Mau tempo a norte. Porto debate-se com inundações e cortes de estradas

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil registou, das 0h00 às 7h00 desta sexta-feira, 68 ocorrências causadas pelo mau tempo, a maioria inundações da via pública e estruturas e principalmente no norte do país.

Joana Raposo Santos, Carlos Santos Neves - RTP /
José Coelho - Lusa

"Tivemos 68 ocorrências, a maioria das quais inundações da via pública e estruturas e na Área Metropolitana do Porto, sem causar vítimas ou danos graves devido à chuva", adiantou à agência Lusa José Costa, da ANEPC.

Das 68 ocorrências registadas, 59 foram inundações da via pública e estruturas, três quedas de árvore, duas limpezas de via e quatro movimentos de massa.A maioria das ocorrências - 57 - foram registadas na Área Metropolitana do Porto e as restantes espalhadas pelas regiões do Ave e Cávado.


Segundo José Costa, foram empenhados 105 operacionais, com o apoio de 35 veículos.

Entretanto, a PSP do Porto adiantou que a chuva e as inundações que esta causou obrigaram a cortar diferentes vias de circulação na cidade.



Fonte da Polícia de Segurança Pública, igualmente citada pela Lusa, indicou, pelas 9h00, que a circulação foi interrompida nos viadutos das rotundas AEP e do Bessa e no novo viaduto do Campo Alegre.

A saída da VCI para a Boavista, no sentido Árrabida-Porto, esteve também cortada, tendo já reaberto de forma parcial.Nível de prontidão elevado para 3


Dez distritos de Portugal Continental estão esta sexta-feira sob aviso laranja (o segundo mais grave) devido à previsão de chuva forte e persistente, especialmente nas regiões norte, centro e Lisboa e Vale do Tejo
, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)."Prevê-se que o maior impacto deste fenómeno aconteça no período entre as 3h00 e as 7h00" desta sexta-feira, tinha adiantado na quinta-feira Carlos Paredes, adjunto operacional nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em conferência de imprensa.


O nível de prontidão foi elevado para 3, o que significa uma maior capacidade de resposta dos operacionais.

A Antena 1 falou com a meteorologista Maria João Frada, segundo a qual ainda não é possível prever quando é que esta fase mais dura do mau tempo vai passar.


A Proteção Civil advertiu que podem ocorrer variações significativas nos caudais de zonas historicamente mais vulneráveis.

Devido ao mau tempo, a ANEPC emitiu na quinta-feira um aviso à população para comportamentos preventivos devido à previsão de chuva forte, vento e possibilidade de cheias ou inundações nos próximos dias.

c/ Lusa

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