Pinto Balsemão. "Foi um baluarte da democracia portuguesa" diz António Horta Osório

O gestor e ex-banqueiro António Horta Osório afirmou hoje que Francisco Pinto Balsemão, falecido na terça-feira, foi um baluarte da democracia portuguesa e um defensor intransigente da liberdade de imprensa, considerando que Portugal fica mais pobre.

Lusa /

"Francisco Pinto Balsemão foi um baluarte da democracia portuguesa e um defensor intransigente da liberdade de imprensa", disse António Horta Osório, numa reação à sua morte, enviada à agência Lusa.

"Portugal fica hoje mais pobre", concluiu o gestor, que há cerca de um ano renunciou ao cargo de administrador da Impresa para se dedicar à sua atividade internacional.

A notícia da morte do militante número um do PSD foi transmitida pelo presidente social-democrata e primeiro-ministro, Luís Montenegro, durante uma reunião do conselho nacional do partido, em Lisboa.

Balsemão foi uma personalidade incontornável da história dos media em Portugal, um jornalista que nunca deixou de ser político, tendo como fio condutor a luta pela liberdade de expressão e o direito a informar.

Fundador do semanário Expresso, ainda durante a ditadura (1973), e da SIC, a primeira televisão privada em Portugal, morreu na terça-feira aos 88 anos, de causas naturais.

Em 1974, após o 25 de Abril, fundou, com Francisco Sá Carneiro e Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (PPD), mais tarde Partido Social Democrata PSD. Chefiou dois governos depois da morte de Sá Carneiro, entre 1981 e 1983, e foi, até agora, membro do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República.

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