Operação Desarme 3D. Quatro dos seis arguidos ficam em prisão preventiva

por RTP
Foto: Filipe Silva - RTP

Quatro dos seis detidos por atividades terroristas e incitamento ao ódio, ligados a um grupo neonazi, ficaram esta quarta-feira em prisão preventiva. Aos outros dois foi aplicada a medida de coação de apresentações periódicas.

Os suspeitos foram interrogados esta quarta-feira ao longo do dia. O juiz de instrução criminal aplicou a medida de coação mais pesada a quatro dos seis detidos por considerar que existe perigo de fuga e continuação da atividade criminosa. 
O chefe da PSP é um dos elementos que fica em prisão preventiva. Estava por esta altura ao serviço da Polícia Municipal de Lisboa, que já abriu um processo disciplinar. 

Outros dois detidos ficam em liberdade, mas são obrigados a apresentações periódicas numa esquadra próxima de casa.  Os seis suspeitos de integrar o Movimento Armilar Lusitano foram detidos por infrações relacionadas com grupo e atividades terroristas, discriminação e incitamento ao ódio e à violência, e detenção de arma proibida.

A polícia acredita que o movimento em causa pretendia constituir-se como um movimento político apoiado num grupo armado. Durante as buscas foram apreendidas armas impressas com recurso a tecnologia 3D.

A ação do grupo, descrito pela Polícia Judiciária como uma milícia armada, seria invadir o Parlamento. A data não estaria definida, mas a intenção estaria nos grupos privados das redes sociais seguidos por centenas de pessoas 
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