Os 13 militares que, no passado dia 11, se recusaram a embarcar no navio Mondego não chegaram a ser ouvidos esta segunda-feira pela Polícia Judiciária Militar. A diligência ficou sem efeito por decisão da procuradora do Ministério Público que dirige o inquérito.
"Sem efeito". Procuradora suspende inquirição de marinheiros do NRP Mondego
A procuradora da 17ª secção do DIAP que dirige o inquérito decidiu que ainda não era a altura das inquirições e a diligência ficou sem efeito.
Ainda não se sabe se os militares e os advogados voltarão a ser chamados para serem ouvidos. A investigação vai prosseguir e poderá ser necessário recolher mais elementos e indícios de prova. Os 13 militares (quatro sargentos e nove praças) chegaram a Lisboa na passada sexta-feira.Em causa estão dois processos separados: o processo criminal está a decorrer, tal como o processo disciplinar, que é dirigido pela Marinha.
Em declarações à RTP, os advogados de defesa dos militares afirmaram que estavam satisfeitos com a decisão da procuradora.
"A informação que temos é que o Ministério Público está a analisar a situação e ordenou que a diligência fosse dada sem efeito", afirmou o advogado Paulo Graça.
Segundo o mesmo advogado, os seus clientes não foram constituídos arguidos.
"O Ministério Público é o titular do processo, não é a Armada. A Polícia Judiciária Militar trabalha no inquérito sob a égide do Ministério Público. A responsabilidade é do Ministério Público", frisou. Para o advogado, é "totalmente normal que a procuradora, como magistrada independente, queira ver o processo para determinar o que entender por bem".
Já Garcia Pereira, outro dos causídicos, considera que "chegará o momento, pela via própria e no momento adequado de ser trazida aos autos a verdade destes homens".
A defesa deixa, mais uma vez, fortes críticas à Marinha que acusa de ter apagado provas da embarcação.
Ainda não se sabe se os militares e os advogados voltarão a ser chamados para serem ouvidos. A investigação vai prosseguir e poderá ser necessário recolher mais elementos e indícios de prova. Os 13 militares (quatro sargentos e nove praças) chegaram a Lisboa na passada sexta-feira.Em causa estão dois processos separados: o processo criminal está a decorrer, tal como o processo disciplinar, que é dirigido pela Marinha.
Em declarações à RTP, os advogados de defesa dos militares afirmaram que estavam satisfeitos com a decisão da procuradora.
"A informação que temos é que o Ministério Público está a analisar a situação e ordenou que a diligência fosse dada sem efeito", afirmou o advogado Paulo Graça.
Segundo o mesmo advogado, os seus clientes não foram constituídos arguidos.
"O Ministério Público é o titular do processo, não é a Armada. A Polícia Judiciária Militar trabalha no inquérito sob a égide do Ministério Público. A responsabilidade é do Ministério Público", frisou. Para o advogado, é "totalmente normal que a procuradora, como magistrada independente, queira ver o processo para determinar o que entender por bem".
Já Garcia Pereira, outro dos causídicos, considera que "chegará o momento, pela via própria e no momento adequado de ser trazida aos autos a verdade destes homens".
A defesa deixa, mais uma vez, fortes críticas à Marinha que acusa de ter apagado provas da embarcação.