Fogo na serra do Alvão com uma frente a ceder aos meios
Bruno Sarmento disse aos jornalistas que as previsões meteorológicas indicam um aumento da humidade relativa e uma diminuição do vento, fatores que podem ajudar a que, nas próximas horas, este incêndio possa ser dado como dominado.
O responsável disse que a frente do incêndio, que deflagrou pelas 07:30 de hoje, está a ceder aos meios, lavra em zona de mato, mas de difíceis acessos.
A esta hora não há, segundo salientou, nenhuma aldeia em perigo.
Os operacionais vão manter-se espalhados pelo terreno atentos aos pontos quentes e também reativações.
Durante a tarde, o incêndio aproximou-se da aldeia de Lamas, causando preocupação entre a população.
A lavrar numa zona de encostas íngremes e escarpadas, sem acessos, os meios aéreos desempenharam um papel importante no combate a este fogo que deflagrou pelas 07:30, perto do rio Olo, na freguesia de Alvadia, na serra do Alvão, distrito de Vila Real.
No terreno estão 225 operacionais e 88 veículos, entre bombeiros, sapadores florestais do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), GNR e Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS) (GNR), entre outros.
A serra do Alvão integra os concelhos de, Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, tendo sido atingida nestes dois últimos concelhos por um outro incêndio que deflagrou sábado e entrou em resolução na manhã de quarta-feira e queimou cerca de 3.000 hectares.
Já na quinta-feira, um outro fogo consumiu cerca de 500 hectares da serra do Alvão, na zona da aldeia de Pinduradouro, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, numa área muito próxima de Alvadia, já em Ribeira de Pena.
O distrito de Vila Real está em aviso vermelho por causa do calor entre as 09:00 de sábado e as 00:00 de segunda-feira, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O Governo renovou na quinta-feira a situação de alerta no país até quarta-feira, dia 13 de agosto, devido ao risco de incêndio florestal.
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Fogo na serra do Alvão com duas frentes a arder com intensidade
O segundo comandante sub-regional do Alto Tâmega e Barroso, Bruno Sarmento, disse à agência Lusa que o incêndio lavra agora zona de mato, garantindo que as aldeias de Favais e de Lamas estão "fora de perigo".
Durante a tarde, o fogo aproximou-se da aldeia de Lamas.
A aldeia de Alvadia, segundo o responsável, não está, neste momento, em risco, no entanto, por prevenção, estão ali a ser reforçados meios.
Militares da GNR estiveram nas primeiras casas desta aldeia a avisar os habitantes para estarem de prevenção, sem, no entanto, haver para já qualquer indicação para a retirada da população.
As próximas horas serão, segundo Bruno Sarmento, de "muito trabalho".
"Estou otimista, mas é muito trabalho", referiu.
Segundo Bruno Sarmento, mobilizados para este incêndio estavam, pelas 19:30, 233 operacionais, 80 operacionais e oito meios aéreos.
O alerta para o incêndio foi dado pelas 07:30, perto do rio Olo, freguesia de Alvadia, na serra do Alvão, onde as condições meteorológicas registadas esta tarde são difíceis, com muito calor e vento forte.
A serra do Alvão integra os concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, tendo sido atingida nestes dois últimos concelhos por um outro incêndio que deflagrou no sábado, entrou em resolução na manhã de quarta-feira e queimou cerca de 3.000 hectares.
Já na quinta-feira, um outro fogo consumiu cerca de 500 hectares da serra do Alvão, na zona da aldeia de Pinduradouro, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, numa área muito próxima de Alvadia, já em Ribeira de Pena.
O distrito de Vila Real está em aviso vermelho por causa do calor, entre as 09:00 de sábado e as 00:00 de segunda-feira, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O Governo renovou na quinta-feira a situação de alerta no país até quarta-feira, dia 13 de agosto, devido ao risco de incêndio florestal.
Proteção Civil registou 59 ocorrências e eleva nível de prontidão a partir de domingo
O comandante nacional de emergência e proteção civil, Mário Silvestre, informou que, entre as 00:00 e as 17:00 de hoje, no território continental, foram registadas "59 ocorrências, 13 das quais em período noturno", que "estão a empenhar 1.679 operacionais, 443 meios terrestres e houve 96 missões realizadas com meios aéreos".
"No dia de ontem [quinta-feira], realçar que o dispositivo de combate a incêndios teve uma taxa de sucesso de 94%, ou seja das 67 ocorrências, 63 ficaram resolvidas dentro dos primeiros 90 minutos", destacou.
O responsável operacional, que fazia pelas 19:00 o ponto da situação na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide (Oeiras), referiu que nessa altura existiam "quatro ocorrências que têm mais alguma preocupação", localizadas em Figueira de Castelo Rodrigo, Ribeira de Pena, Moimenta da Beira e Marco de Canavezes.
Nestes quatro incêndios, estavam empenhados 582 operacionais, 162 veículos e 22 meios aéreos, apontou.
No âmbito da declaração de situação de alerta, prolongada até dia 13, quarta-feira, o nível de prontidão especial mantém-se em três, numa escala de quatro, mas Mário Silvestre adiantou que, face à análise das "condições meteorológicas previstas para os próximos dias", a ANEPC irá "elevar o estado de prontidão especial" do dispositivo de combate a incêndios "para nível quatro a partir do próximo dia 10".
O aumento do estado de prontidão para o nível máximo a partir das 00:00 de domingo prolongar-se-á até às 23:59 de dia 12, com vista ao reforço de pré-posicionamento de meios face à previsão de uma "complexidade significativa" das condições meteorológicas nesse período, explicou o comandante nacional da ANEPC.
Mais de 1.800 hectares de área ardida no concelho de Terras de Bouro
Manuel Tibo (PSD) falava aos jornalistas na localidade do Campo do Gerês, após a visita dos ministros da Economia e da Coesão Territorial, Castro Almeida, e da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, a vários zonas do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), atingidas pelo incêndio que deflagrou a 26 de julho, em Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, e que se alastrou ao concelho vizinho de Terras de Bouro, tendo sido dominado a 03 de agosto.
"Na próxima semana vai haver aqui um grupo de trabalho associado também com o ICNF [Instituto de Conservação da Natureza e Florestas], para que se possam criar as condições de avaliação técnica, porque isto precisa da avaliação técnica para poder estabilizar as linhas de água, as terras, a segurança das populações e das habitações", explicou o autarca à agência Lusa e à RTP.
Manuel Tibo pediu celeridade e efetividade na resolução desta situação, mostrando-se confiante que "as entidades e a administração central" estejam presentes no território e, dessa forma, "ir ao encontro da resolução destes problemas".
"Só o facto de os ministros estarem no território [PNPG] é já um sinal de proximidade para poderem ajudar as populações e os municípios, e eu confio no Governo de Portugal", afirmou o presidente do município.
Em declarações feitas anteriormente durante a visita ao concelho de Ponte da Barca, antes de rumar a Terras de Bouro, o ministro da Agricultura e Pescas afirmou que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o ICNF vão "avançar já" com uma "estabilização de emergência" do território queimado na Peneda-Gerês, para evitar derrocadas e contaminação da água.
"É urgentíssimo porque, vindo as chuvas, podemos ter derrocadas e a contaminação da água. Com as chuvas, as linhas de água são atingidas e teremos problemas na captação", alertou José Manuel Fernandes.
Quanto a Terras de Bouro, só neste concelho, "arderam mais de 1.800 hectares", segundo o autarca local, lembrando o "trabalho de proteção civil enorme" que permitiu travar o incêndio e "preservar as populações".
"Que era a nossa principal função. E, depois, também proteger a área da Parque Nacional [da Peneda-Gerês]. Ardeu, efetivamente. [Mas] Não ardeu aquele património, a reserva mundial, a Mata da Albergaria, porque houve um trabalho de toda a proteção civil", frisou Manuel Tibo.
Apesar deste trabalho, o presidente de Terras de Bouro defende que "é preciso criar mecanismos na Câmara Municipal e na Proteção Civil", visando "agilizar alguns procedimentos" para se e quando isto voltar a acontecer "não existirem tantas restrições e condicionamentos".
O ICNF revelou na segunda-feira à Lusa que as chamas consumiram 5.786 hectares do PNPG, de acordo com dados provisórios.
O PNPG foi criado em 1971, é gerido pelo ICNF e ocupa uma área de 69.596 hectares e abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), de Viana do Castelo (concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e de Vila Real (concelho de Montalegre).
Fogo aproximou-se da aldeia de Lamas em Ribeira de Pena
O presidente da Câmara de Ribeira de Pena, João Noronha, que falava à agência Lusa em Lamas, na serra do Alvão, disse que o fogo anda à volta da aldeia, conforme o vento vai soprando nas diferentes direções, e queima mato muito rasteiro.
O autarca acrescentou que as pessoas mais idosas e vulneráveis foram aconselhadas a ficar dentro das suas casas, com janelas e portas fechadas.
Na aldeia, acrescentou, estão posicionadas viaturas da Câmara Municipal de prevenção para a necessidade de retirar habitantes.
Perante o aproximar das chamas, populares pegaram em giestas, baldes e mangueiras para o combate, tendo sido reforçados os meios posicionados nesta localidade.
"O vento está o suficiente para que o incêndio seja alimentado", referiu João Noronha, apontando que o fumo está a dificultar a atuação dos meios aéreos.
Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 17:30 estavam mobilizados para este incêndio 215 operacionais, 75 viaturas e oito meios aéreos.
O alerta para o incêndio foi dado pelas 07:30, perto do rio Olo, freguesia de Alvadia, na serra do Alvão, onde as condições meteorológicas registadas esta tarde são difíceis, com muito calor e vento forte.
A serra do Alvão integra os concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, tendo sido atingida nestes dois últimos concelhos por um outro incêndio que deflagrou no sábado e entrou em resolução na manhã de quarta-feira, e queimou cerca de 3.000 hectares.
Já na quinta-feira, um outro fogo consumiu cerca de 500 hectares da serra do Alvão, na zona da aldeia de Pinduradouro, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, numa área muito próxima de Alvadia, já em Ribeira de Pena.
O distrito de Vila Real está em aviso vermelho por causa do calor entre as 09:00 de sábado e as 00:00 de segunda-feira, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O Governo renovou na quinta-feira a situação de alerta no país até quarta-feira, dia 13 de agosto, devido ao risco de incêndio florestal.
Incêndios. Governo promete "dar passos" anuais para cumprir plano de prevenção a 30 anos
"O governo já preparou um plano a 30 anos para valorizar a floresta. O compromisso do Governo é, todos os anos, dar passos em frente para cumprir o plano a 30 anos. Não nos conformamos com a situação atual. Não é possível continuar a ter incêndios destas dimensões todos os anos", afirmou o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Castro Almeida, que visitou vários pontos afetados pelo incêndio que lavrou durante uma semana no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo.
A resposta de Castro Almeida aos jornalistas surgiu depois de ser questionado sobre "o que sobrou do PNPG" após o incêndio.
Antes, questionado sobre se faltam Sapadores Florestais ou mais meios para o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), que gere o PNPG, também o ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes, destacou a importância do Plano de Intervenção na Floresta.
José Manuel Fernandes disse estar em causa um "investimento médio anual de 245 milhões de euros para o prazo 2025-2050 que deve ser aprovado até ao fim do mês em reunião do Conselho de Ministros".
"Parece que as pessoas até se esquecem, mas já apresentámos este plano a 21 de março de 2024", notou.
O ministro da Agricultura considerou haver "meios para o combate" às chamas, defendendo a aposta na prevenção.
"Por isso temos o plano, que tem a componente de valorização da floresta, a resiliência, a propriedade", acrescentou.
O objetivo é, disse, até 2026, ter aprovada a legislação sobre a propriedade, por ser "uma das condições para ter sucesso".
Para José Manuel Fernandes, "a floresta tem de ser uma riqueza não só do ponto de vista ambiental mas também do ponto de vista económico".
"Mas avançamos já com um concurso para os baldios. Também precisamos de reduzir o material combustível. As cabras e outros animais reduzem esse material e ajudam na biodiversidade. Temos 30 milhões de euros do Fundo Ambiental para reforço desses ruminantes", garantiu.
Castro Almeida sublinhou que "o plano de longo alcance tem de ter uma ação concertada ano a ano", não se podendo resolver a partir de Lisboa.
"Vamos dar meios às câmaras e às freguesias para fazerem planos de ação locais", afirmou.
O ministro da Coesão revelou ainda que existem dois tipos de apoios para a agricultura afetada pelas chamas, no âmbito de um decreto-lei que o Governo vai aprovar "em princípio no próximo Conselho de Ministros" para "definir um quadro geral de apoio em caso de grandes incêndios florestais".
Castro Almeida explicou que a intenção é criar "um quadro geral" para "aplicar a cada caso, ano a ano, porque está visto que vamos continuar a ter incêndios ao longo dos anos".
O Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) adiantou na segunda-feira à Lusa que as chamas consumiram 5.786 hectares do PNPG, de acordo com dados provisórios.
O PNPG foi criado em 1971, é gerido pelo ICNF e ocupa uma área de 69.596 hectares e abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), de Viana do Castelo (concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e de Vila Real (concelho de Montalegre).
Mais de 200 operacionais combatem incêndio em Ribeira de Pena
Mais de 200 operacionais estão a combater um incêndio de grandes dimensões em Ribeira de Pena. Nove meios aéreos estão a ajudar no combate.
Nenhuma aldeia está em perigo, apesar de já ter havido um pré-aviso de evacuação.
Incêndio em Ribeira de Pena agravou-se com "rotação do vento"
Danos dos incêndios. Governo promete celeridade
Foto: Fátima Pinto - RTP
Os ministros da Economia e da Agricultura estão esta sexta-feira nos concelhos de Ponte da Barca e Terras de Bouro.
Montenegro admite que meios contra incêndios não são ilimitados
Foto: Hugo Viana Melo - RTP
Luís Montenegro foi à Feira de São Mateus, em Viseu.
Combate ao incêndio em Ribeira de Pena "extremamente difícil"
Presidente da Junta de Terras de Bouro fala em "falha grave no combate"
O responsável apontou ainda "muitas falhas" no combate ao incêndio, dizendo que nem todos os bombeiros estavam preparados para os trabalhos naquela zona.
"Se tivéssemos controlado a frente de fogo aqui e os meios não estivessem tão dispersos, se calhar tínhamos controlado o fogo mais cedo. Houve uma falha grave no combate, não houve grande estratégia da parte do Comando nesse sentido", afirmou.
Agricultores com prejuízos até 10 mil euros não precisam de documentos comprovativos
“Os apoios aos agricultores que ficaram sem estábulos, sem animais, sem alimentos para os animais, sem árvores de fruta, sem videiras, enfim, todo o prejuízo dos agricultores até 10 mil euros, nós vamos compensar (…) mesmo sem terem documentos comprovativos”, bastando a vistoria de um técnico, explicou Manuel Castro Almeida.
Aviso vermelho alargado até segunda-feira
Estes dois distritos estarão sob aviso vermelho entre as 9h00 de sábado e as 0h00 de segunda-feira.
Por outro lado, o aviso laranja foi estendido até segunda-feira nos distritos de Viseu, Guarda e Castelo Branco e, a partir de domingo, juntam-se-lhes Portalegre, Évora e Beja.
O aviso amarelo, o menos grave da escala de três, foi igualmente alargado até segunda-feira no litoral norte e centro e nos distritos de Santarém, Lisboa, Setúbal e Faro.
Perto de 90 concelhos abrangidos
Estão em risco máximo de incêndio todos os concelhos dos distritos de Bragança e Guarda e a maioria dos de Vila Real, Viseu e Castelo Branco.
Na mesma situação estão dezenas de municípios dos distritos de Braga, Porto, Santarém e Portalegre.
Em risco muito elevado encontram-se perto de 60 concelhos dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Viseu, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco e Faro.
O IPMA colocou em risco elevado perto de meia centena de concelhos dos distritos de Faro, Beja, Évora, Portalegre, Santarém, Lisboa, Leiria, Aveiro, Porto, Braga e Viana do Castelo.
Em risco moderado estão dezenas de municípios nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal, Évora, Portalegre, Beja e Faro.
A meteorologia prevê para esta sexta-feira céu pouco nublado ou limpo, com muita nebulosidade no litoral oeste até final da manhã, que poderá persistir em alguns locais da faixa costeira a norte do Cabo Raso.
Prevê-se ainda um aumento temporário de nebulosidade no interior das regiões norte e centro à tarde.
As temperaturas mínimas devem oscilar entre os 13 graus Celsius em Setúbal e os 20 graus em Portalegre, Castelo Branco e Guarda e as máximas entre os 23 graus de Sines e os 39 em Bragança.
Portugal em situação de alerta até à próxima quarta-feira
- O Governo decidiu prolongar a situação de alerta até dia 13 de agosto. São esperadas temperaturas acima da média e é máximo o risco de incêndio. Mantêm-se a prontidão do dispositivo e as restrições e proibições nas atividades agrícolas e de recreio em meio rural. É o caso da utilização de fogo ou de máquinas que libertem fagulhas;
- A ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, justificou o prolongamento da situação de alerta com o esperado aumento das temperaturas e o facto de, durante este último período, terem deflagrado menos incêndios;
- A titular da pasta da Administrção Interna indicou ainda que o Executivo vai propor ao Parlamento um agravamento das penas para incendiários. Na RTP3, o secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, manifestou-se convicto de que será possível, desta forma, inibir os potenciais autores de incêndios;
- O incêndio de Vila Pouca de Aguiar está dado como dominado. Mas na quinta-feira chegou a estar próximo de casas na aldeia de Pinduradouro;
- Portugal vai comprar dois kits de combate aos incêndios. O objetivo é que sejam usados para adaptar os C-130 da Força Aérea. O Governo confirma esta compra, mas não avança quando estarão disponíveis. É certo, porém, que este ano não estarão operacionais. O custo é de 16 milhões de euros;
- Esta sexta-feira são quatro os distritos sob aviso laranja por causa do calor - Bragança, Vila Real, Viseu e Guarda. A amarelo vão estar Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja;
- No sábado, Bragança e Vila Real vão estar sob aviso vermelho, o mais pronunciado da escala. Estão previstas temperaturas que podem chegar aos 39 graus Celsius. O aviso vermelho estará em vigor entre as 9h00 de sábado e as 6h00 de domingo. Viseu, Guarda e Castelo Branco vão ter aviso laranja, o segundo mais grave.
Governo acredita que alterações à lei criminal podem inibir incendiários
Incêndio em Vila Pouca de Aguiar dado como dominado
Foto: José Pinto Dias - RTP
Situação de alerta prolongada até 13 de agosto
A ministra revelou que vai haver penas mais pesadas para os crimes de incêndio. O governo já está a preparar a proposta para levar ao parlamento.