Onze no nível máximo. Planos de contingência ativados na maioria dos hospitais

Gripe e procura das urgências obriga a resposta dos hospitais, 11 dos quais estão no nível mais elevado dos planos de contingência.

RTP /
Foto: Nuno Patrício - RTP

A maioria dos hospitais já ativou os planos de contingência por causa da gripe e dos congestionamentos nas urgências.

A situação nos hospitais pode agravar-se depois do Ano Novo, altura em que deve ser atingido o pico da gripe.
“Praticamente todas as unidades ativaram os planos de contingência. Nós temos 11 unidades já no nível três, que é o nível mais elevado; temos outras 11 no nível dois e outras 11 no nível um. Apenas quatro ou cinco não ativaram os planos de contingência”, revelou o diretor executivo do SNS.
Nos últimos dias os casos de gripe têm aumentado em todo o país.

As camas hospitalares estão quase lotadas e o número de internamentos sociais é elevado.

Entretanto, o diretor executivo do SNS nega que haja caos nas urgências, embora admitindo que os hospitais estão sob pressão.

Álvaro Santos de Almeida defende que os tempos médios de espera são habituais para a época: “Esses planos servem precisamente para isso: para reagir a estes aumentos de procura. Naturalmente, nunca resolvem os problemas todos (…) mas permitem que o SNS e as suas unidades respondam dentro do razoável”.
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