
Oliveira de Azeméis, Vila Nova de Cerveira, e Santa Maria da Feira são três dos concelhos que enfrentam incêndios com alguma dimensão.
Alerta vermelho de incêndio proíbe diversas atividades
Foto: Sónia Silva - RTP (arquivo)
Situação de Alerta. Perímetro florestal da Serra de Sintra encerrado até terça-feira