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População de Amarante sai à rua contra encerramento da urgência

por Agência LUSA

A população de Amarante manifesta-se hoje contra a decisão do Ministério da Saúde de encerrar a maternidade e a urgência médico-cirúrgica do hospital S. Gonçalo, iniciativa a que se associaram todas as forças políticas com assento na assembleia municipal.

A ideia da manifestação coube ao PSD, que posteriormente convidou os outros partidos a colaborar no protesto, disse à agência Lusa o novo presidente da Concelhia dos social-democratas, Alberto Sampaio.

"Se nada for feito pelo poder político o hospital de S.

Gonçalo ficará transformado daqui a dois meses numa unidade de retaguarda, ou seja, num hospital para doentes crónicos", frisou aquele dirigente partidário.

Segundo o PSD, a escolha da data também é simbólica, uma vez que o direito à saúde também é, desde há 32 anos, "uma conquista de Abril".

Representantes de todas as forças políticas, do Movimento Amar Amarante, de Avelino Ferreira Torres, ao Partido Socialista, que detém a presidência da câmara municipal, acordaram que não haverá símbolos partidários na manifestação de hoje.

A decisão do Ministério da Saúde, já comunicada aos responsáveis da unidade hospitalar, aponta para o fecho da urgência médico-cirúrgica até 30 de Junho e o encerramento da maternidade até ao fim do ano.

A confirmar-se o encerramento dos serviços hospitalares, a alternativa para a população de Amarante e concelhos limítrofes será o Hospital Padre Américo/Vale do Sousa, em Penafiel.

O presidente da Concelhia do PSD adiantou segunda-feira à noite à Agencia Lusa que será também considerada a hipótese de recorrer ao tribunal para impedir o encerramento da urgência e da maternidade, medida que foi bem sucedida no caso da maternidade de Barcelos.

Na segunda-feira, fonte da autarquia de Barcelos disse à Lusa que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga tinha aceitado a suspensão do processo de encerramento da maternidade do Hospital Santa Maria Maior, pedido pela Câmara Municipal.

Em comunicado, o Gabinete da Presidência da Câmara Municipal de Barcelos adiantou que "o Tribunal ordenou a citação do ministro da Saúde para contestar os motivos alegados pelo município de Barcelos, no que respeita à decisão ministerial do fecho da maternidade".

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