Cerimónias funebres de GNR de Lamego realizam-se domingo
As missas de corpo presente dos militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR, naturais do concelho de Lamego, vão realizar-se no domingo na Igreja de Santa Cruz, às 15:00, e na Igreja Paroquial de Sande, às 18:00, seguindo-se depois os cortejos fúnebres, revelou o município de Lamego em comunicado.
A autarquia anunciou ainda que decidiu suspender todas as atividades das Festas em Honra à Nossa Senhora dos Remédios agendadas para esse mesmo dia, "nomeadamente a 13ª Marcha e Corrida da Mulher Duriense, o Cortejo Etnográfico e o espetáculo comemorativo do Dia das Bandas Filarmónicas, na Av. Dr. Alfredo de Sousa".
"O Município de Lamego expressa, a todos os familiares e amigos, as mais sentidas e sinceras condolências e profundo pesar por estes falecimentos", acrescenta a autarquia, referindo-se ao acidente ocorrido na sexta-feira próximo da localidade de Samodães.
O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu ao rio Douro, quando a equipa - um piloto e cinco militares - regressava de um fogo no concelho de Baião.
Apenas o piloto da aeronave foi resgatado com vida, apresentando ferimentos ligeiros.
Os militares que perderam a vida neste acidente tinham entre os 29 e os 45 anos, três eram naturais de Lamego, um de Moimenta da Beira e outro de Castro Daire, no distrito de Viseu.
Ainda no dia do acidente, foram localizados os corpos de quatro militares da GNR e hoje à tarde foi encontrado o quinto corpo.
As causas do acidente continuam desconhecidas, estando no terreno uma equipa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), a investigar o caso.
Queda de helicóptero. Operação de resgate terminada
Testemunha descreve queda do helicóptero no rio
Foi recuperado o corpo do único militar da GNR que ainda estava desaparecido
Apenas o piloto sobreviveu. Cinco militares da Unidade de Emergência Proteção e Socorro da GNR perderam a vida.
Prosseguem trabalhos no rio Douro para recuperar peças fundamentais do helicóptero
"Estamos a proceder à retração da maior parte do dispositivo, todavia existem ainda, em termos forenses, a necessidade de localizar dois importantes componentes do helicóptero, que são cruciais para a investigação dos acidentes aéreos e que são o rotor da cauda e um computador que serve de navegação para o dispositivo", disse Rui Silva Lampreia, comandante regional da Polícia Marítima do Norte.
O responsável acrescentou que as "peças são fundamentais" e "daí a importância de os localizar, recuperá-los e disponibilizá-los ao Gabinete de Prevenção de Incidentes com Aeronaves para que se consiga ter o máximo de elementos disponíveis para tirarem as melhores conclusões sobre as causas que levaram à queda da aeronave".
Hoje irá ser montada a estratégia e, no domingo, serão retomados trabalhos de recuperação dos componentes, que estarão a cargo dos mergulhadores forenses da Polícia Marítima e de corporações de bombeiros.
Esta tarde foi encontrado no rio Douro, na zona onde a aeronave caiu ao rio, o corpo do quinto militar da GNR, com 29 anos, que foi vítima do acidente.
O comandante explicou que o corpo se encontrava no limite do perímetro delimitado para a investigação inicial, na zona onde a aeronave caiu na sexta-feira.
"Foi quando terminamos as buscas nessa área que localizamos o corpo que estava em falta", contou.
Na sexta-feira, já tinham sido localizados os corpos de quatro militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que seguiam no helicóptero que caiu ao rio Douro.
O piloto da aeronave sofreu ferimentos, foi resgatado por uma embarcação de recreio e hospitalizado.
Silva Lampreia referiu que a aeronave "ficou bastante destruída" e que existem vários destroços espalhados pela área primária da investigação.
São, no entanto, peças de pequena dimensão que podem ser facilmente retiradas pelas equipas e mergulhadores, pelo que não vai ser necessário acionar a embarcação com grua que esta manhã tirou o maior destroço do rio, referiu.
Entretanto, segundo Silva Lampreia, a navegação turística foi reaberta de forma controlada, sendo já possível movimentar os navios hotéis.
Durante dois dias foi montada uma grande operação, que envolveu cerca de 200 operacionais.
Em terra, dentro de água e no ar, em helicópteros ou a operar drones, estiveram elementos da Autoridade Marítima Nacional, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), a Câmara de Lamego, várias corporações de bombeiros voluntários e os sapadores do Porto, o Exército, a GNR, o INEM, a Cruz Vermelha Portuguesa, o Instituto de Medicina Legal, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, o Gabinete de Prevenção de Incidentes com Aeronaves, a Marinha e o Instituto Hidrográfico.
O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro na sexta-feira, próximo da localidade de Samodães, Lamego, transportando um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.
As causas do acidente ainda não são conhecidas.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.
GNR promete honras fúnebres para vítimas de acidente com helicóptero no Douro
"O desfecho não era o esperado, mas acho que foi o melhor que se conseguiu, com todos os meios que tínhamos à nossa disponibilidade, foi que o rio devolvesse, no fundo, o conforto às nossas famílias, à família da Guarda também, e temos os cinco militares connosco para, agora, conseguirmos prestar as devidas cerimónias e honras fúnebres que merecem e que nós teremos todo o respeito em lhes atribuir", disse aos jornalistas a tenente-coronel Mafalda Almeida.
Esta tarde foi encontrado no rio Douro, na zona onde a aeronave caiu ao rio, o corpo do quinto militar da GNR, com 29 anos, que foi vítima do acidente.
Na sexta-feira já tinham sido localizados, na mesma zona, os corpos dos cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que seguiam no helicóptero que caiu ao rio Douro.
O piloto da aeronave sofreu ferimentos, foi resgatado por uma embarcação de recreio e hospitalizado.
"Temos os cinco militares localizados, resgatados, infelizmente são cinco vítimas mortais. É pesado. Neste momento, o que estará para a frente é prestar-lhes a devida homenagem", salientou Mafalda Almeida, que falava no posto de comando das operações, no cais de Lamego.
Os militares que perderam a vida neste acidente tinham entre os 29 e os 45 anos, três eram naturais de Lamego, um de Moimenta da Beira e outro de Castro Daire, no distrito de Viseu.
Esta equipa da UEPS atuava a partir do Centro de Meios Aéreos (CMA) de Armamar e regressava à base depois de mobilizada para um incêndio em Baião.
A porta-voz da GNR apontou ainda a necessidade de garantir que as famílias das vítimas continuam a ser acompanhadas.
Os corpos foram transportados para o Instituto de Medicina Legal.
"Estão a ser feitas as diligências o mais rapidamente possível para que os militares sejam devolvidos à família e se possam celebrar as cerimónias fúnebres o quanto antes. Cada um terá a sua cerimónia consoante o desejo da família", referiu a responsável.
Os meios de socorro estão a ser desmobilizados do local, mas no rio vão continuar os trabalhos de retirada dos destroços por parte da Autoridade Marítima, necessários para a recolha de indícios e a normalização da navegabilidade do Douro, onde circulam diariamente muitas embarcações turísticas.
As causas do acidente ainda não são conhecidas. Hoje, a Polícia Marítima recolheu o depoimento do piloto, que tem 44 anos e é natural de Vila Real.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários está a investigar o acidente.
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Presidente da Liga dos Bombeiros defende que é fundamental esclarecer situação o mais depressa possível
Encontrado e retirado o corpo do quinto militar da GNR que estava desaparecido
O corpo do quinto militar da GNR vítima do acidente no rio Douro, em Lamego, foi encontrado pelas 16h10 deste sábado durante as buscas subaquáticas na zona onde o helicóptero caiu.
Impacto de "forte violência" no rio Douro causou "destruição total" do helicóptero
"Face àquilo que já encontramos e às imagens que temos registadas, tudo indica que [o impacto] foi de forte violência e causou a destruição total da aeronave", afirmou Rui Silva Lampreia.
"Face ao estado em que se encontra a aeronave, a violência do impacto foi bastante forte e causou praticamente a destruição, está quase irreconhecível diria eu", acrescentou.
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O piloto disse-lhe que os comandos do aparelho prenderam.
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Acidente no Douro. Cauda do helicóptero continua no fundo do rio
As autoridades estão em articulação com a EDP, no sentido de manter as eclusas com estabilidade e garantir o máximo de eficiência nas buscas.
Há neste momento duas centenas de operacionais envolvidos nas operações.
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Seis pessoas estavam a bordo. O piloto é único sobrevivente até ao momento.
Helicóptero de combate aos incêndios regressava do Centro de Armamar
Habitante da Régua assistiu ao momento do acidente
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As operações de busca subaquáticas estiveram interrompidas durante este processo de remoção da aeronave, já que este implicava o levantamento de partículas que interferiam com os trabalhos dos mergulhadores.
Quase uma centena de elementos nas operações de busca
“A participar nas buscas estão ainda uma equipa de Mergulhadores da Marinha Portuguesa e uma equipa do Instituto Hidrográfico com um sonar lateral, que ajudará a localizar os destroços da aeronave. Com o apoio de drones estão elementos do Centro de Tropas de Operações Especiais do Exército, uma equipa da Força Especial de Proteção Civil (FEPC) e elementos da GNR, que também apoiam com equipas de mergulho”.
Segundo a Autoridade Marítima Nacional, durante esta manhã estão a ser realizadas operações de forma a tentar recuperar a aeronave.
Os Gabinetes de Psicologia da Polícia Marítima e do INEM encontram-se a prestar apoio aos familiares das vítimas e elementos da Unidade Central de Investigação Criminal (UCIC) da Polícia Marítima encontram-se a investigar as causas do acidente, acrescenta.
Estão empenhados um total de 94 operacionais, 32 viaturas e cinco embarcações nestas operações de busca.
Peças do helicóptero a serem retiradas
Naquela zona do rio Douro, em Samodães, concelho de Lamego, distrito de Viseu, encontram-se vários botes de diferenças forças, como a Marinha, Proteção Civil e bombeiros.
Queda de helicóptero. GNR em luto e "em dor"
GNR desaparecido "poderá estar preso na fuselagem da aeronave"
As buscas vão manter-se para já no mesmo perímetro de ontem, sendo alargadas "conforme vai evoluindo o dia".
Este sábado estimam-se melhores condições para a realização das buscas, com uma visibilidade na ordem dos cinco metros. "Todavia, vamos ter de ter muito cuidado para não levantar partículas em suspensão que vão dificultar as buscas", afirmou o comandante.
As buscas subaquáticas contam com oito equipas de mergulhadores. Decorrem ainda buscas terrestres e no ar estão três drones a fazer buscas aéreas.
Retomadas buscas por militar desaparecido após queda de helicóptero no Douro
De acordo com o Comando Sub-Regional do Douro da Proteção Civil, foram retomadas pelas 07h30 as buscas pelo militar da GNR desaparecido, mas ainda é cedo para contabilizar os meios envolvidos.
De acordo com a página na Internet da Proteção Civil Nacional, em Cambres, Lamego, estão 103 homens, 36 viaturas e um meio aéreo.
Buscas subaquáticas prestes a serem retomadas
Helicóptero caiu quando regressava de combate a incêndio
Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento, entre os 29 e os 45 anos, três naturais de Lamego, um de Moimenta da Beira e outro de Castro Daire, no distrito de Viseu.
As causas do acidente ainda não são conhecidas.
O helicóptero acidentado, do modelo AS350 - Écureuil, é operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.