Reportagem

Portugal em alerta. A evolução do combate a incêndios ao minuto

O território continental de Portugal encontra-se, até à próxima quinta-feira, em situação de alerta ditada pelo aumento acentuado da temperatura e pelo consequente risco de incêndios. Acompanhamos aqui, ao longo do dia, a evolução deste quadro.

Inês Geraldo, Joana Raposo Santos, Cristina Sambado, Andreia Martins - RTP /

Foto: José Pinto Dias - RTP

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RTP /

Autarcas de Mondim de Basto e Vila Real pedem mais meios para combater incêndio

Em entrevista no 360, na RTP, defenderam ser essencial mais meios para dominar os incêndios o mais rápido possível.
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RTP /

Vila Real recebe reforço de meios para combate

Vila Real vai receber um reforço operacional de dois grupos da zona centro e de mais duas máquinas de rasto para ajudar no combate às chamas durante a noite. No total, no terreno estão a operar 522 operacionais.
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RTP /

Bombeiros combatem reacendimento em Pardelhas

Os bombeiros em Pardelhas, em Mondim de Basto, estão focados nesta altura num reacendimento. As chamas tinham sido apagadas ao final da tarde com ajuda dos meios aéreos mas reativaram.
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RTP /

Força especial da Letónia ajuda no combate ao incêndio em Vila Real

Dezasseis elementos da força especial da Letónia ajudam no combate ao incêndio em Vila Real. No total, mais de 500 operacionais estão no terreno a combater este incêndio.
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Inês Geraldo - RTP /

Presidente da ANEPC garante meios suficientes para combate a incêndios

José Manuel Moura em entrevista na RTP3 João Marques - RTP

Na RTP3, questionado sobre os meios disponíveis, José Manuel Moura explicou que esta é “uma velha questão” e sustentou que não há falta de meios mas que muitas vezes não estão visíveis e que a resposta em todo o território de Portugal está a acontecer.

Não estamos numa situação limite porque o dispositivo ao longo do dia de hoje, por exemplo, tivemos 94 incêndios e felizmente só este [incêndio de Vila Real] é que constitui notícia. Portanto, os 93 por cento que temos tido de eficácia no ataque inicial está aí demonstrado”, explicou José Manuel Moura.

O presidente da ANEPC afirmou também que todas as vertentes controláveis estão a ser controladas. Sobre o Parque Peneda-Gerês, que teve um incêndio a lavrar durante uma semana, José Manuel Moura acredita que nada falhou mas que acredita numa avaliação posterior ao que aconteceu.

“Se lhe disser que tivemos bombeiros a fazer rapel e descer determinados precipícios para conseguir fazer frente a algumas frentes de fogo e poder dominar alguns focos que subsistiam em manter-se ativos... foi um trabalho hercúleo”.

Sobre o mecanismo europeu, José Manuel Moura acredita que muita gente não percebe como funciona, mas que quando o país é assolado por catástrofes pedem ajuda a Bruxelas e existem outros países que dão ajuda.

Dados os exemplos de Espanha e Itália, que passam por momentos conturbados também por culpa dos incêndios, o presidente da Proteção Civil acredita que não há justificação para ativar o mecanismo e que o dispositivo português tem conseguido dar resposta e não está esgotado.

“Nesta situação de alerta, no dia de hoje, está a conseguir chegar aos seus objetivos. Desde logo, a redução do número de ignições. Tentamos esmagar este número porque com menos ignições há mais dispositivo que sobrará para poder fazer face a mais ocorrências”.

Sobre o incêndio que lavra em Vila Real e que chegou a Mondim de Basto, José Manuel Moura admite que se trata de uma situação limite e que só os operacionais no terreno podem avaliar a situação: “Um teatro de operações desta grandeza tem potencial para que coisas corram menos bem e isso é uma constatação”.

Questionado sobre os próximos dias, especialmente devido às altas temperaturas, José Manuel Moura garantiu um dispositivo preparado e pré-posicionado por todo o território nacional, para [os meios] estarem mais perto de possíveis problemas.

O presidente da ANEPC falou também das ignições noturnas que estão a ocorrer durante a noite e acredita que podem ter mão criminosa e explicou que há grande preocupação para os próximos dias pela “condições severas” que se vão viver.

A finalizar, José Manuel Moura foi questionado pelo número de operacionais e revelou um número superior a 18 mil pessoas, 80 por cento que fazem parte de corpos de bombeiros.
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RTP /

Bombeiros fazem operação de contrafogo em Mondim de Basto

Depois de uma situação complicada durante a tarde, nesta altura a situação está mais controlada, sem qualquer habitação em risco.
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Lusa /

Dominado fogo de Celorico de Basto que alastrou a Amarante

Fonte do Comando Sub-regional de Tâmega e Sousa indicou à Lusa que o fogo que teve início no sábado em Arnóia, concelho de Celorico de Basto, está dominado, mantendo-se no local, pelas 21:30, 193 operacionais, apoiados por 70 viaturas.

A mesma fonte da Proteção Civil destacou ainda que estão ativos três incêndios no mesmo concelho do distrito de Braga.

Em Ribas, estão no local 60 operacionais, apoiados por 18 viaturas, enquanto duas ocorrências na freguesia de Caçarilhe e Infesta estão empenhados 69 operacionais e 21 viaturas.

Num balanço hoje à tarde, Bruno Borges, adjunto de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), tinha apontado para oito novas ignições na sub-região do Tâmega e Sousa, entre as 17:30 e as 18:00, com maior incidência em Celorico de Basto.

A Proteção Civil registou desde a meia-noite e até às 17:00 de hoje 77 incêndios florestais e agrícolas, envolvendo 1.697 operacionais, 440 meios terrestres e 90 missões com meios aéreos, principalmente na região norte.

De acordo com Bruno Borges, adjunto de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), "23 destas ocorrências tiveram início no período noturno".

Nos teatros de operações, entre domingo e hoje, "foram registadas 35 ocorrências de emergência médica, das quais 21 foram resolvidas no terreno, "e 14 pessoas, entre bombeiros, civis, elementos da GNR e força especial de Proteção Civil tiveram que recorrer a unidade hospitalar", embora tratando-se de "feridos ligeiros".

De acordo com a página da ANEPC, pelas 21:30, as ocorrências significativas em curso decorrem em mato em Sirarelhos, concelho de Vila Real, fogo que teve início às 02:45 de domingo e mobiliza 673 operacionais e 227 veículos, e em Ribas, Celorico de Basto, iniciado às 19:03 de hoje, com 60 operacionais e 18 viaturas.

A ANEPC mantém as recomendações à população para que confie e siga os conselhos das autoridades e se mantenha afastada "das zonas de incêndios", pois como notou Bruno Borges com a declaração de alerta em curso o desígnio passa por "reduzir o número de ignições".

A Proteção Civil, perante o aumento de perigo de incêndio rural, elevou no domingo o estado de prontidão especial do dispositivo de combate de incêndios rurais para o nível três, "o terceiro mais gravoso numa escala de quatro", lembrou o adjunto de operações.

Os cinco distritos mais a norte de Portugal continental, designadamente Bragança, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e Braga, estão hoje sob aviso vermelho, o mais elevado numa escala de três, devido à persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O aviso vermelho vai prolongar-se até às 18:00 de terça-feira, quando será substituído por aviso laranja (no caso de Vila Real e Bragança), e amarelo nos restantes casos.

Os restantes distritos de Portugal continental apresentam já aviso laranja até às 18:00 de terça-feira, com exceção de Beja que estará a amarelo e de Faro que volta a ser o único distrito do continente sem qualquer aviso.

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RTP /

Estado de alerta obriga madeireiros a pararem atividade nas florestas

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Lusa /

Reforço de meios em Vila Real onde frente de Mondim é mais extensa

O comandante operacional de socorro (COS), Miguel David, fez pelas 20:00 de hoje um ponto de situação do fogo que começou em Vila Real e se estendeu, no domingo, para o concelho de Mondim de Basto, onde se mantém a frente "mais extensa" desta ocorrência.

O fogo tem três frentes ativas, estando a ceder aos meios de combate nas zonas de Gontães e de Mascoselo.

Segundo o comandante, no terreno estão a operar 542 operacionais, 174 veículos, quatro máquinas de rasto, prevendo-se um reforço de mais duas destas máquinas. Durante o dia estiveram a operar oito meios aéreos.

Miguel David, que é também comandante sub-regional de Viseu Lafões, disse que se espera um reforço de meios nas próximas horas e que a estratégia vai passar por um reposicionamento e um trabalho articulado máquinas de rasto e homens.

A dificultar o combate estão, segundo referiu, a orografia e as condições meteorológicas com alterações de vento muito significativas entre oeste.

Durante o dia foi necessário, segundo explicou, efetuar confinamento de pessoas (a quem foi pedido para ficar em casa) em Pardelhas e Ermelo, em Mondim de Basto, e Mascoselo (Vila Real).

"Em alguns casos para tranquilidade das populações e sensação de conforto por causa do fumo e de alguma projeções que ocorreram durante o incêndio", explicou, adiantando que estas situações de confinamento já não se mantêm.

Referiu ainda que pessoas idosas e mais vulneráveis foram retiradas por equipas da GNR e por próprios familiares por cautela também por causa do "ambiente que está conspurcado por fumos e gases".

"Não há, de momento, qualquer localidade afetada. Já houve situações durante o dia que foram acauteladas", concretizou.

Durante o dia houve também necessidade de assistir nove pessoas e verificou-se a perda de um veículo de combate dos bombeiros, o que não causou qualquer ferimento nos operacionais.

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RTP /

Judiciária deteve homem suspeito de quatro crimes de incêndio

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Lusa /

Autarca defende importância de "manter a vigilância" do fogo na Peneda-Gerês

"Está tudo muito mais calmo. Mas fico sempre apreensivo, porque este fogo já deu mostras de causar algumas surpresas. É importante manter a vigilância nos próximos dias", observou Augusto Marinho, em declarações à Lusa.

O autarca de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, manifestou-se "confiante" no combate ao fogo, porque "a população está vigilante e as autoridades estão no terreno".

Pelas 20:40, o incêndio mobilizava 295 homens apoiados por 111 viaturas, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O fogo começou na noite de 26 de julho no PNPG, foi dado como dominado no domingo e hoje de manhã estava "em resolução".

O Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) revelou hoje à Lusa que as chamas consumiram 5.786 hectares do PNPG, de acordo com dados provisórios.

O ICNF indicou que o incêndio atingiu uma área total de 7.550 hectares, sendo de 5,786 hectares a área ardida no PNPG.

O PNPG ocupa uma área de 69.596 hectares e abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), de Viana do Castelo (concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e de Vila Real (concelho de Montalegre).

O presidente da Câmara de Ponte da Barca disse hoje que o fogo causou "prejuízos avultados" em várias áreas de negócio e deixou animais sem pasto.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi criado em 1971 e é gerido pelo ICNF.

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RTP /

Pardelhas. Meios aéreos chegaram já perto da noite

2Uma visita por esta área ardida é desoladora porque o impacto que este incêndio está a ter em Mondim de Basto é brutal".
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RTP /

Campeã. Noite poderá a vir ser complicada sem meios aéreos

"Esta noite vai ser uma noite de muito trabalho, nós já tivemos no final do dia um reforço de meios terrestres e ainda vamos ter um reforço com máquinas de rasto. O nosso objetivo é criar acessibilidades para chegar às frentes que ainda estão ativas".
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RTP /

Fogo em Mondim de Basto ameaça três aldeias

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RTP /

Portugal é um dos países da Europa mais vulneráveis a ondas de calor

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RTP /

Já foi dominado o incêndio de Amarante

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RTP /

Pardelhas ameaçada, Fervença volta a ter incêndio descontrolado

Pardelhas também as chamas mesmo à porta da aldeia. O presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto fez um apelo para ter mais meios aéreos. Em Pardelhas há agora uma máquina de rasto.
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RTP /

ANEPC faz o ponto da situação dos incêndios

A Proteção Civil fez o ponto da situação sobre os incêndios que lavram em Portugal. A região norte é a mais afetada pelas chamas, são muitos os meios aéreos que tentam lugar contra os fogos numa tentativa precoce de terminar estas incidências. 

A ANEPC lembrou que a situação de alerta do país e as proibições em zonas rurais. São mais de 70 as ocorrências em Portugal. Bruno Borges, Adjunto de Operações da Proteção Civil, revelou que 23 ignições ocorreram durante a noite. 

As ocorrências que preocupam mais são as de Lourido, Celorico de Basto, Vila Franca, em Arcos de Valdevez, na Portela, no Alto Minho, e na freguesia de Sirarelhos, em Vila Real. São mais de 800 operacionais nestas zonas com nove meios aéreos. 

A zona de Ribas, em Celorico de Basto, está a ser reforçada com meios.


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RTP /

Mais de dois mil operacionais lutam contra as chamas em Portugal

Perto de 2.500 bombeiros combatem neste momento 61 incêndios ativos em Portugal. O incêndio que mobiliza mais meios é o de Vila Real e Mondim de Basto que está a ser combatido por mais de 400 operacionais. É um fogo que já levou ao confinamento da população de duas aldeias. A A7 foi reaberta ao trânsito na zona de Fafe, distrito de Braga, após um corte de várias horas devido a um incêndio que começou durante a madrugada.
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RTP /

Chamas descontroladas na freguesia de Pardelhas

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Sirarelhos. Ardeu carro de bombeiros

Em Sirarelhos, concelho de Vila Real, ardeu um carro dos bombeiros de Alcochete. Os cinco bombeiros conseguiram fugir.

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Lusa /

Heliportugal vai continuar a operar três helicópteros do Estado de combate aos fogos

Em resposta enviada à Lusa, a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) explicou que os três helicópteros ligeiros do Estado têm um enquadramento legal diferente das restantes, uma vez que estas aeronaves "são operadas ao abrigo de uma autorização especial, emitida pela ANAC [...], que estabelece as condições de atribuição de autorização especial às aeronaves de Estado".

Neste momento, acrescentou a ANAC, "tal autorização especial que habilita a operação e manutenção de tais helicópteros do Estado permanece válida", o que significa que a Heliportugal vai continuar a cumprir o contrato que tem com o Estado para operar os três helicópteros ligeiros.

A Heliportugal opera helicópteros ligeiros do Estado, que integram o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.

Este esclarecimento surge na sequência da suspensão da licença de trabalho aéreo da Heliportugal, empresa que foi alvo de buscas em maio, por despacho publicado na passada quinta-feira, dia 31 de julho, em Diário da República.

A suspensão foi decidida pelo conselho de administração da ANAC, na sequência da suspensão do certificado de operador de trabalho aéreo, que aconteceu a 28 de março deste ano.

Na resposta enviada hoje à Lusa, a ANAC esclareceu que o certificado que foi suspenso é o "documento que atesta a capacidade técnica do operador para o exercício da atividade".

No caso da Heliportugal, "existem `não conformidades` em aberto relacionadas com os requisitos técnicos inerentes à manutenção da validade de tal certificação", acrescentou a ANAC, sublinhando que a suspensão pode ser levantada se a empresa em questão resolver as "não conformidades".

Em maio deste ano, a Polícia Judiciária (PJ) fez buscas na ANAC e em empresas que têm sido contratadas pelo Estado para o combate a incêndios no empenho de meios aéreos, por suspeitas de corrupção e burla relacionadas com os concursos públicos para o combate aos incêndios rurais, num valor que ronda os 100 milhões de euros.

No total, foram feitas 28 buscas que incluíram as instalações das empresas Helibravo e Heliportugal, sediadas em Tires, Cascais, e HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve. Na altura, de acordo com a Procuradoria-Geral da República, foram constituídas arguidas sete pessoas singulares e cinco pessoas coletivas, num processo que continua em investigação e que se encontra em segredo de justiça.

Também no âmbito deste processo, o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, afirmou que não há militares da Força Aérea envolvidos.

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Ermelo. Muitos hectares ardidos nas últimas horas

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Lusa /

Três estradas principais com cortes em Viana e Vila Real - GNR

No distrito de Viana do Castelo, a circulação rodoviária está condicionada na EN301 nos dois sentidos, com corte de trânsito entre Extremo (concelho de Arcos de Valdevez) e Paredes de Coura, indicou a Guarda Nacional Republicana (GNR).

De acordo com a informação disponível no ponto de situação relativo às 16:15 de hoje, no distrito de Vila Real há condicionamentos à circulação rodoviária também nos dois sentidos da EN304, com corte entre Alto do Velão e Ermelo, no concelho de Mondim de Basto, e no IP4, junto à localidade de Arrabães.

Em comunicado, a GNR reforçou que a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades, através de uma atuação preventiva e de um esforço de patrulhamento nas áreas florestais.

Pelas 16:30, mais de 2.200 operacionais e cerca de 710 meios de transporte, inclusive 19 meios aéreos, combatiam 63 incêndios rurais em Portugal continental, com destaque para os fogos em Vila Real e Celorico de Basto (distrito de Braga), segundo a Proteção Civil.

De acordo com informação disponível no `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio numa zona de mato em Vila Real, registado no sábado às 23:45 e que se mantém ativo, era o que mobilizava o maior número de meios de combate, com 456 operacionais, 150 meios terrestres e sete meios aéreos.

Destaca-se ainda o incêndio em Celorico de Basto, no distrito de Braga, que deflagrou no sábado pelas 18:00 e que se mantém ainda em curso, estando a ser combatido por 286 operacionais, apoiados por 97 veículos e dois meios aéreos, segundo a ANEPC.

Os fogos em Vila Real e em Celorico de Basto estavam, pelas 16:30 de hoje, nas ocorrências consideradas significativas, de acordo com a Proteção Civil, a que se juntam outros três incêndios rurais, inclusive um em Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, que deflagrou no domingo ao início da noite e que continua ativo, estando a ser combatido por 57 operacionais, apoiados por 20 veículos.

Para a Proteção Civil, as ocorrências significativas são as que, cumulativamente, têm os critérios de: estado "em curso" (em evolução sem limitação de área) ou "em conclusão" (sem perigo de propagação), duração superior a três horas e mais de 15 meios de proteção e socorro envolvidos.

Portugal continental está desde domingo e até quinta-feira em situação de alerta, devido ao elevado risco de incêndio, anunciou no sábado a ministra da Administração Interna.

Os cinco distritos mais a norte de Portugal continental, designadamente Bragança, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e Braga, estão hoje sob aviso vermelho, o mais elevado numa escala de três, devido à persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O aviso vermelho vai prolongar-se até às 18:00 de terça-feira, quando será substituído por aviso laranja no caso de Vila Real e Bragança e amarelo nos restantes casos.

Os restantes distritos de Portugal continental apresentam já aviso laranja até às 18:00 de terça-feira, com exceção de Beja, que estará a amarelo, e de Faro, que volta a ser o único distrito do continente sem qualquer aviso.

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RTP /

Incêndios. André Ventura acusa Governo de estar a "fazer um mau trabalho"

O líder do Chega sublinha que "a separação de poderes não é uma vaca sagrada".
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Helicóptero de combate em Mondim de Basto

Depois dos apelos de Bruno Ferreira em declarações à RTP, um helicóptero de combate a incêndios foi disponibilizado para a zona de Mondim de Basto.
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RTP /

Mondim de Basto. Autarca avisa que apoio aéreo é essencial

"Temos de salvaguardar as pessoas e os bens. E quando vimos o fogo a aproximar-se das nossas aldeias é óbvio que a preocupação aumenta e daí também os esforços para ter auxílio dos meios aéreos".

Entretanto, já foi disponibilizado um meio aéreo para esta zona de Mondim: um helicóptero de combate.
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Lusa /

Especialista alerta que incêndios, poeiras e calor potenciam má qualidade do ar

Em declarações à agência Lusa, o coordenador do Centro de Investigação para o Ambiente e Sustentabilidade (CENSE) da Universidade NOVA FCT considerou que, perante as previsões, deve haver um aumento de partículas no ar, de concentração de ozono, como já aconteceu no domingo em alguns locais do continente, e de compostos perigosos para a saúde devido aos incêndios.

Os incêndios rurais emitem uma "mistura de compostos perigosos para a saúde", que podem ir de partículas respiráveis (PM10) a partículas finas (PM2,5), de óxidos de azoto a hidrocarbonetos aromáticos, entre outros.

"As partículas finas emitidas pelos incêndios rurais são o poluente atmosférico de maior preocupação para a saúde pública, porque podem viajar profundamente para os pulmões e até mesmo entrar na corrente sanguínea. Estão associadas a mortes prematuras na população em geral e podem causar e agravar doenças respiratórias e cardiovasculares", disse.

Citando a página QualAr, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Francisco Ferreira, também presidente da associação ambientalista Zero, apontou as "concentrações extremamente elevadas e preocupantes" de domingo e de hoje em Paços de Ferreira, provavelmente relacionadas com os incêndios recentes.

Os alertas do especialista surgem na sequência, explicou à Lusa, das previsões para hoje e próximos dias da ocorrência do evento natural de poeiras em suspensão, que se conjuga com as temperaturas elevadas.

Poderá haver um acréscimo, até à concentração máxima recomendada, nas concentrações de PM10 e PM2.5, que são pequenas partículas suspensas no ar e que podem causar problemas de saúde quando inaladas.

Francisco Ferreira referiu também que dias como os atuais levam à formação de ozono de superfície, "um poluente secundário gerado a partir de outros poluentes emitidos pelo tráfego automóvel, indústria, fontes naturais como a floresta e também pelos incêndios rurais".

No domingo, recordou, verificaram-se ultrapassagens do limiar de informação à população em Burgães -- Santo Tirso e Paços de Ferreira e em Mem Martins (Sintra).

Com "vários modelos de previsão" a indicarem que hoje e nos próximos dias são prováveis valores de ozono muito elevados, o responsável alertou para a necessidade de as populações, especialmente as mais vulneráveis (crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios e cardiovasculares), estarem atentas a avisos que possam ser emitidos.

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RTP /

Frente ativa continua a preocupar em Mondim

A maior preocupação dos operacionais em Mondim de Basto é apagar as chamas que se encontram em local de difícil acesso e que estão a aproximar-se de Fervença e Ermelo, preocupando os habitantes.
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Lusa /

Mais de 1.900 operacionais e 15 meios aéreos combatiam fogos às 15h00

De acordo com informação disponível no `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio numa zona de mato em Vila Real, que deflagrou no sábado pelas 23:45 e que se mantém ativo, era o que mobilizava o maior número de meios de combate, com 425 operacionais, 143 meios terrestres e seis meios aéreos.

Destaca-se ainda o incêndio em Celorico de Basto, no distrito de Braga, que deflagrou no sábado pelas 18:20 e que se mantém ainda em curso, estando a ser combatido por 289 operacionais, apoiados por 98 veículos e dois meios aéreos, segundo a ANEPC.

Os fogos em Vila Real e em Celorico de Basto estavam, pelas 15:00 de hoje, nas ocorrências consideradas significativas, de acordo com a Proteção Civil, a que se juntam outros dois incêndios rurais, um em zona de mato em Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, que deflagrou no domingo às 20:13 e que continua ativo, estando a ser combatido por 53 operacionais, com 18 veículos e um meio aéreo.

O outro fogo nas ocorrências significativas é o de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, que teve início há mais de uma semana -- em 26 de julho às 21:47 - e que já se encontra dominado desde domingo, mas continua a mobilizar centenas de agentes da Proteção Civil, nomeadamente 364 operacionais e 122 meios terrestres, de acordo com a informação disponibilizada pela ANEPC.

Para a Proteção Civil, as ocorrências significativas são as que, cumulativamente, têm os critérios de: estado "em curso" (em evolução sem limitação de área) ou "em conclusão" (sem perigo de propagação), duração superior a três horas e mais de 15 meios de proteção e socorro envolvidos.

No total, pelas 15:00 de hoje, a ANEPC registava 48 incêndios rurais, que estavam a ser combatidos por 1.901 operacionais, apoiados por 600 veículos e 15 meios aéreos.

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Quatro monumentos culturais encerrados no Norte devido a alerta

Quatro monumentos culturais e sítios arqueológicos do Norte do país estão encerrados entre hoje e quinta-feira devido ao estado de alerta para elevado risco de incêndio, anunciou o instituto público Património Cultural.

Os espaços encerrados da tutela do Património Cultural são a Área Arqueológica do Freixo (Marco de Canaveses, no distrito do Porto), a Citânia de S. Luzia (Viana do Castelo), o Mosteiro de Tibães (Braga) e o Santuário de Panóias (Vila Real), elenca aquele organismo do Ministério da Cultura, Juventude e Desporto numa publicação nas redes sociais.

Na mensagem, o instituto público justifica que os encerramentos previstos até quinta-feira surgem "face ao agravamento das condições meteorológicas e ao risco muito elevado de incêndios rurais em grande parte do país".

(agência Lusa)
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Coimbra. Mata do Choupal interdita devido ao risco de incêndio

Ana Rosário, vigilante da natureza do ICNF, alertou para a necessidade de cumprir com a interdição que está em curso até dia 10 de agosto.

Quem não respeitar a proibição de acesso incorre num crime e, no limite, será sancionado, alertou.

"É muito importante as pessoas acatarem as ordens que neste momento estão a decorrer, sobretudo porque o Estado emitiu um alerta até dia 7", frisou a vigilante.
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RTP /

António José Seguro pede um pacto de gerações para defender a floresta

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RTP /

Risco de incêndio. Parques e monumentos de Sintra encerrados até quinta-feira

Foto: Nuno Patrício - RTP

A medida está em vigor até ao final do dia de quinta-feira.
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Dez dias depois. Incêndio em Ponte da Barca em fase de resolução

Foto: Hugo Delgado - Lusa

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Arderam 5.786 hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês, diz o ICNF

O incêndio no Parque Nacional da Peneda-Gerês consumiu 5.786 hectares daquela zona natural protegida, de acordo com os dados provisórios do Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) citados pela agência Lusa.

O fogo, que deflagrou no dia 26 de julho em Ponte da Barca e que está em fase de resolução desde domingo, atingiu uma área total de 7.550 hectares, sendo que a área do Parque Nacional Peneda-Gerês ardida é de 5.786 hectares.

No entanto, o ICNF ressalva que este levantamento ainda não é definitivo.

O parque nacional ocupa quase 70 mil hectares e abrange os distritos de Braga (Terras de Bouro), de Viana do Castelo (Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e de Vila Real (Montalegre).
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Incêndio em Vila Real. Autoridades preocupadas com aldeias de Ermelo e Pardelhas

Foto: Pedro Sarmento Costa - Lusa

"Nós temos neste momento um incêndio ativo. Temos três setores, destes temos um com uma frente ainda bastante ativa que está com meios a combate. Um dos setores está dominado e o setor com maior taxa de progressão desenvolve-se em área de montanha desde esta manhã", disse aos jornalistas.

O responsável da Proteção Civil afirmou ainda que o teatro de operações conta com sete meios aéreos, três máquinas de rasto e 402 operacionais com 131 veículos.

Durante a manhã houve algumas aldeias com confinamento das populações, mas estão neste momento já fora de perigo. Há ainda três estradas interrompidas.

Para a tarde, a Proteção Civil está a "avaliar um reforço de efetividade de meios terrestres, mantendo os meios aéreos".

"Obviamente que os principais desafios são a orografia deste terreno e as condições meteorológicas que se fazem sentir: temperatura elevada, com vento com rotação bastante frequente, o que dificulta o trabalho de todos os operacionais neste terreno", acrescentou Miguel David.
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Amarante. Incêndio esteve perto de habitações no domingo

O autarca espera que o incêndio que começou em Celorico de Basto e se estendeu a Amarante possa ser dado como dominado ainda esta segunda-feira.
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Bocas de incêndio sem água na aldeia de Currais

Foto: Pedro Sarmento Costa - Lusa

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Lusa /

Mais de sete mil hectares de área ardida no Parque Nacional da Peneda-Gerês

"A nossa zona de parque foi quase toda consumida. A Serra Amarela e as zonas à volta ficaram todas queimadas. Somando os hectares que arderam no nosso concelho aos de Terras de Bouro, foram consumidos mais de 7.500 hectares no PNPG", adiantou Augusto Marinho, presidente da autarquia de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo.

O autarca explicou que vai ser preciso "restabelecer os habitats, de modo a recuperar o património natural" perdido no incêndio que começou a 26 de julho, mas, no imediato, é preciso resolver outra "situação muito urgente" dos animais que ficaram sem pasto.

"É preciso desenvolver mecanismos para terem condições para os alimentar", explicou.

A autarquia está, por isso, a "fazer um levantamento dos diversos prejuízos para comunicar às diferentes entidades governamentais", não sendo possível apontar um prazo para a contabilização estar concluída, disse.

"Ainda estamos muito focados a resolver problemas essenciais, como o abastecimento de água, porque algumas tubagens foram queimadas pelo fogo e esta manhã uma aldeia estava sem água", observou.

Os prejuízos, disse Augusto Marinho, "são diversos", abrangendo "animais que morreram, colmeias destruídas e infraestruturas como `rails` ou vias de acesso".

Também o turismo teve "muitos prejuízos", com sítios onde as reservas foram "canceladas a 100%".

Apesar de o fogo ter sido dominado no domingo e estar ainda "em resolução", o autarca manifesta-se preocupado com a "necessidade de vigilância permanente e muito apertada, porque os reacendimentos podem ser perigosos".

"O fogo é muito traiçoeiro e na noite de domingo ardeu uma casa devoluta na aldeia de Mosteirô, freguesia de Britelo, e em Lourido uma frente de fogo ameaçava a aldeia e a população saiu, com o receio. Não houve ordem das autoridades e regressaram pouco tempo depois, mas isto mostra a ameaça que o fogo representa e o receio das pessoas", vincou.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi criado em 1971 e é gerido pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). Ocupa uma área com cerca de 70 mil hectares, distribuídos por cinco concelhos: Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca (Viana do Castelo), Terras de Bouro (Braga) e Montalegre (Vila Real).

De acordo com o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 11:30 de hoje o fogo que deflagrou a 26 de julho mobilizava 393 operacionais, apoiados por 128 viaturas e dois meios aéreos.

 

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RTP /

Chamas em Amarante não ameaçam habitações

O incêndio que começou no sábado em Celorico de basto e passou para o concelho de Amarante tem agora uma frente ativa. No combate às chamas estão mais de 239 operacionais apoiados por 83 veículos, três máquinas de rastro e um meio aéreo.

Ao início da manhã estavam três frentes ativas, mas entretanto duas passaram à fase de rescaldo. O comandante dos Bombeiros de Amarante, Rui Ribeiro, afirmou à RTP que espera que o incêndio fique "totalmente" controlado nas próximas horas.

Rui Ribeiro está confiante que o incêndio fique hoje "dominado e em fase de rescaldo" e que os operacionais se vão manter no terreno porque ainda "há muitos pontos quentes" e é necessário "fazer bons rescaldos, para que não haja o perigo de voltar a reacender".
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Lusa /

Autarca de Mondim de Basto diz que aldeias de Pardelhas e Ermelo estão em risco

"Temos já cerca de 500 hectares de área ardida no nosso concelho, temos duas aldeias confinadas, Pardelhas e Ermelo, e estamos preocupados com os cerca de oito quilómetros de extensão de incêndio que temos neste momento", afirmou Bruno Ferreira à agência Lusa.

O autarca especificou que "não há, para já, evacuações", há sim um "cuidado redobrado porque o fogo aproxima-se muito destas aldeias e as pessoas têm que estar de precaução caso ele possa chegar à suas habitações".

"Quer dizer que há um risco sério de o incêndio chegar a essas aldeias, as pessoas estão já avisadas para se concentrar nos locais identificados em termos de prevenção e temos já preparado, no centro escolar do município, uma zona de acolhimento para, se for necessário, deslocarmos alguém, termos as condições para o fazermos", referiu.

O fogo que atingiu Mondim de Basto teve início às 23:45 de sábado, em Sirarelhos, progredindo pela serra do Alvão, aproximando-se de várias aldeias e entrou, no domingo à tarde, em Mondim de Basto.

"É de facto uma área bastante grande, dispersa e que implica que haja todos os meios concentrados para podermos realizar este combate", referiu, acrescentando que "estão a atuar quatro meios aéreos" naquela zona.

Bruno Ferreira explicou que o vento forte e os acessos difíceis ajudaram à propagação das chamas naquela zona, onde se mantém cortada ao trânsito a Estrada Nacional 304 (EN304).

"Temos uma preocupação de primeiro proteger casas e pessoas, mas também proteger este parque", sublinhou.

O fogo mantém duas frentes ativas, a de Mondim de Basto e uma outra em Vila Real, na zona de Sirarelhos.

De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 11:00, estavam mobilizados para esta ocorrência cerca de 397 operacionais, apoiados por 132 viaturas e seis meios aéreos.

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Lusa /

A7 reaberta ao trânsito nos dois sentidos na zona de Fafe

Segundo a GNR, a A7, que esteve cortada entre Fafe e Basto, no município de Cabeceiras de Basto, foi cortada ao trânsito pelas 04:00 em ambos os sentidos, em resultado do incêndio que deflagrou em São Gens, Fafe, cerca das 03:45.

Sobre O incêndio, o mesmo continua a "arder com intensidade e na direção das aldeias de Casadela e Boucinha", adiantou, pelas 10:10, o comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Segundo este responsável, o combate às chamas vai ser reforçado com mais um meio aéreo, que será posteriormente rendido por um outro, acrescentando que o objetivo dos operacionais é fazer um ataque forte e efetivo para que as chamas não cheguem às duas aldeias.

O incêndio que deflagrou em São Gens, Fafe, cerca das 03:45, estava, às 10:30, a ser combatido por 77 operacionais, 25 viaturas e três meios aéreos.

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RTP /

Cinco meios aéreos reforçam combate em Vila Real e Mondim de Basto

Cinco meios aéreos reforçaram hoje de manhã o combate ao incêndio que começou em Vila Real e se propagou a Mondim de Basto, onde a Estrada Nacional 304 (EN304) está cortada entre o Alto do Velão e Ermelo.

Fonte da Proteção Civil disse que foram acionados para atuar neste fogo, que tem duas frentes ativas, uma na zona de Sirarelhos, Vila Real, e outra em Mondim de Basto, quatro aviões e um helicóptero.

Segundo a GNR, por causa do fogo que desceu ao concelho de Mondim de Basto está cortada a EN304, entre o Alto do Velão e Ermelo, bem com as estradas municipais 1211 (Gontães--Pena) e 564 (Pena-Sirarelhos).

De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estão mobilizados para esta ocorrência cerca de 380 operacionais e 128 viaturas.

Desde domingo ao final da tarde que houve um aumento significativo de meios neste incêndio.
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RTP /

Calor e incêndios. As recomendações da Direção-Geral da Saúde

A atenção deve ser redobrada em relação aos grupos de risco, nomeadamente idosos, crianças nos primeiros anos de vida, grávidas, pessoas com doenças crónicas, pessoas que desempenhem as suas atividades profissionais ao ar livre, pessoas em situação isolamento social ou em situação de sem-abrigo.

O responsável sublinha a importância da hidratação ou evitar exposição solar nos períodos de maior calor.

Quem estiver junto aos incêndios, deve evitar-se a exposição ao fumo, evitando a permanência junto aos locais dos fogos. Quando tal não é possível, deve utilizar-se máscara de proteção.
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Lusa /

Fogo em Vila Real com duas frentes, preocupações com Pardelhas e Ermelo

"Temos alguma preocupação com as aldeias de Pardelhas e Ermelo. Estamos a monitorizar, houve necessidade de evacuação de umas casas isoladas por precaução. Está prevista a atuação de meios aéreos nessa frente", afirmou Celina Oliveira à agência Lusa.

Pelas 08:30, os residentes ainda não tinham regressado a casa, estando também tudo preparado para que, se houver necessidade de retirar mais pessoas de habitações na zona de Pardelhas, estas possam ser concentradas no centro desta aldeia do concelho de Mondim de Basto.

O fogo que se alastrou a Mondim de Basto já passou a Estrada Nacional 304 (EN304) em algumas zonas, progredindo já em zona do Parque Natural do Alvão.

De acordo com a responsável, também considerado um ponto crítico é a frente, no lado de Vila Real, entre Pena e Sirarelhos.

Nesta zona está a ser feito, explicou, trabalho com ferramentas sapadoras e também ali está prevista a "entrada de meios aéreos".

Segundo Celina Oliveira, estão no combate a este incêndio 332 operacionais, apoiados por 11 viaturas e ainda máquinas de rasto que já estiveram a trabalhar na zona de Currais e São Miguel da Pena e ainda em Mondim de Basto.

Desde domingo ao final da tarde que houve um aumento significativo de meios neste incêndio, prevendo-se ainda um reforço de operacionais.

O alerta para este fogo foi dado às 23:45 de sábado em Sirarelhos, tendo progredido para zonas de aldeias como Gontães ou Vila Cova, onde se aproximou das casas e os residentes foram aconselhados a sair para o centro da localidade.

O vento forte e a vegetação densa foram as principais dificuldades enfrentadas pelos operacionais no combate a este incêndio.

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RTP /

Cinco distritos do norte em aviso vermelho

Bragança, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e Braga estão esta segunda-feira sob aviso vermelho, o máximo, devido às elevadas temperaturas.

Segundo o IPMA, o aviso irá prolongar-se até às 18h00 de terça-feira. Depois disso, os distritos de Vila Real e Bragança passam a aviso laranja e os restantes a amarelo.

Portugal continental está desde domingo e até quinta-feira em situação de alerta, devido ao elevado risco de incêndio, anunciou no sábado a ministra da Administração Interna.
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Lusa /

A7 cortada nos dois sentidos em Fafe devido a fogo

De acordo com a fonte, o trânsito está cortado entre Fafe e Basto, no município de Cabeceiras de Basto.

O incêndio deflagrou em São Gens, Fafe, cerca das 3h45 e, cerca das 8h30, estava a ser combatido por 65 operacionais, com o auxilio de 21 viaturas.

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Soraia Ramos - RTP /

Fogo na Aldeia de Sirarelhos, concelho de Vila Real, não deixou dormir a população

Foto: Rodrigo Lobo - RTP

As chamas deflagraram no sábado à noite e têm ameaçado várias localidades na zona da serra do Alvão.

Esta madrugada, o incêndio aproximou-se do lugar de Currais, na freguesia de Pena, com populares e bombeiros a tentarem conter o avanço do fogo, um momento testemunhado pela repórter da RTP Soraia Ramos.

A esta hora, há dois grandes incêndios ativos.

Um deles em Celorico de Basto, no distrito de Braga.

Mais de 320 bombeiros estão a tentar conter as chamas, com o apoio de uma centena de viaturas terrestres, no incêndio que começou ao fim da tarde de sábado perto de Arnóia.

Todo o norte do território continental está pintado de vermelho, com os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real e Bragança, com o aviso máximo de elevadas temperaturas, emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Portugal está em situação de alerta até à próxima quinta-feira, devido à previsão de tempo quente ao longo da semana.

Estão proibidas uma série de atividades, nomeadamente queimas e queimadas, trabalhos com máquinas em zonas florestais e rurais, bem como lançamento de fogo-de-artifício.
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RTP /

Incêndios em Vila Real e Celorico de Basto são os que mais preocupam

O incêndio de Vila Real está a ser combatido por 300 bombeiros. Começou no sábado à noite e tem ameaçado várias localidades na zona da serra do Alvão.

Esta madrugada, as chamas aproximaram-se do lugar de Currais, na freguesia da Pena, com a população a ajudar os bombeiros a combater o fogo.

Em Celorico de Basto, o incêndio ainda está ativo, com cerca de 320 bombeiros no terreno a tentar conter as chamas. Este incêndio começou ao fim da tarde de sábado perto de Arnóia e chegou a ter três frentes ativas.

Durante a tarde de domingo, uma das frentes passou para o concelho de Amarante, no distrito do Porto.
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Lusa /

Proteção Civil prevê dar hoje fogos de Vila Real e Celorico de Basto como dominados

Em declarações à Lusa pelas 7h20, oficial de operações no Comando Nacional, Pedro Araújo, referiu que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) tem a "perspetiva de poder vir a dar estes quatro incêndios como dominados" durante o dia de hoje.

Por essa hora, havia "quatro ocorrências significativas": em Vila Real (onde o fogo era pelas 07:20 combatido p0r 332 operacionais, apoiados por 111 veículos), Celorico de Basto (302 operacionais e 105 veículos), Fafe (64 operacionais e 21 veículos) e Arcos de Valdevez (42 operacionais e 11 veículos).

De acordo com Pedro Araújo, a partir das 8h30 o combate aos fogos será reforçado com meios aéreos.

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