Reportagem

Portugal em alerta. A evolução da resposta a incêndios ao minuto

Sete incêndios preocupam nesta altura os bombeiros, com destaque para os que lavram em Arganil e em Sátão. O presidente da República considerou que a próxima sexta-feira será o dia mais preocupante a nível de incêndios, tendo em conta as condições meteorológicas. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da resposta do dispositivo.

Rachel Mestre Mesquita, Andreia Martins, Joana Raposo Santos, Carlos Santos Neves - RTP /

Emissão da RTP3


Foto: Jorge Esteves - RTP

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RTP /

Populares juntam-se para ajudar no combate às chamas em Aguiar da Beira

O incêndio em Aguiar da Beira continua sem dar tréguas e é dos que mais preocupa as autoridades.

A noite vai ser de sobressalto e os populares juntam-se para ajudar no combate às chamas.
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Lusa /

Incêndio em Viseu dominado

Fonte do Comando Sub-regional de Viseu Dão Lafões indicou que o fogo entrou em resolução pelas 23:07, depois de os meios no terreno terem debelado as três frentes ativas.

Pelas 00:05 de hoje, mantinham-se no local 104 operacionais, apoiados por 33 viaturas, de acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O alerta para o incêndio foi dado pelas 14:35 de quarta-feira.

Num balanço ao final da tarde de quarta-feira, o comandante dos Bombeiros Sapadores de Viseu, Rui Nogueira, tinha referido que o fogo tinha três frentes ativas.

Na povoação de Rebordinho, "chegou a haver projeções e foram feitas defesas a algumas infraestruturas, mas, até ao momento, não há danos a registar em infraestruturas nem feridos, apesar de se manter o risco, mas mais controlado", indicou o responsável.

Pelas 20:00, combatiam este incêndio um total de 121 operacionais, apoiados por 33 veículos e quatro meios aéreos, segundo a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

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RTP /

Populares ajudam no combate às chamas em Trancoso

O incêndio continua a preocupar as autoridades, mas está longe de zonas habitadas.

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Momento-Chave
RTP /

Chamas começam a ceder em Arganil

Em Arganil, a situação está agora mais calma, com as chamas a ceder ao longo da noite. A enviada da RTP ao local, Paula Costa, relata que o reforço de meios a partir das 20h00 tem sido essencial para o combate às chamas.

Este é o incêndio que mobiliza mais meios nesta altura. Até às 20h00 tinham ardido cinco mil hectares.
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Lusa /

Frente de fogo em Arganil em perigo de chegar à Pampilhosa da Serra

Em declarações à agência Lusa, ao início da noite, o presidente da Câmara de Arganil, Luís Paulo Costa, notou que uma das situações que suscita mais preocupação - no fogo que deflagrou hoje na freguesia do Piódão e possui vários focos ativos -- é uma frente que poderá evoluir para o sudoeste do concelho, em direção ao município vizinho da Pampilhosa da Serra.

"É uma frente que abriu durante a tarde de hoje em direção à localidade de Porto Castanheiro [perto do troço de Arganil do Rali de Portugal]. Com a previsão de uma nova rotação e intensificação do vento, se isso acontecer, vai dar muito que fazer", observou o autarca.

Ao longo do dia, as frentes de fogo no concelho de Arganil, a partir do Piódão, avançaram para norte e noroeste, em direção ao município vizinho de Oliveira do Hospital e outra para nordeste, que entrou no concelho de Seia, já no distrito da Guarda, potenciadas por vento forte e pelos declives abruptos da serra do Açor.

Luís Paulo Costa avisou, no entanto, que ainda existe muito fogo ativo dentro do concelho: "Ainda não estamos nada tranquilos", reconheceu.

Outra situação que preocupa o autarca decorre de uma das frentes que evoluiu para noroeste, passando com grande violência pelas povoações de Vale do Torno e Porto Silvado, ainda em Arganil, e por Gramaça, em Oliveira do Hospital, mas sem provocar vítimas ou danos em habitações.

O flanco esquerdo desta frente estava ao início da noite de hoje ativa numa das encostas da freguesia de Pomares, em direção à aldeia de Barroja.

"Está a varrer aquela encosta e também é imprevisível o que ali vai acontecer", frisou Luís Paulo Costa.

Já o presidente da junta de freguesia de Pomares, Amândio Dinis, adiantou que na aldeia de Barroja residem apenas duas pessoas, de nacionalidade estrangeira, mas devido à época de verão estarão na aldeia cerca de uma dezena de pessoas.

O autarca acrescentou que as chamas se mantinham na encosta e a evoluir no sentido ascendente, ainda longe das povoações de Agroal e da própria sede de freguesia, Pomares, que ficam numa zona de vale.

Noutras localidades da freguesia que viram as chamas por perto, como Sobral Magro, Sobral Gordo ou Soito da Ruiva, a situação foi controlada pelos bombeiros, embora a floresta em redor tenha ardido, indicou.

De acordo com a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 22:50 o incêndio de Arganil estava a ser combatido por 854 operacionais, apoiados por 273 viaturas.

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Momento-Chave
RTP /

Incêndio obriga à evacuação de lar em Aguiar da Beira

Aguiar da Beira enfrenta neste momento o incêndio que veio de Trancoso, que ficou mais controlado ao final da tarde de quarta-feira, mas também o fogo que chegou através de Sátão.

Este último entrou no concelho "pelo outro extremo" e tinha, na noite de quarta-feira, uma frente de "vários quilómetros".

O presidente da Câmara diz já ter pedido reforços perante a situação e refere que só tem sido possível contar com os bombeiros locais.
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Momento-Chave
RTP /

Autarca de Vila Real quer saber o que "não correu bem" na serra do Alvão

O presidente da Câmara de Vila Real, Alexandre Favaios, denunciou o silêncio que se verificou por parte dos autoridades e dos líderes políticos no combate ao incêndio se prolongou por 12 dias e entrou esta quarta-feira em resolução, depois de queimar mais de seis mil hectares na serra do Alvão.

"Deixou-nos muito preocupados alguns daqueles que foram os silêncios que se verificaram e, por isso mesmo, da nossa parte quereremos saber o que é que não correu bem efetivamente aqui em Vila Real para termos um incêndio que esteve 12 dias a lavrar precisamente naquilo que é o nosso coração", disse o autarca esta quarta-feira aos jornalistas. 

Após os vários apelos feitos para um reforço de meios no terreno nos últimos dias, o presidente da Câmara de Vila Real considera que está na hora de ouvir "os responsáveis máximos", ou seja a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Governo sobre o incêndio. 

"Terá que ser a ANEPC, terão que ser responsáveis políticos também, que nos possam, de alguma forma, dar uma palavra que nos permita explicar às pessoas que tiveram as suas casas, as suas vidas, as suas terras, a sua floresta, aquilo que é o seu próprio rendimento, de alguma forma colocado em causa durante tantos e tantos dias", afirmou o presidente. 
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RTP /

Ministro da Defesa diz que Forças Armadas não podem combater os incêndios porque lei proíbe

"As Forças Armadas não estão a combater fogos porque não podem combater fogos, porque o Estado as retirou da equação e nos últimos tempos com este Governo e um bocadinho com o anterior quis-se alterar este paradigma para que o Estado tenha meios para ajudar no combate", afirmou Nuno Melo. 

"As Forças Armadas não podem fazer aquilo que não é da sua competência, não podem fazer aquilo que o poder político lhe retirou", explicou o ministro. 

Sobre o facto de Portugal ser o país do sul da Europa com menos meios aéreos para combater os incêndios e o pedido de ajuda ao Reino de Marrocos, Nuno Melo remeteu responsabilidades para a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

“Os meios que Portugal tem são definidos pela Proteção Civil, as Forças Armadas não têm nada que ver com isso, as Forças Armadas não definem aquilo que é utilizado no combate aos fogos", afirmou.   

O ministro da Defesa destacou ainda a aquisição pelo Estado de kits de incêndio e de dois aviões Canadair: “Eu gostava de lhe recordar que foi este Governo que adquiriu Canadair, até 2024 não tinha nenhum (...) fui eu que apresentei ao Conselho de Ministros a resolução que decidiu a aquisição de dois Canadair que vão chegar a Portugal". 

Questionado sobre as críticas feitas ao Governo na disposição de meios para o combate aos incêndios, o ministro da Defesa considerou que esta era uma luta desigual e relatizou as críticas uma vez que considerou que "as pessoas estão muito afetadas". Ajuda a Cabo Verde
Após as recentes tempestades que atingiram as ilhas de São Vicente e Santo Antão, em Cabo Verde, Portugal vai enviar um navio da marinha prestar assistência humanitária. 

“Portugal não podia deixar de ser o primeiro país a estar ao lado dos cabo-verdianos no momento de uma tragédia.", defendeu Nuno Melo.

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RTP /

Espanha pede ajuda europeia para combater incêndios

O ministro espanhol do Interior anunciou esta quarta-feira que foi formalizado "esta noite" o pedido de ajuda ao Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Em concreto, o governante referiu, em entrevista à rádio Cadena SER, que foi pedido à União Europeia o envio de dois Canadair para o combate aos fogos que fustigam o país vizinho.

"Neste momento, não precisamos dos dois aviões Canadair com urgência, mas, dada a previsão meteorológica, queremos ter estes aviões no nosso território nacional o mais rapidamente possível para que possam ser utilizados, caso seja necessário, explicou Fernando Grande-Marlaska.

Há vários incêndios a fustigarem o país, numa vaga que já provocou duas vítimas mortais. Há também registo de vários feridos graves. 
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RTP /

Montenegro sobre combate aos incêndios: "Não temos meios ilimitados"

O primeiro-ministro fez uma curta declaração aos jornalistas sobre a situação dos incêndios. Assumiu que não há "meios ilimitados" para esse efeito. "Todos sentimos que era preciso mais, temos de saber gerir e coordenar", assumiu.

Luís Montenegro garante que Governo e autoridades estão a dar o "máximo". Sobre um eventual pedido de ajuda internacional, o chefe de Governo assegura que "quando as circunstâncias o motivarem, nós fá-lo-emos".

O primeiro-ministro esteve reunido esta quarta-feira com o presidente da República em Faro. Após o encontro, ambos os governantes jantaram em Cacela Velha.
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RTP /

Incêndio em Satão. Chamas aproximam-se das habitações em Aguiar da Beira

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RTP /

Incêndio em Vila Real está em fase de resolução

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RTP /

Incêndio de Tabuaço. Fogo está praticamente dominado mas ainda tem alguns focos

Pedro Sarmento Costa - Lusa

Existem reacendimentos que estão a ser combatidos por uma Brigada da GNR da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro.
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Momento-Chave
RTP /

Fogo de Trancoso continua a não dar tréguas

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RTP /

Incêndio de Trancoso. Populares preparam-se como podem para combater o fogo

É uma luta constante desde sábado à tarde contra um fogo que já cruzou vários concelhos.
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RTP /

Aldeias ameaçadas. Fogo em Seia obriga à retirada de dezenas de habitantes

O fogo, com risco de atingir povoações, mobilizou meios de combate a incêndios para controlar a situação.
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RTP /

Vento dificulta combate às chamas no incêndio em Sátão

Até ao momento há relato de casas devolutas e anexos incendiados.
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RTP /

Incêndio de Arganil. Várias aldeias evacuadas por precaução

Paulo Cunha - Lusa

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Momento-Chave
RTP /

Incêndio de Arganil. Fogo já alastrou a Oliveira do Hospital e Seia

Foto: RTP

A Proteção Civil estima que pelo menos já arderam cinco mil hectares. Há a registar cinco feridos, todos bombeiros.

O vento tem estado intenso o que dificulta os trabalhos. Continuam três frentes ativas.

Estão cerca de 700 operacionais a combater o fogo.
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Momento-Chave
RTP /

Incêndios. Marcelo avisa que sexta-feira será um dia "particularmente preocupante"

"É um dia particularmente preocupante porque há uma convergência de condições objetivas, de natureza meteorológica e física, que aponta para uma situação muito propícia de permanência ou agravamento dos incêndios", disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas ao lado do primeiro-ministro, com quem esteve reunido esta quarta-feira, em Faro.

Marcelo garante que ambos estão a acompanhar de perto a situação dos incêndios e que o Governo tomará as medidas adequadas, sem dar pormenores sobre o que está a ser feito e preparado pela Administração Interna.

O chefe de Estado destacou ainda o "sentido cívico" dos candidatos às eleições autárquicas, enaltecendo o facto de não estarem a utilizar os incêndios como tema de campanha eleitoral.
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Momento-Chave
RTP /

Incêndios. Secretário de Estado da Proteção Civil garante que Governo está em contacto com autarcas

Questionado sobre a ausência da ministra da Administração Interna, Rui Rocha sublinhou que a pasta da Proteção Civil é da sua competência e que uma eventual intervenção por parte da ministra é avaliada "a cada momento".

O responsável sublinhou também que duas das principais ocorrências que afetam o país tiveram origem na trovoada seca que ocorreu durante a noite, ressalvando a dificuldade da situação no terreno.
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RTP /

Bombeiros da corporação de Macedo de Cavaleiros sofreram acidente rodoviário

No briefing desta quarta-feira, a Proteção Civil destacou que há a registar sete ocorrências de maior complexidade que mobilizavam, ao final da tarde, 2.261 operacionais, 733 veículos e 28 meios aéreos.

A contar com os incêndios em fase de resolução, há um total de 3200 operacionais no terreno.

Registo também de quatro operacionais que foram assistidos e sete operacionais evacuados a unidades hospitalares. Destes, a Proteção Civil destacou três operacionais da corporação de Macedo de Cavaleiros que sofreram um acidente rodoviário.
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Lusa /

Fogo de Trancoso consumiu quase 14.000 hectares

O EFFIS, que se baseia em imagens de satélite do programa Europeu Copernicus, precisa que a área ardida do incêndio que começou em Trancoso e alastrou para os concelhos de Fornos de Algodres, Aguiar da Beira e Celorico da Beira totaliza 13.741 hectares.

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) dá conta que desde 01 de janeiro arderam em Portugal 63.247 hectares, metade dos quais nas últimas três semanas, e deflagraram 5.963 incêndios, sendo a maioria nas regiões do Norte e Centro.

A área ardida este ano é nove vezes maior do que no mesmo período do ano passado e a segunda desde 2017.

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio rural desde 2 de agosto.

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RTP /

Casa do Povo de Vide acolhe mais de 50 pessoas retiradas de casa

Na Casa do Povo de Vide, em Seia, estão por esta altura 54 pessoas que foram retiradas de aldeias nas redondezas em perigo, vindas de povoações de Seia e Arganil.

Luciano Ribeiro, presidente da Câmara de Seia, destacou à RTP a dificuldade no combate às chamas devido às características do território e sublinhou que a frente mais preocupante continua a ser a de Piódão.

O autarca de Seia garantiu que, para além da Casa do Povo de Vide, há um pavilhão gimnodesportivo preparado para receber mais pessoas que possam ter de ser retiradas de casa para passarem a noite em segurança.
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RTP /

Mais de dois mil bombeiros combatem seis grandes incêndios

Neste momento, os fogos mais preocupantes estão ativos em Arganil, Viseu, Vila Real, Tabuaço, Trancoso e Sátão.

Uma trovoada seca estará na origem do incêndio que começou na última madrugada no município de Arganil, freguesia de Piódão.

A aldeia de Queiriz, no concelho de Fornos de Algodres, foi hoje ameaçada pelo incêndio que está ativo desde sábado no concelho vizinho de Trancoso.

Já o fogo na serra do Alvão, em Vila Real, começou há 12 dias. Já esteve em fase de conclusão mas houve duas reativações no sábado e na terça-feira, estando de novo ativo.
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RTP /

Incêndio em Arganil já se estende a Oliveira do Hospital e Seia

O presidente da Câmara de Arganil, Luís Paulo Costa, admite que a situação se dificultou nas últimas horas devido à esperada mudança dos ventos. Algumas aldeias já foram evacuadas preventivamente, com uma preocupação especial em relação às pessoas com pouca mobilidade. 
De acordo com o autarca, o incêndio já se estende à aldeia da Gramaça, em Oliveira do Hospital, e a Vide, em Seia.
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Lusa /

Três jovens detidos por fogo florestal em área protegida de Almada

Segundo um comunicado divulgado hoje PJ, o incêndio florestal registou-se na Via Panorâmica Pablo Neruda -- Aldeia dos Capuchos, com alerta dado às 05:45, numa zona inserida na área protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, no concelho de Almada, distrito de Setúbal.

A polícia explica que a detenção ocorreu na sequência de uma comunicação da Guarda Nacional Republicana (GNR) após uma participação de duas testemunhas que assistiram aos factos.

Foi ativado o piquete do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal da PJ, que iniciou a investigação.

A PJ adianta que "no desenvolvimento das diligências investigatórias os suspeitos foram identificados, tendo-se apurado que quando se deslocavam apeados para a Costa da Caparica, a fim de adquirirem produto estupefaciente, resolveram, a determinado momento, com recurso a um isqueiro, deitar fogo a uns arbustos, sem sucesso".

"Após alguns metros e recorrendo também a chama direta, voltaram a tentar deitar fogo, tendo desta feita sido bem-sucedidos, iniciando um incêndio em três locais distintos e que se alastrou rapidamente", é descrito na nota.

Todos estes atos, acrescenta a PJ, foram visionadas pelas testemunhas.

Os meios de socorro, acionados pela GNR, impediram que o incêndio tomasse maiores proporções.

Os detidos, com antecedentes policiais por crimes contra a propriedade, serão presentes a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coação.

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Lusa /

Trânsito cortado na EN323 no distrito de Viseu e EN330 na Guarda

Em comunicado, a GNR refere que o trânsito estava cortado em ambos os sentidos da via, nos dois casos.

Távora pertence ao concelho de Sernancelhe e Granjinha ao município de Tabuaço, no distrito de Viseu, enquanto Penaverde é uma freguesia do concelho de Aguiar da Beira e Maceira fica no município de Fornos de Algodres, no distrito da Guarda.

O incêndio rural em Tabuaço, que tem sido considerado pela Proteção Civil como uma ocorrência significativa, começou no domingo à noite na freguesia de Távora e Pinheiro.

Na nota, a GNR salienta que a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como "uma das prioridades" da força de segurança militar, sustentada "numa atuação preventiva e num esforço de patrulhamento nas áreas florestais".

A GNR relembra que as queimas e queimadas de amontoados e de fogueiras são das principais causas de incêndios em Portugal e que estas estão interditadas "sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural `muito elevado` ou `máximo`, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos".

É pedido também à população, na nota, que evite acidentes, siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhada e leve consigo o telemóvel.

A GNR apela ao contributo de todos na prevenção e combate aos incêndios, devendo abster-se de praticar atividades consideradas de risco, como a realização de fogo junto a áreas florestais.

Os cidadãos devem seguir as indicações das autoridades que se encontram no terreno e evitar colocar veículos nas vias utilizadas pelas viaturas de socorro, para não prejudicar o acesso aos locais de combate.

A GNR apela ainda que se evitem deslocações para as zonas dos incêndios, se não se estiver envolvido no combate, já que poderá dificultar as atividades de combate.

A população deve comunicar aos militares quaisquer atividades ou ação que possam levar à ocorrência de incêndios e ligar 112 caso presencie o início de um fogo.

O Governo estendeu a situação de alerta até ao final do dia de sexta-feira, devido às previsões meteorológicas, que apontam para um aumento da temperatura e risco agravado de incêndio rural.

RCP // VAM

 

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RTP /

"Povo tem sido o grande colaborador" em Palhais

Em Palhais, Trancoso, as chamas também ameaçam habitações. Os populares estão reunidos para tentar enfrentar o incêndio que se aproxima. O cenário de hoje assemelha-se ao de 2017, lembrou à RTP o presidente da Junta de Freguesia.

"O povo tem sido o grande colaborador nestes dias", destacou o autarca. "Temos aqui um pulmão muito verde e esperávamos que ele se mantivesse".
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RTP /

Chamas em Trancoso quase a tocar em aldeia

Em Trancoso a intensidade das chamas também aumentou, com o incêndio junto de uma aldeia. Os habitantes estão em sobressalto, numa altura em que os bombeiros não se encontram neste local.
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RTP /

Chamas deslocam-se na direção de Paradela

Na última meia hora, o vento mudou radicalmente no Tabuaço, soprando agora com muita intensidade. Já ontem a situação foi semelhante, chegando aos 80 quilómetros por hora.

A linha de fogo está agora a deslocar-se na direção de Paradela, localidade onde moram cerca de 40 pessoas.

O local onde as chamas se encontram é de difícil acesso, pelo que o combate depende dos meios aéreos.
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RTP /

"Não conseguimos antecipar o desfecho"

O presidente da Câmara de Arganil sublinhou ao início da tarde o nível de imprevisibilidade em relação ao incêndio que lavra nesse município.

"Ainda não conseguimos antecipar o desfecho disto", disse à RTP Luís Paulo Costa.

Segundo o autarca, para além dos danos florestais há registo de que ardeu um arrumo agrícola.

Duas aldeias de Piódão já foram evacuadas, assim como uma na freguesia de Pomares.

"A extensão é muito grande. A Proteção Civil está a antecipar a alteração da direção dos ventos", acrescentou.
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Lusa /

Parte da Europa continua afetada por fogos alimentados pelo calor

Paulo Cunha - EPA

Os incêndios, que causaram duas mortes em Espanha e uma no Montenegro, têm estado a ser alimentados por uma onda de calor intensa e prolongada combinada com uma seca severa, sinais dos efeitos das alterações climáticas, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

Na Grécia, os bombeiros anteciparam "um dia muito difícil" sobretudo às violentas rajadas de vento que se fizeram sentir durante o combate a 23 incêndios, incluindo um nos arredores de Patras, a terceira maior cidade do país.

"Estas são certamente as 24 horas mais difíceis do período de combate aos incêndios", declarou o presidente do Sindicato dos Bombeiros, Kostas Tsigas.

"Só ontem [terça-feira] deflagraram 82 incêndios, um número muito elevado que, combinado com os ventos fortes, a seca e as altas temperaturas, criou enormes dificuldades", disse ainda sobre os fogos, a maioria dos quais já foi controlada.

Na madrugada de hoje, com ventos superiores a 80 quilómetros por hora (km/h) na Grécia desde a semana passada, foram mobilizados 33 aviões e 4.850 bombeiros em todas as frentes.

Atenas apelou na terça-feira ao mecanismo europeu para obter quatro bombardeiros de água suplementares, enquanto mais de 20.000 hectares foram destruídos pelas chamas no país desde junho.

As frentes de incêndio mais preocupantes situam-se na ilha de Zakynthos, no mar Jónico (oeste), na ilha de Chios (nordeste do mar Egeu), em Preveza (oeste) e no departamento de Achaia (noroeste do Peloponeso).

Perto da cidade de Patras, um novo incêndio deflagrou junto ao sítio arqueológico de Vouteni, ameaçando zonas florestais e habitações, cobertas por uma espessa nuvem de fumo.

Em Portugal, perto de 1.900 operacionais estavam empenhados, pelo meio-dia, no combate a cinco incêndios em Arganil, Viseu, Vila Real, Tabuaço e Trancoso, considerados os mais preocupantes pela proteção civil.

O combate efetuava-se com o apoio de 585 meios terrestres e 25 meios aéreos.

Em Espanha, os bombeiros continuavam hoje a combater 14 grandes incêndios, especialmente no norte, embora com boas perspetivas graças ao aumento da humidade, a um pouco de chuva e à descida das temperaturas.

"A situação (...) deve ser favorável porque o tempo está do nosso lado durante algumas horas", disse a diretora da Agência de Proteção Civil, Virginia Barcones, na televisão pública.

Cerca de 6.000 pessoas de 26 localidades foram retiradas dos locais de residência na região de Castela e Leão (noroeste).

Até agora, Espanha sofreu 199 incêndios que destruíram 99.000 hectares, o dobro do ano passado mas três vezes menos do que em 2022, o pior ano, segundo a AFP.

No sul de França, foi mantida a máxima vigilância para evitar qualquer reativação do gigantesco incêndio que destruiu 16.000 hectares antes de ser controlado no domingo, no departamento de Aude.

No entanto, foram emitidos alertas vermelhos para a onda de calor no centro-leste do país, que tem sido assolado por altas temperaturas, à semelhança de Itália, Portugal, Grécia, Espanha e Balcãs.

Em Itália, a situação melhorou consideravelmente, tendo o incêndio nas encostas do vulcão Vesúvio, que lançava nuvens de fumo sobre Nápoles (sul), sido controlado ao fim de cinco dias.

Em toda a península, os bombeiros comunicaram hoje que tinham conseguido "controlar ou extinguir" nove incêndios.

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RTP /

"Sejam os nossos olhos na floresta". Autoridades em Vila Real apelam a populares

Foto: Pedro Sarmento Costa - Lusa

Segundo o responsável, por volta das 15h00 prevê-se uma rotação do vento que poderá abrir a frente ativa.

David Lobato apelou ainda à população que denuncie qualquer comportamento fora do habitual na floresta. "Sejam os nossos olhos na floresta, passem essa informação à GNR e à PSP", pediu.
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RTP /

Agricultores fazem contas ao prejuízo no Parque Nacional Peneda Gerês

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RTP /

Incêndio florestal em Ermidas-Sado está em resolução

Foto: António Antunes - RTP

O incêndio terá sido provocado por uma trovoada seca.
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RTP /

Alvão. Homem constituído arguido por alegada tentativa de contrafogo

Foto: Pedro Sarmento Costa - Lusa

Durante a noite a humidade ajudou. À hora de almoço desta quarta-feira, há apenas um ponto quente, em Samardã, a preocupar os bombeiros.
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Momento-Chave
RTP /

Incêndio obriga a evacuar aldeias no Piódão

Foto: Mário Raposo - RTP

A trovoada seca que caiu durante a noite provocou o incêndio que está por controlar devido às altas temperaturas e ao vento forte.

Os habitantes contam que acordaram em sobressalto. As autoridades falam em "risco extremo".
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RTP /

Incêndio em Trancoso. Manhã deixou em alerta a aldeia de Queiriz

Foto: Fátima Pinto - RTP

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RTP /

Tabuaço. Vento foi mais forte do que chuviscos durante a noite em Paradela

Foto: Pedro Sarmento Costa - Lusa

O declive do terreno também tem dificultado o trabalho dos operacionais para combater este incêndio que começou no domingo.
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Trancoso
RTP /

"Caótico é a palavra certa"

O incêndio a lavrar em Trancoso tem múltiplas frentes, como constatou a equipa de reportagem da RTP.

As temperaturas permanecem elevadas e o vento tem dificultado as manobras dos bombeiros.
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Piódão
RTP /

Meios aéreos são cruciais para combater o fogo na Serra do Açor

Ao início da tarde, a equipa de reportagem da RTP na zona do Piódão, concelho de Arganil, mostrou a complexa orografia da região, onde a falta de acessos é um dos maiores obstáculos ao trabalho dispositivo de combate.
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RTP /

Duas frentes continuam a preocupar em Tabuaço

A RTP está em Paradela, junto a Tabuaço, onde o incêndio apresenta duas frentes. As autoridades continuam a acompanhar com preocupação a situação. A população está vigilante e a ajudar os bombeiros com água.
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Momento-Chave
RTP /

Fogo desce para Ribeira do Piódão, aldeias evacuadas

Artur Costa, engenheiro da Proteção Civil da Câmara de Seia, explicou à RTP no Piódão que “devido a uma descarga elétrica por volta das 5h30, verificou-se um incêndio que rapidamente atingiu proporções” maiores.

“O fogo está a descer para a Ribeira do Piódão e não há acessibilidade a grande parte dos locais que o fogo está a percorrer”, adiantou o responsável.

Devido à evolução do incêndio foi já realizada a evacuação das aldeias que se situam na margem da ribeira.
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RTP /

Situação mais calma em Queiriz

A RTP continua a acompanhar o incêndio em Queiriz, Trancoso, onde as chamas estão neste momento perto de casas, apesar de a situação estar mais calma. Os meios aéreos continuam a fazer descargas no local.
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Momento-Chave
RTP /

Aldeia histórica do Piódão foi cercada pelas chamas

Imagens nas redes sociais mostram a aldeia de xisto do Piódão no centro de vários incêndios. Ao final da manhã, as autoridades avançaram que o incêndio de Piódão - Arganil entrou na área de Loriga - Seia.

Houve ainda indicação para possível evacuação das aldeias de Side, Balocas, Baloquinhas, Casas de Figueira, Ribeira e Baião.

Foram solicitados quatro grupos de combate, meios aéreos pesados e quatro máquinas de rasto.
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RTP /

Trovoada seca terá agravado incêndio do Piódão

A RTP está agora na aldeia de Malhada, freguesia do Piódão, depois de as zonas atingidas por incêndios nas proximidades terem ficado interditas.

Dois moradores de Chãs de Égua, de onde os habitantes foram aconselhados a sair, contaram à RTP que a trovoada seca durante a madrugada terá contribuído para o incêndio que lavra na Serra do Açor.
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Arganil
RTP /

Aldeias em perigo pela proximidade das chamas

No Piódão, a população já saiu de casa e está concentrada na igreja matriz.

Os turistas assustados com o fogo queriam sair da localidade, mas as autoridades encerraram as estradas. A informação é avançada pelo presidente da Junta de Freguesia da aldeia histórica, José da Conceição Lopes.

O presidente da Junta afirma que, nesta altura, a situação está ligeiramente mais calma, mas o perigo ainda não passou.
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Queiriz
RTP /

Chamas propagam-se rapidamente na direção de casas

Bombeiros e populares tentam conter o avanço das chamas.

A equipa de reportagem da RTP no local constatou os esforços diante do rápido avanço das chamas.
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Trancoso
RTP /

Queiriz vive situação "mais complicada"

A equipa de reportagem da RTP no local mostrou os esforços de habitantes para ajudar os bombeiros a conter a progressão das chamas.
Foto: Fátima Pinto - RTP
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Serra do Alvão
RTP /

Popular constituído arguido por alegado contrafogo

A Guarda Nacional Republicana de Vila Real confirmou esta manhã que um homem de 57 anos foi identificado e constituído arguido por alegado contrafogo no alto da Samardã, onde as chamas continuam a lavrar.

O suspeito foi levado para o posto da GNR de Vila Real para identificação, tendo sido constituído arguido e sujeito a Termo de Identidade e Residência.

O homem estaria, por iniciativa própria, a fazer um contrafogo em zona  de combate ao incêndio que lavra na Serra do Alvão desde 2 de agosto.
David Lobato, comandante sub-regional do Médio Tejo da Proteção Civil | Antena 1

Este incêndio teve início em Sirarelhos, no concelho de Vila Real. Já esteve em conclusão, mas reativou-se por duas vezes e já percorreu quase três dezenas de aldeias até chegar a Samardã.
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Lusa /

Trânsito cortado na EN323 entre Távora e Granjinha, distrito de Viseu

Em comunicado, a GNR dá conta do condicionamento num balanço das 10:00, no qual este é o único corte indicado.

Távora localiza-se no concelho de Sernancelhe e Granjinha do de Tabuaço.

Um incêndio rural em Tabuaço, que tem sido considerado pela Proteção Civil como uma ocorrência significativa, começou no domingo à noite na freguesia de Távora e Pinheiro.

No local encontravam às 10:15, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, 303 operacionais, apoiados por 96 meios terrestres e dois meios aéreos.

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Trancoso
RTP /

"Noite agitada" em Aldeia Nova e Queiriz

Duas das aldeias do concelho de Trancoso têm as chamas à vista.

Carlos Silva, dos Bombeiros de Canas de Senhorim, afirmou que "nada fazia prever" que o combate ao incêndio acabasse por se complicar pelas 2h00.
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Tabuaço
RTP /

Duas frentes ativas. Acessos difíceis e vento dificultam combate

O segundo comandante sub-regional do Cávado, Bruno Silva, deu conta de "uma forte reativação por volta da meia-noite, devido à grande intensidade do vento".

Uma das duas frentes ativas do incêndio está dominada. Mas a orografia impede "uma boa progressão a nível terrestre", ainda de acordo como Bruno Silva.

Pelas 9h46, Paradela era a única localidade na linha de fogo, mas a Proteção Civil excluía qualquer perigo para a população.

Dois bombeiros sofreram ferimentos leves. Tratou-se casos de exaustão e os operacionais já regressaram ao dispositivo.
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Lusa /

Trânsito reaberto numa das faixas do IC1 na zona de Ermidas-Sado

Fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral indicou à agência Lusa que a circulação rodoviária, cortada nos dois sentidos desde as 17:00 de terça-feira, foi retomada numa das faixas do IC1.

"A circulação foi reaberta e está a fazer-se alternadamente por uma das faixas do IC1, desde as 08:23", disse a fonte.

O incêndio florestal na zona de vale da Eira, em Ermidas-Sado, que deflagrou na tarde de terça-feira, entrou em fase de resolução na madrugada de hoje, indicou a Proteção Civil.

O sinistro, que chegou a ter três frentes ativas, foi dominado às 02:30, declarou à Lusa fonte do Comando Sub-regional do Alentejo Litoral.

Por volta das 09:00 de hoje, fonte do mesmo comando sub-regional explicou que desde que a ocorrência foi dada como dominada "os meios no terreno estão em trabalhos de rescaldo e vigilância".

"Há muitos pontos quentes e os meios estão a proceder ao seu arrefecimento", acrescentou.

Segundo a Página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), consultada pela Lusa, às 09:20 o incêndio mobilizava 228 operacionais, 78 viaturas e um meio aéreo.

O Governo decidiu na terça-feira prolongar a situação de alerta até às 23:59 de sexta-feira devido às previsões meteorológicas, que apontam para aumento da temperatura e risco agravado de incêndio rural.

O Ministério da Administração Interna indicou que "todas as medidas de caráter excecional, outrora implementadas, serão mantidas durante este período".

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Arganil
RTP /

Mais de 300 operacionais combatem fogo

O incêndio da Covilhã, que deflagrou no passado domingo, propagou-se à zona do Piódão, em Arganil, onde o fogo está agora a ser combatido por mais de 300 operacionais.

Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 9h10, 304 elementos combatiam as chamas naquele concelho do distrito de Coimbra, apoiados por 85 viaturas e quatro meios aéreos.

Ao todo, à mesma hora, combatiam os incêndios rurais a nível nacional 2.794 operacionais, apoiados por 887 veículos e 14 meios aéreos.

Recorde-se que o Governo alargou a situação de alerta até ao final do dia de sexta-feira, devido às previsões meteorológicas, que apontam para um aumento da temperatura e risco agravado de incêndio.
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Vila Real
RTP /

Incêndio que começou há 11 dias tem uma frente ativa

Ouvido pela equipa de reportagem da RTP em Vila Real, o comandante da Proteção Civil David Lobato descreveu as operações da última noite como "muito trabalhosas".

"Estamos a falar de uma frente de 500 metros junto à aldeia de Samardã", adiantou.

Neste município foi entretanto detido um homem que estaria a ativar um contrafogo, numa alegada tentativa de ajudar os bombeiros.
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Antena 1 /

Espanha em estado de pré-emergência por causa dos incêndios

Foto: Violeta Santos Moura - Reuters

Nos últimos dias, duas pessoas morreram, devido a queimaduras.
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Momento-Chave
Trancoso
RTP /

Reativação atribuída à trovoada obriga a reforço de meios

O incêndio a lavrar desde sábado passado em Trancoso, no distrito da Guarda, teve uma reativação durante a madrugada, que a Proteção Civil atribui à trovada, e ditou um reforço de meios no terreno.

Segundo o Comando Sub-Regional das Beiras e Serra da Estrela, a trovoada "percorreu todo o distrito" durante a madrugada, gerando diferentes focos de incêndio.

Pelas 7h40, combatiam as chamas 520 operacionais, apoiados por 170 viaturas.

Ouvido na edição desta quarta-feira do Bom Dia Portugal, o comandante da Proteção Civil Carlos Silva deu conta do agravamento da situação em Trancoso.

Uma frente ativa ameaça várias aldeias.
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Momento-Chave
Risco máximo
RTP /

Mais de 110 concelhos do interior norte e centro e Algarve abrangidos

Sob risco máximo de incêndio encontram-se esta quarta-feira todos os concelhos do distrito de Bragança e a maioria dos de Vila Real, Guarda, Viseu e Castelo Branco.

Em risco máximo estão igualmente dezenas de municípios dos distritos de Braga, Porto, Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco, Beja e Faro.

Debaixo de risco muito elevado estão cerca de 70 municípios dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Portalegre, Castelo Branco, Beja e Faro.



O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou em risco elevado a quase totalidade da região do do Alentejo e cerca de 30 concelhos dos distritos de Faro, Setúbal, Lisboa, Santarém, Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto, Braga e Viana do Castelo.

Em risco moderado estão perto de 30 municípios, quase todos no litoral, dos distritos de Setúbal, Lisboa, Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto e Braga.

O IPMA prevê para esta quarta-feira a continuação do tempo quente, com uma ligeira descida de temperatura, que será acentuada no litoral norte e centro.

As temperaturas mínimas oscilam entre os 16 graus Celsius em Viana do Castelo e os 27 graus de Portalegre. As máximas variam entre os 24 graus em Aveiro e os 42 em Évora.
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Momento-Chave
Ponto de situação
RTP /

Mais três incêndios no mapa de combate

  • Deflagraram mais três incêndios durante a madrugada. Há chamas em Sátão, no distrito de Viseu, em Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, e em Arganil, no distrito de Coimbra. Este último deflagrou já depois das 5h00;


  • As outras situações que suscitam maior preocupação são os incêndios que lavram há já vários dias em Trancoso, Tabuaço e Vila Real;


  • Em Tabuaço, durante a madrugada, a população de Paradela voltou a unir-se para ajudar os bombeiros e abrir acessos que permitam chegar aos pontos mais dificeis;


  • O fogo de Trancoso aproximou-se, na terça-feira, de várias aldeias. A meio da tarde, Terrenho ficou cercada pelas chamas, situação debelada pela intervenção rápida dos meios de combate, com a ajuda da população. Desde sábado já arderam ali mais de 12 mil hectares;


  • Em Vila Real, o incêndio que deflagrou há 12 dias tem ameaçado povoações. As chamas já estiveram perto de 25 aldeias do concelho. O presidente da Câmara local teceu mesmo críticas ao Governo e ao presidente da República;


  • O incêndio que deflagrou na tarde de terça-feira em Santiago do Cacém e que chegou a ter três frentes ativas foi dado como dominado logo após as 2h30;


  • O incêndio que deflagrou em Cuba, no distrito de Beja, entrou também em fase de resolução, segundo a Proteção Civil;


  • Ao início da manhã, havia nove incêndios ativos no país. Ao todo, no combate às chamas e em operações de rescaldo, estão mais de 2.400 operacionais, apoiados por 790 viaturas;


  • A maioria do território continental está esta terça-feira em risco máximo ou muito elevado de incêndio;


  • O Governo prolongou a situação de alerta até à próxima sexta-feira.
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RTP /

GNR calcula que 24% dos incêndios rurais deste ano têm origem criminosa

Foto: Pedro Sarmento Costa - Lusa

A primeira causa dos incêndios continua a ser a incorreta utilização do fogo, com 30 por cento dos incêndios a começarem com queimadas.

O incendiarismo vem a seguir, com 814 casos identificados.

Em 23 por cento das situações, a investigação não conseguiu determinar o que provocou o incêndio.

Em resposta à RTP, a GNR revelou que durante o primeira situação de alerta foram registadas 12 infrações, sete relacionadas com a realização de queimas e queimadas, três por trabalhos em espaços florestais, uma por utilização de fogo-de-artifício e uma por proibição de circulação.
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RTP /

Incêndio em Trancoso em fase de pré-resolução

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RTP /

Ajuda de Marrocos. Dois Canadair no combate ao fogo em Trancoso

Foto: Miguel Pereira da Silva - Lusa

Tudo porque os Canadair contratados a essa empresa pelo Governo estão inoperacionais.
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RTP /

Vento forte dificulta combate ao fogo em Tabuaço

Bruno Silva, segundo comandante do Comando Sub-regional da Proteção Civil do Cávado, disse à RTP que a nova frente arde com muita intensidade e que os meios no terreno estão a ser reposicionados para tentar travar o avanço das chamas.
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RTP /

Três frentes ativas em Santiago do Cacém

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RTP /

Chuva e descida da temperatura auxiliam bombeiros em Vila Real

O presidente da União das Freguesias de Adoufe e Vilarinho de Samardã, Carlos Pitrez, fala de uma sensação de impotência face às chamas e denuncia uma falta de coordenação no teatro de operações e de prevenção das autoridades ao longo do ano.
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Momento-Chave
RTP /

Incêndios em Portugal. "Estamos a dar o máximo", garante Montenegro

Foto: Luís Branca - Lusa

Luís Montenegro disse que o Governo está a "dar o máximo" e o presidente da República esclareceu que há orientações da Proteção Civil para não ir ao terreno enquanto decorre o combate às chamas.
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Momento-Chave
RTP /

Termómetros acima dos 40 graus em vários distritos

Foto: RTP

As temperaturas chegaram aos 45 graus em Castro Verde.
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RTP /

Incêndios em Espanha. Um morto, dois feridos e 60 mil hectares ardidos

Foto: J.Casares - EPA

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