País
Pai biológico quer custódia do Miguel e recorre a tribunal
O pai biológico do jovem Miguel decidiu requerer judicialmente a custódia do seu filho, que nasceu de uma relação extraconjugal que manteve com a mãe biológica. Esta é uma consequência da confirmação da paternidade do menino de três anos através de um exame de ADN.
Este pedido desencadeará um processo que poderá, em última instância, levar à alteração da regulação do poder paternal actualmente estabelecido para a criança.
O pai biológico ainda não quis falar para a Comunicação Social, admitindo-se que o possa fazer durante a próxima semana.
O Tribunal de Mirandela tirou, no passado dia 24, a guarda do Miguel à família afectiva para o colocar à guarda do CAT (Centro de Acolhimento Temporário) de Mirandela. A decisão permitiu que a criança passasse o Natal com a mãe biológica, devendo a instituição promover a aproximação entre ambos.
Convivendo com a família Policarpo que o acolheu desde os cinco meses e com quem esteve até ao presente, o jovem Miguel, de três anos, passou o seu primeiro Natal longe daqueles que via como pais.
Carla Potêncio, a mãe biológica, é uma mulher de 30 anos, trabalhadora – estudante, com algumas dificuldades económicas mas que não a impedem de lutar pela custódia do filho, a quem está decidida a dar as melhores condições. Conta ainda com a ajuda da família para proporcionar ao Miguel tudo o que ele necessitar.
Surpreendida pela decisão do tribunal de lhe confiar no imediato a criança, Carla Potêncio diz-se contentíssima por ter passado o primeiro Natal com o seu filho de sangue.
"Foi muito bom. Há muito tempo que não me sentia tão bem como nestes dois dias. Foi o melhor presente de Natal que me podiam dar e à minha família", disse.
A mãe biológica considera que a adaptação do Miguel foi boa e a sua reacção foi positiva. "O primeiro dia em que estivemos juntos foi complicado, mas os outros a seguir correram muito bem".
Com a entrada do pai biológico na luta pela custódia da criança, Carla está disposta a “lutar até ao fim” pelo Miguel. Quanto ao pai biológico, acusa: "nunca quis assumir o menino e só agora, que o tribunal retirou o Miguel aos padrinhos, é que resolveu pedir a custódia".
Cumprindo o disposto na sentença judicial, Carla está disposta a permitir que os pais afectivos continuem a visitar a criança e a aceitar que o pai biológico mantenha contactos com o filho. Contudo, repudia em absoluto a mera hipótese de ele ficar com a guarda do filho.
A família afectiva, que durante três anos tratou Miguel como se fosse filho de sangue, mostrou-se surpreendida com a decisão do Tribunal de entrega imediata à mãe biológica.
A decisão judicial de 24 de Dezembro veio alterar uma anterior, datada de Novembro. A primeira decisão estipulava um regime provisório que decidia a entrega da criança à mãe biológica. Impunha um período de adaptação em que os pais afectivos deveriam levar o Miguel ao CAT de Mirandela para que este promovesse uma aproximação com a mãe biológica.
A última decisão judicial alega a necessidade da criança "estar num ambiente neutro, onde possa conviver com a mãe, para melhorar as condições de aproximação". Neste sentido, decidiu que Miguel deve ficar no CAT até 01 de Fevereiro, sendo então entregue definitivamente a Carla Potêncio.
José Policarpo, o pai afectivo, está revoltado com a decisão judicial, afirmando que "mais uma vez não se olha ao interesse da criança, já que esta tem uma ligação muito forte a nós. Trata-nos e considera-nos como pais".
Ao contrário do Natal da mãe biológica, a Consoada de 2007 foi para o casal Policarpo muito triste. Querendo "lutar pelo bem-estar" de Miguel, José Policarpo promete "ajudar o progenitor a conseguir obter a custódia do menino".
O pai biológico ainda não quis falar para a Comunicação Social, admitindo-se que o possa fazer durante a próxima semana.
O Tribunal de Mirandela tirou, no passado dia 24, a guarda do Miguel à família afectiva para o colocar à guarda do CAT (Centro de Acolhimento Temporário) de Mirandela. A decisão permitiu que a criança passasse o Natal com a mãe biológica, devendo a instituição promover a aproximação entre ambos.
Convivendo com a família Policarpo que o acolheu desde os cinco meses e com quem esteve até ao presente, o jovem Miguel, de três anos, passou o seu primeiro Natal longe daqueles que via como pais.
Carla Potêncio, a mãe biológica, é uma mulher de 30 anos, trabalhadora – estudante, com algumas dificuldades económicas mas que não a impedem de lutar pela custódia do filho, a quem está decidida a dar as melhores condições. Conta ainda com a ajuda da família para proporcionar ao Miguel tudo o que ele necessitar.
Surpreendida pela decisão do tribunal de lhe confiar no imediato a criança, Carla Potêncio diz-se contentíssima por ter passado o primeiro Natal com o seu filho de sangue.
"Foi muito bom. Há muito tempo que não me sentia tão bem como nestes dois dias. Foi o melhor presente de Natal que me podiam dar e à minha família", disse.
A mãe biológica considera que a adaptação do Miguel foi boa e a sua reacção foi positiva. "O primeiro dia em que estivemos juntos foi complicado, mas os outros a seguir correram muito bem".
Com a entrada do pai biológico na luta pela custódia da criança, Carla está disposta a “lutar até ao fim” pelo Miguel. Quanto ao pai biológico, acusa: "nunca quis assumir o menino e só agora, que o tribunal retirou o Miguel aos padrinhos, é que resolveu pedir a custódia".
Cumprindo o disposto na sentença judicial, Carla está disposta a permitir que os pais afectivos continuem a visitar a criança e a aceitar que o pai biológico mantenha contactos com o filho. Contudo, repudia em absoluto a mera hipótese de ele ficar com a guarda do filho.
A família afectiva, que durante três anos tratou Miguel como se fosse filho de sangue, mostrou-se surpreendida com a decisão do Tribunal de entrega imediata à mãe biológica.
A decisão judicial de 24 de Dezembro veio alterar uma anterior, datada de Novembro. A primeira decisão estipulava um regime provisório que decidia a entrega da criança à mãe biológica. Impunha um período de adaptação em que os pais afectivos deveriam levar o Miguel ao CAT de Mirandela para que este promovesse uma aproximação com a mãe biológica.
A última decisão judicial alega a necessidade da criança "estar num ambiente neutro, onde possa conviver com a mãe, para melhorar as condições de aproximação". Neste sentido, decidiu que Miguel deve ficar no CAT até 01 de Fevereiro, sendo então entregue definitivamente a Carla Potêncio.
José Policarpo, o pai afectivo, está revoltado com a decisão judicial, afirmando que "mais uma vez não se olha ao interesse da criança, já que esta tem uma ligação muito forte a nós. Trata-nos e considera-nos como pais".
Ao contrário do Natal da mãe biológica, a Consoada de 2007 foi para o casal Policarpo muito triste. Querendo "lutar pelo bem-estar" de Miguel, José Policarpo promete "ajudar o progenitor a conseguir obter a custódia do menino".