Miguel Albuquerque, sem maioria absoluta, promete continuar a governar a Madeira

por Antena 1

Foto: Paulo Novais - Lusa

Ao contrário do que afirmou durante a campanha eleitoral, o presidente do Governo regional não se demitiu depois de falhar o objetivo da maioria absoluta.

A Iniciativa Liberal e o PAN já se mostraram disponíveis para negociar e viabilizar um governo liderado por Miguel Albuquerque. Têm ambos um deputado eleito, o que pode garantir à coligação liderada pelo PSD a tão desejada maioria.

Miguel Albuquerque fala em vitória, apesar de não ter alcançado o objetivo para estas eleições regionais.
 
Apesar de o Chega se estrear no parlamento regional com a eleição de quatro deputados, o presidente do PSD, Luís Montenegro, garante que o partido de André Ventura está excluído de coligações na Madeira e também a nível nacional.

Uma possibilidade que o presidente do Chega, André Ventura, também descarta na Madeira, referindo que não há qualquer possibilidade de dar a mão a Miguel Albuquerque.

PAN alinha-se agora como possível solução para viabilizar um governo PSD/CDS-PP, com a líder a referir que o partido está disponível para o diálogo.

Também a Iniciativa Liberal admite chegar a entendimento com Miguel Albuquerque, afirmou desde logo o líder do partido, Rui Rocha.

Quanto ao PS, a noite foi de derrota estrondosa na Madeira. Os socialistas perderam mais de 40% dos votos que tiveram nas eleições regionais de 2019 e contam agora com 11 deputados, menos  oito face ao anterior grupo parlamentar.

Quanto ao partido Juntos Pelo Povo, conseguiu assumir-se como a terceira força política na Madeira, com Élvio Sousa a falar num resultado histórico.

A CDU manteve seu deputado no parlamento regional, fruto, diz o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, do trabalho desenvolvido nos últimos anos.

Por fim, o Bloco de Esquerda consegue regressar ao parlamento regional da Madeira quatro anos depois, juntando-se assim ao grupo dos deputados isolados com um representante parlamentar regional.
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