Processo E-toupeira conhece o acórdão final

por Lusa
Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico da SAD do Benfica, é um dos arguidos do processo E-toupeira Manuel Fernando Araújo - Lusa

O acórdão do processo E-toupeira, que tem como arguidos o ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e os funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro é conhecido, esta quarta-feira, no Juízo Central Criminal de Lisboa.

Na fase de alegações o Ministério Público (MP) pediu a condenação dos arguidos, embora sem fixar duração das penas. Em sentido inverso, as defesas refutaram a grande maioria dos crimes que eram imputados e pediram a absolvição.

Paulo Gonçalves está acusado de seis crimes de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, em coautoria, além de um crime de corrupção ativa, dois de acesso indevido e dois de violação do dever de sigilo.

Júlio Loureiro e José Augusto Silva estão acusados de corrupção passiva, com este último a responder também por seis crimes de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, 28 de acesso ilegítimo e um de peculato.

O caso E-toupeira remonta a 2018 e na fase de instrução a SAD encarnada foi deixada de fora do julgamento.

A leitura da decisão está marcada para as 13h30.

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