País
Médicos tarefeiros ameaçam paralisar. Governo pede que "mantenham espírito de serviço"
O ministro da Presidência falou esta quarta-feira acerca das novas regras para os médicos tarefeiros, que têm estado a ser criticadas por alguns profissionais do setor. Estes médicos ameaçam mesmo paralisar as urgências do Serviço Nacional de Saúde durante três dias. António Leitão Amaro pediu-lhes que "mantenham o espírito de serviço".
Mais de mil médicos tarefeiros preparam-se para paralisar as Urgências do Serviço Nacional de Saúde. Os profissionais estão contra a intenção do Governo de baixar o valor pago por hora e de impor regras mais apertadas para a desvinculação do SNS.
“Eu creio que é unânime o diagnóstico de que a situação que temos não é uma situação adequada. E não estou apenas a falar dos abusos, estou a falar da situação de iniquidade e do nível de despesa que se atingiu com prestação de trabalho que não por médicos vinculados”, disse esta tarde o ministro da Presidência em conferência de imprensa.
“Não é nenhuma apreciação valorativa sobre cada pessoa que está nessa situação. É sobre a iniquidade, a desigualdade de tratamento entre quem está vinculado com o Serviço Nacional de Saúde e quem não está e vai prestar serviços”, acrescentou.
Na visão do Governo, “cada um destes profissionais não pode e não deve ser estigmatizado” e “seguramente que está e procurou fazer o melhor pelo seu país, pelo seu serviço de saúde público, pelos utentes que atendeu”.
O governante considera, no entanto, que até há duas semanas, quando o Governo decidiu “apresentar uma proposta que resolve a iniquidade, a injustiça e os abusos”, havia “um consenso nacional total de que a situação como está não pode ficar nem deve ficar”.
“O Governo acredita muito no espírito de serviço, de defesa principal do interesse dos utentes que os médicos portugueses têm, todos eles”, declarou.
Perante a ameaça de paralisação, Leitão Amaro pediu a todos os médicos “que possam olhar para estas regras com alguma atenção” e que “mantenham o espírito de serviço e de cuidado aos utentes que vêm manifestando sempre e que o país tanto deve agradecer”.
A paralisação geral das urgências deverá durar pelo menos três dias, segundo avançou o jornal Público esta quarta-feira.
Um grupo de médicos está a organizar-se nas redes sociais para enviar e-mails em bloco aos presidentes dos Conselhos de Administração dos Hospitais a informar que não têm disponibilidade para fazer turnos nas urgências.
“Eu creio que é unânime o diagnóstico de que a situação que temos não é uma situação adequada. E não estou apenas a falar dos abusos, estou a falar da situação de iniquidade e do nível de despesa que se atingiu com prestação de trabalho que não por médicos vinculados”, disse esta tarde o ministro da Presidência em conferência de imprensa.
“Não é nenhuma apreciação valorativa sobre cada pessoa que está nessa situação. É sobre a iniquidade, a desigualdade de tratamento entre quem está vinculado com o Serviço Nacional de Saúde e quem não está e vai prestar serviços”, acrescentou.
Na visão do Governo, “cada um destes profissionais não pode e não deve ser estigmatizado” e “seguramente que está e procurou fazer o melhor pelo seu país, pelo seu serviço de saúde público, pelos utentes que atendeu”.
O governante considera, no entanto, que até há duas semanas, quando o Governo decidiu “apresentar uma proposta que resolve a iniquidade, a injustiça e os abusos”, havia “um consenso nacional total de que a situação como está não pode ficar nem deve ficar”.
“O Governo acredita muito no espírito de serviço, de defesa principal do interesse dos utentes que os médicos portugueses têm, todos eles”, declarou.
Perante a ameaça de paralisação, Leitão Amaro pediu a todos os médicos “que possam olhar para estas regras com alguma atenção” e que “mantenham o espírito de serviço e de cuidado aos utentes que vêm manifestando sempre e que o país tanto deve agradecer”.
A paralisação geral das urgências deverá durar pelo menos três dias, segundo avançou o jornal Público esta quarta-feira.
Um grupo de médicos está a organizar-se nas redes sociais para enviar e-mails em bloco aos presidentes dos Conselhos de Administração dos Hospitais a informar que não têm disponibilidade para fazer turnos nas urgências.