País
MAI reitera confiança nas polícias após sexta morte violenta em Loures
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, repudiou os crimes violentos ocorridos nos últimos dias no concelho de Loures, reiterando a confiança nos órgãos de polícia criminal.
Ao início da noite de sexta-feira, uma mulher de 35 anos foi abatida a tiro quando se encontrava dentro do seu automóvel, estacionado na Urbanização Real do Forte, em Sacavém, concelho de Loures. Este foi o sexto crime violento perpetrado naquele concelho no espaço de uma semana.
Confrontado com a vaga de crimes em Loures, o ministro da Administração Interna começou por manifestar solidariedade para com a família da mais recente vítima mortal, expressando, depois, o seu “profundo repúdio” pelos acontecimentos dos últimos dias. Rui Pereira disse ainda confiar na competência dos órgãos de polícia criminal.
“Queria deixar aqui expressa a minha confiança em que a Polícia Judiciária, órgão de polícia criminal com competência reservada para investigar o crime, conseguirá trazer os responsáveis por este crime à justiça para serem punidos”, afirmou este sábado Rui Pereira, após a cerimónia comemorativa do Dia da Protecção Civil, que decorreu diante do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
“Queria finalmente dizer que as forças de segurança portuguesas tudo estão a fazer, em todos os domínios, para evitar crimes desta natureza”, concluiu o governante.
Cavaco preocupado com “ondas de violência”
Na mesma linha de Rui Pereira, o Presidente da República manifestou a sua confiança “nas forças de polícia e nas autoridades de investigação”. Cavaco Silva salientou, também, que “a insegurança” verificada a espaços em certas regiões do país “não tem comparação com o que se verifica noutros países”.
“Todos nós esperamos que as nossas forças policiais e as autoridades de investigação tenham a capacidade para dar aos portugueses o sentimento de segurança”, disse Cavaco à margem das comemorações do 205.º aniversário do Colégio Militar, em Lisboa.
“Apesar de tudo – e sejamos realistas – a insegurança que se detecta, às vezes, em certas regiões do país e que nos preocupa não tem comparação com o que se verifica noutros países. Não quer isto dizer que tiro consolação por aquilo que ocorre noutros países”, contrapôs o Presidente.
“O que nos resta é, de facto, fazer apelo a que as nossas autoridades actuem bem e consigam restituir aos portugueses um sentimento de segurança”, rematou.
Sexta morte violenta em Loures
Por ora ainda “não há suspeitos do crime” perpetrado sexta-feira, segundo o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP. Sabe-se que a mulher foi atingida com um tiro na mão e outro no peito.
A vaga de crimes violentos no concelho de Loures teve início a 23 de Fevereiro, quando um homem foi assassinado por três elementos que assaltaram um café em Camarate, escapando depois numa viatura que acabariam por abandonar.
Já na passada quarta-feira, Loures vivia um caso de duplo homicídio seguido de suicídio no Bairro do Catujal.
Vinte e quatro horas depois era descoberto o corpo de um homem – presumivelmente travesti – num contentor de entulho de uma empresa de Loures.
Confrontado com a vaga de crimes em Loures, o ministro da Administração Interna começou por manifestar solidariedade para com a família da mais recente vítima mortal, expressando, depois, o seu “profundo repúdio” pelos acontecimentos dos últimos dias. Rui Pereira disse ainda confiar na competência dos órgãos de polícia criminal.
“Queria deixar aqui expressa a minha confiança em que a Polícia Judiciária, órgão de polícia criminal com competência reservada para investigar o crime, conseguirá trazer os responsáveis por este crime à justiça para serem punidos”, afirmou este sábado Rui Pereira, após a cerimónia comemorativa do Dia da Protecção Civil, que decorreu diante do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
“Queria finalmente dizer que as forças de segurança portuguesas tudo estão a fazer, em todos os domínios, para evitar crimes desta natureza”, concluiu o governante.
Cavaco preocupado com “ondas de violência”
Na mesma linha de Rui Pereira, o Presidente da República manifestou a sua confiança “nas forças de polícia e nas autoridades de investigação”. Cavaco Silva salientou, também, que “a insegurança” verificada a espaços em certas regiões do país “não tem comparação com o que se verifica noutros países”.
“Todos nós esperamos que as nossas forças policiais e as autoridades de investigação tenham a capacidade para dar aos portugueses o sentimento de segurança”, disse Cavaco à margem das comemorações do 205.º aniversário do Colégio Militar, em Lisboa.
“Apesar de tudo – e sejamos realistas – a insegurança que se detecta, às vezes, em certas regiões do país e que nos preocupa não tem comparação com o que se verifica noutros países. Não quer isto dizer que tiro consolação por aquilo que ocorre noutros países”, contrapôs o Presidente.
“O que nos resta é, de facto, fazer apelo a que as nossas autoridades actuem bem e consigam restituir aos portugueses um sentimento de segurança”, rematou.
Sexta morte violenta em Loures
Por ora ainda “não há suspeitos do crime” perpetrado sexta-feira, segundo o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP. Sabe-se que a mulher foi atingida com um tiro na mão e outro no peito.
A vaga de crimes violentos no concelho de Loures teve início a 23 de Fevereiro, quando um homem foi assassinado por três elementos que assaltaram um café em Camarate, escapando depois numa viatura que acabariam por abandonar.
Já na passada quarta-feira, Loures vivia um caso de duplo homicídio seguido de suicídio no Bairro do Catujal.
Vinte e quatro horas depois era descoberto o corpo de um homem – presumivelmente travesti – num contentor de entulho de uma empresa de Loures.