Este ano, as Universidades do interior tiveram mais procura, uma das razões está relacionada com corte de 5% das vagas nas instituições do litoral. São os resultados da primeira fase de acesso ao Ensino Superior.
Quase todos os candidatos à primeira fase sabem já onde vão estudar no próximo ano. Mais de metade deles conseguiu ficar na primeira escolha.
Na altura de decidir onde tirar o curso, cidades como Tomar, Portalegre, Bragança e Beja foram eleitas a primeira opção de mais estudantes, este ano.
Lisboa e Porto, pelo contrário, perderam candidatos. Houve menos 3033 estudantes a escolherem as duas cidades.
As médias mais altas para entrar continuam a aproximar-se dos 20 valores nas duas maiores cidades do país. As engenharias ganham. Gestão Industrial, no Porto, Aeroespacial e Física em Lisboa aproximam-se dos 19 mas o aluno com a média mais elevada vai estudar na universidade da Madeira, Engenharia Civil, com 18,94 valores.
De facto, as áreas de tecnologias de informação, comunicação e eletrónica atrem hoje mais estudantes -um aumento de 6.3% em relação ao ano de 2016-2017.
As universidades e os politécnicos portugueses são também muito desejados por estudantes internacionais. A procura aumentou 22% em relação ao ano passado. São sobretudo alunos brasileiros os que querem vir estudar para Portugal.
Para quem não conseguiu, há ainda uma segunda oportunidade. Começa a 10 de setembro e termina a 21.