País
Professores e Governo voltam a debater prova de ingresso na carreira docente
Os sindicatos de professores e o Ministério da Educação concordam sobre a existência de problemas na formação dos docentes mas discordam quanto à forma para garantir a qualidade de ensino nas escolas. O modelo de avaliação também esteve em discussão. A Fenprof propôs a solução aprovada nos Açores e que o Ministério já rejeitou.
O Ministério defende que os recém-licenciados façam o teste antes do período probatório. A prova destina-se também aos professores com menos de cinco anos de serviço. Os representantes dos professores e do Governo estiveram reunidos esta tarde para debater a revisão do Estatuto da Carreira Docente.
O teste seria a primeira de três medidas para seleccionar a entrada dos professores na docência, a que se seguiriam o período experimental e o probatório.
Os sindicatos argumentam que o teste de escolha múltipla de nada serve e que a fiscalização deve feita apenas às instituições de ensino superior. “O período experimental dos professores contratados e principalmente o período probatório, que é um ano em que o professor é acompanhado e avaliado para resolver eventuais problemas”, configuram para a Fenprof mecanismos suficientes para apurar a apetência para exercer as funções de professor.
O secretário-geral da Fenprof sustenta que para solucionar as deficiências na formação inicial dos docentes “tem de se agir, de intervir sobre as instituições”. Segundo Mário Nogueira, “os problemas que podem afectar o desempenho dos professores resulta de uma formação menos adequada não são resolvidos por uma prova de ingresso. Eu penso que o próprio Ministério não acredita quando diz isso”.
O representante do ministério da Educação responde foram dados passos para a melhoria da qualidade da formação com a redefinição das habilitações para a docência e o aumento da exigência do regime de avaliação. Jorge Pedreira considera que, dentro de cinco anos, serão visíveis os resultados desta opção governamental. Segundo o secretário de Estado, o teste serve de “despiste a casos limites”, isto é, “professores que não têm a capacidade mínima para o exercício da profissão”.
A prova que visa avaliar a capacidade de raciocínio está a ser elaborada juntamente com “uma agência internacional de indiscutível mérito e que inclusive trabalha com a OCDE”.
Fenprof propõe avaliação pelo Conselho Pedagógico
A Fenprof propôs a adopção, para este ano lectivo, da solução aprovada nos Açores, relativa ao modelo de avaliação. Os docentes do Arquipélago são avaliados pelo Conselho Pedagógico com Bom ou Insuficiente, com base num relatório do trabalho desenvolvido na escola durante o ano.
“Pensamos que a preocupação com a serenidade e a tranquilidade nas escolas tanto existe nos Açores como cá. Como não acreditamos que os socialistas açorianos tenham mais sensibilidade para os problemas desta intranquilidade que os socialistas continentais propusemos a solução que o Governo Regional dos Açores encontrou o Governo Regional dos Açores encontrou este ano para lá”, afirmou Mário Nogueira.
O Ministério da Educação considera que a avaliação é, para já, tema encerrado e que o Governo da República e os governos regionais podem não estar de acordo existindo, por isso, a autonomia administrativa. Jorge Pedreira considera que “não faz sentido agora colocar essa questão”.
O teste seria a primeira de três medidas para seleccionar a entrada dos professores na docência, a que se seguiriam o período experimental e o probatório.
Os sindicatos argumentam que o teste de escolha múltipla de nada serve e que a fiscalização deve feita apenas às instituições de ensino superior. “O período experimental dos professores contratados e principalmente o período probatório, que é um ano em que o professor é acompanhado e avaliado para resolver eventuais problemas”, configuram para a Fenprof mecanismos suficientes para apurar a apetência para exercer as funções de professor.
O secretário-geral da Fenprof sustenta que para solucionar as deficiências na formação inicial dos docentes “tem de se agir, de intervir sobre as instituições”. Segundo Mário Nogueira, “os problemas que podem afectar o desempenho dos professores resulta de uma formação menos adequada não são resolvidos por uma prova de ingresso. Eu penso que o próprio Ministério não acredita quando diz isso”.
O representante do ministério da Educação responde foram dados passos para a melhoria da qualidade da formação com a redefinição das habilitações para a docência e o aumento da exigência do regime de avaliação. Jorge Pedreira considera que, dentro de cinco anos, serão visíveis os resultados desta opção governamental. Segundo o secretário de Estado, o teste serve de “despiste a casos limites”, isto é, “professores que não têm a capacidade mínima para o exercício da profissão”.
A prova que visa avaliar a capacidade de raciocínio está a ser elaborada juntamente com “uma agência internacional de indiscutível mérito e que inclusive trabalha com a OCDE”.
Fenprof propõe avaliação pelo Conselho Pedagógico
A Fenprof propôs a adopção, para este ano lectivo, da solução aprovada nos Açores, relativa ao modelo de avaliação. Os docentes do Arquipélago são avaliados pelo Conselho Pedagógico com Bom ou Insuficiente, com base num relatório do trabalho desenvolvido na escola durante o ano.
“Pensamos que a preocupação com a serenidade e a tranquilidade nas escolas tanto existe nos Açores como cá. Como não acreditamos que os socialistas açorianos tenham mais sensibilidade para os problemas desta intranquilidade que os socialistas continentais propusemos a solução que o Governo Regional dos Açores encontrou o Governo Regional dos Açores encontrou este ano para lá”, afirmou Mário Nogueira.
O Ministério da Educação considera que a avaliação é, para já, tema encerrado e que o Governo da República e os governos regionais podem não estar de acordo existindo, por isso, a autonomia administrativa. Jorge Pedreira considera que “não faz sentido agora colocar essa questão”.