Ao pronunciar-se, já em Lisboa, sobre os insultos racistas dirigidos ao jogador Moussa Marega, Marcelo Rebelo de Sousa considera que "qualquer tipo de discriminação é condenável". O presidente da República salvaguardou, no entanto, que "a essas manifestações deve-se evitar responder com contramanifestações" e não entrar numa "escalada".
No regresso da visita de Estado à Índia, Marcelo Rebelo de Sousa não quis deixar de se pronunciar, ao início da noite desta segunda-feira, sobre os insultos racistas dirigos ao jogador do FC Porto Moussa Marega durante um jogo contra o Vitória de Guimarães.
O Presidente da República sublinha que "qualquer forma de manifestação de racismo, xenofobia, intolerância, exclusão e discriminação não só é proibida pela Constituição portuguesa, como vai contra o valor fundamental da dignidade da pessoa humana e é, em si mesmo, um fator de divisão da sociedade portuguesa".
Marcelo considera, no entanto, que “a essas manifestações, deve-se evitar responder com contramanifestações”. “Deve ser firme na afirmação dos princípios, mas não entrar numa escalada”, diz o presidente da República.
“Os próprios que são atingidos devem ter o comportamento cívico que não tiveram aqueles que o atingiram. Acho que isso é um exemplo de civismo. Não quer dizer que as pessoas não possam expressar a sua condenação e o seu repúdio com firmeza, devem fazê-lo. Não podem é entrar numa escalada”, salienta Marcelo.
Marcelo Rebelo de Sousa lembra que as manifestações racistas não acontecem só no futebol e que todas as discriminações são condenáveis: “Quando se trata claramente não só de violência, mas de uma violência discriminatória, isso é condenável. A discriminação é condenável”.
“Em qualquer circunstância, devemos ter presente que isso é um fator não só de desrespeito em relação às pessoas, como é um fator de instabilidade e de perturbação da convivência social”, sublinha Marcelo.
“Os próprios que são atingidos devem ter o comportamento cívico que não tiveram aqueles que o atingiram. Acho que isso é um exemplo de civismo. Não quer dizer que as pessoas não possam expressar a sua condenação e o seu repúdio com firmeza, devem fazê-lo. Não podem é entrar numa escalada”, salienta Marcelo.
Marcelo Rebelo de Sousa lembra que as manifestações racistas não acontecem só no futebol e que todas as discriminações são condenáveis: “Quando se trata claramente não só de violência, mas de uma violência discriminatória, isso é condenável. A discriminação é condenável”.
“Em qualquer circunstância, devemos ter presente que isso é um fator não só de desrespeito em relação às pessoas, como é um fator de instabilidade e de perturbação da convivência social”, sublinha Marcelo.
Questionado sobre se considera que Portugal é um país racista, o Presidente da República diz que “prefere definir pela positiva”.
“O que eu quero é que seja feito um esforço de integração em todos os domínios em que possa haver intolerância ou agressividade verbal ou física. É isso que importa”, sublinha.
Em conclusão, Marcelo considera que se trata de uma questão de “bom senso”. “As leis existem, a Constituição existe, mas as pessoas têm que ter bom senso, que é muito simples”, diz Marcelo.
“Não é inteligente e sensato, além de respeitar as outras pessoas, percebermos que é melhor convivermos num espírito de integração do que num espírito de inclusão? Eu acho que sim. É um problema de inteligência as pessoas perceberem que é assim, será assim e é melhor ser assim em compreensão do que não ser”, conclui Marcelo.
“O que eu quero é que seja feito um esforço de integração em todos os domínios em que possa haver intolerância ou agressividade verbal ou física. É isso que importa”, sublinha.
Em conclusão, Marcelo considera que se trata de uma questão de “bom senso”. “As leis existem, a Constituição existe, mas as pessoas têm que ter bom senso, que é muito simples”, diz Marcelo.
“Não é inteligente e sensato, além de respeitar as outras pessoas, percebermos que é melhor convivermos num espírito de integração do que num espírito de inclusão? Eu acho que sim. É um problema de inteligência as pessoas perceberem que é assim, será assim e é melhor ser assim em compreensão do que não ser”, conclui Marcelo.