Provas do 9º ano. Ministério da Educação avança com averiguação de falhas

O Ministério da Educação vai avançar com uma averiguação sobre as falhas que provocaram atrasos no envio e afixação dos resultados das provas finais de Português e Matemática, no 9º ano.

Inês Moreira Santos - RTP /
Foto: Sara Piteira - RTP

Em comunicado, o Ministério declarou que serão "apuradas responsabilidades junto dos envolvidos nos serviços do Júri Nacional de Exames (JNE) e do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE)", devido a "falhas procedimentais e técnicas que levaram ao atraso na afixação dos resultados das Provas Finais do Ensino Básico".

A afixação dos resultados estava prevista para dia 15 de julho mas só ocorreu hoje, dia 16 de julho, atraso que o Ministério lamenta. 
 De acordo com a nota, as "falhas atingiram um número residual de provas". Ainda assim, foi decidido "não divulgar os resultados dos alunos de forma faseada para salvaguardar a igualdade" no acesso à informação.

Este atraso deveu-se a falhas técnicas identificadas no dia 14 de julho, de acordo com a informação do IAVE.

"Entre outras falhas técnicas que possam ser identificadas na averiguação, uma foi a não submissão, na plataforma do IAVE, das folhas digitalizadas das provas de Matemática, o que impediu a classificação atempada das respetivas provas e que os resultados fossem enviados às escolas dentro do prazo previsto"

O Ministério "deu orientações claras e por escrito" para que o envio dos resultados às escolas "fosse feito ao mesmo tempo em todo o território, e apenas quando todas as provas de todos os alunos estivessem devidamente classificadas".

"No entanto, os três Agrupamentos de Exames do JNE no Alentejo (Beja, Évora e Portalegre) incumpriram com estas orientações, enviando antecipadamente as classificações às escolas das suas áreas geográficas, tendo algumas delas afixado as pautas", explicou o Ministério.

Após a situação ter sido identificada, "algumas escolas acabaram por retirar as pautas afixadas, sem que essa orientação tenha partido do Ministério".

Apesar dos constrangimentos, o Governo deu priorizou a "preservação da integridade do processo de avaliação das Provas Finais do 9.º ano, que decorreu com rigor para garantir a fiabilidade das classificações".
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