Reportagem

Portugal em alerta. A evolução da resposta a incêndios ao minuto

O Governo anunciou esta terça-feira que irá prolongar a situação de alerta até sexta-feira em todo o território continental. O alerta, que vigorava até quarta-feira, é assim estendido até às 23h59 de 15 de agosto, por mais 48 horas. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação dos incêndios.

Mariana Ribeiro Soares, Andreia Martins, Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP /

Emissão da RTP3


Foto: Pedro Sarmento Costa - Lusa

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Incêndio em Trancoso em fase de pré-resolução

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Três frentes ativas em Santiago do Cacém

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RTP /

Vento forte dificulta combate ao fogo em Tabuaço

Bruno Silva, segundo comandante do Comando Sub-regional da Proteção Civil do Cávado, disse à RTP que a nova frente arde com muita intensidade e que os meios no terreno estão a ser reposicionados para tentar travar o avanço das chamas.
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RTP /

Chuva e descida da temperatura auxiliam bombeiros em Vila Real

O presidente da União das Freguesias de Adoufe e Vilarinho de Samardã, Carlos Pitrez, fala de uma sensação de impotência face às chamas e denuncia uma falta de coordenação no teatro de operações e de prevenção das autoridades ao longo do ano.
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RTP /

Mais de 1.500 operacionais combatem seis maiores fogos

Mais de 1.500 operacionais combatiam pelas 23h30 de terça-feira os seis incêndios com maior relevância em Portugal continental, adiantou à Lusa fonte da Proteção Civil.
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Lusa /

Aviso laranja devido ao calor até 6.ª feira em Castelo Branco, Guarda e Bragança

O aviso laranja, o segundo mais grave, deve-se à "persistência de valores muito elevados da temperatura máxima" para estes três distritos foi prolongado até sexta-feira, de acordo com o comunicado do instituto.

Já os distritos de Évora, Beja e Portalegre vão estar sob aviso laranja até às 18:00 de quinta-feira, passando a aviso amarelo até ao final do dia de quinta-feira.

Vila Real e Viseu estão sob aviso amarelo até às 06:00 de quinta-feira, quando passam a laranja até às 18:00 de quinta-feira.

Em Porto, Faro, Setúbal, Viana do Castelo, Aveiro, Braga e Lisboa está em vigor um aviso amarelo até ao final do dia de quinta-feira, enquanto em Santarém, Leiria e Coimbra o aviso amarelo do IPMA vigora até às 18:00 de sexta-feira.

O Governo anunciou hoje que vai prolongar a situação de alerta, que estava em vigor até quarta-feira, até ao final do dia da próxima sexta-feira, devido ao risco agravado de incêndio rural.

A renovação da situação de alerta tem como base dois motivos principais: a continuação de temperaturas elevadas em todo o país para os próximos dias e a diminuição de ignições devido às proibições determinadas.

Entre as medidas em vigor estão a proibição de acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como a realização de queimas e queimadas, ficando igualmente suspensas as autorizações emitidas para esse período.

A situação de alerta implica também a proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria e o uso de fogo de artifício e outros artefactos pirotécnicos. Neste caso, também as autorizações já emitidas ficam suspensas.

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RTP /

Ermidas-Sado. Incêndio combatido por mais de 350 operacionais

Há 364 operacionais a combater o incêndio em Ermidas-Sado, em Santiago do Cacém. O combate ao fogo está a ser apoiado por 127 veículos. Segundo Tiago Bugio, comandante da Proteção Civil, ainda há três frentes ativas que começam a ceder aos meios de combate.

Devido a este incêndio, a IC1 continua cortada nos dois sentidos desde as 17h00 na zona de Ermidas-Sado. 
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RTP /

Vila Real. Descida das temperaturas e humidade auxiliam os bombeiros

Em Vila Real, na Serra do Alvão, onde as chamas já lavram há 11 dias, houve alguma precipitação após às 23h00. A descida das temperaturas, a chuva e a humidade podem ajudar no combate ao incêndio.

Desde que começou, a 2 de agosto, este incêndio já ameaçou um total de 26 aldeias e povoações.
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RTP /

Chuva em Tabuaço e em Trancoso

Pouco depois das 21h00, em dois momentos de reportagem da RTP em Trancoso e Tabuaço, a chuva trouxe alguma esperança de uma maior acalmia em dois dos teatros de operações com alguns dos incêndios mais preocupantes dos últimos dias. Espera-se que a chuva possa dar uma ajuda ao combate dos incêndios ao longo das próximas horas.
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RTP /

Santiago do Cacém. Ermidas-Sado sem localidades ameaçadas

O presidente da junta de freguesia de Ermidas-Sado, Carlos Parreira, diz que não há nenhuma localidade ameaçada de momento. Até agora, não há receios de que a situação mude durante a noite, apesar de o incêndio estar a arder “numa área extensa”, ainda não contabilizada. Há duas frentes ativas em dois concelhos.
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RTP /

Incêndio em Vila Real começou há 11 dias e teve vários reacendimentos

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RTP /

Incêndio em Tabuaço. População teme agravamento da situação

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RTP /

Incêndio em Trancoso. Vento e tempo seco dificultaram o combate

Foto: Miguel Pereira da Silva - Lusa

A rápida intervenção dos operacionais, dos moradores e sobretudo dos meios aéreos controlaram o incêndio.
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RTP /

Incêndio em Tabuaço a evoluir favoravelmente

Foto: Pedro Sarmento Costa - Lusa

Ainda assim, em várias freguesias, os habitantes dizem não dormir.

No lugar do Pedregal, dezenas de animais tiveram luz verde para voltar a casa.
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Lusa /

Balanço da Proteção Civil. 61 ocorrências, três preocupantes até às 17h

Na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o Comandante Nacional, Mário Silvestre, disse que a luta contra os incêndios mobilizava 1.812 operacionais, com 467 meios terrestres e 128 missões aéreas.

As ocorrências mais preocupantes eram esta tarde os incêndios em Tabuaço, Viseu, em Trancoso, Guarda e em Sirarelhos, Vila Real, onde têm ocorrido várias reativações. Esta tarde um outro incêndio preocupante deflagrou em Santiago do Cacém que mobilizava ao fim do dia 178 operacionais e seis meios aéreos, podendo ser necessário cortar a A2 ao trânsito, admitiu.

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Lusa /

Exército já mobilizou quase três mil militares para o combate aos fogos

Numa nota enviada às redações, o Exército destaca a presença, neste momento, de três destacamentos de engenharia nas regiões de Trancoso e Tabuaço, para criar faixas de contenção, melhorar acessos e apoiar o combate direto, e de equipas de rescaldo em Vila Real e Ribeira de Pena para eliminar "combustão viva" e isolar "material em combustão lenta".

O Exército tem ainda equipas de vigilância e deteção "distribuídas por todo o território nacional, monitorizando riscos e atuando preventivamente para salvaguardar vidas e bens".

No total acumulado, este ramo das Forças Armadas mobilizou, este ano, 2.985 militares, e ainda 1.291 viaturas, tendo já percorrido perto de 225 mil quilómetros e acumulado 7.655 horas de missão distribuídas por 16 distritos.

Neste momento, o Exército tem empenhadas, diariamente, 16 patrulhas de vigilância de deteção no âmbito do ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, outro no âmbito municipal e dez no âmbito do Plano Revelles, totalizando 34 patrulhas diárias no terreno.

Na nota enviada às redações, o Exército salienta o seu "esforço constante e determinado no combate aos grandes incêndios que assolam o país, atuando em múltiplas frentes para apoiar as populações e proteger o património natural".

A 18 de julho, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) anunciou que cerca de seis mil militares vão estar este ano envolvidos em operações de vigilância, dissuasão de incêndios rurais e sensibilização das populações.

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RTP /

Incêndio em Trancoso. É o fogo que mobiliza mais meios

O Comandante da Proteção Civil diz que após estes três dias de muito trabalho, o fogo está a ceder. No decorrer da noite tudo indica que "estaremos a entrar numa fase de resolução".

Durante a tarde, a aldeia de Terrenho esteve rodeada de chamas e os habitantes retirados para lugares mais seguros.
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Montenegro diz compreender indignação de quem vive drama dos fogos

Luís Branca - Lusa

Questionado pelos jornalistas sobre as críticas do presidente da Câmara de Vila Real sobre o combate ao incêndio que deflagrou em 02 de agosto em Sirarelhos, Luís Montenegro respondeu que existe um dispositivo de 15 mil operacionais e que todos os meios estão em prontidão.

"Nós compreendemos que aqueles que têm sido confrontados com este drama possam às vezes ter manifestações de indignação, é normal, mas a verdade é que todos nós estamos a dar o máximo, todos nós queremos e vamos continuar a dar o máximo", disse, acrescentando que o Governo está concentrado em diminuir riscos e em encontrar melhores respostas.

O presidente da Câmara de Vila Real, Alexandre Favaios, afirmou na segunda-feira estar na hora de ouvir a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e o Governo sobre o incêndio que há 11 dias consome o concelho em "lume brando", após uma forte reativação verificada na tarde de segunda-feira.

No domingo à noite, o autarca tinha já apelado a um forte reforço de meios para o combate ao fogo que desde que deflagrou, em 02 de agosto, passou por 17 aldeias deste concelho, incluindo área do Parque Natural do Alvão (PNA), apelando também a que os meios se mantivessem no terreno.

Confrontado com as críticas, em declarações aos jornalistas à margem da cerimónia de inauguração de um conjunto habitacional em Faro, Luís Montenegro acrescentou: "Nós estamos a dar tudo aquilo que temos para dar, estamos a fazer um esforço enorme e vamos continuar a fazer", referiu.

"Todos nós temos um espírito de unidade e solidariedade neste momento para podermos evitar perdas, para podermos diminuir o impacto negativo de um fenómeno que infelizmente não conseguimos travar, apesar de todo o esforço que temos vindo a fazer", concluiu.

O Governo alargou a situação de alerta por um período de 48 horas, até às 23:59 de sexta-feira, em função da previsão meteorológica de tempo quente e seco.

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Autarca de Tabuaço culpa "abandono" do interior

O presidente da Câmara de Tabuaço, Carlos Carvalho, falou à RTP sobre as condições no terreno difíceis, sobretudo devido aos problemas de acesso no combate aos incêndios em algumas zonas. Em certos momentos, o fogo "só pode ser combatido com meios aéreos".

O autarca refere ainda que, até ao momento, não houve necessidade de evacuar nenhuma aldeia.

Carlos Carvalho apontou, na entrevista à RTP, às causas profundas dos incêndios que fustigam o país, nomeadamente o "abandono" do território ao longo das últimas décadas. Refere que zonas que antes eram de cultivo estão agora "a monte". 

Por isso, é "mais difícil controlar cada vez que acontece uma desgraça destas", vincou.
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Autarca de Trancoso diz que situação está "muito mais calma"

Em entrevista à RTP 3, o presidente da Câmara de Trancoso, Amílcar Salvador, disse que a situação está "muito mais calma", depois de "momentos de pânico" vividos horas antes.

“Neste momento as coisas melhoraram significativamente”, asseverou.

Amílcar Salvador adiantou ainda que os idosos da aldeia de Terrenho que foram levados para a sede da Junta de Freguesia como prevenção, vão regressar às suas casas entretanto.
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Trancoso. Situação está "bastante estável", diz a Proteção Civil

No ponto de situação desta terça-feira às 19h00, Mário Silvestre, comandante nacional da Proteção Civil, sublinhou que a situação em Trancoso é agora "bastante estável" e que o trabalho "está a correr de forma favorável". Mantém-se em vigor o Plano Municipal de Emergência de Trancoso.

Há ainda 46 ocorrências em resolução, conclusão ou vigilância.

Mário Silvestre, comandante nacional da Proteção Civil, sublinha que a situação de alerta em vigor reforça a capacidade de ataque inicial por parte dos operacionais e mantém as proibições de acesso e circulação nos espaços florestais, a proibição da realização de queimas e queimadas, trabalhos nos espaços florestais e também a proibição da utilização de fogo de artifício.

Questionado sobre o incêndio em Vila Real, o responsável explicou que ainda não foi possível debelar esta ocorrência uma vez que tem havido reativações "constantes" em zonas de "muito difícil acesso".
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Incêndios. Governo prolonga situação de alerta até sexta-feira

O Governo acaba de anunciar que irá prolongar a situação de alerta até sexta-feira em todo o território continental. O alerta, que vigorava até esta quarta-feira, é assim estendido até às 23h59 de 15 de agosto, por mais 48 horas. 

Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro explicou que a decisão se deve às previsões meteorológicas para os próximos dias. A situação de alerta  permite um reforço operacional e implica ações de maior fiscalização e maior vigilância.

Apelou ainda à população que possa compreender e respeitar as restrições em vigor. 
Segundo o comunicado do Ministério da Administração Interna, esta decisão resulta das previsões de condições meteorológicas adversas até ao final de sexta-feira, o que, nas atuais circunstâncias, implica um risco muito elevado de propagação de incêndios rurais".

"Acresce que a vigência da situação de alerta, e as respetivas proibições, tem efetivamente contribuído para uma redução relativa das ignições", afirma o Governo,
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Aldeia de Terrenho esteve ameaçada pelas chamas

Em Trancoso, na aldeia de Terrenho, foram retiradas pessoas de uma área sensível para o ponto de abrigo, na sede da Junta de Freguesia.
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Trancoso. Autarca fala em área ardida de 12 mil hectares

O incêndio em Trancoso é o que mobiliza mais meios neste momento. No terreno estão cerca de 600 operacionais, apoiados por mais de 190 veículos e onze meios aéreos.

Amílcar Salvador, presidente da Câmara de Trancoso, fala em “momentos de pânico” e diz que o fogo já consumiu 12 mil hectares.
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Avincis já substituiu um dos aviões Canadair avariados

O primeiro avião pesado de combate a incêndios florestais Canadair para substituir os que estão inoperacionais chegou ao início da tarde de hoje a Portugal.

Um segundo chegará "nos próximos dias" a Portugal, segundo indicou a empresa que opera estas aeronaves à agência Lusa.

"O primeiro avião Canadair de substituição da Avincis aterrou há momentos em Castelo Branco. Trata-se de um Canadair CL-215 com motor a turbina", indicou fonte oficial da Avincis, a empresa responsável por estas aeronaves pesadas a operar em Portugal no combate aos incêndios.
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Incêndio em Trancoso volta a agravar-se

A situação no terreno agravou-se na última meia-hora, como constataram os repórteres da RTP no local. Em Castanheira, os Canadairs vindos de Marrocos estão a combater as chamas.
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Incêndios em Espanha causam um morto e milhares de desalojados

Foto: Juan Medina - Reuters

O fogo começou ao início da noite de de segunda-feira no município de Tres Cantos, a 23 quilómetros da capital espanhola. Terá sido provocado por um raio.

Também em Cadiz, mais de duas mil pessoas foram retiradas para locais seguros, devido a um fogo florestal.

Há fogos nas comunidades autónomas de Andaluzia, Castela-Leão, Castela-Mancha, EXtremadura, Galiza e Madrid.
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Aviões Canadair de Marrocos já sobrevoam incêndios em Portugal

Foto: Pedro Sarmento Costa - Lusa

Mário Silvestre afirmou ainda que "não é pela falta de meios aéreos que temos a situação que temos".
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A noite aliou-se aos bombeiros em Tabuaço

Foto: Francisco Graça - RTP

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Meios aéreos ajudaram no combate às chamas em Vila Real

Durante a manhã chegaram a estar seis meios aéreos a combater as chamas no local, por volta das 13h00 mantinham-se quatro. Manuel Fonseca, comandante sub-regional do Douro, afirmou à RTP que o incêndio está a evoluir favoravelmente e tem apenas uma frente ativa.
No entanto, algumas reativações estão a preocupar os operacionais.
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Autarca de Vila Real denuncia que concelho arde "em lume brando"

Foto: Pedro Sarmento Costa - Lusa

Por duas vezes, o incêndio que começou a 2 de agosto, em Sirarelhos, foi declarado "em fase de resolução" e, por duas vezes, os reacendimentos deixaram casas em risco.

Na segunda-feira, quando as chamas rondavam as casas na aldeia de Outeiro, Alexandre Favaios dizia que este incêndio mostra a forma como o interior do país é tratado.
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RTP /

Incêndio de Trancoso mobiliza o maior número de meios

Foto: Miguel Pereira da Silva - Lusa

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Chamas perto da aldeia de Monde Gordo

Em Trancoso, a linha de fogo está a aproximar-se da aldeia de Monde Gordo, como constatou a reportagem da RTP no local. Os dois aviões canadair que chegaram na segunda-feira de Marrocos estão a ajudar a combater as chamas.
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Fogo em Trancoso continua ativo mas a evoluir favoravelmente

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Presidente da República falou com secretário de Estado que lhe inspirou otimismo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou ao telefone com o secretário de Estado da Administração Interna sobre a situação dos incêndios, e considerou o governante mais otimista, manifestando-se convicto numa "evolução favorável".

"Disse-me que está convencido que, na Covilhã, está a haver uma evolução favorável. Vai concentrar meios ainda, mais, nas frentes que ainda levantam alguma preocupação, nomeadamente em Vila Real. Depois havia o caso de Tabuaço e os casos pontuais e está convencido de que a temperatura melhora e a humidade sobe, dizem os especialistas, a partir de amanhã", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado, que prestava declarações a canais de televisão junto à praia de Monte Gordo, no Algarve, onde se encontra a gozar férias, referiu que "compete ao Governo, nomeadamente à senhora ministra da Administração Interna, prolongar ou não mais um bocadinho esta situação de alerta que, como sabem, terminava antes do fim da semana".

"Achei-o relativamente otimista. Eu tenho acompanhado a par e passo. Estive em Lisboa, por outras razões, mas tenho acompanhado a par e passo, e hoje de manhã parecia mais otimista com a evolução meteorológica e com a possibilidade de os maiores fogos conheceram, finalmente, uma situação de mais duradouro controlo", declarou, acerca da sua conversa com o secretário de Estado da Administração Interna.

Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou a existência de "condições atmosféricas" adversas, que "têm sido constantes e muito raras".

De acordo com a página da ANEPC, pelas 12:00, só os incêndios de Trancoso, Quintã e Vila Cova, e o de Tabuaço mobilizavam mais de 1.300 bombeiros e 17 meios aéreos.

O fogo que lavra na serra do Alvão, em Vila Real, em zona de declive acentuado, atingiu hoje o 11.º dia, depois de ter começado às 23:45 do dia 02 de agosto, já ter estado em conclusão e ter sofrido duas reativações no sábado e na segunda-feira à tarde.

A reativação de segunda-feira e que ainda está em curso foi de grande intensidade, grande velocidade de propagação e levou a linha de fogo para as aldeias de Cravelas, Outeiro e Testeira.

O fogo que deflagrou no domingo em Sobral de São Miguel, na Covilhã, distrito de Castelo Branco, entrou hoje em fase de resolução, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
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Mulher detida por incêndio florestal em Lousada

A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, com a colaboração da GNR – Posto Territorial de Lousada, procedeu no dia de ontem, à detenção de uma mulher fortemente indiciada pela autoria de, pelo menos, um crime de incêndio florestal, ocorrido no passado dia 2 de agosto, na localidade de Lousada.

“A ignição foi provocada com recurso a chama direta e algum lixo, para potenciar o desenvolvimento e teve uma rápida progressão, atendendo a que o índice de perigo de incêndio florestal era de Muito Elevado naquela área, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera”, lê-se numa nota enviada às redações.

A detida, de 46 anos, não tem antecedentes criminais. Vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
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PJ detém suspeito de seis incêndios em Pinhel

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, deteve no dia de ontem (11/08), com a colaboração da Guarda Nacional Republicana, através do Núcleo de Proteção e Ambiente e do Posto Territorial de Pinhel, um homem pela presumível autoria de seis crimes de incêndio florestal, cometidos entre os passados dias 16 de julho e 9 de agosto, em diferentes locais daquele concelho, avança uma nota da PJ enviada às redações.

“O detido, com 58 anos, justificou os seus atos com problemas de alcoolismo e do foro mental, adiantando que ateou os incêndios sempre com chama direta, utilizando um isqueiro e álcool etílico”, acrescenta a nota.

Será presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
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Lusa /

Espanha em fase de pré-emergência com um morto perto de Madrid

EPA

O homem de 50 anos, que sofreu queimaduras em 98% do corpo na segunda-feira, é a primeira vítima mortal dos vários incêndios que afetam Espanha em plena vaga de calor.

"Lamento profundamente a morte do homem que ficou gravemente ferido no incêndio florestal de Tres Cantos", a 23 quilómetros a norte da capital, escreveu a presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, nas redes sociais, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Centenas de moradores foram retirados do bairro afetado, segundo as autoridades.

O conselheiro do ambiente da região de Madrid, Carlos Novillo, disse aos jornalistas durante a noite que o fogo se propagou por seis quilómetros em apenas 40 minutos.

As autoridades regionais de Madrid anunciaram hoje de manhã nas redes sociais que a luta contra o incêndio tinha progredido favoravelmente durante a noite e que o fogo estava contido.

Mas as praias de Tarifa, na Andaluzia (sul), foram novamente ameaçadas pelas chamas provenientes das florestas das montanhas vizinhas, obrigando milhares de turistas a abandonar a zona rapidamente.

Estes dois novos incêndios vêm juntar-se a dezenas de outros em Espanha que estavam ativos hoje de manhã, e que obrigaram milhares de pessoas a abandonar as casas.

Esta série de incêndios coincide com a vaga de calor que entrou hoje no décimo dia, com todas as regiões em alerta, incluindo as do Norte.

As temperaturas máximas são de 40 graus Celsius (°C) e as temperaturas noturnas não descem abaixo dos 25 °C.

Face à situação, o Ministério do Interior ativou de madrugada o nível um, de dois, da Situação Operacional do Plano Geral de Emergência do Estado (PLEGEM) e declarou a fase de pré-emergência.

A decisão visa analisar e coordenar a mobilização de recursos para ajudar as comunidades autónomas afetadas, segundo a agência de notícias espanhola Europa Press.

A diretora-geral da Proteção Civil e Emergências do Ministério do Interior, Virginia Barcones, convocou para as próximas horas uma reunião do Comité Estatal de Coordenação e Gestão dos incêndios florestais para avaliar a situação.

Os corpos de bombeiros combatiam hoje de manhã múltiplos incêndios nas comunidades autónomas de Madrid, Andaluzia, Castela-Leão, Castela-A Mancha, Galiza e Extremadura, de acordo com a agência espanhola EFE.

O chefe do Governo, Pedro Sánchez, lamentou a morte do homem perto de Madrid e considerou que a situação é de "risco extremo", pelo que exige "muita prudência".

Sánchez também manifestou apreço pelos profissionais envolvidos no combate aos incêndios numa mensagem publicada hoje nas redes sociais.

Referiu especificamente as brigadas do Ministério para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico, a Unidade Militar de Emergência (UME), a Proteção Civil, a Polícia Nacional, a Guarda Civil, os bombeiros e "outros serviços de emergência que estão a trabalhar incansavelmente".

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Antena 1 /

Aviões de Marrocos substituem Canadair do dispositivo português

Foto: Fátima Pinto - RTP

O comandante Pedro Araújo, oficial de operações do Comando Operacional da Proteção Civil, dá conta do mapa nacional das chamas.

Os dois aviões canadair enviados a Portugal por Marrocos para combater os incêndios rurais vão ser usados esta terça-feira, mas ainda não foi tomada a decisão sobre onde vão atuar.
Os aviões de Marrocos substituem temporariamente os três Canadair que pertencem ao dispositivo especial de combate, mas que se apresentam avariados.
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Tabuaço
RTP /

Frente ativa em zona de difícil acesso

O incêndio em Tabuaço mantém uma frente ativa numa zona de difícil acesso. No combate às chamas estão 244 operacionais com o apoio de dois meios aéreos.
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Vigilância vai manter-se
RTP /

Fogo na Covilhã dado como resolvido

No entanto, a vigilância vai manter-se no terreno. No local permanecem 555 operacionais, apoiados por cerca de 200 viaturas.
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RTP /

Proteção Civil está a "correr atrás do prejuízo", critica a Liga dos Bombeiros

Foto: RTP

António Nunes argumenta que os meios existentes, mesmo os aéreos, são suficientes “se forem pré-posicionados de acordo com aquilo que conhecemos”. “Não foram”, admite, em entrevista à RTP, no Bom Dia. Diz mesmo que “se quiserem fazer uma auditoria tudo isto, a maior parte dos bombeiros foram chamados após o incêndio”, lembrando que muitas vezes ainda enfrentam várias horas até chegar ao teatro de operações.

Refere que a “A25 é uma linha divisória” nos incêndios e que se devem concentrar os meios naquela região. Temos de criar condições para lá estarem”, até porque há “informação científica” que dá indicações de risco. Isto para que a atuação seja “imediata”. E coloca a tónica na disponibilidade de informação de risco fidedigna que deve ser utilizada para nortear a estratégia de combate.

O presidente da Liga dos Bombeiros diz que a os meios aéreos de ajuda deviam ter sido pedidos “na primeira semana”, já que se vivem semanas muito complicadas do ponto de vista das alterações climáticas. “Os incêndios são mais complicados, têm mais velocidade, mais intensidade. Temos de os combater de forma diferente. Estamos a usar pensamentos de há 20 anos atrás e temos de nos modernizar”.

Por outro lado, questiona porque é que os cerca de 3000 sapadores florestais não fazem vigilância, pelo menos nos parques naturais, libertando assim os bombeiros para o combate.

António Nunes admite que a floresta não está limpa, que a prevenção tem vindo a falhar apesar dos fortes investimentos e que não se consegue alterar a mentalidade das pessoas nem a floresta no prazo de 4 a 5 anos.

Apesar de não querer fazer comentários sobre atitudes políticas em dado momento, o responsável diz que “gostaria enquanto cidadão que alguém do governo fosse visitar a Liga dos Bombeiros Portugueses”.
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RTP /

Plano para limpeza das florestas vai a meio do previsto

O plano para limpar as florestas traçado depois dos incêndios de Pedrógão vai a menos de metade. A notícia é avançada pelo jornal Público.

O Plano Nacional de Ação previa que entre 2020 e 2024 a limpeza abrangesse um milhão de hectares de floresta, mas até agora foram apenas 400 mil.

O ano passado o cumprimento dos objetivos traçados até 2030 atingiu os 56 por cento.
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Lusa /

Fogo da Covilhã em fase de resolução

No terreno mantinham-se, cerca das 09:00, 543 operacionais, 695 meios terrestres e três meios aéreos a combater as chamas, de acordo com a página da ANEPC

A essa hora mais de dois mil operacionais combatiam os incêndios rurais em curso no continente português.

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Vila Real
RTP /

Combate às chamas evolui favoravelmente sem localidades em risco

O combate ao incêndio a lavrar na Serra do Alvão, em Vila Real, estava esta manhã a evoluir de forma favorável, mantendo-se, ainda assim, uma frente ativa em zona de declive acentuado e de difícil acesso. O dispositivo aguardava o reforço do dispositivo com meios aéreos.

Questionado sobre as últimas declarações do presidente da Câmara Municipal de Vila Real, que teceu críticas ao Governo, o segundo comandante sub-regional do Douro, José Requeijo, mostrou compreensão para com a preocupação do autarca.

"No combate, penso que estamos a fazer o que era expectável, o melhor com o que temos disponível, com reforço de meios permanente, meios aéreos, meios terrestres, máquinas de rasto. Todas as entidades que colaboram e contribuem para o dispositivo estão no terreno", sublinhou o responsável.
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Trancoso
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Incêndio avança em duas frentes ativas

O comandante sub-regional do Oeste, Carlos Silva, adiantou, esta manhã, que o combate às chamas em Trancoso prossegue em duas frentes.

"A frente mais próxima de Aldeia Velha está a ficar resolvida. Ainda está ativa, mas se tudo correr bem, durante a manhã de hoje, fica resolvida. Em relação à frente junto às povoações de Corças e Castanheira, essa sim mantém-se ativa", indicou o responsável.

Durante a noite, os bombeiros confrontaram-se com uma reativação.

O vento, explicou ainda Carlos Silva, está a dificultar o trabalho do dispositivo.
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Antena 1 /

Imagens de fogos podem contribuir para desregulação emocional

Foto: Fátima Pinto - RTP

O órgão regulador avisa que as sucessivas reportagens em direto, com a chama visível, produzem um efeito de imitação, que pode dar origem a outros incêndios com mão criminosa.

O vice-presidente da Ordem dos Psicólogos, Daniel Coelho, explica que, apesar de não haver uma ligação direta, as imagens de chamas têm o potencial de contribuírem para uma desregulação emocional de pessoas já instáveis.

A Ordem dos Psicólogos alerta, também, para outra consequência: ao verem tantas imagens de incêndios, as pessoas acabam por desvalorizar a gravidade da situação.

Daniel Coelho sublinha que muitas vezes os pirómanos sentem uma certa sedução pelo espaço público.
Já do ponto de vista da ansiedade, as crianças acabam por ser o grupo que fica numa situação de maior risco. Uma realidade que não pode ser ignorada, salienta o vice-presidente da Ordem dos Psicólogos.
A Ordem lembra que a população é afetada por tudo o que vê e, nesse sentido, Daniel Coelho pede à Comunicação Social uma atitude de equilíbrio e bom-senso.
Há 20 anos, os três canais de televisão, RTP, SIC e TVI chegaram a trocar ideias para um acordo sobre a melhor forma de cobrir os incêndios no pequeno ecrã. O entendimento acabou por não ser alcançado.
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Interior do país
RTP /

Aviso laranja alargado até quinta-feira

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera alargou até quinta-feira o aviso laranja de calor, o segundo mais grave da escala, em metade dos 12 distritos onde já vigorava, desde logo no interior do país.

Vão permanecer até às 18h00 de quinta-feira debaixo de aviso laranja os distritos de Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja. Em Vila Real, Viseu, Santarém, Lisboa, Setúbal e Faro o aviso laranja passará a amarelo a partir das 18h00 desta terça-feira.

Igualmente sob aviso laranja, devido à "persistência de valores muito elevados da temperatura", estão as regiões montanhosas da Madeira, até às 18h00 de quarta-feira.

Em nível amarelo, o menos grave da escala de três, encontram-se, até às 18h00 de quinta-feira, os distritos de Viana do Castelo, Braga e Porto e, até às 18h00 desta terça-feira, os distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria.

Sob aviso amarelo, por causa da persistência do tempo quente, está igualmente a costa Sul da Madeira, até às 18h00 de quarta-feira.
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Risco máximo
RTP /

Abrangidos mais de 130 concelhos do interior norte e centro e Algarve

Estão em risco máximo de incêndio todos os concelhos dos distritos de Bragança, Guarda, Viseu e Castelo Branco e a maior parte em Vila Real e Faro. Na mesma situação estão dezenas de outros municípios dos distritos de Portalegre, Santarém, Coimbra, Leiria, Aveiro, Porto, Braga e Viana do Castelo, além do concelho de Almodôvar, em Beja.

Em risco muito elevado encontram-se perto de 50 municípios dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Portalegre, Beja e Faro.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou em risco elevado quase toda a região do Alentejo e cerca de 30 concelhos dos distritos de Faro, Setúbal, Lisboa, Santarém, Portalegre, Leiria, Braga e Viana do Castelo.

Em risco moderado estão dezenas de municípios, a quase totalidade no litoral, nos distritos de Lisboa, Leiria, Coimbra, Aveiro e Porto.



O IPMA prevê para esta terça-feira a continuação do tempo quente, com céu pouco nublado e poeiras em suspensão e a possibilidade de aguaceiros e trovoadas, sobretudo no interior.

Prevê-se também uma pequena subida da temperatura mínima e uma pequena subida da máxima no litoral norte e centro.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 16 graus Celsius em Leiria e Viana do Castelo e os 29 graus em Portalegre. As máximas variam entre os 27 graus em Viana do Castelo e os 44 em Beja.
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Ponto de situação
RTP /

Mais de 1.700 operacionais em quatro teatros de operações

  • Mais de 1.700 operacionais asseguravam o combate, pelas 4h15, aos quatro incêndios mais preocupantes em Portugal continental - Vila Real, Trancoso, Covilhã e Tabuaço;


  • Os incêndios em Tabuaço, distrito de Viseu, Covilhã, distrito de Castelo Branco, Trancoso, distrito da Guarda, e Vila Real continuavam a lavrar. Já os incêndios de Moimenta da Beira, Viseu, e Caldas das Rainhas encontravam-se em resolução;


  • Às 23h00 de segunda-feira, Pedro Araújo, oficial de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, indicou que, nos quatro incêndios mais preocupantes, houve 37 feridos, incluindo civis e operacionais;


  • Em Trancoso, estão mais de 700 operacionais, apoiados por 226 viaturas. Os acessos difíceis, o vento e calor que se mantém mesmo de madrugada têm dificultado o combate à chamas. Já arderam mais de oito mil hectares;


  • Em Tabuaço, o fogo tem uma frente ativa, lavrando em local de difícil acesso. No local estão 215 operacionais e 73 viaturas. Em Távora, algumas casas chegaram a estar ameaçadas;


  • O incêndio de Vila Real mobiliza 280 bombeiros, apoiados por 98 viaturas. O incêndio começou no passado dia 2 e esteve por duas vezes em fase de resolução, mas houve reacedimentos;


  • O incêndio de Sobral de São Miguel, na Covilhã, conserva uma frente ativa. Outras duas já foram dominadas. A combater as chamas estão 523 operacionais. O incêndio deflagrou no fim de semana, junto às casas de uma povoação com poucos moradores, o que aumentou as suspeitas de fogo posto;


  • Chegaram a Monte Real dois aviões Canadair marroquinos. O pedido de ajuda de Portugal tem a ver com o facto de nenhum dos aparelhos nacionais estar operacional e haver ainda dois helicópteros que também não podem voar;


  • Portugal encontra-se ainda em situação de alerta por causa do risco de incêndio. As chamas consumiram já este ano uma área de quase 60 mil hectares;


  • Doze distritos de Portugal continental encontram-se debaixo de aviso laranja por causa do calor, a maioria até ao final do dia de quinta-feira, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera;


  • Bragança, Évora, Guarda, Beja, Castelo Branco e Portalegre estão sob aviso laranja, o segundo mais grave, devido à "persistência de valores muito elevados da temperatura máxima" - aviso que vai ficar em vigor até às 18,00 de quinta-feira;


  • Os distritos de Viseu e Vila Real passam a amarelo a partir das 18h00 desta terça-feira e voltam ao aviso laranja entre as 6h00 e as 18h00 de quinta-feira.
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RTP /

Frente ativa no fogo da Covilhã inspira preocupação, mas não há povoações em risco

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RTP /

Incêndio em Vila Real. Aldeias fora de perigo, depois de reforço de meios de combate

O presidente da Câmara de Vila Real dirigiu esta segunda-feira fortes críticas ao Governo, culpando os responsáveis políticos por "permitirem que a serra do Alvão arda em lume brando".
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RTP /

Vila Real está a arder "em lume brando". Autarca lança críticas ao Governo

Foto: Pedro Sarmento Costa - Lusa

"Não podemos continuar a ser queimados em lume brando", vincou o autarca numa declaração aos jornalistas.
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RTP /

Mais de 700 operacionais combatem as chamas em Trancoso

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RTP /

"Não é pela falta de meios aéreos que temos a situação que temos", diz comandante da ANEPC

Foto: RTP

Questionado sore a avaria dos Canadairs, o responsável afirmou que "não seria a diferença de dois meios aéreos que iria evitar o consumo de tantos hectares".

Vincou que a situação se deve sobretudo à "dificuldade que o combate tem em fazer face às condições meteorológicas e o constante agravamento dos cenários destes teatros de operações".

"Temos teatros de operações extremamente complexos. Muitas vezes existem incêndios onde não conseguimos pôr os meios aéreos a trabalhar porque não há condições de segurança", explicou.

Mário Silvestre reiterou que da avaliação que foi feita inicialmente, não era necessário ativar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil.

Confrontado com as críticas das populações e autarcas, que dizem que os bombeiros não estão a combater no terreno e estão a "deixar arder" nas zonas de floresta e mato, o comandante da ANEPC argumentou que têm uma taxa de sucesso no ataque inicial superior a 90%.

"Uma das primeiras estratégias é conseguirmos combater os incêndios numa fase inicial", disse, ressalvando, no entanto, que por vezes os meios não são suficientes. "O que acontece é que há recorrências de ocorrências muito grande", disse.

Mário Silvestre garante que há uma avaliação contínua do dispositivo. "Ao longo dos anos temos introduzido constantemente melhorias contínuas, desde a estratégia de combate, à formação dos nossos operacionais e pelo próprio processo de despacho de meios e capacidade de comando e controlo", declarou.
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