Onda de solidariedade da população de Arouca para com os bombeiros
Foto: Estela Silva - Lusa
Incêndio em Cinfães continua ativo e a inspirar grandes cuidados
Vento e terreno acidentado dificultam combate em Ponte da Barca
No terreno, estão neste momento a combater aquele incêndio, que já se estende por Terras do Bouro, 417 operacionais com 142 veículos, adiantou o comandante Miguel Oliveira.
Segundo aquele responsável, o que tem estado a dificultar o combate aquele fogo "é o vento mas também as dificuldades de acesso para os meios" que o próprio terreno impõe.
Cerca de 150 habitantes de quatro aldeias de Ponte da Barca foram retiradas esta noite das suas habitações, por razões de segurança, face à proximidade das chamas do incêndio que deflagrou, sábado, no Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, adiantou que "os habitantes dos lugares da Igreja, em Britelo, Sobredo, Germil e Lourido, na Serra Amarela, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) estão a ser concentrados nos pontos da Aldeia Segura, definidos para cada uma das localidades, para serem transferidos para o centro escolar de Entre Ambos-os-Rios".
"Estamos a retirar estas pessoas de casa por questões de segurança. A frente de fogo é muito grande. Está a encaminhar-se com muita violência para alguns pontos. O objetivo é as populações fiquem cercadas e, também por causa do fumo intenso que se faz sentir", adiantou Augusto Marinho.
Em Terras do Bouro também esta noite, o fogo, que foi de Ponte da Barca até aquele concelho, alastrava em direção às casas, e segundo presidente da Câmara do Concelho estava a 200 metros de algumas habitações, estando os bombeiros a fazer uma linha de água para proteger as pessoas e os seus bens.
Manuel Vito disse à Lusa que a "preocupação é salvar pessoas e os seus bens", e apelou a reforço de meios para esta madrugada a fim de extinguir um incêndio que está a destruir também um património natural importante.
De acordo com Miguel Oliveira, com a acalmia em alguns dos incêndios de grande dimensão e intensidade que ocorreram no início desta semana, e em função da da situação esta noite a Proteção Civil está a elaborar "uma estratégia de recolocação de meios".
Para aquele responsável o incêndio de Arouca ainda tem "muito trabalho pela frente" até que se possa dar como extinto. Por isso, ainda mobiliza 159 operacionais e 54 veículos.
E o incêndio de Outeiro de Bustelo, no concelho de Paredes tem 274 operacionais e 75 veículos.
O fogo de Cinfães também suscita preocupação para a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, afirmou hoje que o Governo está a fazer o necessário para garantir a disponibilidade de 76 meios aéreos, insistindo que o contributo destes meios para apagar incêndios depende das características dos fogos.
Grande parte do interior norte e do centro do país estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A previsão abrange sobretudo os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.
De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões, agravando-se em alguns concelhos do Algarve.
Incêndio Ponte da Barca. Quatro aldeias evacuadas esta noite
Incêndio em Ponte da Barca. Aldeia de Sobredo evacuada
Fogo em Terras do Bouro está a cerca de 200 metros de habitações
O incêndio no concelho de Terras do Bouro está a cerca de 200 metros de habitações na freguesia de Brufe, com os bombeiros a fazer uma linha de água para proteger pessoas e bens, disse o presidente da Câmara. Estima-se que estejam em risco cerca de 70 habitações.
Retiradas de casa cerca de 150 habitantes de quatro aldeias de Ponte da Barca
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, adiantou que "os habitantes dos lugares da Igreja, em Britelo, Sobredo, Germil e Lourido, na Serra Amarela, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) estão a ser concentrados nos pontos da Aldeia Segura, definidos para cada uma das localidades, para serem transferidos para o centro escolas de Entre Ambos-os-Rios".
"Estamos a retirar estas pessoas de casa por questões de segurança. A frente de fogo é muito grande. Está a encaminhar-se com muita violência para alguns pontos. O objetivo é as populações fiquem cercadas e, também por causa do fumo intenso que se faz sentir", adiantou Augusto Marinho.
O PNPG abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), Viana do Castelo (concelho de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e Vila Real (concelho de Montalegre), numa área total de cerca de 70.290 hectares.
O incêndio que deflagrou no sábado em Ponte da Barca, no PNPG , alastrou na manhã de hoje ao concelho vizinho de Terras de Bouro, no distrito de Braga.
O autarca social-democrata adiantou que, pelas 22:29, "não havia casas consumidas pelas chamas, nem registo de feridos", em Ponte da Barca.
"Ainda não há, mas temos tido muita sorte", destacou.
Ao início da noite, o vice-presidente da Câmara de Ponte da Barca, José Alfredo, disse que o incêndio que lavra desde sábado à noite é "uma facada no coração" do PNPG, único parque nacional do país.
"O coração do PNPG está a arder, literalmente. Hoje o parque leva uma facada no coração. Os impactos deste incêndio terão efeitos num futuro muito longo", afirmou.
Durante a tarde de hoje, presidente da Câmara disse ter pedido ao Governo para acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil ou outros acordos bilaterais com outros países para combater o incêndio no PNPG.
"Falei com a ministra da Administração Interna. Pedi-lhe para acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil ou acordos bilaterais com Espanha ou com outros países que achar mais rápidos que ajudem a combater este flagelo, quer em Ponte da Barca quer no país", afirmou à Lusa, Augusto Marinho.
O pedido do autarca social-democrata surge depois vários apelos que tem vindo a dirigido ao Governo, sem sucesso, para reforço dos meios aéreos para combate ao incêndio que começou no sábado PNPG.
"É impossível combater este incêndio com apenas um meio aéreo. Esta frase diz tudo. Estou indignado, revoltado", afirmou Augusto Marinho.
De acordo com o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 22:35 o fogo que deflagrou na noite de sábado, mobilizava 401 operacionais, apoiados por 139 viaturas.
Situação em Arouca "está estabilizada" e sem situações que suscitem "maior preocupação"
"A situação estabilizada no município" de Arouca, lê-se na nota da Câmara que cita informações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Adiantando que e embora se tenham verificado "vários reacendimentos", estes "têm sido prontamente combatidos pelos meios terrestres com o apoio das máquinas de rastos e meios aéreos, não havendo, presentemente, nenhuma situação que suscite maior preocupação".
Porém, a Câmara apela a que as pessoas mantenham "uma atitude vigilante" e para que não "adotem qualquer comportamento de risco".
A Proteção Civil invocou hoje falta de condições de segurança, devido à falta de visibilidade, para empenhar mais aeronaves no combate aos incêndios rurais no norte de Portugal, em particular no concelho de Arouca.
Neste momento, de acordo com a página oficial da Proteção Civil, estão no local a combater estes fogos em Arouca 680 operacionais e 243 veículos.
"É muito triste". Chamas destruíram habitação em Arouca
Incêndios na Peneda-Gerês. Ambientalistas denunciam má gestão
Foto: José Pinto Dias - RTP
Cinfães. Vento alterou direção das chamas e alarmou populações
"Não temos meios aéreos". Autarca de Ponte da Barca pede ajuda para proteger população e habitações
Sete pessoas detidas nos últimos dias por suspeita de crimes florestais
Foto: Hugo Delgado - Lusa
Entre os detidos está um homem suspeito de ser o autor de cinco crimes de incêndio e uma jovem de 16 anos que estava "a queimar artigos de vestuário" no distrito de Ílhavo.
A GNR sublinhou que as queimas e queimadas são uma das principais causas de incêndios em Portugal e lembrou que nesta altura as queimadas estão proibidas.
Meios aéreos de combate a incêndios. Governo "não controla o mercado"
Foto: Filipe Amorim - Lusa
Novo incêndio em Paredes obrigou ao corte da A41
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Incêndio de Ponte da Barca. Fogo consome Peneda-Gerês pelo quarto dia
Incêndio em Ponte da Barca "é facada no coração" do único parque nacional do país
"O coração do PNPG está a arder, literalmente. Hoje o parque leva uma facada no coração. Os impactos deste incêndio terão efeitos num futuro muito longo", afirmou o vice-presidente da Câmara de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo.
A agência Lusa tentou o contacto com o presidente da Câmara, Augusto Marinho que desligou a chamada telefónica, dizendo "isto está muito complicado".
Segundo o vice-presidente, José Alfredo, pelas 19:35, o fogo encontrava-se "completamente descontrolado nos lugares de Mosteirô e Paradamonte, ambos na freguesia de Britelo, sendo que "as chamas lavram junto a habitações".
"Em Mosteirô conseguiu-se evitar que duas habitações fossem consumidas pelo incêndio. Os bombeiros conseguiram controlar o fogo, deitando água a partir das varandas das habitações", afirmou à agência Lusa.
José Alfredo que falava durante a deslocação para Lourido, em Entre Ambos-os-Rios, lugar antes de Ermida que também tem o "incêndio perto" da freguesia.
Proteção Civil faz ponto de situação
Hoje há “17 ocorrências significativas em curso”, com 1909 operacionais 597 viaturas e 25 meios aéreos, avançou.
O responsável destacou a ocorrência de Lindoso, Ponte da Barca, Alto Minho, que mobiliza 400 operacionais, assim como a ocorrência de Arouca, Porto, que envolve 711 operacionais.
Chamas avançam em Cinfães
Governo prolonga prazo para entrega do estudo para a substituição do SIRESP
Numa nota conjunta do Ministério da Administração Interna e do Ministério das Infraestruturas e Habitação, o Governo indica que prorroga o prazo, mas não estabelece uma nova data para a entrega do estudo.
Segundo a mesma nota, "a equipa designada para desenvolver o estudo reuniu-se esta terça-feira e vai agora trabalhar, com o coordenador recentemente nomeado, com o objetivo de encontrar uma solução que assegure um sistema de comunicações robusto, fiável, resiliente, tecnologicamente adequado e plenamente interoperável".
O coordenador da equipa criada pelo Governo em 30 de abril para, até esta semana, concluir um estudo técnico-estratégico para a substituição urgente do SIRESP foi designado há dias, segundo um despacho publicado em Diário da República.
Em 02 de maio, os dois ministérios anunciaram a constituição, à data de 30 de abril, de "uma equipa de trabalho técnica e multissetorial com a missão de desenvolver, no prazo máximo de 90 dias, um estudo técnico-estratégico para a substituição urgente do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança".
A medida surgiu depois de a rede de comunicações exclusiva do Estado português para o comando, controlo e coordenação de comunicações em todas as situações de emergência e segurança ter falhado durante o apagão de energia de 28 de abril deste ano.
Em 24 de julho, foi publicado em Diário da República um despacho assinado pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, que designa Carlos Leitão para coordenador do grupo de trabalho, com 17 de julho como data de entrada em funções.
Segundo a nota curricular anexa ao despacho, Carlos Leitão, de 63 anos, é licenciado em Engenharia Eletrónica, Telecomunicações e Computadores pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e foi diretor técnico da SIRESP, SA, onde exerceu funções de 2006 a 2024.
A SIRESP, SA é a empresa pública que comanda e coordena a rede SIRESP.
A equipa encarregue de estudar a substituição urgente do SIRESP integra representantes da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), do Estado-Maior das Forças Armadas, da GNR, da PSP e do INEM, entre outras entidades.
A "análise do atual modelo de governação, arquitetura tecnológica e infraestrutura do SIRESP", a apresentação de um modelo alternativo e a "inclusão, na solução proposta, da componente de alerta público com base na tecnologia Cell Broadcast" são algumas das tarefas de que o grupo de trabalho está incumbido, segundo o despacho que o constituiu.
Chamas em Arouca ameaçam entrar novamente em Castelo de Paiva
"Temos situações pontuais de reacendimentos, sendo que no lugar de Gondra há uma situação que causa alguma preocupação com a possível junção do fogo que vem de Arouca do lado do lugar de Folgosinho", relatou o autarca, que precisou terem-se apercebido do perigo há cerca de uma hora (17:30).
Dado estar em curso as operações de rescaldo e vigilância do incêndio que desde segunda-feira lavra em Arouca e que passou ao início da tarde desse dia para Castelo de Paiva, o regresso das chamas impulsionado pelo incêndio no concelho vizinho foi "salvaguardada desde o primeiro momento", disse à agência Lusa.
"Sim, havia meios no local e estão a ser reforçados para o combate", acrescentou o autarca.
Incêndios em vários países europeus
Na Turquia mais de três mil pessoas tiverem de deixar as casas e na Grécia o número de fogos distintos chegou a mais de quatro dezenas em apenas 24 horas.
Na Albânia 13 pessoas foram detidas nos últimos dias por suspeita de crime de incêndio.
PJ detém suspeito de crimes de incêndio
O homem de 20 anos terá ateado os fogos durante a noite com utilização de um ciclomotor.
Já no concelho de Pombal, na localidade de Casal de Santo António, um homem de 55 anos foi detido nas imediações de um incêndio e confessou a autoria do crime.
Mais de 1.700 operacionais e 560 viaturas no combate aos principais fogos
De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no fogo que deflagrou na segunda-feira no concelho de Arouca, distrito de Aveiro (e que já passou para o concelho de Castelo de Paiva), estão empenhados 725 operacionais, 257 viaturas e dois meios aéreos.
Este é o maior fogo incluído pela Proteção Civil na lista de incêndios rurais em curso (ainda não dados como dominados/em resolução) de entre as denominadas "ocorrências significativas", assim descritas pela sua duração ou pelo número de meios envolvidos.
O incêndio que se iniciou no sábado no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), e que esta manhã alastrou ao concelho vizinho de Terras de Bouro, distrito de Braga, está a ser combatido por 406 operacionais, 132 viaturas e nove meios aéreos.
Já no incêndio que deflagrou na terça-feira no concelho de Penafiel, distrito do Porto, estão envolvidos 178 operacionais, apoiados por 48 viaturas e dois meios aéreos.
O fogo de Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo, teve início ao final da noite de segunda-feira e estão agora empenhados nos trabalhos 163 operacionais, apoiados 54 viaturas e sem meios aéreos.
No concelho de Cinfães, distrito de Viseu, o incêndio que deflagrou pelas 06:10 de terça-feira está a ser combatido por 55 operacionais, apoiados por 16 viaturas e sem meios aéreos.
Às 09:50 de hoje deflagrou um incêndio no concelho de Paredes, distrito do Porto, onde estão envolvidos 194 operacionais, 55 viaturas e quatro meios aéreos.
Na lista de ocorrências significativas da Proteção Civil constam ainda os fogos de Nisa, Castelo Branco, Sever do Vouga, Paredes e Seia, que, apesar de estarem em resolução, continuam a mobilizar 674 elementos das forças de segurança e socorro.
Às 16:00, de acordo com a GNR, registavam-se cortes na Estrada Nacional 18 (EN18), no distrito de Portalegre entre Vila Velha de Ródão e Nisa e na Autoestrada 41 (A41), nos dois sentidos, entre Paços de Ferreira e Espinho, no distrito do Porto.
Em diferentes localidades das regiões Norte, Centro e Alentejo foram nos últimos dias evacuadas povoações, por prevenção, com os autarcas a pedirem mais meios operacionais para o terreno. Alguns bombeiros ficaram feridos sem gravidade durante as operações e houve também moradores assistidos.
O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, afirmou hoje que o Governo está a fazer o necessário para garantir a disponibilidade de 76 meios aéreos, insistindo que o contributo destes meios para apagar incêndios depende das características dos fogos.
Grande parte do interior norte e do centro do país estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A previsão abrange sobretudo os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.
De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões, agravando-se em alguns concelhos do Algarve.
EN18 cortada entre Ródão e Nisa e A41 entre Paços de Ferreira e Espinho
Numa atualização do balanço sobre as vias interditadas devido aos incêndios rurais, às 16:00 mantinha-se igualmente cortada a Autoestrada 41 (A41), nos dois sentidos, entre Paços de Ferreira e Espinho, no distrito do Porto, também devido a um incêndio.
Em diferentes localidades das regiões Norte, Centro e Alentejo foram nos últimos dias evacuadas povoações, por prevenção, com os autarcas a pedirem mais meios operacionais para o terreno. Alguns bombeiros ficaram feridos sem gravidade durante as operações e houve também moradores assistidos.
Cerca de três mil operacionais das forças de segurança e socorro estavam mobilizados hoje, ao início da tarde, para o combate às chamas em diferentes distritos, sendo o fogo rural de Arouca, no distrito de Aveiro (que deflagrou na segunda-feira e passou para o concelho de Castelo de Paiva), o que mobiliza mais meios, com mais de 770 operacionais.
Em Ponte da Barca (distrito de Viana do Castelo), o fogo que lavra desde sábado em área do Parque Nacional da Peneda-Gerês e hoje mobiliza perto de 400 operacionais passou de manhã para o município de Terras de Bouro, no distrito de Braga.
O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, afirmou hoje que o Governo está a fazer o necessário para garantir a disponibilidade de 76 meios aéreos, insistindo que o contributo destes meios para apagar incêndios depende das características dos fogos.
Grande parte do interior norte e do centro do país estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A previsão abrange sobretudo os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.
De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões, agravando-se em alguns concelhos do Algarve.
Mais de 60 operacionais em Algueirão-Mem Martins
Helicóptero embate contra ramada em Arcos de Valdevez
Os bombeiros encontram-se agora no local, tentando controlar o incêndio para que não chegue também ao helicóptero, que será reparado no local.
Ponte da Barca pediu ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil
“Temos outras frentes que não estão controladas, uma frente que se dirige para a mata do Cabril, para a mata de Albergaria, outras que já estão perto de povoações de Terras de Bouro e, nessa medida, decidi lançar um apelo ao Governo por intermédio da senhora ministra da Administração Interna, no sentido de acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil”, adiantou aos jornalistas.
“Estamos a prever uma alteração do vento. Neste momento está favorável, mas daqui a cerca de duas horas vai inverter a direção do fogo novamente aqui para a aldeia”, acrescentou Augusto Marinho.
A41 continua cortada nos dois sentidos
Incêndio em Algueirão-Martins mobiliza mais de 100 operacionais
Reunião com os bombeiros. Governo garante esforço do executivo
Foto: Miguel Pereira da Silva - Lusa
IPMA prevê vento forte no litoral
Penamacor e Idanha-a-Nova. Fogo em fase de rescaldo
Miguel Pereira da Silva - Lusa
No terreno, já se fazem contas e limpam-se estragos.
Três frente ativas no incêndio em Gondomar
Incêndio em Santarém dominado. Cinco bombeiros ficaram feridos no combate às chamas
A grande prioridade dos bombeiros foi proteger os habitantes.
Autarca estima que arderam 3.000 hectares em Penamacor e Idanha-a-Nova
"O incêndio efetivamente está em resolução e prosseguem as operações de consolidação de rescaldo e pontos quentes", adiantou à Lusa fonte do Comando Sub-Regional da Beira Baixa.
O fogo, que começou no concelho de Penamacor, e alastrou a freguesias de Idanha-a-Nova, foi dado como dominado hoje às 00:50.
Segundo o autarca de Penamacor, António Luís Beites, em declarações à agência Lusa, o incêndio encontra-se em fase de rescaldo e os trabalhos avançam "com muita cautela e preocupação", devido ao receio de reacendimentos, embora tenha ressalvado que, ao final da manhã havia vento, mas "nada de especial", não com a intensidade que se verificou antes.
O edil acrescentou que se vão vendo colunas de fumo, mas dentro da área ardida.
"Agora é uma questão de vigilância e de consolidação do rescaldo", disse António Luís Beites.
De acordo com o autarca, arderam cerca de 3.000 hectares na globalidade, nas localidades afetadas, nos concelhos de Penamacor e de Idanha-a-Nova, zona fronteiriça do distrito de Castelo Branco.
António Luís Beites lamentou os prejuízos muito avultados, nomeadamente no setor agrícola e florestal.
De acordo com o presidente da Câmara de Penamacor, segundo a informação de que dispõe, ardeu uma casa, em madeira, de primeira habitação, na freguesia de Bemposta, onde residia uma família estrangeira que não se encontrava no local.
Vários barracões, palheiros e estruturas de apoio, muitas onde estavam armazenados bens alimentares para animais, como palha e feno, foram também afetados pelas chamas.
Para já, os meios continuam mobilizados no local, para evitar reacendimentos.
"O perímetro continua ainda todo circundado, até por uma questão de prevenção", realçou o autarca.
A página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil indicava que às 12:40 se encontravam mobilizados para a ocorrência 352 operacionais e 116 viaturas, apoiados por um meio aéreo e o incêndio era dado como estando em fase de conclusão.
Segundo a última atualização da GNR, já não há nenhuma estrada interdita ao trânsito nesta zona.
As chamas deflagraram às 16:36 de segunda-feira na freguesia de Aranhas e progrediram rapidamente entre as localidades de Aldeia do Bispo e Aldeia de João Pires, onde rondaram as casas.
Ao final do dia o incêndio chegou a Medelim, já no concelho vizinho de Idanha-a-Nova, e continuou em direção a Proença-a-Velha.
Incêndio em Ponte da Barca combatido por 390 operacionais, 126 viaturas e sete meios aéreos
Hugo Delgado - Lusa
Incêndio em Nisa em fase de rescaldo mas com máxima vigilância
O fogo está em fase de rescaldo mas a noite foi de vigilância para as populações.
Governo desvaloriza queixa de Liga de Bombeiros sobre falta de meios aéreos
José Pinto Dias - RTP
O secretário de Estado da Proteção Civil diz que os meios aéreos dão um contributo importante no combate aos incêndios, mas não resolvem tudo.
Rui Rocha adianta que dois dos cinco helicópteros de combate aos incêndios que estão em falta vão começar a operar a partir de sexta-feira.
Rui Rocha promete resolver o assunto em breve.
Incêndio em Arouca. Arderam quatro mil hectares
Estela Silva - Lusa
Incêndios em Cinfães. Frente que veio de Arouca continua descontrolada
Estela Silva - Lusa
Mais de 1.800 operacionais e 580 viaturas no combate aos principais fogos
De acordo com a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no fogo que deflagrou na segunda-feira no concelho de Arouca, distrito de Aveiro (e que já passou para o concelho de Castelo de Paiva), estão empenhados 780 operacionais, 267 viaturas e sete meios aéreos.
Este é o maior fogo incluído pela Proteção Civil na lista de incêndios rurais em curso (ainda não dados como dominados/em resolução) de entre as denominadas "ocorrências significativas", assim descritas pela sua duração ou pelo número de meios envolvidos.
O incêndio que se iniciou no sábado no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), e que esta manhã alastrou ao concelho vizinho de Terras de Bouro, distrito de Braga, está a ser combatido por 391 operacionais, 126 viaturas e seis meios aéreos.
Já no incêndio que deflagrou na terça-feira no concelho de Penafiel, distrito do Porto, estão envolvidos 159 operacionais, apoiados por 43 viaturas e dois meios aéreos.
Pelas 10:00 de hoje, na zona de Pinhanços, no concelho de Seia, distrito da Guarda, deflagrou um incêndio que está a ser combatido por 180 operacionais, 54 viaturas e três meios aéreos.
O fogo de Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo, teve início ao final da noite de segunda-feira e estão agora empenhados nos trabalhos 167 operacionais, apoiados por 52 viaturas e sem meios aéreos.
No concelho de Cinfães, distrito de Viseu, o incêndio que deflagrou pelas 06:10 de terça-feira está a ser combatido por 67 operacionais, apoiados por 18 viaturas e um meio aéreo.
Às 09:50 de hoje deflagrou um incêndio no concelho de Paredes, distrito do Porto, onde estão envolvidos 75 operacionais, 18 viaturas e sem meios aéreos.
Na lista de ocorrências significativas da Proteção Civil constam ainda os fogos de Nisa, Santarém e Sever do Vouga, que, apesar de estarem em resolução, mobilizam ainda 640 elementos das forças de segurança e socorro.
Às 12:30, de acordo com a GNR, registavam-se cortes na Autoestrada 41, no distrito do Porto, e nas Estradas Nacionais 225 (distrito de Aveiro) e 18 (distritos de Castelo Branco e Portalegre).
Em diferentes localidades das regiões Norte, Centro e Alentejo foram nos últimos dias evacuadas povoações, por prevenção, com os autarcas a pedirem mais meios operacionais para o terreno. Alguns bombeiros ficaram feridos sem gravidade durante as operações e houve também moradores assistidos.
O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, afirmou hoje que o Governo está a fazer o necessário para garantir a disponibilidade de 76 meios aéreos, insistindo que o contributo destes meios para apagar incêndios depende das características dos fogos.
Grande parte do interior norte e do centro do país estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Esta previsão abrange sobretudo os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.
De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões, agravando-se em alguns concelhos do Algarve.
Incêndio em Gondomar está muito disperso
A41 cortada entre Paços de Ferreira e Espinho
O balanço refere-se à situação às 12:30, segundo a nota divulgada, e mantém os dois cortes anteriormente registados na Estrada Nacional 225 (EN225), entre Alvarenga/Nespereira e Vila Viçosa -- Travanca, no distrito de Aveiro, e na EN18, entre Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) e Nisa (Portalegre).
Em diferentes localidades das regiões Norte, Centro e Alentejo foram nos últimos dias evacuadas povoações, por prevenção, com os autarcas a pedirem mais meios operacionais para o terreno. Alguns bombeiros ficaram feridos sem gravidade durante as operações e houve também moradores assistidos.
Cerca de três mil operacionais das forças de segurança e socorro estão mobilizados hoje, ao início da tarde, para o combate às chamas em diferentes distritos, sendo o fogo rural de Arouca, no distrito de Aveiro (que deflagrou na segunda-feira e passou para o concelho de Castelo de Paiva), o que mobiliza mais meios, com mais de 770 operacionais.
Em Ponte da Barca (distrito de Viana do Castelo), o fogo que lavra desde sábado em área do Parque Nacional da Peneda-Gerês e hoje mobiliza perto de 400 operacionais passou de manhã para o município de Terras de Bouro, no distrito de Braga.
O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, afirmou hoje que o Governo está a fazer o necessário para garantir a disponibilidade de 76 meios aéreos, insistindo que o contributo destes meios para apagar incêndios depende das características dos fogos.
Governo diz que está a fazer o necessário para garantir 76 meios aéreos
"Nós estamos a fazer todas as diligências que sejam necessárias para garantir o efetivo de 76 meios aéreos que estão previstos", assegurou Rui Rocha, à saída de uma reunião com o conselho executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses, na sede da associação, em Lisboa.
O governante acrescentou que, a partir de 1 de agosto, vão estar disponíveis 72 meios aéreos, depois de a Força Aérea Portuguesa ter recorrido a um ajuste direto para contratar duas aeronaves e assim contornar um concurso para cinco que ficara deserto.
Considerando que a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, foi mal-interpretada na terça-feira ao referir que é irrelevante o número de meios aéreos disponíveis, Rui Rocha reiterou que a eficácia destes depende das características dos fogos em curso.
"Os meios aéreos são essenciais, como é evidente. Se assim não fosse, ninguém perceberia porque é que temos tantos meios aéreos. O que relevava ontem a senhora ministra (...) é que em determinados teatros de operações, os meios aéreos dão um contributo importante, mas não resolvem todas as circunstâncias", sustentou.
Duas estradas nacionais com cortes às 11h00
Em relação ao ponto de situação anterior, das 08:20, deixou de estar interditada entre Arouca e Real a Estrada Nacional (EN) 224.
No distrito de Aveiro, permanece cortado, nos dois sentidos, o troço ente Alvarenga/Nespereira e Vila Viçosa -- Travanca da EN225, indicou a GNR em comunicado.
Em ambos os sentidos está também interrompida a circulação na EN18, entre Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) e Nisa (distrito de Portalegre).
A GNR aproveita para apelar "ao contributo de todos na prevenção e combate aos incêndios", pedindo que se abstenham de praticar atividades consideradas de risco, como a realização de fogo junto a áreas florestais, e sigam as indicações das autoridades que se encontram no terreno.
Pede ainda que se evite a colocação de veículos nas vias utilizadas pelas viaturas de socorro, para não prejudicar o acesso aos locais de combate, bem como deslocações para as zonas dos incêndios, se não estiver envolvido no combate.
Grande parte do interior norte e do centro do país estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Esta previsão abrange sobretudo os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.
De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões, agravando-se em alguns concelhos do Algarve.
"As queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal. A realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interditada sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural `muito elevado` ou `máximo`, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos", recorda a GNR.
Fogo perto da aldeia de Germil a agravar-se
Incêndio em evolução com intensidade em Cinfães
Incêndio em Vilarinho, Gondomar, perto de habitações
Incêndio em Nisa ativo mas mais controlado
Estão ainda 323 operacionais, 105 veículos e dois meios aéreos.
Arouca com 4.000 hectares de área ardida e muitos prejuízos
O incêndio que deflagrou na segunda-feira em Arouca já consumiu 4.000 hectares de área e provocou muitos prejuízos que têm de ser avaliados, disse hoje a presidente do município do distrito de Aveiro, Margarida Belém.
Em declarações aos jornalistas num ponto de situação feito às 10:00, junto ao quartel dos bombeiros de Arouca, Margarida Belém disse que terá de ser feita uma "avaliação exaustiva" dos "prejuízos para a comunidade".
"Não temos nenhuma casa de primeira habitação ardida, mas temos muitos danos em habitações. O foco é recuperar o território assim que as condições o permitirem (...) É momento para agradecer, mas também de fazer a avaliação dos estragos. Em área ardida, só no território de Arouca são 4.000 hectares. Há prejuízos e tem de ser feita uma avaliação cuidada", referiu a autarca socialista.
Ao terceiro dia de incêndio, Maria Belém disse estar hoje "bem mais descansada", mas em causa está, lembrou, "um território tão vasto onde as possibilidades de reacendimento são grandes", pelo que "a preocupação continua".
"Os ventos são fortes e podem mudar, as dificuldades são imensas", disse a autarca, indo ao encontro da análise do comandante de operações de socorro, Hélder Silva, segundo o qual "neste momento o incêndio está muito mais calmo, mas mantém três frentes".
São elas Arouca, com 80% em resolução, Castelo de Paiva para Cinfães, com 30% em resolução, e Fornelos/Travanca, que "requer atenção pela dificuldade de acessos", especificou o comandante.
"Não há neste momento casas em risco, mas os terrenos e os acessos são muito difíceis. Pode haver ventos que façam com que o incêndio progrida para habitações. Temos todos os meios empenhados no terreno, cinco meios aéreos a trabalhar, seis máquinas de rastos a fazer consolidação do perímetro. Este incêndio é enorme. É muito demorado", disse Hélder Silva.
O comandante afirmou que durante a noite foi possível fazer trabalhos de consolidação, mas, reforçando que "neste momento não há populações ameaçadas", foi cauteloso quanto ao dia de hoje: "Não quer dizer que não possa haver alguma inconstância nos ventos. Temos de estar muito atentos", disse.
Em causa está um incêndio que já passou por várias freguesias do concelho, que lavra há três dias e que levou na segunda-feira ao encerramento temporário dos passadiços do Paiva e da ponte suspensa.
O fogo passou ao início da tarde de segunda-feira para Castelo de Paiva e as chamas também já chegaram até ao município vizinho de Cinfães, no distrito de Viseu.
De acordo com informação disponível na página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 10:40, estavam mobilizados para este incêndio 780 operacionais, apoiados por 265 viaturas e cinco meios aéreos.
Incêndio em Arouca com três frentes ativas mas com situação mais calma
Sentimento de tranquilidade em Penamacor
Fogo em Ponte de Lima com frente de seis quilómetros que ameaça habitações
Em declarações à agência Lusa, às 09:30, Carlos Lima lamentou a falta de meios aéreos no combate às chamas para travar esta frente de fogo.
"Esta frente está a preocupar-nos muito. O vento está a favor dos bombeiros. A única dificuldade é aceder à frente de fogo. A informação que tenho é que não há meios aéreos para este teatro de operações. Dizem-nos que há outras prioridades no país e que para este incêndio não há disponibilidade de meios aéreos", referiu.
Segundo Carlos Lima, nas freguesias Rebordões (Santa Maria), Correlhã, Facha e Seara há "pequenos reacendimentos que os bombeiros, exaustos, vão conseguindo resolver".
De acordo com o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 09:47, o fogo mobilizava 162 operacionais, apoiados por 46 viaturas.
As chamas deflagraram às 22:47 de segunda-feira.
Fogo em Ponte da Barca aproxima-se da aldeia de Germil no parque da Peneda-Gerês
"Durante a noite e madrugada o incêndio progrediu muito rápido em direção da aldeia de Germil. Dentro de uma a duas horas o fogo chega a Germil. Daí a importância dos meios aéreos. Não são para combater giestas, temos habitações diversas no território. Temos mesmo de combater o fogo para proteger as populações e não vamos ter meios aéreos empenhados em Germil", afirmou Augusto Marinho.
Em declarações à agência Lusa, pelas 10:00, o autarca social-democrata de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, adiantou que outra "preocupação" é com o fogo que lavra na Serra Amarela.
"Estamos a tentar controlar esta frente de fogo que se dirige - se é que já não está - para Terras de Bouro, no distrito de Braga", frisou.
Segundo Augusto Marinho, "no combate ao fogo na Serra Amarela estão empenhados dois meios aéreos que estão a trabalhar em rotatividade, o que, na prática, é apenas um meio aéreo a operar no incêndio".
"Recebemos a informação que vão ser mobilizados dois meios aéreos espanhóis, mas às 10:03 ainda não tinham chegado", disse.
De acordo com o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 10:18, o fogo que deflagrou no sábado mobilizava 407 operacionais, apoiados por 135 viaturas e dois meios aéreos.
Três estradas nacionais cortadas em três distritos
Segundo um ponto de situação às 08:20, em causa estão, no distrito de Aveiro, a Estrada Nacional (EN) 224, com corte nos dois sentidos entre Arouca e Real, e a EN 225, com corte entre Alvarenga/Nespereira e Vila Viçosa -- Travanca, também nos dois sentidos.
No comunicado enviado às redações, a GNR acrescenta, em Portalegre, a EN 18, com corte entre Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) e Nisa (distrito de Portalegre), igualmente nos dois sentidos.
A GNR aproveita para apelar "ao contributo de todos na prevenção e combate aos incêndios", pedindo que se abstenham de praticar atividades consideradas de risco, como a realização de fogo junto a áreas florestais, e sigam as indicações das autoridades que se encontram no terreno.
Pede ainda que se evite a colocação de veículos nas vias utilizadas pelas viaturas de socorro, para não prejudicar o acesso aos locais de combate, bem como deslocações para as zonas dos incêndios, se não estiver envolvido no combate.
Grande parte do interior norte e do centro do país estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Esta previsão abrange sobretudo os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.
De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões, agravando-se em alguns concelhos do Algarve.
"As queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal. A realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interditada sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural `muito elevado` ou `máximo`, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos", recorda a GNR.
"Últimas horas muito complicadas" em Santa Eulália
"Há determinados caminhos em que os veículos não passam", explicou Hélio Soares, acrescentando que as autoridades vão continuar atentas à situação.
Reacendimentos em Arouca
Frente ativo do fogo em Germil ainda gera preocupação
Incêndio em Medelim em fase de resolução
Embora esteja em fase de resolução, as autoridades estão com precauções para que não haja reacendimentos.
"Há muitas ocorrências" e bombeiros "não chegam para tudo"
O comandante dos Bombeiros Voluntários da Amadora explicou que não poucos bombeiros, mas sim "muitas ocorrências" e os "bombeiros também não chegam para tudo".
"Não conseguimos garantir que esteja um bombeiro à porta de cada pessoa", adiantou Mário Conde.
Fogo no concelho de Nisa está dominado
Ponto de situação
O fogo de Arouca é o que tem mais meios no terreno. São cerca de 700 operacionais a tentarem controlar as chamas que na terça-feira alastraram ao município de Cinfães.
Em Ponte da Barca, as chamas lavram no Parque Nacional da Peneda-Gerês desde sábado. Pelas 7h30, as chamas estavam a ser combatidas por mais de 360 operacionas.
Há em Nisa, os bombeiros têm conseguido controlar o fogo e a população das localidades evacuadas começa a regressar a casa.
O incêndio de Alcanede, em Santarém, destruiu barracões agrícolas, matou 350 animais numa exploração pecuária e feriu cinco pessoas, embora sem gravidade.
No total estão no terreno a combater as chamas quase três mil operacionais, apoiados por mais de 900 viaturas.
Fogos em Penamacor e Alcanede (Santarém) dominados de madrugada
Segundo a mesma fonte, o incêndio que começou na segunda-feira à tarde na localidade de Aranhas, Penamacor, foi dado como dominado cerca das 00:50 de hoje.
Segundo a informação mais recente na página da ANEPC, cerca das 06:30 este incêndio mobilizava 397 operacionais e 133 meios.
O incêndio em Alcanede, cujo alerta foi dado ao início da tarde de terça-feira, foi dominado pelas 04:10 de hoje, referiu aquela fonte da ANEPC.
Este incêndio estava ainda a ser combatido por 387 pessoas, apoiadas por 121 meios terrestres.
Pelas 06:30 de hoje, na página oficial da ANEPC ainda há registo de seis fogos ativos, considerados significativos, em Ponte da Barca e Ponte de Lima (Viana do Castelo), Penafiel (Porto), Castelo de Paiva e Arouca (Aveiro) e Nisa (Portalegre), que estão a ser combatidos por 1.756 operacionais e 570 meios terrestres.
Aviso amarelo mantém-se hoje em quase todos os distritos devido às temperaturas altas
Os avisos vão prolongar-se até às 00:00 de sábado na maioria do território, contudo termina às 18:00 de quinta-feira nos distritos de Lisboa, Leiria, Aveiro e Coimbra.
O aviso amarelo, o menos grave, é emitido quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Para hoje, o IPMA prevê continuação de tempo quente, com céu pouco nublado ou limpo, vento moderado a forte nas terras altas e descida de temperatura no litoral Centro.
Évora será hoje a cidade mais quente com 40º Celsius, enquanto Sines e Aveiro serão as regiões com temperaturas mais baixas, 29º.
Incêndio em Nisa. Moradores da aldeia já regressaram a casa
Teresa Marques - RTP