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Eleiçoes Legislativas 2022
Legislativas 2022. Livre não descarta viabilizar governo de maioria de esquerda
Em entrevista à RTP, Rui Tavares admitiu que o Livre está disponível para viabilizar um governo se houver uma maioria de esquerda que queira convergir. O historiador avisou que um bloco central seria prejudicial para Portugal e mostra-se convicto que o Livre terá representação parlamentar após as eleições e que é um partido que traz uma esquerda diferente: europeísta, libertária e verde, que poderá ajudar a trazer e resolver vários problemas ainda existentes em Portugal.
Em 2019, o Livre teve mais de 57 mil votos e elegeu Joacine Katar Moreira para a Assembleia da República. Sol de pouca dura, três meses depois foi retirada a confiança política à deputada que passou a não inscrita no Parlamento. Rui Tavares lamentou a perda mas diz que não é caso inédito na política portuguesa.
Questionado sobre o que o Livre traz de novo ao panorama político português, Rui Tavares explicou que o partido é uma escolha clara no boletim de voto com uma política clara de ecologia, europeísmo. O líder do Livre disse que poderá viabilizar um governo à esquerda, clareza que não se tem com PCP, BE, PS e na direita, avisando que pode ligar-se à extrema-direita para ter uma maioria.
“Tem que haver convergência na esquerda e por isso o Livre é essencial. Esquerda tem de se unir para uma legislatura de quatro anos”.
Rui Tavares pediu um novo modelo económico em Portugal, que se baseia nas pessoas mais qualificadas do país e em maior produtividade, algo que é preciso ser importado dos países nórdicos.
“Queremos uma economia do conhecimento, o modelo produtivo mais avançado do mundo, é preciso importar este modelo. Queremos subir salários e reforçar segurança social. Isto permite pagar serviços públicos de alta qualidade”.
Sobre a aprovação do plano de reestruturação da TAP por parte de Bruxelas, o líder do Livre admitiu que foi uma boa notícia e explicou que pensa que a melhor solução para a companhia aérea é a nacionalização.
Questionado sobre se o Livre podia enfrentar a extinção caso não eleja deputados, Rui Tavares foi peremptório: “Livre vai eleger em 2022. Vai estar na Assembleia da República porque traz uma esquerda diferente, vai fazer a política funcionar e é importante que o Livre esteja representado na Assembleia”, concluiu.
Questionado sobre o que o Livre traz de novo ao panorama político português, Rui Tavares explicou que o partido é uma escolha clara no boletim de voto com uma política clara de ecologia, europeísmo. O líder do Livre disse que poderá viabilizar um governo à esquerda, clareza que não se tem com PCP, BE, PS e na direita, avisando que pode ligar-se à extrema-direita para ter uma maioria.
“O Livre é um partido de diálogo e compromisso e isso faz falta a Portugal. Se houver maioria à esquerda estamos disponíveis para convergir, temos objetivos claros. Se não, seremos oposição à direita”, declarou.
Rui Tavares disse que espera que a ruptura que houve entre o Livre e Joacine Katar Moreira não prejudique as possibilidades do Livre nestas legislativas e explicou que o partido “não varreu os prolemas para debaixo do tapete” e que pagou o preço político, deixando de ter representação parlamentar.
“As pessoas farão a sua própria avaliação”
Sobre os objetivos do partido para estas eleições, Rui Tavares é claro: o Livre quer representação parlamentar, quer ter um grupo parlamentar para durar muitos anos, com listas paritárias e para trazer à Assembleia da República assuntos que ainda não foram discutidos em Portugal, caso da ineficiência energética e o desconforto térmico sentido pelos portugueses.
Sobre o chumbo do orçamento, Rui Tavares diz não compreender o chumbo na generalidade e diz que o mesmo é um erro que Portugal pode pagar caro no futuro. O líder do Livre disse que o sentido de voto do partido seria semelhante ao de Joacine Katar Moreira (a abstenção) e que o orçamento devia ter chegado à discussão na especialidade para serem alcançadas novas posições e não haver uma intromissão na normalidade portuguesa com a marcação de novas eleições.
Para Rui Tavares um bloco central é um cenário que não está descartado e avisa que essa pode ser uma má opção. Para o historiador ter os dois maiores partidos portugueses a gerirem o Plano de Reestruturação e Resiliência sem escrutínio pode levar a aumentos dos extremos em Portugal.
“As pessoas farão a sua própria avaliação”
Sobre os objetivos do partido para estas eleições, Rui Tavares é claro: o Livre quer representação parlamentar, quer ter um grupo parlamentar para durar muitos anos, com listas paritárias e para trazer à Assembleia da República assuntos que ainda não foram discutidos em Portugal, caso da ineficiência energética e o desconforto térmico sentido pelos portugueses.
Sobre o chumbo do orçamento, Rui Tavares diz não compreender o chumbo na generalidade e diz que o mesmo é um erro que Portugal pode pagar caro no futuro. O líder do Livre disse que o sentido de voto do partido seria semelhante ao de Joacine Katar Moreira (a abstenção) e que o orçamento devia ter chegado à discussão na especialidade para serem alcançadas novas posições e não haver uma intromissão na normalidade portuguesa com a marcação de novas eleições.
Para Rui Tavares um bloco central é um cenário que não está descartado e avisa que essa pode ser uma má opção. Para o historiador ter os dois maiores partidos portugueses a gerirem o Plano de Reestruturação e Resiliência sem escrutínio pode levar a aumentos dos extremos em Portugal.
“Tem que haver convergência na esquerda e por isso o Livre é essencial. Esquerda tem de se unir para uma legislatura de quatro anos”.
Rui Tavares pediu um novo modelo económico em Portugal, que se baseia nas pessoas mais qualificadas do país e em maior produtividade, algo que é preciso ser importado dos países nórdicos.
“Queremos uma economia do conhecimento, o modelo produtivo mais avançado do mundo, é preciso importar este modelo. Queremos subir salários e reforçar segurança social. Isto permite pagar serviços públicos de alta qualidade”.
Sobre a aprovação do plano de reestruturação da TAP por parte de Bruxelas, o líder do Livre admitiu que foi uma boa notícia e explicou que pensa que a melhor solução para a companhia aérea é a nacionalização.
Questionado sobre se o Livre podia enfrentar a extinção caso não eleja deputados, Rui Tavares foi peremptório: “Livre vai eleger em 2022. Vai estar na Assembleia da República porque traz uma esquerda diferente, vai fazer a política funcionar e é importante que o Livre esteja representado na Assembleia”, concluiu.