Professores do S.TO.P. iniciam greve

por Lusa
André Pestana já explicou as razões da greve Paulo Novais - Lusa

O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação inicia uma greve nacional ao processo de avaliação e ao trabalho associado às provas de aferição.

O coordenador André Pestana disse que a greve se justifica pelo facto de “os profissionais de educação continuarem sem uma avaliação justa e transparente”, e contra “as muitas aulas que os alunos perderam o ano passado para realizar as provas de aferição, que sobrecarregaram muito os profissionais de educação”.

Numa conferência de imprensa, em Coimbra, o dirigente sindical salientou que a greve “é uma forma de pressionar o Governo para prestar atenção ao que se está a passar na escola pública”, considerando que deve existir uma discussão com os professores para perceber se fazem sentido as provas de aferição.

Os pré-avisos de greve dirigidos a todos os trabalhadores docentes e com funções docentes foram emitidos até ao final de maio.

Entre 2 e 13 de maio as escolas podem realizar as provas de aferição do 2.º ano de Educação Física e Educação Artística, que marcaram o início de mais um ano de provas e exames nacionais.

Depois, entre 16 e 27 de maio, chega a vez dos alunos do 5.º ano mostrarem os seus conhecimentos em Educação Musical e os do 8.º ano realizarem as provas da componente de produção e interação orais de Inglês.


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