A Polícia Judiciária veio alertar para a prática emergente e massiva de factos que que constituem a prática de crime de pornografia de menores. Em causa, grupos criados na rede social “WhatsApp” em que são adicionados contactos de crianças e jovens cujo único propósito é sujeitar os menores à visualização de pornografia.
“As crianças e jovens, após aderirem aos Grupos, são incentivadas a adicionar os seus contactos, alegadamente com o objetivo de superar o desafio de agrupar o maior número de elementos possível”, refere uma nota enviada pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica da PJ.
A Polícia elenca um conjunto de recomendações de prevenção. Aos pais, pede atenção ao uso dado por crianças, sobretudo com idade inferior a 16 anos, alertando para a necessidade de recusarem convites de desconhecidos. Pede que ativem o bloqueio de convites de desconhecidos e que, caso detetem que os seus filhos integram ou integraram grupos desta natureza, procedam a capturas de écran das conversações que evidenciem os contactos dos respetivos administradores e os conteúdos partilhados para poderem efetuar uma denúncia à polícia.
Pede igualmente aos professores e diretores das escolas que sempre que detetarem estas situações, que informem pais e encarregados de Educação e que façam capturas de écran para denúncia da situação.
A Polícia Judiciária relembra como os pais e os jovens podem alterar as definições de contactos para bloquear convites de desconhecidos:
- Abrir a aplicação e ir para DEFINIÇÕES;
- Selecionar PRIVACIDADE e, de seguida, GRUPOS;
- Escolher a opção “OS MEUS CONTACTOS”.