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Na Conferencia dos oceanos das Nações Unidas está a ser criticada a versão preliminar da declaração de Lisboa , com as conclusões políticas que vão ser aprovadas sexta feira no final da Cimeira .
Justificam que a declaração tal como está é vaga ao referir de uma forma abrangente que "se deve promover soluções de financiamento inovadoras para transformar as economias ligadas ao oceano", mas não referindo em concreto o contributo das comunidades costeiras e das organizações de pescadores artesanais nessas medidas e na tomada de decisões. Receiam que a pesca industrial possa tirar partido dessa situação e aumentar as ameaças às espécies cada vez mais ameaçadas no oceano.
Ontem na abertura da Cimeira dos Oceanos o primeiro ministro, António Costa assumiu o compromisso de garantir que Portugal possuir a totalidade dos seus stocks de pesca nacional dentro dos limites biológicos sustentáveis.
No mundo todos os anos mais de 20 milhões de toneladas de pescado são desperdiçadas devido a praticas pesqueiras destrutivas. Os ambientalistas pedem nesta Conferencia o fim dos subsídios às atividades pesqueiras industriais e a proibição de práticas piscatórias destrutivas. Por Arlinda Brandão.